sexta-feira, 30 de maio de 2008

JUVE x TOURÃO DO NORTE EM ARAGUAÍNA



Serão definidos amanhã mais 3 semifinalistas para a fase decisiva, que tem apenas o Juventude classificado

As partidas envolvendo as equipes do Tubarão x Palmas (Nilton Santos), Araguaína x Juventude (Gauchão), jogos pelo Grupo D, Alvorada x Tocantins (Elias Natan) e Gurupi x Kaburé (Resendão), pelo Grupo C - definem amanhã, a partir das 16 horas, os últimos três classificados para a fase semifinal do Campeonato Tocantinense. Por enquanto, só o Juventude com dez pontos no Grupo D está garantido. As outras sete equipes, com exceção do Alvorada que não tem mais chances, todas estão na briga pelas três vagas restantes.

Araguaína:

Uma preocupação a mais para o técnico Carmino Colombini para o jogo de amanhã, contra o Juventude, no Estádio Gauchão. Colombini terá o desfalque de três jogadores: os zagueiros Marraquete e Leandro, além do lateral-esquerdo Amaral, que estão cumprindo suspensão automática por terem sido expulsos contra o Palmas. A outra preocupação é a responsabilidade de jogar em casa, com a torcida esperando um único resultado, a vitória. Hoje pela manhã será realizado o coletivo-apronto, quando o técnico deverá definir o time que entrará em campo e os atletas que devem substituir os jogadores expulsos. O Tourão do Norte está em terceiro lugar na tabela do Grupo D, do Campeonato Tocantinense, com cinco pontos, ao lado do Tubarão, mas leva vantagem no saldo de gols.

Juventude:

A equipe do Juventude de Dianópolis, única equipe classificada para semifinal, chegou ontem à noite na cidade de Araguaína. Contrariando muita gente que acreditava que o técnico Jair Da Silva iria colocar um time misto amanhã para pegar o Tourão do Norte, o treinador disse que vai jogar para buscar os três pontos, pois quer levar a decisão do Estadual para Dianópolis. Flávio, expulso contra o Tubarão e Júlio César, com o terceiro amarelo são desfalques certos. Mas voltam ao time titular os atacantes Rodrigo Melo, Rodrigo Tornin e o meia Maílson.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

João Ribeiro x Marcelo Miranda: primeiro round



Irritado, Marcelo diz que João Ribeiro o chamou de "caloteiro":

O governador Marcelo Miranda (PMDB) criticou duramente o senador João Ribeiro (PR) na manhã desta quinta-feira, 29, em discurso no auditório do Palácio Araguaia, diante de prefeitos do Bico do Papagaio e do representante do presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), o secretário Nacional de Desenvolvimento Territorial do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Humberto Oliveira, durante a solenidade de instalação do Comitê Estadual de Articulação do programa Territórios da Cidadania.

Marcelo exigiu respeito do senador da República e afirmou que João Ribeiro o acusa, injustamente, de fechar as portas do governo para prefeitos da oposição.

Marcelo começou suas críticas a João Ribeiro dizendo que não pretendia tocar no assunto, porém, mudou de idéia, deixou o discurso escrito de lado e foi para o ataque. “Não ia falar, mas vou”, avisou ao auditório. Em seguida falou da hidrovia Tocantins-Araguaia e contou ter colocado o vice-governador Paulo Sidnei (PPS) e o secretário de Representação em Brasília Carlos Patrocínio, para discutir a questão da hidrovia.

O governador defendeu mais uma vez a hidrovia e fez uma previsão de que a via navegável vai mexer com a agricultura das famílias ribeirinhas. Após advogar a implantação da via aquática, Marcelo foi para o ataque e se disse chateado porque viu num jornal, "um senador" falando que ele [o governador] fecha as portas para os prefeitos. “Fico chateado vendo no jornal um senador falando que fecho as portas, me chamando de caloteiro. Eu não vou aceitar mais isso”, discursou.

Ele afirmou que não vai aceitar que um “senador da República” o desrespeite porque ele [Marcelo] respeita o parlamentar e que não fecha as portas para ninguém. Segundo Marcelo, João Ribeiro se levanta contra um governo que quer parceria para desenvolver projetos “Não vou deixar que o senador fale que não respeito. Agora que me respeite o senador da República, [me respeite] como cidadão e como pai de família, me respeite porque fui eleito pelo povo”, elevou a voz.

Motivo:

Além da suposta fala de João Ribeiro chamando Marcelo de “caloteiro”, outra atitude do senador irritou o chefe do Executivo. O parlamentar, falou o governador, estaria contestando sua "viagem inaugural em defesa da hidrovia". “Veio contestar a minha viagem”, acusou.

Marcelo se dirigiu à imprensa e declarou saber que suas declarações seriam publicadas e que sabia também que viria resposta, mas mesmo assim iria falar. “A imprensa está aqui e eu sei que vão divulgar e vai vir resposta, mas eu, como governador, não posso admitir isso [as críticas de João Ribeiro]”, observou pedindo desculpas aos presentes pela “franqueza”.

O governador encerrou seu discurso pedindo desculpas aos presentes por ter usado o espaço para responder aos supostos ataques de João Ribeiro. Acabada a cerimônia, Marcelo saiu pelos fundos do auditório evitando se encontrar com os repórteres. No começo da cerimônia, ao entrar no auditório, o governador não quis falar com a imprensa. Uma assessora do Palácio Araguaia informou que Marcelo saiu pelos fundos porque estava com pressa, iria para o aeroporto onde embarcaria para Belém.

Ribeiro diz que não falou “caloteiro”, mas Marcelo “faz compromisso e não paga”

O senador João Ribeiro (PR) respondeu na tarde desta quinta-feira, 29, as críticas do governador Marcelo Miranda (PMDB), feitas na manhã desta quinta-feira, no auditório do Palácio Araguaia. Ribeiro disse que nunca desrespeitou o governador, mas que fez e "continuará fazendo críticas" e falando dos problemas que vê na administração estadual.

Sobre a fala do governador Marcelo Miranda, de que João Ribeiro o teria chamado de “caloteiro”, o parlamentar declarou que não usou essa palavra, pois a considera “chula”, porém, declarou que o governador "assina convênios com os municípios e não paga". “Eu nunca usei essa expressão – caloteiro - porque é uma expressão muito chula, mas não escondo de ninguém que ele não paga os convênios”, respondeu João Ribeiro.

O parlamentar ironizou e disse que, apesar de não usado a palavra “caloteiro”, "na linguagem popular o não pagamento dos compromissos quer dizer isso". “Eu reafirmo que ele não honra os compromissos e, para quem não paga, na linguagem popular se usa isso", afirmou o senador se referindo à palavra "caloteiro", mas sem pronunciá-la.

João Ribeiro disse que vai continuar criticando os problemas que ver na administração estadual, entretanto, não vai “partir para a baixaria”. O senador citou como exemplo de má administração estadual os convênios firmados com a Prefeitura de Riachinho. No evento pela manhã, Marcelo, ao discursar, citou várias vezes o nome do prefeito daquela cidade, Eurípedes Lourenço de Melo (PR), o Lipe, como que para confirmar suas falas.

O senador disse que o governo estadual deve para a Prefeitura de Riachinho e não paga as emendas. Existe, segundo João Ribeiro, uma emenda do deputado estadual Raimundo Moreira (PSDB) de R$ 50 mil que está atrasada. Haveria também cheques do governo estadual que não foram pagos, conforme o senador. Seriam 27 cheques-reforma de 2005 que até agora não foram pagos, afirmou o parlamentar.

Sobre possíveis críticas suas à hidrovia Tocantins-Araguaia, ele afirmou que não criticou a via aquática, pois não é possível criticar o que “não existe”. Segundo o senador, a crítica que fez foi dirigida ao termo “inaugurar” usado pela imprensa para divulgar a viagem que Marcelo fez no rio Tocantins, há 15 dias. O parlamentar garantiu que é um defensor da hidrovia.

Comentários by KIKO:
As eleições vão chegando e o clima vai esquentando. Marcelo diz que não discrimina prefeitos da oposição e João Ribeiro diz que ele é "caloteiro" indiretamente. Se depender desses dois vai ser difícil unir governo e UT. Isso já é uma antecipação da disputa da cadeira de senador em 2010, onde os dois poderão ser adversários.

Quanto aos prefeitos de oposição, no caso específico de Dianópolis, não sei se há qualquer tipo de calote. Mas que o governador fecha as portas para adversários, isso é fato. O que existe é uma tentativa de enfraquecê-los introduzindo formas paralelas de governo através de alocação de recuros para associações, por exemplo. O caso de DNO é emblemático. Em vez de usar o caminho natural e institucional através do poder executivo democraticamente constituído, dá-se um jeitinho de tentar inflar uma candidatura governista com mecanismos indiretos como reverter recursos públicos para associações. É o famoso jeitinho brasileiro usado na cidade por determinado(a) pré candidato(a).

POLÍTICA: De acordo com nova PEC, o número de vereadores de DNO poderá aumentar



PEC pode aumentar número de vereadores nas principais cidades do TO:

Mais vereadores e menos recursos. É isso que poderá ocorrer no Tocantins e em todo o País se o Senado aceitar a Proposta de emenda à Constituição (PEC) 333/04, aprovada na noite dessa quarta-feira, 28, pela Câmara Federal. A PEC, aprovada em segundo turno pelos deputados, cria 24 faixas de números de vereadores, de acordo com o tamanho da população de cada município. A matéria seguirá agora para votação no Senado. Caso a PEC seja promulgada até o dia 30 de junho, as novas regras poderão valer já nesta eleição municipal, em outubro.

Para a menor faixa populacional, de até 15 mil habitantes, a câmara poderá ter no máximo 9 vereadores. A maior faixa é de 55 vereadores para o município com mais de 8 milhões de habitantes - o que atinge apenas a cidade de São Paulo.

Por esta fórmula, o número de vereadores de Palmas saltaria de 12 para 21; o de Araguaína de 11 para 17; o de Gurupi de 10 para 15; o de Paraíso do Tocantins e de Porto Nacional de 9 para 13; e o de Colinas do Tocantins de 9 para 11.

O texto aprovado aumenta o número de vereadores dos atuais 51.748 para 59.791, mas reduz os gastos com vereadores de R$ 6 bilhões para R$ 4,8 bilhões anuais, porque o limite de gastos das câmaras foi fixado em 2% a 4,5% da arrecadação do município dentro de cinco faixas de receita total anual. Hoje, esse limite é de 5% a 8% da receita, variando com base no número de habitantes.

"Essa proposta reduz efetivamente os gastos das câmaras de vereadores, ao contrário do que se alardeou quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reduziu o número de cadeiras em 2004", afirmou o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia.

Emenda:

O texto, aprovado por 359 votos a 10 e 4 abstenções, foi fruto de uma emenda relatada pelo deputado Vitor Penido (DEM-MG). A PEC, de autoria do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), também diminui os percentuais de gastos com as câmaras calculados sobre a receita tributária dos municípios.

A PEC original elevava o número de vereadores dos atuais 51.748 para 57.295; e o substitutivo da comissão especial - assim como a emenda aprovada - propunha o aumento do número de cadeiras para 59.791.

Sem intervalo:

O acordo para permitir o segundo turno sem cumprir o intervalo regimental de cinco sessões entre as duas votações surgiu, na noite desta quarta-feira, dentro de um clima de entusiasmo dos deputados, depois de terem analisado outras matérias em um dia que prometia muitas horas de obstrução.

