terça-feira, 31 de março de 2009

Dilma volta a crescer, se aproxima de Serra e já ultrapassa Aécio em eventual 2º turno


A ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, continua subindo na preferência do eleitorado e já tem entre 16% e 20% de intenção de voto para a Presidência da República, segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira (30).

Com esse desempenho, Dilma se descolou de Heloísa Helena, aproximou-se de José Serra e já aparece em primeiro lugar quando o candidato tucano é Aécio Neves.

A série de pesquisas da CNT faz simulações com os nomes que aparecem como prováveis candidatos à sucessão do presidente Lula em 2010. Na primeira simulação, Serra tem 45,7%; Dilma Rousseff, 16,3%; e Heloísa Helena, 11%; com 27,0% sem candidato. Nas duas pesquisas anteriores (dezembro e janeiro), a ministra tinha, respectivamente, 10% e 13,5%.

Num eventual segundo turno entre Dilma e Serra, o governador de São Paulo continua na frente, mas a diferença entre os dois diminuiu 10 pontos percentuais entre dezembro e agora – de 39 para 29.

Contra Aécio, Dilma divide a liderança tanto nas simulações de primeiro como de segundo turno. No primeiro, 22% para o tucano e 19,9% para a petista. No segundo, a ministra teria 29,1% contra 28,3% do governador mineiro. Em dezembro, Aécio aparecia mais de 10 pontos à frente.

Governo Lula:

O levantamento mostrou também que continuam altos os índices de aprovação do governo federal e do presidente Lula, embora tenha havido uma queda em relação às pesquisas anteriores.

Segundo a pesquisa, 62,4% dos brasileiros consideram o governo Lula ótimo ou bom, enquanto apenas 7,6% acham que seja ruim ou péssimo. Em janeiro os índices eram 72,5% e 5%, respectivamente.

Já a aprovação do desempenho pessoal de Lula é de 76,2%, contra 84% em janeiro.

Transferência:

A Pesquisa quis saber ainda qual a possível influência do presidente Lula nas próximas eleições presidenciais: 21,5% disseram que votariam em um candidato apoiado por Lula; 28,6% disseram que poderiam votar; 20,3% que não votariam e 25,9% que somente decidiram o voto conhecendo o candidato.

Em dezembro de 2008, 15,6% votariam no candidato de Lula; 28,9% poderiam votar; 18,4% não votariam e 34,0% somente conhecendo o candidato para poder decidir o voto.

Confiança nas medidas anticrise:

A Pesquisa CNT Sensus quis saber como o brasileiro vê o impacto da crise financeira sobre o emprego no país: 38,7% dos entrevistados conhecem alguém que já perdeu seu emprego em razão da crise; 24,8% ficaram sabendo e 34,9% não conhecem/não ouviram falar. Os números em janeiro de 2009 eram, respectivamente, 34,4%, 22,1% e 39,9%.

44,8% dos entrevistados têm receio de perder seu emprego ou sua atividade econômica caso a crise agrave; 39,7% não têm receio. Os números em janeiro de 2009 eram 42,7% e 43,8% respectivamente.

Para 40,1% dos entrevistados, o Brasil está lidando adequadamente com a crise; para 26,5%, não. Da mesma maneira, 46,3% acham que nesta crise o Brasil sairá fortalecido em relação a outros países; e 23,0% que sairá enfraquecido. Os números em dezembro de 2008 eram, respectivamente, 35% e 23%.

Fonte:www.pt.org.br

Juventude perde para o Palmas dentro de casa


Matéria postada no site www.futeboldonorte.com:

Palmas divide liderança com o Intercap:

O Palmas voltou ao topo da tabela do Campeonato Estadual do Tocantins, dividindo a liderança com o Intercap de Paraíso, ambos com 21 pontos ganhos, mas ficando atrás no saldo de gols, beneficiado pelos outros resultados da rodada, especialmente pelo empate do Araguaina com o Tocantins em 1 a 1, partida realizada no Nilton Santos na Capital, na estreia do técnico Everaldo Bezerra pelo Tocantins.

O meia atacante Lucca foi o autor do único gol da partida, aos 26 minutos, no estádio Dr. Magalhães. O Juventude ainda tentou melhor sorte na segunda etapa, chegando a lançar o jovem atacante Paulo Henrique, de 17 anos, que teve duas boas chances de marcar, mas desperdicou, na sua estreia como jogador de futebol profissional. Com a derrota o time do sudeste do Estado continua com os 13 pontos e na zona de rebaixamento, juntamente com o Tocantins e Kaburé, que mesmo jogando em seu estádio, foi goleado pelo Gurupi por 5 a 0.

Tocantins é o segundo estado com maior queda nos repasses do FPM

A queda nas receitas do governo federal trouxe impacto negativo sobre os repasses da União aos municípios em março.

Segundo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), as transferências do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) somaram R$ 2,627 bilhões no mês, 16,4% a menos que em março do ano passado.

O percentual da queda leva em conta a inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Caso seja incluída a parcela do FPM retida para formar o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), a redução fica um pouco menor: 14,7%.

Em valores nominais, sem considerar a inflação, o repasse é o menor desde outubro de 2007, quando as transferências totalizaram R$ 2,453 bilhões.

O levantamento é baseado em comunicado divulgado na última sexta-feira (27) pela Secretaria do Tesouro Nacional, que informou o valor do repasse da última cota de março do FPM. Nesta segunda-feira (30), as prefeituras receberamo R$ 959,8 milhões referentes aos últimos dez dias do mês.

Com a transferência dessa cota, os recursos do FPM encerraram o mês em níveis menores até do que o previsto pelo Tesouro. No início do mês, o órgão havia divulgado a estimativa de que os repasses do fundo totalizariam R$ 2,693 bilhões em março, R$ 66 milhões a mais que as transferências efetivadas.

A diminuição do volume de recursos do FPM indica que a arrecadação federal continuou a trajetória de queda em março. Isso porque o repasse do dia 30 corresponde a 23,5% da arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Renda (IR), entre 10 e 20 de março.

De acordo com o levantamento da CNM, Roraima foi o estado cujas prefeituras tiveram a maior queda nos repasses do FPM (incluída a parcela do Fundeb), com redução real – corrigida pela inflação – de 34,1% na comparação entre março deste ano e do ano passado. Em segundo lugar, ficou Tocantins, com 20,6% de queda.