Um acordo havia permitido a votação da Medida Provisória 410/07, que trancava a pauta. Assim, ficou liberado o caminho para outras matérias.

Confira as faixas de número máximo de vereadores:

1. Até 15 mil habitantes: 9;
2. mais de 15 mil e até 30 mil habitantes: 11; - CASO DE DIANÓPOLIS
3. mais de 30 mil e até 50 mil habitantes: 13;
4. mais de 50 mil e até 80 mil habitantes: 15;
5. mais de 80 mil e até 120 mil habitantes: 17;
6. mais de 120 mil e até 160 mil habitantes: 19;
7. mais de 160 mil e até 300 mil habitantes: 21;
8. mais de 300 mil e até 450 mil habitantes: 23;
9. mais de 450 mil e até 600 mil habitantes: 25;
10. mais de 600 mil e até 750 mil habitantes: 27;
11. mais de 750 mil e até 900 mil habitantes: 29;
12. mais de 900 mil e até 1,05 milhão de habitantes: 31;
13. mais de 1,05 milhão e até 1,2 milhão de habitantes: 33;
14. mais de 1,2 milhão e até 1,35 milhão de habitantes: 35;
15. mais de 1,35 milhão e até 1,5 milhão de habitantes: 37;
16. mais de 1,5 milhão e até 1,8 milhão de habitantes: 39;
17. mais de 1,8 milhão e até 2,4 milhões de habitantes: 41;
18. mais de 2,4 milhões e até 3 milhões de habitantes: 43;
19. mais de 3 milhões e até 4 milhões de habitantes: 45;
20. mais de 4 milhões e até 5 milhões de habitantes: 47;
21 mais de 5 milhões e até 6 milhões de habitantes: 49;
22. mais de 6 milhões e até 7 milhões de habitantes: 51;
23. mais de 7 milhões e até 8 milhões de habitantes: 53; e
24. mais de 8 milhões de habitantes: 55

Rota da sede: não chove na região Sudeste do Estado há cerca de um mês



As chuvas que caíram este ano na região Sudeste do Estado não foram suficientes para resolver o problema da seca nas cidades afetadas no ano passado. Os municípios de Paranã, Arraias e Ponte Alta do Bom Jesus, respectivamente a 304, 413 e 405 quilômetros da Capital, já decretaram, neste mês, situação de emergência. Novo Jardim, a 355 quilômetros da Capital, solicitou ontem à Coordenadoria Estadual da Defesa Civil uma Avaliação de Danos na cidade. Já o município de Porto Alegre do Tocantins, a 291 quilômetros de Palmas, está na iminência de fazer o mesmo.

Com a decretação de situação de emergência, os municípios podem solicitar verbas do Governo Federal para tentar resolver a situação, desenvolvendo ações a médio e longo prazo, como a construção de poços artesianos, por exemplo.

De acordo com a assessoria de imprensa da Defesa Civil, as chuvas que caíram não foram suficientes para repor as águas dos mananciais, mas apenas a vegetação. Ainda segundo a assessoria, a Secretaria Nacional de Defesa Civil, por meio do Exército, está atendendo, com caminhão-pipa, os municípios de Paranã, Arraias, Ponte Alta do Bom Jesus e também Dianópolis, a 320 quilômetros de Palmas. Já a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil tem acompanhado a situação na região e, inclusive, enviado cestas básicas a esses municípios.

PRODRUTORES:

O presidente do Sindicato Rural de Dianópolis, Marcelo Carassa, afirma que não chove há pelo menos um mês na região e que o clima já está bem seco. “Pelo visto, será igual ao ano passado. Os produtores já estão procurando resíduos de grãos na região, o que normalmente acontece mais tarde”, disse. “Não sei dizer se é porque os pastos já estão secando ou se já estão se preparando para o pior”, explica Carassa.

Tendo como cultura principal a soja, o milho e o algodão, Carassa conta que após a colheita dessas culturas investe na safrinha, plantando milheto, sorgo, feijão e girassol. “Já perdi a minha plantação de feijão. Secou tudo”, conta, lembrando que as chuvas na região começaram no final de janeiro e cessaram em abril. “Antes, chovia bastante de setembro a maio”, afirma.

E a previsão do tempo na região para hoje não é nada animadora. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) o clima será claro a parcialmente nublado com névoa seca e temperatura máxima de 35 graus.

Prejuízos:

No ano passado, a seca atingiu vários municípios na região Sudeste do Estado, trazendo prejuízos financeiros aos produtores da região e fome e sede aos agricultores. Tiveram a situação de emergência decretada as cidades de Almas, Arraias, Conceição do Tocantins, Dianópolis, Novo Jardim, Paranã, Ponte Alta do Bom Jesus, Porto Alegre do Tocantins, Silvanópolis, Taguatinga e Taipas.

FONTE: JTO DE 29/05/2008

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Brasil: Inclusão e desenvolvimento



O Brasil nos últimos anos vem dando clara demonstração, através do governo LULA, de que está se preparando para deixar de ser em escala mundial uma potência emergente, para se tornar uma grande potência. Estamos reestruturando o Estado brasileiro com a adoção de várias políticas estruturais, como o Programa de Desenvolvimento da Educação (PDE); Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); Política de Desenvolvimento Produtivo/Política Industrial (PDP); Plano Amazônia Sustentável (PAS); só para citar os mais conhecidos. Estes planos e programas, que podem parecer uma sopa de letras, nada mais são do que um conjunto de ações que irão abrir o caminho para o desenvolvimento sustentável de longo prazo.

Há décadas estamos patinando no quesito crescimento econômico acompanhado de desenvolvimento social e humano. Pois os investimentos anteriores em sua grande maioria deixavam o povo sentado na soleira da porta do baile, enquanto a “elite” se lambuzava com as riquezas produzidas. Isso começou a mudar desde a implantação do programa Bolsa Família, quando milhões de brasileiros e brasileiras, até então relegados à própria sorte, começou a ter o que comer e os críticos vieram como sempre de cacete em cima, acusando o programa de puro assistencialismo. Não perceberam ou por perceberem o seu alcance, o combatem.

Para nós, era a porta de entrada dos deserdados e dos excluídos na sociedade, era um passo concreto para romper com a lógica perversa da miséria sistêmica. E demos este primeiro passo com um duplo sentido: 1º Quem tem fome não pensa, não critica, não exige direitos. Pois só pensa em matar a fome. 2º Passamos a expandir o mercado de consumo popular, ativando os setores produtivos de alimentos, vestuário, etc.

A política da porta de entrada tinha que ter uma porta de saída e esta saída só se efetivaria com a geração de emprego e renda para estes e outros milhões de brasileiros. É ai que entra o incentivo às micros, pequenas e médias empresas, com a desoneração de tributos e abertura de linhas de crédito a juros baixos.

Na agricultura familiar que basicamente produz os alimentos do nosso dia a dia, fizemos o mesmo, além de garantir a milhões de famílias sua permanência no campo.

Paralelamente começamos a investir pesadamente em educação, levando gratuitamente milhões de livros didáticos aos estudantes da rede pública. Qualificando os profissionais da educação e aprovando um piso salarial nacional, numa forma de começar a inverter o péssimo tratamento dado até então aos educadores, além de construir escolas técnicas de excelência por todo o país. No ensino superior, abriu-se concretamente a possibilidade a milhares de jovens pobres de cursarem uma universidade em busca de um futuro melhor, garantindo ainda a negros e índios, eternos marginalizados, buscarem a sua cidadania plena, começando a reparar uma discriminação histórica.

Bilhões de reais são e serão investidos para que o Brasil ultrapasse a condição de um país em desenvolvimento, para um país desenvolvido em sua plenitude. Mas, para que isso venha de fato a acontecer e queremos que aconteça, o Brasil necessita de investimentos pesados em pesquisa científica e tecnológica. Pois quem ousa chegar em cima tem que dominar e produzir conhecimento cientifico e tecnológico de ponta.

Temos que sair deste atraso, precisamos investir em capital humano e em centros de excelência nas várias áreas estratégicas: Aeroespacial; Energia Nuclear ( dominar todo o ciclo), Biotecnologia, Química Fina, Nanotecnologia, Informática, Defesa Nacional, entre outras. Mesmo investindo em infra-estrutura e na área social, se não fizermos investimentos massivos em ciência e tecnologia, ficaremos para traz. Sem isso estaremos sempre em segundo plano, sempre relegado a um plano menor na atual Ordem Mundial, e sem condições reais de altera – lá por uma Nova Ordem, que seja justa e solidária.

Necessitamos da reestruturação completa do Estado brasileiro, temos que avançar, e avançar rapidamente nas reformas estruturais que historicamente as “elites” impedem o desenvolvimento pleno do Brasil. Sem um novo ordenamento jurídico-constitucional que levem a cabo as reformas estruturais ou de base, como: 1- Reforma agrária , que redefina o papel fundiário e que leve a democratização e a modernização a milhões de brasileiros que vivem no campo. 2- Reforma do sistema financeiro, que com crise ou sem crise econômica, tem lucros astronômicos e são completamente desvinculados de um projeto nacional de desenvolvimento, pois sua única e exclusiva finalidade é o lucro e sua associação ao capital financeiro internacional. 3- Reforma política,hoje temos um sistema político herdado da Ditadura Militar e pouco modificado pela constituinte congressual de 1988. Queremos partidos fortes, fidelidade partidária, financiamento público de campanha, imunidade parlamentar apenas para o pleno exercício de seu mandato. Incorporando assim o verdadeiro papel do Poder legislativo.

Sem estas e outras reformas estruturais (Tributária, Meios de Comunicação, etc.). Poderemos até continuar gerando riqueza, mas continuaremos um país socialmente injusto, e politicamente debilitado.

Um outro Brasil é possível, depende de nossa luta, nosso espírito critico e principalmente da nossa capacidade de liderar e aprofundar as transformações em curso.

Como disse o próprio presidente LULA: “Não há democracia sem povo nas ruas, sem confronto de idéias e de propostas”.


Wellington Ribeiro é militante do PT/RJ

terça-feira, 27 de maio de 2008

OPINIÃO: Dano Moral na Internet (Por Lucy Reichenbach)

Artigo em homenagem aos anônimos, covardes e sem credibilidade da Internet:

Nestes tempos em que a velocidade e amplitude de comunicação em tempo real tornou o planeta terra uma pequena aldeia, permitindo ao homo medius divulgar uma informação em questão de segundos, a facilidade de integração e interação entre os homens traz as mesmas vantagens e as desvantagens que assolam as
relações interpessoais diretas e reais.
Em qualquer país do mundo onde o regime político esteja assentado na democracia e no respeito aos direitos humanos há tutela civil e penal para a integridade da honra, da imagem, da privacidade entre outros direitos.

Em terras brasileiras, tais garantias vêm contempladas no artigo 5º. da Constituição Federal, in verbis:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
....
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
.....
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

Destas garantias constitucionais decorrem a tutela penal e civil. Em sede criminal, o Código Penal Brasileiro prevê nos seus artigos 138 a 140:
CAPÍTULO V: DOS CRIMES CONTRA A HONRA
Calúnia -
Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
Pena - detenção, de seis (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.
§ 2º - É punível a calúnia contra os mortos.

Difamação
Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.

Injúria
Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:
Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.

Disposições comuns
Art. 141 - As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido:
I - contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro;
II - contra funcionário público, em razão de suas funções;
III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria.

Mas como conceituar e distinguir a injuria, calúnia e difamação?
A grosso modo, a INJÚRIA se configura pela adjetivação pejorativa dirigida ao ofendido direta ou indiretamente.
Pratica o crime de DIFAMAÇÃO quem enxovalha a boa reputação do ofendido, enodoando tanto a imagem que este tem de si mesmo, quanto a que dele tem a comunidade onde esteja inserido;
E finalmente pratica CALÚNIA quem atribui a outrem a prática de fato definido como crime, sabendo-o de antemão inocente.

Mas as sanções não param aí. A prática desses crimes dão ensejo a indenização de danos materiais e morais e o nóvel Código Civil Brasileiro impõe a obrigação de reparar o dano independentemente de culpa, quando a divulgadora for pessoa jurídica, conforme ressai do seu artigo 927

Art. 927: Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.
Parágrafo único: Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

A internet é mais um meio de comunicação e, nessa qualidade, o provedor que veiculou o conteúdo da ofensa responderá objetiva e solidariamente pelos danos causados ao ofendido. No caso, o provedor de conteúdo da internet, por se dedicar ao ramo de divulgação, exerce uma atividade de risco para ofensas à honra, imagem e privacidade de qualquer pessoa.
Contudo, remanesce dúvidas sobre a viabilidade de exigir indenização de danos morais em decorrência de ofensas à honra, à imagem, à privacidade e à segurança, quando praticadas e difundidas pela internet, destacadamente pela dificuldade de identificar o autor e provar as ofensas.
Já se faz luz, entretanto, já que os tribunais vêm condenando provedores a indenizar, entendendo que os meios de prova devem ser amplos e que é inexigível a prova pericial no computador do ofensor, quando esta se apresentar impossível.

1 PROCESSUAL CIVIL. LEGITIMIDADE PASSIVA. PROVEDOR DE ACESSO E DE CONTEÚDO. INTERNET. DANO MORAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. DENUNCIAÇÃO DA LIDE. 1 - É responsável o provedor de conteúdo da INTERNET (PSI) pela divulgação de matéria que viole direito e cause dano a outrem, seja por calúnia, difamação ou injúria, cabendo ao mesmo residir no pólo passivo da demanda onde a parte que se diz ofendida postula indenização por danos morais. Tal responsabilidade, contudo, não se reconhece ao provedor de conteúdo na hipótese em que este serve unicamente de meio de divulgação de revista, sendo esta perfeitamente identificável e responsável na forma da lei, por quaisquer manifestações de pensamento, ou mesmo de informação, que venham a causar violação de direito.
2 – Denunciação da lide. Cabível é a denunciação do autor de entrevista que, através de chat na Internet, manifesta pensamento sobre a honra de terceiro. Agravo parcialmente provido.
Agravo de Instrumento N° 70003035078
Décima Câmara Cível
Porto Alegre
Paulo Roberto Falcão - agravado(a)
Terra Networks Brasil S/A – agravante

2 “Os crimes praticados pela internet podem ser comprovados por muitos meios de provas, como interceptações telefônicas, testemunhas e outros e até por documento juntado aos autos, não constituindo a prova pericial nos computadores, difícil de ser realizada, o único meio

3 Em caso de não haver pronta identificação do autor das ofensas, cabe intentar ação cautelar contra o provedor de conteúdo para que este decline o nome do usuário e o IP, como já fez o goiano Roberto Balestra contra o Google3.
Desta forma, a responsabilidade civil do Provedor de Conteúdo não difere substancialmente da responsabilidade de qualquer outra empresa de comunicação televisiva, impressa ou falada.
Não se diga que tais empresas não têm como fiscalizar o conteúdo das mensagens, porque é perfeitamente possível o desenvolvimento de softwares capazes de identificar palavras ofensivas e bloqueá-las.

Para por cobro a tais velhacarias, a empresa de informática que divulgou as ofensas é solidariamente responsável pelo pagamento das indenizações, cabendo-lhe ação regressiva contra o usuário de seus serviços e autor dos danos, incluindo-se aí a recusa de prestar o serviço àquele que põe em risco a idoneidade da empresa.
A competência para julgar a ação é o domicilio do ofendido, onde repercutiu a tisna, por força do que dispõe o artigo 100, inciso V do Código de Processo Civil.

No Brasil, entretanto, à falta de normas específicas, a punição resultará da aplicação dos tipos penais atrás indicados e pela previsão constitucional de reparação de danos na esfera cível.
Mas a punição do infrator assume maior grau de dificuldade quando este e/ou o provedor de conteúdo tenham domicilio fora do país.
Mas isto não deve desanimar o ofendido, bastará aparelhar a ação no foro do seu domicilio e pedir a citação por Carta Rogatória, cuidando para que esta observe rigorosamente a legislação do país estrangeiro, v.g. o caso de Portugal.
Transitada em julgado a ação judicial é o momento de procurar o Tribunal competente do domicilio do ofensor para a homologação da sentença. A sentença homologada se reveste das qualidades de um título judicial, o que o habilita a aparelhar a execução do julgado contra seus ofensores.

O valor da indenização? Tratando-se de uma avaliação discricionária o quantum varia de juiz para juiz, mas todos tentam observar os seguintes parâmetros:

i. não deve ser exagerada a ponto de se converter em ruína do ofensor, mas deve
assumir significação diante das suas posses.
O objetivo é coibir ou ao menos desestimular práticas futuras e semelhantes;

ii. a fixação deve ter em consideração o nível econômico e a condição particular e
social do ofendido; o porte econômico do ofensor; as condições em que se deu a
ofensa; e o grau de culpa ou dolo do ofensor;

iii. a quantia fixada não pode representar "enriquecimento sem causa" ou "indevido", ou mesmo "exagerado”.

Importante realçar que os ofensores mais comuns nesse meio são aqueles que pouco valor dão à boa reputação ou imagem, seja porque comumente não as têm, seja porque normalmente são uns pobres diabos desapercebidos de qualquer patrimônio para garantir o pagamento das indenizações, situação das quais se valem para ofender impunemente.
Dir-se-á mais: isto é muito demorado e complexo. Eu direi: a justiça é mais ou menos demorada em todo o mundo, mas há valores maiores que se alevantam nestes casos, como os de se tomar de brios pela ofensa sofrida e concluir que, deste ponto de vista, pouco importa que demore, o que releva é punir o ofensor, tirando-lhe o sono por anos a fio.
Desde que a quantia não seja pífia, pouco importa qual o valor do pretium consolationis. O que vale é ver a honra lavada e desestimular os netófilos a repetir condutas levianas causando-lhe despesa com a contratação de advogados e o transtorno e sobressalto de responder a processo penal e civil com todos os ônus
decorrentes.

Sucessão em Porto Alegre



Contravapor:

E o primeiro acordo acertado dentro da da Aliança da Vitória em Porto Alegre, na tal Operação Funil propalada pelo secretário de Governo Manoel Bueno, já recebe um contravapor: não é que o Djalminha, do PPS, diz que jamais confirmou ao secretário ou a qualquer outro governista que desistira da disputa para compor com o PMDB. “Inclusive, se, e somente se, vier a desistir, não há a menor possibilidade de compor com a pré-candidata do PMDB (Edivan)”, reagiu.

Magoado:

Djalminha ressalta que dos atuais pré-candidatos a prefeito na cidade, ele teria sido o único a apoiar o governador Marcelo Miranda (PMDB) nas eleições de 2006 e reclama que, após o histórico embate, jamais conseguiu ser recebido pelo Governo. Tá aí mais um bochicho para os governistas que divulgaram que a composição em Porto Alegre já estava selada.

Será a Benedita?

Ainda em Porto Alegre, a petista Maria Benedita assegura que recebeu o aval da direção estadual para compor, veja só, com o Democratas, partido inimigo de Lula na esfera nacional. Nesse caso, Josmar Dias de Melo deverá ser o vice dela na chapa que congregaria ainda o PDT, o PSC, o PR, e o PP.

FONTE: COLUNA ANTENA LIGADA - JTO DE 27/05/2008

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Sucessão em Arraias



Lirando Azevedo é o pré-candidato do PMDB para a prefeitura de Arraias nas eleições de outubro. Eloá Teixeira e Vera Alves, que também tinham posto seus nomes à disposição do partido para a disputa, abriram mão da candidatura e o partido quer agora unir os partidos da base aliada – PPS, DEM e PT, em torno de um mesmo nome.

O ex-presidente da comissão provisória do PMDB no município, Edi de Paula e Souza, informou que nesse momento, não está sendo cogitada a possibilidade de o partido abrir mão da candidatura própria para apoiar outro nome. “Somos o partido com maior número de filiados, com tradição e é o maior partido da cidade”, declarou.

Por esses mesmos motivos, o pré-candidato da sigla informou que o PMDB “exige” que o candidato da base aliada seja do partido. Para Bibi, a sigla não deve ter problemas com relação à articulação do apoio do PPS e PT em torno do nome do PMDB, mas acrescentou que o “problema” pode ocorrer com relação ao DEM. É que o pré-candidato democrata, Vagner Gentil, também não estaria disposto a abrir mão da candidatura.

Mais diplomático, o novo presidente do PMDB, Eloá Teixeira, disse que o principal objetivo agora é chegar a um consenso entre as quatro siglas. Mas ele concorda que a discussão com o DEM pode ser mais complexa. “Pelo que a gente já conversou, PPS e PT são mais maleáveis para chegar a esse consenso”, disse.

Questionado se o consenso pode vir a ser do PMDB apoiando o nome democrata, ele disse que essa é uma decisão que ainda precisa ser discutida pelo grupo peemedebista, “mais à frente”.

Ao que parece, o nome da base pode ser escolhido com “ajuda” do governo. “Queremos levar o nome do nosso pré-candidato para as lideranças do PMDB apreciarem e mostraremos a importância de ter candidato próprio em Arraias (...) Acreditamos que o DEM já teve um espaço muito bom na administração do governo estadual”, declarou.

“Não vou ser empecilho para consenso”, diz pré-candidato do PPS

O pré-candidato do PPS em Arraias, Leonan Xavier Gomes, informou ao Portal CT nesta segunda-feira, 26, que não vai ser um “empecilho”para o consenso entre os partidos da base aliada – PPS, PMDB, DEM e PT - na cidade, mas disse que vai levar a candidatura dele até a “reta final”, ou seja, à convenção do partido.

Segundo ele, o presidente da sigla em Arraias, Amilton Cuia, marcou uma reunião do PPS para o dia 7 de junho onde deve ser discutida as candidaturas a perfeito e a vereador pelo partido. Leonan afirmou que a candidatura majoritária - seja a prefeito ou vice - é a única situação que lhe interessa. ”Já estou no terceiro mandato na Câmara de Vereadores e se não for para a majoritária, não vou sair andidato novamente”, frisou.

PMDB:

Ao que tudo indica, o nome a ser apoiado pelo PPS deve ser mesmo o do PMDB, Lirando Azevedo (o Didi). Segundo Leonan Gomes, o pré-candidato do DEM, Vagner Gentil, o procurou em busca de apoio. “Eu falei que a negociação tem que ser feita com o grupo da base aliada. Eu só vou apoiar se for essa a decisão do grupo”, declarou.

Sobre o PMDB, pré-candidato do PPS enfatizou que é a sigla mais forte da base e que as demais, inclusive o DEM, “não têm força se não se unir ao PMDB”.

UT: Mariseth diz que não disputa, porém tucano não descarta

A prefeita de Arraias Mariseth Vasconcelos (PR) disse ao Portal CT, nessa terça-feira, 22, que não vai disputar a reeleição em outubro. Segundo a gestora, o motivo da decisão é que ela pretende ter “um tempo para descansar”. Mariseth afirmou que vai estar na campanha e tem se reunido e discutido assunto, mas não pretende disputar. A prefeita cita como pré-candidato o vereador tucano Domingos Bento de Aquino França (Domingão).