A terceira maior redução foi registrada no Amazonas, onde o valor das transferências para os municípios caiu 20,5%. Em seguida, vêm o Amapá (17,9%) e Sergipe (16,5%). Com diminuição de 10,7% nas transferências do FPM, Rondônia teve a menor queda real entre todos os estados.

Fonte: www.opovo.com.br

Entrevista com o prefeito de Dianópolis, José Salomão (PT)



O prefeito reeleito de Dianópolis, José Salomão, esteve essa semana em Brasília para prestigiar os Festejos de São José, padroeiro da cidade. Também aproveitou o momento para dar uma entrevista esclarecedora a este blog sobre a crise financeira que atinge a grande maioria dos municípios brasileiros.

Blog do KIKO - Qual a avaliação que o senhor faz da crise nos municípios do Brasil? Como a crise financeira está afetando especificamente a cidade de Dianópolis e quais medidas serão tomadas pela prefeitura para amenizar essa situação?

José Salomão - A crise está atingindo a maioria dos municípios brasileiros, com a redução do FPM girando em torno de 30% nesses últimos três meses. Manifestações têm sido feitas para chamar a atenção do Governo. Dianópolis vem sofrendo também com a queda dos repasses do FPM e do ICMS. Algumas medidas já foram tomadas (contenção de despesas, instituição da CIP – Cont. Iluminação Pública e a adoção do Regime Próprio de Previdência Social) e estamos trabalhando para o aperfeiçoamento e intensificação da cobrança dos tributos da competência municipal como forma de amenizar a situação do município.

Blog do KIKO - Quais medidas poderiam ser tomadas pelo governo estadual e federal para ajudar os municípios neste momento?

José Salomão - A criação de um piso para o FPM, a não prorrogação da desoneração do IPI, imposto que com o IR compõem o FPM, a suspensão durante seis meses dos descontos feitos mensalmente nos repasses do FPM, referentes a dívidas antigas com o INSS, poderiam ser medidas a curto prazo. A médio e longo prazos urge a rediscussão do pacto federativo, a fim de que o “bolo” da riqueza possa ser distribuído de forma mais equitativa, visto que hoje poucos municípios esbanjam com os cofres cheios e a grande maioria vive de pires na mão.

Blog do KIKO - A burocracia é o maior empecilho para se administrar hoje em dia?

José Salomão - A burocracia é uma das razões pelas quais não se consegue realizar e implementar as políticas públicas. É uma pedra no sapato do gestor público, que sofre uma enormidade com a insensibilidade do burocrata, principalmente aquele servidor dos escalões inferiores.

Blog do KIKO - Os convênios da prefeitura com o Governo Federal estão bloqueados no SIAFI. Como se sabe, isso se deu por irregularidades na prestação de contas de um convênio na administração do ex-prefeito Deodato. O que aconteceu de fato e o que está sendo feito juridicamente para sanar o problema?

José Salomão - O ex-prefeito Deodato Póvoa celebrou convênio em 2001 com o Ministério da Integração, para canalização e drenagem da Avenida Sete de Setembro. Houve problema na prestação de contas e a prefeitura foi incluída no SIAFI, o que impede a liberação de recursos. O município está recorrendo ao Judiciário com vistas a regularizar a situação.

Blog do KIKO - Com tantos problemas nos municípios, ser prefeito hoje em dia é uma missão impossível?

José Salomão - Os problemas existem e devem ser enfrentados. O que está acontecendo atualmente exige muito trabalho e competência. Agora, mais do que nunca, é preciso muita criatividade, responsabilidade, transparência etc. Nem tudo são flores na administração pública municipal. A população está cada vez mais exigente e as cobranças são numerosas e bastante diversificadas. Nos momentos de crise, como a que atravessamos atualmente, é que o gestor deve utilizar de todos os meios e instrumentos para atender minimamente as necessidades e as prioridades dos munícipes. Não é muito difícil administrar na fartura. O que não pode é perdurar por muito tempo a penúria por que passam nossos municípios, com raras exceções. Afinal de contas, ninguém vive na União ou no Estado: as pessoas moram no município. O prefeito necessita, pelo menos, de meios e condições mínimas para atender as demandas da população.

quinta-feira, 26 de março de 2009

MPE pede nova eleição para governador no Tocantins


O vice-procurador-geral eleitoral, Francisco Xavier Pinheiro filho, enviou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma retificação do parecer emitido no dia 23 de março, que propõe a cassação dos diplomas do governador do estado de Tocantins, Marcelo de Carvalho Miranda, e do vice-governador Paulo Sidnei Antunes. O objetivo da retificação é opinar pela realização de novas eleições.

Em seu parecer, o vice-procurador-geral eleitoral havia sugerido que, caso fosse admitido o recurso contra a expedição de diploma (nº 698) proposto contra o governador e o vice-governador, deveria ser diplomado o segundo colocado na eleição. No entanto, essa orientação só é válida para o processo decidido em dois turnos, como determina o Acórdão n° 21320.

No caso de Tocantins, o governador Marcelo de Carvalho Miranda superou os candidatos no primeiro turno, já que se elegeu com 340.825 votos, o que corresponde a 51,48% dos votos válidos. Por isso, explica Francisco Xavier, deve ser invocada a orientação expressa no artigo 224 do Código Eleitoral, segundo o qual, se a nulidade atingir mais da metade dos votos, será marcada nova eleição no prazo de 20 a 40 dias.

“Evidentemente, na hipótese de realização de novo pleito majoritário, dele não poderá participar o governador cassado, por ter dado causa à nulidade”, completa o vice-procurador-geral eleitoral.

Fonte: Procuradoria Geral Eleitoral

terça-feira, 24 de março de 2009

Parecer da PGE recomenda cassação de Marcelo e Sidnei e posse de Siqueira


MPE é a favor da cassação dos diplomas do governador e do vice de Tocantins. De acordo com o vice-procurador-geral eleitoral, eles utilizaram a máquina pública para obter vantagem nas eleições de 2006

O vice-procurador-geral eleitoral, Francisco Xavier Pinheiro Filho, se manifestou pelo provimento do recurso contra a expedição de diploma (nº 698) proposto contra Marcelo de Carvalho Miranda e Paulo Sidnei Antunes, eleitos, respectivamente, para os cargos de governador e vice-governador do estado de Tocantins. O parecer defende a cassação dos diplomas dos recorridos, para que seja diplomado o segundo classificado.

De acordo com o recurso, o governador de Tocantins cometeu abusos e ilicitudes com o objetivo de obter vantagem nas eleições de 2006, quando concorria à reeleição. Eles afirmam que Marcelo de Carvalho Miranda prometeu vantagens a eleitores; preencheu cargos públicos que ele mesmo criou; distribuiu bens e serviços custeados pelo serviço público; utilizou-se indevidamente dos meios de comunicação; distribuiu, gratuitamente, milhares de bens como casas, óculos e cestas básicas; e realizou consultas médicas e doações de 14 mil cheques-moradia, conseguindo, ao final, ser eleito com uma diferença de apenas 30.756 votos.

Em seu parecer, o vice-procurador-geral eleitoral ressalta que nem todas as condutas apontadas pelos recorrentes podem ser considerados ilícitos eleitorais. É o caso dos programas "Cheque-Moradia" e "Habitação Para Todos Nós", instituídos dentro dos moldes legais. Também não há irregularidades quanto aos gastos com publicidade institucional em ano eleitoral, já que as despesas de 2006 não superaram a média dos valores registrados nos três anos anteriores.

Ainda assim, Francisco Xavier afirma que é evidente o abuso da máquina administrativa pelos recorridos. “Com efeito, ao considerar as práticas comprovadas nos autos em conjunto e a diferença de votos obtidos pelos primeiros e os segundos colocados (4,25% de diferença), é inegável que ocorreu abuso de poder e violação da legislação eleitoral pelos candidatos eleitos”, defende.

Ele concorda com o argumento apresentado no recurso de que o governador de Tocantins, a fim de beneficiar a sua reeleição, teria editado 69 decretos inconstitucionais, com base na Lei estadual nº 1.124/00, criando cargos públicos e nomeando inúmeras pessoas. O vice-procurador-geral eleitoral destaca que a lei e os decretos foram declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal e acrescenta que “salta aos olhos a influência da edição dos decretos e das nomeações na reeleição dos recorridos”.

Também é afirmado no parecer que o programa social “Governo Mais Perto de Você” foi utilizado sem a devida autorização legislativa e previsão orçamentária, para distribuir recursos públicos mediante a entrega de benefícios, sem critérios objetivos para a escolha dos beneficiários. Além disso, houve propaganda maciça vinculando a imagem do governador e do vice-governador à distribuição dos benefícios pelos programas sociais, o que caracteriza abuso dos meios de comunicação social.

Francisco Xavier destaca ainda a doação de mais de quatro mil lotes, autorizada em lei publicada meses antes do período eleitoral. De acordo com ele, a providência não se inseria nas exceções previstas na legislação eleitoral, que são os casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior.

Para o vice-procurador-geral eleitoral, a partir das situações apontadas, é certo afirmar que foram comprometidos a legitimidade da eleição e o equilíbrio da disputa. “Pelo elevado número de ações praticadas pelos recorridos no sentido de transparecer a efetiva participação em programas sociais, restou comprovada a ocorrência de abuso de poder, sendo que as condutas praticadas irregularmente tinham capacidade e potencialidade para, somadas, influenciar no resultado do pleito em favor do governador candidato à reeleição”.

Ele ressalta ainda que a prática de captação ilícita de sufrágio (compra de votos) por parte dos recorridos pode ser facilmente percebida devido à gigantesca distribuição de bens e serviços para obter votos. E complementa: “É reprovável e inaceitável a conduta de candidato à reeleição que, infringindo os deveres inerentes àquele que exerce função pública, desvirtua os nobres meios colocados à sua disposição para gerir a máquina pública, deles se louvando para inequivocamente beneficiar a sua candidatura”.

Fonte: Site da Procuradoria Geral Eleitoral(http://eleitoral.pgr.mpf.gov.br)

segunda-feira, 23 de março de 2009

PREFEITO JOSÉ SALOMÃO RECEBE "PRÊMIO INTEGRACIÓN LATINOAMERICANO 2009"



O prefeito de Dianópolis, José Salomão(PT), foi mais uma vez convidado a receber uma premiação. Trata-se desta vez do "PRÊMIO INTEGRACIÓN LATINOAMERICANO 2009 (TROFÉU E DIPLOMA), oferecido pela CIPIS - Câmara Internacioanl de Pesquisas e Integração Social - em reconhecimento a sua relevante trajetória profissional e política. A premiação ocorreu no último dia 20 de março no Hotel Crowne Plaza, em Curitiba-PR. Segue abaixo a íntegra do convite:

"A CIPIS - Câmara Internacioanl de Pesquisas e Integração Social - se encontra em preparos para a realização de seu "XXXIV PAINEL LATINOAMERICANO DE INTEGRACIÓN" que pretende levar a apontar a opinião pública as manifestações de destacadas lideranças da Comunidade Latino Americana, com o objetivo de promover, incentivar e fortalecer programas, intercambiar idéias e experiências bem como elaborar propostas para "SALUD DESARROLLO SOCIAL - ADMINISTRACION PUBLICA Y MEDIO AMBIENTE EM LATINO AMÉRICA".

O tradicional evento será realizado no próximo dia 20 de março de 2009, a partir das 14:00 horas no Salão Domenico Dl Mals do Hotel Crowne Plaza na cidade de Curitiba, capital do Estado do Paraná - Brasil.

Por meio da presente temos a honra de comunicar que por indicação da Comissão Organizadora, seu nome foi aprovado unanimemente pela Diretoria da CIPIS para que participe das Conferências das 14:00 as 21:00 durante Jantar de Confraternização, solenemente das mãos de autoridades e convidados de honra presentes, as láureas do...

"PRÊMIO INTEGRACIÓN LATINOAMERICANO 2009" (TROFÉU E DIPLOMA), em reconhecimento a sua relevante trajetória profissional e política que culminaram com sua ascensão a Prefeito depositário maior da esperança e futuro dos brasileiros da cidade de Dianópolis-TO, com reflexos positivos nos demais Estados da Federação e países do Mercosul, totalmente dentro do espírito integracionista proposto pela CIPIS.

Em nome da Diretoria da CIPIS e Comissão Organizadora, expressamos nossas congratulações, renovando votos de estima e consideração."


Endereço da CIPIS na internet:www.cipis.com.br

ARTIGO DA SEMANA - REFORMA POLÍTICA: O CAMINHO É O FORTALECIMENTO DOS PARTIDOS


A configuração do sistema eleitoral-partidário é determinante para o enfraquecimento das instituições partidárias e o excessivo personalismo na política brasileira. De forma distinta, países de democracia mais madura, como a Espanha, valorizam os partidos como principal mecanismo de representação política. Com efeito, estudos recentes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bird) demonstram a relação direta entre a prevalência de partidos nacionalmente institucionalizados e programáticos e políticas públicas eficientes e de qualidade.