O vereador Domingos confirma a pré-candidatura, mas não descarta a possibilidade de a prefeita ser candidata a reeleição. Segundo o tucano, a prefeita tem dito que não será candidata, porém, com ele, Mariseth ainda tocou no assunto.

Domingos enfatizou que só será candidato se a prefeita não for mesmo disputar e se seu nome tiver consenso. Esse, segundo o pré-candidato, seria também o entendimento do presidente regional do PSDB, deputado federal Freire Júnior.

CENÁRIO POLÍTICO NAS PRINCIPAIS CIDADES DO TOCANTINS



A menos de vinte dias para o início das convenções partidárias - de 10 a 30 de junho - aumenta a agitação nos municípios por conta das eleições. As pré-candidaturas vão se consolidando ou se alinhando a outras, de forma a evitar que adversários históricos ou recentes ocupem as prefeituras. Em dez dos 20 principais colégios eleitorais do Estado há de tudo, desde disputas acirradas entre partidos da base da Aliança da Vitória, conversas e coligações entre partidos de apoio e de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, até mesmo, coligações extra-oficiais entre Aliança e União do Tocantins (UT).

Cisão:

Em Araguaína, tudo pode acontecer. Ronaldo Dimas, pré-candidato pelo PSDB, não tem o apoio da atual prefeita Walderez Castelo Branco (PR), mulher do deputado federal Lázaro Botelho (PP), que, como ele, são da UT. Dimas afirma que não se trata de uma eleição da UT contra a Aliança da Vitória. “É uma eleição do município”, destacou, informando que está conversando com todos os partidos, inclusive com o PMDB.
Célio Moura, do PT, confirma as conversas, mas ressalva que qualquer acordo com o PSDB dependerá da chancela dos diretórios nacional e estadual e que não há possibilidade de nenhuma aliança apenas com o DEM. Acredita que tem uma boa chance de vitória, pois em 2004 recebeu 49% dos votos, quando a UT ainda tinha Marcelo Miranda e Siqueira Campos.
O secretário estadual de Esportes, Palmeri Bezerra (PMDB) e o deputado Valuar Barros (DEM) disputam o apoio dos demais partidos da Aliança e também do Governador. “Até 30 de junho temos de definir quem sai como cabeça-de-chapa”, disse Palmeri. “Sou deputado e não sairia (da Assembléia) para disputar como vice”, rebateu Valuar.
Pela UT, há ainda dois pré-candidatos, Cabral Gonçalves e Eduardo Medrado, do PR, e pela Aliança, Walfredo Reis (PPS). A assessoria de imprensa de Walderez disse que a prefeita aguardará uma definição da UT para se posicionar e não descarta nem nesmo o apoio ao PT.

Indefinida:

Em Augustinópolis, o prefeito Nilo de Melo (PR) não será candidato à reeleição, por decisão da UT, explicou. Melo disse que vai apoiar o ex-prefeito Antônio do Bar (PSDB), que também faz parte do grupo. Só que o tucano, prefeito em três legislaturas, ainda não resolveu se vai concorrer ou não. “Vou decidir até 10 de junho”, informou.
Pelo PMDB, a pré-candidata Dona Carmem acha que poderá contar com o apoio do PT, do PPS, do PSB e do PMN para vencer o grupo adversário. Carlinhos do PT, também pré-candidato e presidente do partido na cidade, disse que a decisão final depende do deputado Manoel Queiroz (PT), de quem é assessor. Queiroz pertence à base do Governador e ainda não se manifestou. “Se nos unirmos, temos condições de ganhar a eleição”, acredita Carlinhos.

Expectativa:

Em Colinas, o PT já definiu que o candidato será o ex-deputado estadual e ex-prefeito por dois mandatos José Santana. Falta definir o nome do vice, que pode ser do próprio PT ou dos partidos com quem conversa. Outra candidatura forte é da prefeita Maria Helena (PP) que vai tentar a reeleição com apoio de seu grupo: PR, PSDB e o PTB.
O PMDB, que começou o ano com três postulantes, Washington Aires, Sargento Ajuri e o vice-prefeito Getúlio Rabelo, elegeu este último, após tentar articular um bloco suprapartidário, projeto que pode não vingar, embora Getúlio e dirigentes peemedebistas sigam defendendo que o melhor colocado em pesquisa deve receber apoio dos demais partidos.
Buscando candidatura alternativa está o PSB que aposta no nome do presidente da Câmara, Raucil, e conversa com o PMDB, o PTC, PRP, PSOL e DEM. Se o projeto não se sustentar, pode coligar tanto com o PT ou PP. Na mesma situação está o PV que lança Bira Boiadeiro e tem encontro marcado dia 1º de junho para definir qual rumo seguirá: se seguirá sozinho ou buscará composição com o PT ou o PP. Na cidade ainda há o pré-candidadato do PDT, José Gaspar.

Icógnita:

Dianópolis conta com muitos pré-candidatos e ainda poucas definições. O atual prefeito José Salomão (PT) disse que a única coisa certa é sua adversária Maguinha (PDT), que teria o apoio do Governador. Salomão informou que há conversas com a maioria do partidos, menos com o PDT, o PTN, o PRB e o PPS, que devem apoiar Maguinha. Da UT, tenta acordos com o PP, PV, PHS e PSL. Salomão considera uma incógnita o PSC, do vereador Régis, também pré-candidato ligado à UT, mas acredita que pode vir a compor com o PT. “Não temos uma decisão. Vamos reunir o partido e o nosso grupo”, disse Régis.
Quanto ao PMDB, o prefeito não vê, da parte do diretório municipal, tendência em apoiar a pedetista Maguinha. Mesmo porque o vereador Osvaldo Baratins (PMDB) também se lançou pré-candidato. Em quarto mandato, Baratins considera o prefeito o único adversário, mas não vê problemas em futuramente formarem coligações ou alianças. “Não temos veto a ninguém”, garante o ex-presidente municipal do PMDB, Hercy Ayres. “Acho que esta semana é hora de bater o martelo”, considerou José Salomão.


Domínio utista:

Em Formoso, a UT permanece unida em torno do prefeito Pedro Rezende (PTB) que também busca o apoio do PSB, do pré-candidato Chico da Codeg. “Os demais têm um perfil bem diferente, sem condições de coligar”, afirmou o prefeito.
Já o vereador Ronison Parente (PPS) diz que, primeiro, a Aliança tem de buscar a unidade. Para tanto, existem conversas com todos os partidos, inclusivo com o PT. “Mas não há nada fechado”, ressalvou. “Com o DEM, do ex-prefeito Hermes, o diálogo não é tão fluído como com os demais”, informou o vereador que pretende procurar a senadora Kátia Abreu (DEM), quando ela for à cidade. Ronison informou, também, que Domingos Pereira (PMDB) desistiu da pré-candidatura e que o PMDB ainda não teria decidido se lançará um nome do partido ou se apoiará o PPS.

DEM x DEM:

A situação em Goiatins não poderia ser mais desconfortável para o prefeito e pré-candidato a reeleição, Olímpio Barbosa (DEM). Seu partido apóia a pré-candidatura da vereadora Genelice (DEM) que conta, também, com o aval do homem-forte do PMDB na cidade, Dagmar Porto, superintendente de Operações do Departamento de Estradas de Rodagem (Dertins).
Cogitado para concorrer à prefeitura, Porto disse que não pode deixar sua posição no Dertins, em função das obras executadas na região, como a ponte ligando o Tocantins ao Maranhão e que deve ser inaugurada no próximo mês. Sobre o prefeito, explicou que o índice de rejeição de Barbosa é muito grande na cidade, inclusive entre os líderes do DEM e de outros partidos. Quanto aos demais candidatos - Neodir Saorin (PSDB), Antonio Luiz (PR) e José Oneide - é taxativo: “Não temos medo de concorrer com ninguém.” Oneide também se mostra confiante. “Acho que vou disputar novamente com Barbosa”, disse, lembrando que ambos já tiveram três embates.
O PT já fechou aliança com o PSC, PDT e PCdoB e está conversando com PRN, PRB e PSB. Contatado pelo Jornal do Tocantins para falar sobre a sua reeleição, o prefeito ficou de retornar o telefonema, mas não o fez até o fechamento desta edição.

DEM x PT:

Embora conste na lista de pré-candidatos em Guaraí, o secretário estadual de Governo, Manoel Bueno, oficialmente ainda não se definiu. O prefeito Padre Milton (PT) já se articula para enfrentar a disputa, buscando o apoio dos partidos da base da UT e do presidente Lula, como o PR e o PRB.
E, enquanto Bueno não se decide, o pré-candidato do DEM, Genésio Ferneda, presidente do Sindicato Rural da cidade, trabalha junto à comunidade para ter o apoio do Governador. “Gostaria muito que me dessem a oportunidade de administrar Guaraí”, disse Ferneda, que considera estar a cidade preparada para receber a industrialização e quer estar à frente deste processo. Se a possibilidade de coligar com o prefeito? “Em nenhuma hipótese”, respondeu.

À espera de Marcelo:

A situação em Palmas pode começar a ser definida a partir da próxima semana, quando estarão na Capital a senadora Kátia Abreu (DEM) e o presidente regional, João Oliveira. Na semana passada, em reunião em Brasília com o deputado federal Moisés Avelino (PMDB) combinaram que tentarão acertar o discurso com a base do governador Marcelo Miranda (PMDB). A dúvida é quem ganhará o tão desejado apoio de Marcelo: Nilmar Ruiz (DEM), Edna Agnolin (PDT), Eli Borges (PMDB), o Sargento Aragão (PPS) ou o Abraão Lima (PPS)? Ou, quem sabe, o prefeito Raul Filho (PT)? Raul, que não ficou ao lado do Governador em 2006, conta com o apoio de oito dos nove integrantes da base governista da Câmara Municipal que, semana passada, iniciaram intensa mobilização para participar do processo de decisão sobre o candidato da Aliança da Vitória e para ampliar o grupo a outros partidos, como o PT, PSB e PRN.
O presidente da Casa, Carlos Braga, e os vereadores Evandro Gomes (PMDB), José Alberto Guimarães Gordo (PT), Ivory de Lira (PT), Rilton do PT, José Damaso (PDT), Wanderlei Barbosa (PSB) e Jucelino Rodrigues (PRN), pressionaram o prefeito, que manteve sua decisão de só dar uma resposta sobre reeleição em 2 ou 3 de junho, e decidiram procurar o Governador. “Cansamos de ser coadjuvantes. Agora, queremos ser diretores”, afirmou Gordo. E, como disse o próprio Raul, sem Marcelo Miranda, a vitória é possível, mas muito difícil.
A UT também deve fechar esta semana o apoio a apenas um nome. O ex-governador Siqueira Campos (PSDB), segundo pessoas próximas, mantém-se decidido a não ser candidato. O legado iria, então, para Marcello Lelis (PV), por enquanto, o nome mais cotado da UT, que inclui o veterano deputado federal licenciado Eduardo Gomes (PSDB). E Antonio Jorge, do PTB, cuja pré-candidatura não decolou, deverá unir-se a Lelis, bem como o ex-vice-governador Raimundo Boi (PP).