Sendo assim, a reforma política em debate no Congresso Nacional deve necessariamente atacar a debilidade dos nossos partidos. As propostas em voga sobre o fim da reeleição, mandato de cinco anos ou terceiro mandato são casuísmos que não alteram de fato o sistema. Por outro lado, a aprovação das propostas de voto na legenda e em lista fechada preordenada, sem coligações e com cláusula mínima de desempenho, no médio prazo culminará na redução do número de partidos e no fortalecimento interno das legendas. Tais mudanças tendem a facilitar a seleção dos representantes, reduzir os custos das campanhas, tornar factível a fiscalização da Justiça Eleitoral, além de criar condições para a qualificação da atuação parlamentar.

Atualmente, o eleitor tem dificuldade em escolher o seu candidato diante da excessiva quantidade de pretendentes. Logo, os políticos não têm espaço apropriado para exporem suas opiniões e propostas. O excesso de candidaturas também inviabiliza a efetiva apuração e fiscalização da contabilidade da campanha. As campanhas eleitorais no Brasil são extremamente caras e consideradas a principal semente da corrupção. Embora o país tenha uma Justiça Eleitoral atuante, na prática é matematicamente impossível o monitoramento e a auditoria das contas de todos os candidatos em tempo hábil. A unificação das campanhas no partido reduziria os custos e também facilitaria o acompanhamento efetivo dos gastos e dos financiamentos pela Justiça Eleitoral e pela sociedade civil.

Quanto ao controle dos representantes, o sistema atual dispersa o poder e prejudica a capacidade de fiscalização pelos contribuintes. O voto no partido tende simplificar essa relação e também ampliar a preocupação dos partidos com a seleção de seus integrantes, haja vista que a pressão da opinião pública por políticos com passado probo refletirá no momento da formação da lista de candidatos.

Por fim, a estrutura vigente distorce a atuação parlamentar. Na prática, os parlamentares são reféns do Poder Executivo que controla as suas emendas orçamentárias e indicações para cargos públicos e também dependem dos financiadores, dado o alto custo das campanhas. O voto na legenda reduziria a preocupação dos parlamentares em cortejar o Executivo e ainda diminuiria a excessiva influência do poder econômico. Com efeito, os legisladores se dedicariam ao exercício das suas atividades precípuas, ou seja, participar de forma efetiva da produção legislativa e da fiscalização do Executivo.

Os críticos alegam que tradicionalmente no Brasil vota-se em pessoas e que o novo arranjo induziria à concentração do poder nos líderes partidários. O primeiro argumento é verdadeiro, mas não necessariamente positivo. Ao contrário, o voto personalista tem fortes conexões com conhecidos ismos da política brasileira: clientelismo, populismo, fisiologismo, entre outros — além de desviar a capacidade de controle social sobre a atuação do parlamentar dentro das casas legislativas. No Brasil, o eleitor esquece em quem vota, logo dificilmente fiscaliza. Acerca da tese de oligarquização, o fenômeno já ocorre na maioria dos partidos brasileiros. Cabe à legenda se ajustar às demandas dos seus integrantes e/ou eleitores. Em outras palavras, a executiva do partido pode definir a lista de candidatos ou realizar prévias com sua militância e, assim, o eleitor poderá optar entre partidos com decisões mais centralizadas ou mais participativas.

Nos últimos 20 anos, inúmeras propostas foram debatidas e perderam fôlego diante da indiferença do Poder Executivo e da perspectiva de curto prazo dos legisladores. Não há preocupação em relação ao sistema político como um todo, o olhar se restringe ao próximo pleito. A adoção dessas mudanças não é uma panacéia. Logicamente, diversos problemas persistirão e novos surgirão. Todavia, a reforma deve caminhar para o fortalecimento das instituições partidárias e, dessa forma, contribuir para aperfeiçoamento democrático do país.

Fonte - Opinião/Correio Braziliense de 23/03/2009
Autor: Pedro Cavalcante - Doutorando em Ciência Política(UnB)

NOTÍCIAS DO FUTEBOL



Vasco depena urubu em pleno maracanã!

Num clássico com cinco expulsões (Carlos Alberto, Ramon e Titi pelo lado do Vasco e Leonardo Moura e Willians pelo Flamengo), o Cruzmaltino derrotou o Rubronegro por 2 a 0, neste domingo, no Maracanã, pela quarta rodada da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro. Muito mais do que a simples vitória, o time de São Januário encerrou um jejum de não triunfar sobre o rival (desde 2007).

Aliado a isso tudo, o Vasco continua na liderança do grupo A, com 12 pontos, superando o Fluminense nos critérios de desempate, e cada vez mais próximo da vaga à semifinal da Taça Rio. De quebra, o Cruzmaltino tirou o Flamengo da zona de classificação. O Rubronegro é o terceiro da chave B, com sete pontos.
O Flamengo começou com um ligeiro domínio, mas nada que abalasse o goleiro Tiago. Porém, aos 16 minutos, quando Willians, que já tinha cartão amarelo, levou o vermelho e foi expulso.

Com um jogador a mais, o Vasco passou a ter mais posse de bola. Só que tudo isso foi embora aos 33 minutos, quando Carlos Alberto, que já tinha amarelo, também foi expulso.

Aos oito da etapa final, após falta em Ramon, Leonardo Moura, que não tinha cartão amarelo, levou vermelho. O Vasco, então, se aproveitou e abriu o placar, aos 11, por intermédio de Elton. Porém, aos 13, Ramon fez falta passível de amarelo. Como já tinha, também foi expulso. Poderia ser a chance de o Fla empatar. Só que num contra-ataque, aos 150min, Rodrigo Pimpão tocou para Jéferson marcar o segundo gol cruzmaltino.

Juventude vence Tocantins e se mantém vivo

Aproveitando-se do fator campo e torcida, o Juventude venceu o Tocantins na tarde deste sábado, no estádio Dr. Magalhães, em Dianópolis, por 3 a 1, gols de Warley (2) e Niltinho Goiano, descontando Rômulo para o Tocantins, chegando aos 13 pontos pontos na competição, permanecendo na sétima colocação, mas colado no Tubarão, que tem os mesmos 13 pontos, mas fica na frente no saldo de gols.

O Tubarão folgou na rodada devido a desistência do Ipiranga de Aliança, mas ganhou os três pontos, com placar considerado por 3 a 0, de acordo com o regulamento do Estadual.

O técnico Gil Fernandes contou com o retorno dos três jogadores titulares: os zagueiros Beicione e Valdir, além do atacante Warley, autor de dois gols. "A vitória foi importante porque nos mantém vivos na competição e com chance de brigar por uma das seis vagas à segunda fase".

Na próxima rodada do Estadual, o Juventude volta a jogar em seus domínios, desta vez enfrentando o Palmas e o Tocantins recebe o Araguaína no Estádio Nilton Santos, na Capital.

Juventude aposta em jovens

Para enfrentar a crise que está afetando todos os clubes do Estado, o Juventude de Dianópolis está apostando nos jovens talentos do futebol tocantinense. A nova aquisição do time do sudeste do Estado é o atacante Paulo Henrique, 18 anos, que já está à disposição do técnico Gil Fernandes. O jovem atacante disputou o Estadual Sub-18 pelo Gurupi, ano passando, e foi um dos destaques e artilheiro do time na competição. No torneiro Internacional de São João da Boa Vista, interior de São Paulo, realizado em janeiro deste ano, marcou quatro gols dos seis assinalados pela equipe tocantinense.

Com estilo de jogo e porte físico muito parecido com o atacante Keirrisson do Palmeiras, Paulo Henrique impressiona pelo tamanho, tem 1,90 de altura, boa velocidade e finaliza com os dois pés.

Segundo o presidente do time, José “Kurica”, o jogador tem ótimas referências, especialmente pela participação no Estadual de base do ano passado e poderá ajudar o time na competição. “Precisamos investir em bons jogadores, que sejam baratos, dentro da nossa realidade econômica e profissional, e o Paulo Henrique e outros que estamos trazendo na mesma faixa etária, se encaixa neste perfil”, disse.

Paulo Henrique foi registrado na FTF e só aguarda a liberação no Boletim Diário da CBF para jogar. Enquanto uns chegam outros estão indo embora. O treinador Gil Fernandes dispensou os jogadores Wellington Minhoca, Cleuton e Lais.

Encontro na ATM discute a crise financeira dos municípios. Raul diz que governo não cumpre o seu papel


Mais de 50 prefeitos tocantinenses estão reunidos no auditório da Associação Tocantinense dos Municípios (ATM) para o I Encontro para Debates das Causas Municipalistas do Tocantins. Os discursos mostram a gravidade da situação. Estudo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostra que, no Tocantins, o segundo repasse de março do Fundo de Participação dos Municípios teve uma queda de 75,9% em relação ao mesmo período do ano passado - caindo de R$ 14.826.847 para R$ 3.569.548 (total já descontadas as retenções de Fundeb).

O senador João Ribeiro (PR) e a senadora Kátia Abreu (DEM) defenderam, durante a abertura do encontro da ATM desta manhã, que os municípios pressionem o governo federal e ingressem com ações no Supremo Tribunal Federal (STF), questionando o confisco do FPM que vem sendo promovido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). "Fala-se em novo pacto federativo, mas não dá para esperar que ele aconteça, é preciso agir já", afirmou Ribeiro.

O prefeito de Lagoa da Confusão, Jaime Café (PR), contou que a ATM já esteve reunida com o secretário estadual da Fazenda, Marcelo Olímpio. Os municípios querem, segundo ele, que o governo do Tocantins apóie mais fortemente a luta contra os confiscos do FPM pelo INSS, que reveja distribuição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e que ajude os municípios a aumentarem a arrecadação do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN). Café afirmou que os prefeitos agora pretendem conseguir uma audiência com o governador Marcelo Miranda (PMDB), que no encontro da ATM desta segunda-feira, 23, foi representado pelo presidente do Igeprev, Joel Milhomem.

Manifesto:

No dia 12, dezenas de prefeitos tocantinenses assinaram um manifesto à Medida Provisória 457/2009, que trata do parcelamento de dívidas contraídas perante a Previdência Social. Essa MP prevê a cobrança de parcelas não inferior a 1,5% da Receita Corrente Liquida dos municípios e revoga o teto de 15% para cobrança de parcelas devidas, além de cobrar 1% na data do pagamento.

Os prefeitos do Tocantins defendem emenda apresentada pelo deputado federal Júlio César (DEM-PI), que indexa os juros à TJLP, exclui o acréscimo de 1% no mês do pagamento e amortiza em 6% para os municípios de menor capacidade de pagamento, e em 3% para os municípios com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) menor que 0,73%. Mas, observam os prefeitos no manifesto, é preciso o apoio do governo do Tocantins e dos parlamentares do Estado para a aprovação da emenda.

Segundo o documento, "a dívida da Previdência é apenas um dos problemas que os municípios vem enfrentando". Os prefeitos afirmam que a cobrança de 20% para 1% da alíquota patronal para os encargos sociais mensais "compromete totalmente as finanças municipais". A ATM defende que este percentual deve ser reduzido para pelo menos 14%, o que resultaria numa economia de 50% para os cofres públicos municipais.

Outro problema apontado no manifesto é a municipalização de programas sociais federais e estaduais. Segundo os prefeitos, essa municipalização "gera ônus de aproximadamente 150% da receita local". Por isso, a ATM defende o "acréscimo significativo" dos repasses dos governos federal e estadual para os programas de sua responsabilidade.

Conforme o manifesto, os prefeitos afirmam que, se estas medidas não forem aprovadas, os municípios serão obrigados a devolver todos os programas federais e estaduais e promover a demissão em massa de servidores.

I - Raul diz que governo não cumpre o seu papel:

Já num discurso claramente oposicionista, o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), afirmou, na abertura do I Encontro para Debates das Causas Municipalistas do Tocantins, na manhã desta segunda-feira, 23, que o governo do Tocantins não assume seu papel na relação com os municípios do Estado.

Segundo Raul, faltam ao governo do Estado critérios transparentes para os convênios que o Executivo estadual faz com as prefeituras. Além disso, o prefeito petista disse que o governo não cumpre os convênios e que faz distinção de cor partidária na hora de firmar essas parcerias com os municípios.

Raul ainda criticou a tradicional Marcha dos Prefeitos à Brasília, realizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Para ele, essa marcha "é inócua".