Confusão:

Em Porto Nacional, o prefeito Paulo Mourão (PT) está com tudo a seu favor, mas continua dizendo que não disputará a reeleição. Premiado pelo Serviço de Apoio à Pequena e Média Empresa (Sebrae-TO), como Prefeito Empreendedor pela segunda vez, foi o único prefeito a integrar a comitiva estadual nas viagens à China e aos Estados Unidos.
Maria Deuselice Vitorino, presidente do PMDB local, defende candidatura própria, embora se mantenha no cargo como numa corda bamba desde que foi eleita. Otoniel Andrade (PR) é bem capaz de manter a candidatura de oposição, mas o mesmo não se aplica a Merval Pimenta (PRB), Tereza Martins (PDT) e Edgar Mascarenhas (DEM) que devem marchar para o lado de Mourão.Há ainda Carlinhos Braga (PSB) e coronel Aberlado (PSL)que embora mantenham seus nomes, não descartam composição com outros pré-candidatos.

Viúva cobiçada:

Taguatinga tem outro prefeito em primeiro mandato, Jocy Deus de Almeida (PSC), que desistiu de tentar a reeleição. Almeida, que já fora prefeito da cidade na década de 80, informou que não buscará novo mandato por questões familiares. “Minha família acha que já demos a nossa colaboração”, afirmou. Quanto a quem pretende apoiar, o prefeito disse que a decisão será do grupo (UT).
Marido da pré-candidata Zeila (DEM) e ex-prefeito da cidade, o deputado estadual Paulo Roberto (DEM) acredita que Jocy ficará mesmo fora da disputa.
Rocha do PT também confia na vitória, apoiado nos cerca de 1,2 mil filiados do partido nas regiões urbana e rural. Representando os movimentos sociais, lamenta o fato de o PT sair com uma chapa puro-sangue. “A cidade tem tradição de ser governada por oligarquias, mas estamos abertos a coligações.” A convenção do partido será em 13 de junho, dia de Santo Antônio “para casar com a viúva”, explica. E a viúva desejada da cidade é a prefeitura.
Além de Zeila e de Rocha, disputam indicações Eronildes (PSDB), Cidinho da Cerâmica (PSB), Miranda (PR), Geli (PP) e Ailton de Brito (PSDB).

FONTE: JORNAL DO TOCANTINS - DIA 25/05/2008

JUVE ESTÁ NAS SEMIFINAIS DO CAMPEONATO ESTADUAL



Time de Dianópolis bateu o Tubarão por 2 x 0 e conseguiu vaga inédita para as semifinais

Com gols de Geraldinho e Marabá, o Juventude derrotou o Tubarão por 2 x 0, no Estádio Dr. Magalhães, ontem em Dianópolis, e é o primeiro time classificado para as semifinais do Campeonato Tocantinense. A equipe com os três pontos chegou aos dez e não pode ser alcançado pelo Tubarão, que só pode chegar a oito. E, dependendo do resultado do jogo de hoje entre Palmas x Araguaína, a equipe terminaria em primeiro ou segundo lugar no Grupo D.

Jogo:
De acordo com o técnico Jair da Silva, do Juventude, o time pressionou o Tubarão nos primeiros 30 minutos da etapa inicial chegando a tocar uma bola na trave, mas ela insistia em não entrar. Da Silva disse que os 15 minutos finais da primeira etapa o Tubarão começou a gostar do jogo e acabou tendo um certo domínio, porém, sem criar oportunidades. “Na verdade o Tubarão veio aqui para buscar o empate”, disse o treinador.

2º tempo:
Na etapa final, segundo Da Silva, o Juventude voltou com mesma garra e determinação dos minutos iniciais da partida, apesar de ter perdido o zagueiro Roberto, que foi expulso pelo árbitro Adriano Carvalho. Mesmo com um atleta a menos o time cresceu em campo e chegou ao primeiro gol com o meia-atacante Geraldinho quase na metade da segunda etapa. Segundo o técnico, o jogador mereceu fazer o gol, pois no domingo passado, após o jogo contra o Palmas, sua mãe faleceu em Brasília. O jogador estava abatido, mas entrou em campo e deu a volta por cima. “ Fui com ele para Brasília no velório da mãe dele. Ele só havia voltado para Dianópolis na quinta-feira”, comentou Da Silva. O segundo gol foi marcado pelo meio-campista Marabá no finalzinho do jogo.

O time jogou e venceu com: Edson; Clein, Roberto, Flávio e Fabinho; Urânio, Moicano, Júlio César e Geraldinho (Biecione); Jáder (Dener) e Luciano (Marabá). A renda do jogo foi de R$ 9.2227,00 com um público pagante de 1.197 pessoas. Outras 158 entraram sem pagar - totalizando 1.355. A equipe volta a campo no próximo sábado para enfrentar o Araguaína no Estádio Gauchão. O Jornal do Tocantins tentou ouvir o técnico do Tubarão, Vinícius Saldanha, mas até o fechamento desta edição ele não havia retornado a ligação.

GRUPO D - CLASSIFICAÇÃO (PONTOS-JOGOS):

1º Juventude 10 PTS - 5 JOGOS

2º Palmas 6-5

3º Araguaína 5-5

4º Tubarão 5-5

sábado, 24 de maio de 2008

Juventude e Tubarão fazem partida decisiva



Derrotados na última rodada para o Palmas (1 x 0) e Araguaína (3 x 0), respectivamente, Juventude e Tubarão, que se enfrentam neste sábado, às 16 horas, no Estádio Dr. Magalhães, em Dianópolis, vão em busca da reabilitação no Grupo D do Tocantins.

Mas o Juventude em caso de vitória já garante vaga na fase semifinal do Estadual, pois chegaria a dez pontos e o rival de hoje só atingiria oito pontos, pois ainda teria uma partida contra o Araguaína, no próximo final de semana. Isto porque Palmas, com cinco pontos e Araguaína com quatro - qualquer um deles que vença amanhã chegaria a oito no caso do Palmas e a sete (Araguaína), mas o Juventude já teria dez pontos.

O técnico do Juventude, Da Silva, deverá contar com os retornos do lateral-esquerdo Fabinho e do meio-campista Moicano, que cumpriram a automática. Mas não contará com o atacante Rodrigo Tornin, expulso contra o Palmas.

Já o Tubarão, do técnico Vinícius Saldanha deve ser o mesmo que perdeu para o Araguaína sábado passado. “ O jogo de hoje define o futuro campeão Estadual”, comentou Saldanha. (R.J.C.)

Ficha técnica:

Juventude: Edson; Clein, Roberto, Flávio e Fabinho; Urânio, Júlio César, Moicano, e Luciano (Maílson); Rodrigo Melo e Jáder -
Técnico: Jair da Silva


Tubarão: Pavão; Guilherme (Júnior Bala), Daniel, Frasão (Gilson) e Cris; Doriva, Giliardi, Juliano e Marabá; Alex (Aurélio) e Ênio -
Técnico: Vinícius Saldanha

Árbitro: Adriano Carvalho. Assistentes: Edílson Frasão e Francisco Casimiro Local: Estádio Dr.Magalhães - Horário: 16 horas

FONTE: JORNAL DO TOCANTINS

sexta-feira, 23 de maio de 2008

JUVE x TUBARÃO EM DNO. SE GANHAR JUVE VAI PARA AS SEMIFINAIS DO ESTADUAL



Chegou a hora da torcida dianopolina se vestir de vermelho e lotar o Dr. Magalhães. É hora de ajudar a levar o Juventude para as semifinais do campeonato estadual, ou seja, com a passagem de fase já estaremos entre os 4 melhores e rumo à finalíssima. Se ganhar o Juve faz 10 pontos e se classifica. O outro jogo é de vida ou morte para Palmas e Araguaína. Quem perder se complica de vez no campeonato.

Força Juve! Amanhã se o Juve ganhar haverá carnaval na cidade e sobremesa depois do jogo: "uma cervejinha bem gelada com caldinho de Tubarão pra acompanhar!"

5ª Rodada

24/05/2008 - Sábado:

16h00 Juventude x Tubarão-Dr Magalhães

17h00 Tocantins x Gurupi-Nilton Santos

25/05/2008 - Domingo:

17h00 Kaburé x Alvorada-Bigodão

17h00 Palmas x Araguaína-Nilton Santos

GRUPO D - PONTOS:

1º Juventude 7

2º Tubarão 5

3º Palmas 5

4º Araguaína 4

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Prefeito de DNO tenta obter mais verbas em Ministérios



Esta semana, além de ter participado de importante cerimônia do "PAC da Educação" em Brasília, onde Dianópolis por conseqüência será beneficiada com recursos para construção de uma creche e para aquisição de mais um ônibus escolar, o prefeito Zé Salomão(PT) também visitou alguns Ministérios para tratar de outros temas importantes. Ele esteve no Ministério dos Esportes e no Ministério da Integração Nacional.

No primeiro caso foi protocolado um ofício ao Ministro de Estado do Esporte, o Sr. Orlando Silva, onde a prefeitura reitera solicitação de recursos extra-orçamentários no valor de R$3.000.000,00 para construção de um estádio de futebol em Dianópolis. O primeiro pedido com este mesmo teor foi encaminhado com o competente projeto e entregue ao Ministério em 15/03/2007(ano passado), apensado ao Ofício número 40 de 13/03/2007, através do gabinete do Deputado Vicentinho Alves, e foi protocolizado sob o número 58005.001808/2007-29. A solicitação atual tem o mesmo objetivo, ou seja, a construção de um estádio para pelo menos 5000 pessoas. O terreno já foi adquirido pela prefeitura para esta finalidade, porém a tramitação burocrática do processo encontra-se paralisada desde o ano passado.

Ainda no Ministério dos Esportes foi protocolado outro ofício da prefeitura, também com o objetivo de reiterar a solicitação de recursos extra-orçamentários para construção de 2 quadras poliesportivas cobertas em DNO e para a reforma e ampliação do Estádio Municipal de Futebol. Tais projetos já haviam sido reformulados e reapresentados através do Ofício GP número 56 de 04/04/2007 e protocolizado no Ministério em 11/04/2007. Porém naquela época haviam restrições orçamentárias.

Já quanto ao Ministério da Integração Nacional, assim como nos pleitos anteriores, há a reiteração de pedido anterior desta vez para a construção de poços artesianos e de barragens em Dianópolis, visto que a região sudeste passou por momentos difíceis no ano passado em decorrência da longa estiagem, tendo a prefeitura inclusive decretado situação de emergência naquela data. Até hoje os projetos respectivos encontram-se tramitando e aguardando análise. Há preocupação por parte do prefeito com o fim do período das chuvas e a possibilidade de nova estiagem e mais prejuízos ao povo do campo principalmente.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Parceria com Governo Federal trará mais verbas para Dianópolis.



Dos R$ 3 bilhões que serão repassados pelo Ministério da Educação, através do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), R$ 5,6 milhões serão investidos no Tocantins por meio do Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), o equivalente a oito novas creches para oito municípios tocantinenses, incluindo Dianópolis.

O Tocantins também será contemplado com quatro pólos de Universidade Aberta do Brasil (UAB) em Ananás, Nova Olinda, Palmas e Wanderlândia, com um total de 225 vagas. Sem falar em mais quatro escolas técnicas oferecendo 4,8 mil vagas.

Além disso, quase R$ 40 milhões já foram transferidos para o Estado para serem investidos em 14 novas escolas (que substituirão as unidades de placas construídas pelo interior antes da criação do Estado) e em dez escolas indígenas. O anúncio foi feito durante as comemorações de um ano de lançamento do PDE que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Educação, Fernando Haddad, da presidente do Conselho Nacional de Educação (Consed) e Secretaria de Educação do Tocantins, Maria Auxiliadora Seabra (Dorinha), e mais de dois mil prefeitos de todo o Brasil.

DISCURSOS:

Ainda pela manhã, Haddad falou dos novos índices da educação que serão divulgados em junho. “Não podemos tentar justificar o que aconteceu de bom ou de ruim, mas buscar melhorar esses resultados. Porque hoje, o nosso sistema de avaliação é considerado um dos mais arrojados do mundo”, disse, cobrando ainda mais comprometimento de todos. À tarde, antes de se pronunciar, Lula recebeu a maquete das novas creches padronizadas e que serão construídas com recursos federais. “Quando inaugurarmos a primeira dessas creches, vou convidar aqueles senadores que votaram contra a CPMF e mostrar para eles o que esse recurso que deixamos de arrecadar poderia ajudar na educação”, cutucou Lula.

Programas:

Proinfância - Municípios com pagamento autorizado:

Araguaína,Dianópolis, Formoso do Araguaia, Guaraí, Gurupi, Lajeado, Paraíso do Tocantins e Sampaio.

COMENTÁRIO by KIKO:

O CONVÊNIO FIRMADO ENTRE A PREFEITURA DE DIANÓPOLIS E O MEC TEM POR OBJETO CONCEDER APOIO FINANCEIRO PARA O DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES QUE VISAM PROPORCIONAR A SOCIEDADE A MELHORIA DA INFRA-ESTRUTURA DA REDE FISICA ESCOLAR, COM A CONSTRUCAO DE ESCOLA, CONFORME ESTABELECE O PROGRAMA NACIONAL DE REESTRUTURACAO E APARELHAGEM DA REDE ESCOLAR PUBLICA DE EDUCACAO INFANTIL - PROINFANCIA.

OS RECURSOS PARA A CONSTRUÇÃO DE TAL INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL NO SETOR SANTA LUZIA,
QUE COM CERTEZA SERÁ MODELO PARA A REGIÃO SUDESTE,SÃO DA ORDEM DE R$700.000,00.

ALÉM DISSO, EM BREVE DIANÓPOLIS TAMBÉM SERÁ BENEFICIADA COM NOVO ÔNIBUS ESCOLAR DO PROGRAMA CAMINHO DA ESCOLA DO MEC PARA O TRANSPORTE ESCOLAR DE ALUNOS DO MUNICÍPIO. TAL PROGRAMA VAI BENEFICIAR 448 CIDADES COM 513 VEÍCULOS. DIANÓPOLIS MAIS UMA VEZ SERÁ CONTEMPLADA.

Prefeito de Dianópolis participa de ato do "PAC da Educação" em Brasília



O prefeito de Dianópolis, Zé Salomão(PT), encontra-se esta semana em Brasília onde participou ontém da comemoração de um ano do lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), conjunto de metas voltadas à melhoria do ensino público e apelidada de “PAC da Educação”. O evento também contou com a presença do presidente Lula.

O governo federal anunciou ontem investimentos de R$ 1,3 bilhão para 1.242 municípios considerados prioritários no atendimento. Cerca de 2,8 mil prefeitos de todo o país reuniram-se com o ministro da Educação, Fernando Haddad, para assinar convênios. No caso específico de Dianópolis, em breve a cidade será beneficiada com a construção de uma nova creche e aquisição de mais um ônibus para transporte escolar de alunos.

Zé Salomão aproveita ainda sua viagem a Brasília para fazer gestões de interese do município junto aos demais Ministérios.

Discurso de Lula:

Em encontro com centenas de prefeitos, num hotel de Brasília, para comemorar o primeiro ano do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), Lula disse que, se tivesse no caixa os R$ 40 bilhões da receita da CPMF derrubada em dezembro no Senado, alguns programas da administração federal não estariam na gaveta citando o Saúde na Escola.

"Na primeira creche do PDE que começar a funcionar, a gente vai pegar os ministros da área econômica e os senadores que votaram contra a CPMF e vai levá-los lá para ter a certeza de que é preciso mais dinheiro", afirmou. Indagou, em seguida: "O que poderíamos fazer com R$ 40 bilhões a mais por ano no Orçamento e vamos deixar de fazer?”

Lula ressaltou a prioridade que os prefeitos têm de dar à educação. O presidente afirmou que o resultado, que pode demorar a aparecer, é o principal legado que os pais ou os governantes podem deixar para os filhos ou cidadãos.

Bolsa Família:

Lula revelou que, ao elaborar o Projeto Bolsa Família, recebeu conselho de assessores para não trabalhar com os chefe de Executivos municipais pela suspeita de corrupção de muitos deles. Sublinhou não ter considerado as opiniões porque os prefeitos, segundo o presidente, são os administradores públicos mais próximos da sociedade. "Para darmos uma educação de qualidade a todas as criança brasileiras, é preciso que estejamos unidos acima e além de nossos interesses partidários", destacou.

Lula desejou boa sorte aos prefeitos nas eleições de outubro, destacando que, enquanto for presidente, eles serão tratados sempre como "cidadãos de primeira classe e nunca como cachorros policiais". Lula acentuou que ainda, este ano, mais de mil municípios devem receber ônibus escolares no âmbito do PDE. O presidente assinou uma série de convênios previstos na proposta.

Comentário by Kiko:

Se eu fosse o Presidente Lula levaria em breve a senadora Kátia Abreu, principal oposicionista do Governo Federal no Tocantins, para visitar a creche que será construída em breve no Setor Santa Luzia de Dianópolis. Só assim ela verá que sua campanha contra a CPMF e o próprio Lula estão indo contra os interesses da sociedade pois são necessários mais recursos para a educação, por exemplo, que foi prejudicada com a intransigência do Senado na votação do imposto do cheque. Uma visita a cidade provaria para ela os benefícios reais do PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação). Como disse o Lula: "O que poderíamos fazer com R$ 40 bilhões a mais por ano no Orçamento e vamos deixar de fazer?"

A senadora Kátia Abreu(do DEM ou seria DEMO) prejudica, com seus posicionamentos radicais em Brasília, um maior investimento em educação no Tocantins e no Brasil, deixando o governador Marcelo Miranda em posição difícil, visto que este é um grande parceiro do presidente.

Juventude x Palmas é destaque na imprensa esportiva



Tricolor alcança a 3ª colocação com 5 pontos, após a vitória sobre o time de Dianópolis por 1 x 0

Mesmo não apresentando um bom futebol, mas o suficiente para sair de campo com os três pontos, o Palmas bateu o Juventude por 1 x 0, com um gol do meia-atacante Julhy. A partida foi disputada no Estádio Nilton Santos, na Capital, no último domingo, e foi válida pela quarta rodada da segunda fase do Campeonato Tocantinense Grupo D.

Com a vitória o Palmas retomou a terceira colocação com cinco pontos, os mesmos do Tubarão, mas perde no critério saldo de gols, o time tem dois gols negativos contra um do Tubarão.

O Palmas volta a campo no próximo domingo, quando enfrenta no Estádio Nilton Santos, às 17 horas, o Araguaína. Já o Juventude joga na cidade de Dianópolis diante do Tubarão, no sábado, às 16 horas.

Jogo:

Os 901 torcedores que foram ao Nilton Santos na expectativa de ver um grande espetáculo, saíram frustrados do campo, pois partida foi de baixa qualidade técnica. A vitória do Palmas por 1 x 0 acabou sendo justa pela postura defensiva adotada pelo líder Juventude. Tanto que o Palmas estreou o goleiro Paulo Roberto e o arqueiro praticamente não foi exigido, com exceção de uma rara oportunidade criada pelo Juventude aos 37 minutos do primeiro tempo, com um chute à queima-roupa do atacante Rodrigo Tornin que o goleiro defendeu. E foi só. Já o Palmas, apesar de ter tomado a iniciativa do jogo não soube aproveitar as várias chances que criou. Logo no início da partida o meia Lucca bateu para o gol a bola tocou no braço do zagueiro Roberto, e o árbitro Mariano Soares próximo ao lance mandou seguir o lance. Aos 16 minutos, Julhy na pequena área jogou sobre o gol. Aos 33 minutos, Thiago se chocou com o zagueiro Flávio na área e o árbitro Mariano Soares marcou o pênalti considerado pelos jogadores do Juventude como inexistente. Lucca cobrou mal e o goleiro Edson defendeu. Mas aos 40 minutos, o meia Lucca foi à linha de fundo e bateu cruzado, Edson rebateu mal e Julhy, livre, só empurrou para as redes 1 x 0.

2º tempo:

Se o primeiro tempo foi desanimador. Bem, o segundo tempo, foi de dar sono. As duas equipes pareciam estar cansadas. O Palmas jogando muito na base do chutão sem ter um jogador que pudesse pegar a bola e fazer ela rolar para os lados irritou seus torcedores. Já o Juventude, passou os quase 50 minutos do segundo tempo somente destruindo sem ter criado nenhuma chance. Para dizer que não houve nada na etapa final, o lance que mais chamou atenção foi a expulsão do volante Júnior Pereu (Palmas) e do atacante Rodrigo Tornin, do Juventude, ambos foram dedurados pelo assistente Francisco Parreão e colocados para fora pelo árbitro Mariano Soares. O registro positivo ficou por conta da imensa torcida que se deslocou de Dianópolis para apoiar o Juventude.

Ficha técnica:

Palmas: Paulo Roberto; Evandro, Alex Xavier, Gleisson e Marcelo Xavier; Everton (Alisson), Émerson, Júnior Pereu e Julhy (Luciano); Lucca (Rafael Lima) e Thiago Técnico: Ernesto Guedes

Juventude: Edson; Clein, Roberto, Flávio e Seruks (Thiago); Urânio, Júlio César, Clodoaldo (Rodrigo Melo) e Luciano (Maílson); Rodrigo Tornin e Jáder - Técnico: Jair da Silva

Árbitro: Mariano Soares

Gol: Julhy, aos 40 minutos do primeiro tempo

Cartões amarelos: Alex Xavier, Paulo Roberto, Everton (Palmas) - Júlio César, Jader e Flávio (Juventude)
Vermelho: Júnior Pereu (Palmas) e Rodrigo Tornin (Juventude)
Renda: R$ 7.391,50
Público: 901 pessoas

FONTE: JORNAL DO TOCANTINS

segunda-feira, 19 de maio de 2008

CLASSIFICAÇÃO - SÉRIE A - SEGUNDA RODADA



TIME - PONTOS:

1 Náutico-6
2 Cruzeiro-6
3 Flamengo-4
4 Figueirense-4
-------------------
5 Atlético-PR-4
6 Grêmio-4
7 Santos-3
8 Coritiba-3
9 Vasco-3
10 Botafogo-3
11 Internacional-3
12 Palmeiras-3
13 Atlético-MG-2
14 Goiás-1
15 São Paulo-1
16 Portuguesa-1
------------------
17 Fluminense-1
18 Sport-1
19 Vitória-1
20 Ipatinga-0

Depois do grau de investimento



Após superar décadas de fragilidade macroeconômica, o Brasil recebeu a referência de grau de investimento. Depois disso, inúmeros artigos e notícias nos mais importantes jornais e revistas do mundo têm destacado a possibilidade de o país ocupar lugar de destaque na economia mundial.

O Brasil ocupou seu lugar com muito esforço. Dos governos e de todos os brasileiros. Mas o pior dos erros seria considerar que todos os nossos problemas estão resolvidos. Na verdade, ainda há muito o que fazer. Um caminho ainda longo nos separa de uma nação rica e próspera, justa e equilibrada.