Sobre a Associação Tocantinense de Municípios (ATM), Raul afirmou que a entidade até agora tem servido apenas de "cabide de empregos" para assessores de prefeitos e também de "apêndice do Palácio Araguaia".

Por esses motivos, conforme Raul, a Prefeitura de Palmas ainda não se filiou à entidade até agora. Porém, o petista observou que a nova postura do presidente da ATM, Valtênis Lino (PMDB), que mostra querer transformar a associação numa entidade verdadeiramente representativa dos interesses dos municípios, faz com que vislumbre a possibilidade de filiar a Prefeitura de Palmas.

O PT decidiu no dia 14 ser oposição ao governo do Tocantins. Durante a reunião do diretório do partido, Raul defendeu que o PT não deveria tomar essa postura de oposição, mas apenas se colocar como crítico ao governo. De toda forma, garantiu que seguiria a orientação da legenda, o que, pelo que demonstrou nesta segunda-feira, está cumprindo.

II - Raul defende reforma tributária no TO e diz: não é legítimo "dar esmola com o chapéu do município"

O prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), defendeu agora há pouco, em entrevista ao Portal CT, que o Tocantins faça uma reforma tributária que garanta voz aos prefeitos do Estado. Para Raul, os prefeitos precisam participar de todo o processo decisório sobre a aplicação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). "Temos que ser consultados sobre o destino do ICMS, sobre sua distribuição, sobre as políticas de incentivos fiscais", afirmou o petista. "Não é legítimo [o governo] dar esmola com o chapéu do município."

Raul afirmou que seu pronunciamento na abertura do I Encontro para Debates das Causas Municipalistas do Tocantins, na manhã desta segunda-feira, 23, não foi como oposicionista. "Até porque oposição eu e o governador Marcelo Miranda (PMDB) sempre fomos e a sociedade sabe disso, mesmo com a relação de respeito que temos", disse o prefeito de Palmas.

Ele contou que defendeu em seu discurso que os prefeitos façam frente junto ao governador para que os critérios para a definição de convênios entre Estado e municípios fiquem mais claros. "Sem que haja privilégio a municípios que não são da cor partidária do governo. Os prefeitos de oposição não conseguem firmar convênio com o Estado", disse Raul. "Não podemos viver refém de governo."

O prefeito petista explicou que o Estado tem vários tipos de incentivos fiscais, que são concedidos sem que o prefeito seja ouvido. "O prefeito precisa ser consultado sobre isso, temos que ter autonomia tributária, mas, para isso, temos que acabar com esse falso municipalismo", disse Raul.

Por isso, o prefeito defendeu que estabelecer critérios claros para a assinatura de convênios e promover a reforma tributária no Estado são importantes medidas para garantir mais autonomia aos prefeitos, que devem ser sempre consultados quando o governo for conceder benefícios fiscais, abrindo mão de receita dele e do município.

Repensar:

Ao Portal CT, Raul voltou a defender que a Marcha a Brasília, feita todos os anos pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), precisa ser repensada. "Quando a gente chega a Brasília está tudo pronto para o que convém ao governo e nossos pleitos não são atendidos", disse o prefeito. Segundo ele, a União precisa garantir aos municípios mais autonomia financeira e partilhar melhor os impostos.

Raul avaliou que a reforma tributária necessária não acontece porque conflita com os interesses dos governadores. De toda forma, defendeu ele, é preciso desburocratizar a relação do governo federal com os municípios, fazendo com que os recursos possam sair da União e ir direto para as prefeituras, sem intermediários, como a Caixa Econômica Federal. "Porque dinheiro o governo federal tem bastante."

Fonte:www.clebertoledo.com.br

Comentários by Kiko:

A crise chegou aos municípios tocantinenses. Com a redução de mais de 75% na segunda parcela do FPM neste mês, por exemplo, muitos pequenos municípios terão que em breve fechar as portas ou demitir servidores se nada realmente for feito pelo governo. A tão propalada reforma tributária fica só na promessa por causa de uma disputa entre os estados pelas fatias do bolo tributário. De outro lado temos a crise financeira mundial e medidas que beneficiaram o povo mas penalizaram os municípios como a redução do IPI e da faixa de contribuição do Imposto de Renda. Esses dois impostos são a base que forma o FPM.

De outro lado, como bem disse o prefeito de Palmas, Raul Filho, o governo estadual não cumpre o seu papel de parceiro dos municípios nesta conjuntura de crise. Primeiro manda um representante de quarto escalão para discutir a crise com os prefeitos não dando a devida importância à um momento tão difícil. Em segundo lugar continua a não discutir a questão tributária no estado e persegue vários prefeitos de oposição, não cumprindo convênios e fazendo distinção de cor partidária na hora de firmar parcerias.

Entrevista - Donizete Nogueira: "O governo nunca foi parceiro do PT"


Iniciado em 2006, o estranhamento entre PT e governo do Estado chegou, enfim, às "vias de fato": na última semana o Partido dos Trabalhadores anunciou que vai fazer oposição à administração de Marcelo Miranda. A declaração provocou grande polêmica na política tocantinense, principalmente devido à proximidade de mais um pleito estadual e à formação de um novo cenário político. Depois da falta de acordo para as eleições estaduais, a crise entre ambos só piorou nas eleições de 2008, quando, segundo Donizeti Nogueira, presidente regional do PT, o governo tratou o PT não só como adversário, mas como um inimigo.

Nesta entrevista exclusiva à Tribuna do Planalto, Nogueira explica que, antes de optar pelo rompimento, o partido realizou seminários e ouviu seus principais dirigentes. O petista fala ainda sobre a situação dos membros que discordam da decisão, sobre as eleições de 2010 e sobre a aproximação com grupos políticos como a União do Tocantins, deixando muitas mensagens nas entrelinhas. Uma delas é em relação ao vice-governador Paulo Sidnei (PPS).


Tribuna do Planalto - Por que o PT decidiu se declarar oposição ao governo?
Donizeti Nogueira - Na verdade, não foi uma mudança. Ficou nítida uma situação que já existia nos bastidores. O governo do Estado sempre foi oposição ao PT, pra trocar o lado da moeda, pois não tem sido parceiro do PT, dos prefeitos do PT, em sua grande maioria. O processo eleitoral revelou isso: que o governo desenvolveu uma tática para poder derrotar o PT. Então existia nos bastidores uma situação não declarada de oposição. O PT estava ainda em uma posição de não declarar isso. Agora declarou que é oposição. E o partido é oposição em decorrência do modo como o governo procede em relação aos prefeitos e pela ausência de um projeto de desenvolvimento sustentável ambiental, social e para gerar prosperidade para todos os tocantinenses. Em determinado momento, acreditamos que esse governo poderia representar mudança. Mas temos concluído que esse governo não tem representado mudança nenhuma.