Desprezar o grau de investimento seria o erro em sentido oposto. Ele permitirá, com a manutenção de políticas prudentes, um crescimento maior e com financiamento de melhor qualidade, ampliando conquistas sociais como emprego e renda.

Mas, afinal, o que ainda nos separa de uma nação próspera? Essa pergunta nos remete a uma agenda para a qual não há unanimidade. Mas há questões que vêm sendo destacadas por líderes sociais e políticos de todos os matizes e pelo rico debate que se dá na imprensa e nos fóruns acadêmicos.

Investir na qualidade da educação é uma questão prioritária. Não só pelo fato de que já começam a faltar profissionais preparados em diversos setores da economia. Esse é, no fundo, apenas um sintoma. O fato é que os níveis educacionais e a própria qualidade das escolas no país ainda deixam a desejar e, assim, comprometem o nosso futuro. Estabelecer metas claras para gerar avanços na qualidade do ensino, com financiamento adequado, é o desafio mais importante.

Outra questão fundamental é a saúde pública. O SUS é muito criticado como sistema insuficiente e limitado. Mas não se pode deixar de reconhecer que, sem ele, certamente o país viveria um drama social de grandes proporções. Para tanto, melhorar o acesso e a qualidade dos serviços e valorizar a saúde preventiva são caminhos que precisam ser percorridos.

A segurança pública é outro tema de prioridade para um país socialmente equilibrado. Normalmente, esse debate só se dá quando há algum fato dramático que choca a sociedade. A Câmara dos Deputados acaba de fugir à regra, aprovando um conjunto de projetos que modernizam o Código de Processo Penal e ampliam o alcance e a celeridade da Justiça.

Uma agenda econômica para melhorar o ambiente de negócios é outro eficaz instrumento para fazer o país avançar, assim como a construção de mecanismos legais de equilíbrio fiscal de longo prazo. Na política tributária, há unanimidade em torno da necessidade de buscar simplificação e eficiência, superando a complexidade e o peso do sistema atual.

A oportunidade está nas mãos do Congresso e, certamente, não será perdida. Também estão lá outros projetos de lei de grande relevância para o bom funcionamento da economia, como é o caso do novo Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, o Cadastro Positivo e a proposta para aperfeiçoar as Agências Reguladoras.

Semanas atrás, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso publicou artigo propondo um esforço por uma pauta suprapartidária de reformas e avanços institucionais. Não se pode desprezar quando uma liderança expressiva, no campo da oposição, se propõe claramente ao diálogo construtivo. São raras as oportunidades em que grandes lideranças políticas se dispõem a abandonar o ringue fácil da polêmica desenfreada e pensar o país e por ele fazer as melhores escolhas.

Às insistentes perguntas sobre terceiro mandato, o presidente Lula tem insistido que seu desejo é valorizar o processo democrático e fortalecer as instituições. E usar o tempo precioso que tem pela frente para fazer avançar sua vasta obra social e plantar as sementes que levem ao país que todos queremos.

Quem sabe já não estejamos prontos para, após conquistar o grau de investimento, concentrar os esforços numa agenda mais nobre, com metas de longo prazo que ultrapassem governos, respeitando identidades e diferentes programas partidários? Quem sabe não é isso que a sociedade espera de suas lideranças?

Artigo de Antonio Palocci (é deputado federal (PT-SP) e foi ministro da Fazenda)

Célio conversa com PMDB, João Ribeiro(PR) e Lázaro Botelho(PP)



O pré-candidato do PT a prefeito de Araguaína, Célio Moura, detalhou nesta segunda-feira, 19, como estão as conversas com os possíveis aliados nas eleições de outubro, além das falas a respeito das articulações o petista criticou o pré-candidato do DEM, deputado estadual Valuar Barros e não poupou também a senadora democrata, Kátia Abreu, a quem aconselhou um “exame de vistas”.

Célio Moura disse ter conversado com o presidente regional do PMDB, deputado federal Osvaldo Reis, que compartilha com ele o mesmo sentimento da necessidade de derrotar o DEM, em Palmas e Araguaína. A necessidade de derrotar a legenda seria uma tentativa de melhorar as relações do PMDB, do governo estadual e dos partidos da base do presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) com o próprio Presidente. Kátia Abreu, segundo Célio Moura em sua avaliação e na e Osvaldo Reis, atrapalha a relação, Lula-governo estadual-partidos da base.

Além do PMDB, Célio afirmou ter conversado também com o presidente regional do PR, senador João Ribeiro, e com o presidente regional do PP, deputado federal Lázaro Botelho, em ambas as conversas – PR e PP - teria sido feito um acordo pelo qual os partidos da base do presidente Lula apoiarão os candidato que estiver melhor colocado nas pesquisas que serão feitas no final desse mês ou início do próximo.

Kátia e Valuar:

O petista não economizou críticas à senadora Kátia Abreu e ao pré-candidato do DEM a prefeito de Araguaína, Valuar Barros. Kátia, provocou Célio Moura, será enfrentada porque representa a política “arcaica”, “porque não faz oposição tem rancor”. “ela tem que fazer exame de vista para ver como era Araguaína antes e depois do presidente Lula”, ironizou.

Valuar Barros foi chamado de “intransigente, personalista”. Segundo Célio Moura, o democrata, assim como Kátia Abreu, faz oposição ao presidente Lula e não reconhecem a necessidade do apoio do presidente para as melhorias da cidade. “Ele não falou para o povo que é contra o Lula”, “ele tem tido a mesma postura [de Kátia Abreu] com o Lula”, “ele é o candidato da Kátia Abreu”, falou.

Valderez:

Célio Moura disse querer o apoio da prefeita Valderez Castelo Branco (PR), e ressaltou que pretende continuar a parceria que ela firmou com o governo federal. Ele citou a canalização do córrego Neblina e a implantação do restaurante comunitário como obras realizadas pelo governo federal em parceria com Valderez e que ele pretende continuar.

Congresso da juventude petista foi encerrado com a presença do Deputado Federal José Genoíno-PT/SP



O Congresso estadual da juventude petista encerrou neste domingo, marcado por debates e grande liberdade nos pronunciamentos da nova geração que o partido vem formando. Entre as atividades do último dia, os presentes ao evento puderam acompanhar a palestra “O Partido dos Trabalhadores e a juventude”, proferida pelo deputado federal José Genoino.

Genoino disse em sua apresentação que tinha a idade dos jovens presentes no Congresso quando veio para o Araguaia participar do movimento de luta armada contra a ditadura. Segundo ele sua geração foi revolucionária e tinha por objetivo quebrar a ordem a partir de 1968, mas foi derrotada por um estado autoritário.

O deputado lembrou que os 5 anos que passou na prisão foram importantes para uma reflexão sobre o processo político no Brasil. Ele disse que entendeu que para mudar as injustiças não necessariamente teria que ser pela luta armada, mas principalmente pela via política, “você entra no estado para mudar a ordem”. Segundo ele foi isto que aconteceu com a chegada do PT ao poder, “um processo de revolução sem armas”.

Genoino disse que a estrutura política conservadora não permitiria que alguns dos que estavam presentes pudessem ser prefeitos ou vereadores, pois é excludente e não permite que as minorias cheguem ao poder. “O PT é que permitiu isto”, disse.

O deputado ainda fez considerações sobre os efeitos negativos da política neoliberal na economia e falou também de questões como a reforma política e o financiamento de campanha, o qual se disse a favor que se torne público, “enquanto houver financiamento privado vai haver promiscuidade e caixa dois”, disse.

O deputado ainda disse que o PT tem que ter um sistema de comunicação alternativo via sites, blog’s e pequenos jornais para poder fazer frente aos grandes meios de comunicação. Ele lembrou que sofreu dois tipos de tortura, uma do regime autoritário e outra que ele chamou de pós-moderna, que sofreu em 2005 na grande imprensa.

Donizeti Nogueira:

Em sua fala o presidente regional do PT, Donizeti Nogueira, disse que era um marco histórico o encontro de Genoino com jovens que vivem em uma região em que o parlamentar petista viveu e foi perseguido, “é um momento de todos os jovens que estão aqui refletirem sobre este momento”, sugeriu.

Nogueira também disse que não pode existir distanciamento entre a nova geração que está se construindo no partido e a “geração que trouxe o partido até aqui”. Para Nogueira a juventude precisa ganhar a confiança dos mais velhos e manter acesa a chama do sonho e a determinação.

Ele citou o exemplo dos que trouxeram o partido até aqui e disse que sempre enfrentaram as dificuldades ao fazer longas viagens de ônibus e caminhadas, como no caso dos trabalhadores rurais na luta por seus direitos. Nogueira disse que para fazer parte do PT é preciso ter um componente de indignação contra as injustiças, “é preciso ter paixão”, arrematou.

Formação política:

Donizeti Nogueira informou que a partir de setembro o partido fará um curso de formação política para os jovens petistas. Segundo ele é preciso preparar uma nova geração de dirigentes do PT.

domingo, 18 de maio de 2008

ENTREVISTA - DEOCLECIANO GOMES FILHO



“As forças que compõem a aliança que administra a Prefeitura de Palmas têm convicção de que é necessária a reeleição de Raul Filho. Ele ele iniciou uma nova política na capital e, com o tempo, todos vão sentir os reflexos disso”
“O prefeito Raul Filho tem obras para mostrar, mas precisa melhorar sua comunicação”


O PPS está dividido. Uma ala apóia e faz parte do governo Raul Filho e outra apresenta resistência na composição com o PT para a disputa da Prefeitura de Palmas. Qual é a estratégia do partido?

O que se percebe é que, majoritariamente, as lideranças defendem a aliança do PPS com o prefeito Raul Filho. Mesmo por que, analisando historicamente, o PPS sempre foi peça-chave na construção desse projeto, que culminou com a eleição do prefeito Raul Filho, em 2004. O PPS é peça importante na execução dos programas que estão sendo realizados na gestão petista. Seria ruim se nós abríssemos mão de compartilhar os êxitos que foram conquistados nesta gestão. O PPS é peça ativa, atuante em todo o processo de discussão dos projetos e programas da Prefeitura de Palmas. Portanto, é muito coerente, em Palmas, o PPS caminhar ao lado do prefeito Raul Filho, no processo de reeleição. O projeto necessita de mais quatro anos para consolidar de vez algumas políticas públicas. Comungo com a idéia do prefeito e creio que o candidato do Paço é o próprio Raul. Apesar de ele insistir que não é o momento de discutir a sucessão, já que está preocupado com a administração. As forças que compõem a aliança da Prefeitura Municipal têm convicção de que é necessária a reeleição de Raul. Sobretudo porque ele iniciou uma nova política em Palmas e, com o tempo, todos vão sentir seus reflexos.

Quais seriam essas políticas públicas?