Há algum resquício das duas últimas eleições, 2006 e 2008, quando PT e governo não conseguiram se entender numa coligação?
Do nosso lado não. Nas eleições de 2006 o PT não participou da campanha do governador Marcelo Miranda (PMDB), embora muitos petistas o tenham apoiado. Nesse aspecto a gente considera que a posição do PT em 2006 foi correta, uma vez que não podíamos participar da coligação inutilmente e buscamos outra coligação com o PC do B. De lá para cá, nós, nas prefeituras, procuramos ter com o governo Marcelo Miranda uma relação institucional madura, serena, em defesa dos interesses da população. Já em relação às eleições de 2008, não existe um resquício na verdade. É que as eleições do ano passado revelaram duas coisas para nós. Por um lado, o resultado da eleição deixou claro que o poder está bem distribuído no Estado; não há mais uma força hegemônica, e sim dois grupos fortes: União do Tocantins e governo. Hoje, o poder está bem distribuído e o PT tem uma parcela significativa desse poder; governa municípios importantes, para cerca de 300 mil tocantinenses e está em outros governos; o PT tem 12 vice-prefeitos em prefeituras de outros partidos. O outro ponto importante que ficou claro é que o governo Marcelo Miranda era inimigo do PT. O tratamento que recebemos na eleição de 2008 não foi um tratamento só de adversário, pois toda estratégia do PT de eleição dos seus prefeitos foi tratada pelo Palácio Araguaia como uma necessidade de ser derrotada. Palmas, Colinas, Dianópolis e Guaraí são alguns exemplos. O que sobrou da eleição foi isso. O governo não queria mesmo nada do PT, e queria ver o partido ser diminuído. Mas o PT se saiu bem nas eleições. Hoje não estamos pensando no que passou. Estamos analisando o presente para pensar o futuro. Nossa tarefa agora é discutir com a sociedade tocantinense a mudança do conceito de crescimento econômico para o conceito de desenvolvimento econômico social. Vamos discutir como reparar as dívidas históricas do desenvolvimento social, como minimizar os impactos ambientais e sociais com a construção de vários projetos e que a construção da Ferrovia Norte-Sul seja articulada num sistema de produção, para que ela tenha o que transportar.

Esse plano de desenvolvimento já seria uma prévia do plano de governo para 2010?
Nós queremos ser mais ousados. Vamos analisar o que foi feito nos últimos 20 anos, o que deveria ter sido feito e não foi feito, e vamos projetar o Tocantins por mais 20 anos. Vamos realizar um seminário em Palmas e queremos discutir o Brasil e o Tocantins. Em seguida, vamos fazer mais 13 seminários macrorregionais, e em cada unidade vamos analisar o que passou e projetar o Estado para mais 20 anos. É o que estamos chamando de Tocantins 2030.

Depois de se declarar oposição, o PT tem recebido críticas. O secretário estadual de Governo, Manoel Bueno, emitiu nota dizendo que isso é algo isolado, ou seja, uma decisão somente do senhor, já que há líderes do partido contrários ao rompimento. O que o senhor tem a dizer sobre isso?
Provavelmente o secretário Manoel Bueno, uma pessoa que respeito muito, não tem a informação correta. Para tomar essa decisão fizemos 13 encontros macrorregionais e que reunimos mais de 500 dirigentes do PT de 91 municípios. Todas as macrorregionais, com exceção de uma ou outra voz dissonante, aprovaram que o PT deveria romper com o governo, em função de tudo que estamos vivendo. Os prefeitos do PT, os vereadores e a deputada estadual Solange Duailibe foram favoráveis. O deputado Manoel Queiroz não tem sido favorável e o ex-prefeito de Porto Nacional Paulo Mourão nunca foi favorável. Mas o partido de Norte a Sul aprovou isso. Não impusemos em nenhum município que o PT quebrasse compromissos nas eleições de 2008, como foi quebrado em Guaraí - havia uma discussão interna de que o PMDB apoiaria o prefeito Padre Milton e depois isso foi quebrado. Foi tomada uma decisão democrática: de 41 membros do diretório, 37 estavam presentes e 36 votaram a favor.

O governador Marcelo Miranda e outros membros do PMDB teriam dito ainda que a oposição do PT se estende não só ao governo, mas a todo o partido. Como está a discussão dentro do PT em relação a isso?
A população entende melhor do que o governador essa situação. No Brasil, temos o PMDB na base do presidente Lula, mas temos pessoas do PMDB contra o governo do presidente Lula pelo Brasil afora. Estamos nos opondo ao governo estadual, à forma de governar, à ausência de um projeto de desenvolvimento que integre investimento na infra-estrutura e nas pessoas. Isso é natural. Não queremos, como disse a deputada estadual Josi Nunes, que é líder do governo, romper as discussões com o PMDB. Temos desde 1992 um diálogo muito bom com o PMDB. Isso foi construído ao longo dos anos, com o setor do PMDB que foi contra a ditadura, que enfrentou a hegemonia siqueirista aqui... Tanto é que o PMDB participa do governo que ajudou a conquistar, como aqui em Palmas. Temos um diálogo bom com um setor do PMDB e não queremos fechar as portas.

E como fica a relação com o vice-governador Paulo Sidnei (PPS), já que ele tem sido um bom aliado do PT, mas é governo?
Bom, claro que a relação com o vice-governador Paulo Sidnei depende muito mais dele do que de nós. Também temos desde 1992 uma aliança com o PPS no Estado. O PPS estava presente com PMDB, PDT, PT, PCdoB, quando, em Araguaína, assinamos uma carta, acho que em 1993, chamada Carta de Araguaína, que é um projeto desses partidos de construir juntos uma alternativa de poder no Estado. Então queremos e pretendemos manter aberto todo e qualquer diálogo com o vice-governador e com o PPS.

Mesmo ele sendo governo hoje?
O governo é um todo, mas estamos separando o PPS e o Paulo Sidnei, devido à relação histórica que temos com ele. Não queremos fechar essas portas do diálogo. Hoje o que está em questão é o governo. Paulo Sidnei está pensando numa possibilidade a partir de 2010 e não estamos colocando 2010 na pauta. Estamos abertos a discutir 2010 com PMDB, PCdoB, PTB, PRB, PP, PDT, enfim, todos os partidos da base do presidente Lula.