Ressalto principalmente a área social. Há o reconhecimento de que houve falhas na divulgação e comunicação sobre as ações da prefeitura. Mas a população começa reconhecer os avanços de amplos setores. Vou enumerar alguns. A área da educação se destaca de longe de tudo que já foi feito em outras gestões. O prefeito vem fazendo uma verdadeira revolução na educação. Raul está plantando para colher no futuro. As duas experiências da Escola de Tempo Integral, uma na região norte e outra na sul, devem ser modelo para todo o Brasil, já que a estrutura é completa. Além dessas duas escolas, outras cinco escolas da rede municipal já estão se preparando para ter atividades de escolas semi- integrais. Setores da classe média estão planejando retirar os filhos da rede particular para levá-lo para a rede pública, dada à qualidade do ensino. Grande parte dessas mudanças se deve ao respeito com os profissionais da educação, que só aconteceu no governo Raul. Alguns direitos não foram cumpridos por vários anos. A política salarial do governo também é diferenciada. É uma política que está em fase de implantação e precisa ter mais uma chance para se consolidar, precisa de mais um mandato. O prefeito está preparando as bases para um futuro melhor para a cidade. Na área da habitação, o que tem sido feito na gestão do prefeito Raul Filho, e ainda está por se concluir, é mais do que foi feito em todas as outras gestões juntas. É um dado bastante significativo, com o apoio dos governos estadual e federal. Em Palmas, o prefeito, por ter a compreensão de que é preciso enfrentar o grave problema, obteve grandes avanços. Raul está fazendo um bom trabalho, mas às vezes não encontra reflexo da comunidade, por causa da falta de divulgação. Acredito que tenha outro aspecto, que muitas vezes não é comentado. A gestão de Raul fez uma ruptura com velhas práticas políticas existentes ao longo dos anos em Palmas e no Tocantins. São práticas arcaicas, conservadoras e fisiológicas que, quando rompidas, provocam contrariedades em alguns setores da sociedade e isso, às vezes, gera repercussão negativa. Acredito que mais um mandato do prefeito Raul Filho — aliado ao trabalho do conjunto de forças que o elegeram — promoverá o avanço da política e das instituições no Tocantins.

O prefeito tem priorizado a área de assistência social como trunfo para seu projeto político.

Destaca-se nesta gestão a rede de assistência social instalada, que é reconhecida pelo próprio Ministério de Desenvolvimento Social. É a gestão plena do Sistema Único de Assistência Social (Suas), que caminha para ficar aos moldes do que é hoje na área da saúde. Essa rede conta com vários programas. Temos o Pioneiros Mirins, com 4 mil crianças assistidas. Temos o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), do governo federal e executado pelo município. São mais de 1,3 mil crianças que fazem parte desse programa, dentre outros, como o Acolher para Crescer, um programa integralmente custeado pela prefeitura, cuja missão é levar equipes de profissionais aos locais onde possam estar crianças e adolescentes em trabalho indevido, para encaminhá-los ao seu convívio familiar e verificar se estão devidamente matriculadas em alguma escola e se estão inseridas em algum outro programa social. Encerraram na sextafeira, 16, as inscrições para o Pró-Jovem Adolescentes, nos 10 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) existentes em Palmas. É um programa socioeducativo do governo federal, com 500 vagas para Palmas, que será coordenado pela prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social. As atividades com esses adolescentes serão executadas nos CRAS, também conhecidos como Casas da Família. O Pró-Jovem Adolescente é uma reformulação do Agente Jovem e atende a mesma faixa etária, de 15 a 17 anos. O programa tem como objetivo o fortalecimento dos vínculos familiares e sociais.

O sr. acredita que o elenco de obras citadas oferece condições para o prefeito Raul Filho postular a reeleição?

Não só o PPS, mas outros partidos que compõem a base do prefeito Raul Filho também estão fazendo esse debate. Temos nessa composição, além do PT e PPS, o PDT, o PSB, o PC do B e o PMDB. É preciso ressaltar que o que foi feito em termos de infra-estrutura no município tem sido bem mais que nas outras gestões. A situação socioeconômica mudou significativamente para melhor. Quando o prefeito Raul assumiu a prefeitura, o índice de desemprego em Palmas, que passava de 24 por cento, caiu para 11 por cento. Verifica-se que o índice de crescimento da cidade, apresentado pelo IBGE nos diversos segmentos produtivos, tem melhorado. A área do Distrito Eco-industrial, que tinha uma reivindicação histórica para o asfaltamento e urbanização, mereceu atenção especial da prefeitura. Uma das primeiras ações do prefeito foi urbanizar toda aquela área, que gera emprego e renda. O Banco do Povo, com o programa Micro- crédito, atende a mais de 1.400 famílias, que montam seu próprio negócio, gerando empregos. Portanto, esse conjunto de ações tem contribuído para melhorar a qualidade de vida da comunidade. Então, a tese dominante do debate dos partidos da base é que não há possibilidade de o prefeito afastar-se da disputa pela reeleição. Talvez Raul esteja agindo com cautela e prudência, principalmente em concluir a sua gestão, e não quer precipitar o processo sucessório. Mas está se aproximando o período das convenções e os partidos vão ter que apresentar os seus candidatos. O principal dessa questão toda, desse conjunto de forças políticas progressistas e democráticas, que estiveram no campo da resistência durante vários anos, seja na disputa de 1996, de 2000 e com êxito em 2004, com certeza são as forças políticas que colaboraram para que houvessem avanços democráticos em Palmas e no Tocantins, maior respeito às instituições, aos movimentos sociais. Foram criados mecanismos administrativos que proporcionam a participação popular, participação democrática direta, a exemplo do Orçamento Participativo e revisão do Plano Diretor da cidade. Podemos afirmar que, a partir da eleição do prefeito Raul Filho em 2004, e de outros municípios importantes, criou-se um ambiente político que proporcionou o rompimento com a União do Tocantins, o que possibilitou ao governador Marcelo Miranda liderar essa nova ordem política no campo democrático do Estado. Esse processo político de democratização de Palmas e do Tocantins precisa continuar para se consolidar. Hoje a liberdade política é percebida nos quatro cantos do Estado.

O sr. não acredita que há dificuldade de o PMDB apoiar a reeleição do prefeito Raul Filho, embora o bom relacionamento do governador Marcelo com o presidente Lula possa levar à manutenção da aliança entre os dois partidos? E o DEM força para que a deputada Nilmar Ruiz seja a candidata da base aliada.

Existe um ponto de divergência entre a gestão do prefeito Raul e o DEM. Resulta aí a maior polarização. A leitura que se tem de fazer, no contexto de Palmas e dentro da perspectiva de avançar na democratização e na consolidação das instituições, é que essa será uma eleição mais ou menos polarizada entre as forças que avançaram nas conquistas democráticas com as forças que exerceram o poder durante muitos anos e que querem retornar ao poder. Se os partidos da base não tiverem uma unidade em torno de um nome, corre-se um sério risco de se ter um revés do ponto de vista político, abrindo possibilidades concretas para que outras forças atrasadas retornem ao poder. Como Palmas tem um reflexo em todo o Estado, com certeza o resultado das urnas vai influenciar nas eleições futuras. Precisamos estar unidos para evitar o retorno das forças retrógradas.

Não está passando da hora de os representantes dos partidos da base aliada sentarem para discutir logo o processo de alianças e candidaturas, em um grande encontro?

Sim. A gente tem convocado os líderes dos partidos para discutir e buscar o entendimento. Mas é natural também que os diversos dirigentes partidários queiram dar um tempo para que os postulantes de seus respectivos partidos coloquem o nome à apreciação popular, tenha condições de apreciar o desempenho, avaliação, saber como está posicionado nas pesquisas e, a partir daí, começar a ter algumas definições. No final de maio e início de junho, este o mês das convenções, começa a ser necessário esse delineamento. Os partidos começam a sentar com seus líderes, com seus postulantes e começam a definir que rumo vão tomar no processo sucessório. O PPS propunha o nome de seu presidente, Abrão Lima, para prefeito. Lutador, há muitos anos vem construindo o partido e é preciso ser considerado. No entanto, nós conversamos com ele no sentido de que é vital o partido compor esse leque de forças mais amplo para poder caminhar rumo aos avanços mais concretos. Sugerimos que o projeto dele pode ser adiado. O PPS precisa encorpar, crescer e ter mais liderança para postular uma candidatura majoritária em termos de capital. A melhor opção que temos para a disputa em 2008 é a reeleição do prefeito Raul Filho. O PPS é um aliado na elaboração e na realização do projeto modernizador do petista Raul Filho. O que defendemos é a continuidade da modernização, das mudanças.

Há muito o que conversar até as convenções?

A dificuldades maior reside exatamente na idéia de que as lideranças principais avaliam que é preciso haver um entendimento entre o governador Marcelo Miranda e o prefeito Raul Filho. Reunir as duas principais lideranças é fundamental, pois a eleição da capital é um símbolo para a eleição no restante do Estado. Como há possibilidade de reeleger o prefeito e o governador é uma liderança reconhecida na capital, assim como a primeira-dama Dulce Miranda, então é importante o entendimento. Há dificuldades, porque outros candidatos da base aliada também estão postulando. Mas vai chegar o momento em que se terá de analisar as diversas condições políticas e eleitorais. Tanto de pesquisa quanto de condições políticas para que o governador possa chamar seus correligionários para caminhar com uma candidatura. Minha leitura é a de que o governador deve apoiar o prefeito. Marcelo mantém bom relacionamento com Lula. E o presidente tem um carinho especial pelo governador e pelo prefeito. Assim como o presidente tem incentivado a coligação e a aliança do PMDB com o PT em Goiânia — praticamente o PT já declarou apoio à reeleição do prefeito Iris Rezende —, em Palmas poderá prevalecer o apoio à candidatura do prefeito Raul Filho. É importante ressaltar que o apoio do PPS ao prefeito Raul Filho já foi sinalizado não só pela ampla maioria do diretório metropolitano como também por dirigentes do partido em termos regional e nacional, que não tem resistência nenhuma, não oferece nenhum obstáculo. Vai depender das discussões no metropolitano com as lideranças regionais para a gente ter um termo comum para definir o apoio.

Qual é o rumo ideal para evitar que a oposição retorne à Prefeitura de Palmas?

O que deve ser ressaltado é o nome que teria mais habilidade para unir as forças de centro-esquerda. O nome que demonstra mais habilidade, bom trabalho e que precisa de mais oportunidades para aprofundar essas medidas administrativas e políticas é o do prefeito Raul Filho. Apesar de respeitar as postulações até dos nossos companheiros de partido e de outros partidos, haverá um momento de confruência em torno do nome do prefeito. Raul integra um projeto que foi construído a duras penas.

O que o sr. chama de forças de resistência e o que se tem feito para manter essa unidade?

Tenho chamado muita atenção para as forças de resistência porque elas precisam refletir e continuar unidas para avançarem um pouco mais na política de consolidação democrática. Partidos como PT, PPS, PMDB, PDT, PSB e PC do B fazem parte das forças de resistência. Claro que, no momento em que a política vai se ampliando, outras forças vão surgindo e não há problema em incorporar quem estiver interessado em reforçar esse projeto. Destaco muito o aspecto de continuidade da luta de consolidação democrática tanto da política de Palmas quanto das instituições. Acredito que isso ainda não é uma questão resolvida. Estamos reunindo as forças políticas que estão mais afinadas com esse projeto, porque se dispersamos agora nesta eleição há um risco grande de retroceder. O retrocesso é uma possibilidade. A forma de contê-lo é manter a união da base.

Explique-se melhor sobre o que chama de retrocesso.

Quando falamos em retrocesso, nós sabemos como era o passado, das gestões em Palmas, a volta do grupo da União do Tocantins (UT), e mesmo o grupo da deputada federal Nilmar Ruiz (DEM). A democrata também representa um retrocesso. Apesar de que atualmente seu partido compõe a aliança democrática no plano estadual, essa matriz esteve ao lado das forças utistas — que mantiveram uma política conservadora e ainda tentam se consolidar em algumas áreas —, hoje reunidas no DEM, que há muitos anos preconiza as políticas conservadoras no Brasil

Fonte: Jornal Opção Tocantins