Com esse rompimento com o governo estadual, o PT ficaria mais próximo dos partidos da União do Tocantins?
Não se trata de ficar mais próximo ou mais longe. Trata-se de que somos oposição e em alguns pontos iremos nos identificar com os partidos da União do Tocantins. Mas não estamos formando um bloco. Certamente, em alguns pontos considerados relevantes para a sociedade tocantinense, nós vamos votar com o governo; não vamos travar a pauta como fazem partidos da base do governo Marcelo Miranda no Congresso Nacional - travam a pauta para prejudicar o governo do presidente Lula. Aqui todas as matérias serão discutidas e naquelas consideradas de interesse da população o governo terá o voto do PT. Não podemos responder pela posição da UT. Vamos estar juntos no Estado tanto com eles quanto com o governo para trabalhar pelo Estado, mas não formamos um bloco com eles.

Essa decisão do PT não poderia provocar um racha no partido, já que alguns membros, como o ex-prefeito Paulo Mourão e o deputado Manoel Queiroz, não concordam com tal posicionamento?
Não haverá racha no PT. O partido é uma instituição construída a partir de muito debate e essa posição está sendo debatida há dois anos. No meu ponto de vista, pode haver dissidência de um ou outro. Fui comunicado hoje (quinta, 19) que o ex-prefeito Paulo Mourão pediu sua desfiliação do PT. Compreendo a sua decisão porque ele foi um petista sempre articulado com o Palácio Araguaia na defesa dos interesses do povo de Porto Nacional, onde ele fez um governo extraordinário. E, certamente, ele ficou numa posição incômoda, então é natural que saia. Agora, os petistas de trajetória na construção do PT não sairão. Eles continuarão debatendo porque existe um princípio fundamental no PT que é a democracia interna. Faz-se a discussão e a maioria ganha e a minoria acata. Por muitas e muitas vezes na minha luta no PT fui voto derrotado e nunca saí do PT.

E quanto ao deputado Manoel Queiroz?
O deputado Manoel Queiroz vai se adequar a essa situação. A gente compreende que ele era governista até então, porque o PT não havia tomado essa posição, mas espera-se que ele se adapte à nova situação de oposição e que o governo compreenda isso, pois temos de separar a relação institucional da relação partidária, assim como o governo Lula separa. A gente compreende que na política existem as razões de Estado, as razões de governo e as razões de partido. As razões de Estado sobrepõem às de governo e essas às de partido. Neste momento as razões do partido se sobrepõem às razões do mandato do deputado Manoel Queiroz, então ele precisa estar submetido a esse debate, até porque o mandato dele é do partido.

Nesta reunião realizada pelo partido ficou definido também que o PT terá candidato próprio a governo em 2010?
O PT discutiu a conjuntura e definiu que o PT trabalha para ter candidato em 2010. Aí vem a pergunta: quem será o candidato? Trabalhamos primeiro a ideia de construir os instrumentos, ou seja, construir as ferramentas que podem instrumentalizar o candidato a debater com a sociedade. Então, vamos primeiro realizar esse seminário, trabalhar a construção das diretrizes básicas, o projeto de desenvolvimento para o Estado e depois vamos pensar no nome do candidato.

Mas o melhor nome que o PT tem hoje é o do prefeito Raul Filho...
O prefeito Raul Filho é uma liderança e não só do PT. Ele saiu das eleições de 2008 fortalecido, por razões que o PT administrou e por razões que os adversários administraram. Ao disputar as eleições em Palmas tendo como adversário um governo, três ex-governadores, e ganhando a eleição, isso só fortaleceu Raul Filho. Mas ele não é o único. As pessoas até dizem: "O PT não tem outro nome que possa aglutinar". Aparentemente não. Mas eleição não funciona assim. Já houve eleição em que o cara sai do anonimato e vira governador, como ocorreu em Goiás com Marconi Perillo. Hoje, o PT não quer discutir um nome. Ficou combinado que o PT não vai discutir isso agora, até porque não queremos ter um candidato só do PT; queremos ter um candidato do PT apoiado por outras correntes políticas com as quais queremos continuar dialogando. No final vamos avaliar qual o melhor candidato para este novo momento que o Tocantins está vivendo. Neste momento vence um ciclo da bipolarização entre Siqueira [Campos, ex-governador] e as oposições, e começa um novo ciclo onde o poder está mais bem distribuído. O PT se considera em condições de lançar candidato a governador, mas quer discutir com lideranças como o senador João Ribeiro (PR), com o vice-governador Paulo Sidnei, com o ex-vice-prefeito Derval de Paiva (PMDB), uma grande liderança neste Estado. Queremos discutir com eles, assim como com PDT, PSB, PPS, PMDB, enfim com todos os partidos que formam a base do presidente Lula, pois 2010 é ano também de eleger um novo presidente e queremos que este projeto continue.

Fonte: Jornal Tribuna do Planalto

quinta-feira, 19 de março de 2009

Juventude sofre mais uma derrota, desta vez para o Intercap de Paraíso


Com gols de Serginho e Ricardo, o Intercap bateu o Juventude de Dianópolis por 2 x 1, ontem, no início da noite, no Estádio Pereirão, em Paraíso. A partida foi válida pela sexta rodada do Campeonato Tocantinense. O único gol do Juventude foi assinalado pelo atacante Jáder. Com este resultado, o Intercap assumiu a segunda colocação com 17 pontos, e ao lado do líder Palmas (18) são as únicas equipes que ainda não perderam no campeonato.

Já o Juventude com esta derrota permanece na zona de rebaixamento com apenas dez pontos na sétima colocação. Na próxima rodada o Intercap enfrenta em casa, às 18 horas do próximo domingo, a equipe do Gurupi. Já o time dianapolino recebe, no Estádio Dr. Magalhães, em Dianópolis, o Tocantins de Palmas - que ocupa a oitava colocação com os mesmos dez pontos do Juventude, porém, perde no saldo de gols.

Próxima rodada:

Sábado:

16 horas - Juventude x Tocantins - Estádio Dr.Magalhães - Dianópolis


Domingo:

16h00 - Tocantinópolis x Kaburé - Estádio Ribeirão - Tocantinópolis
18h00 - Intercap x Gurupi - Pereirão
16h00 - Araguaína x Palmas - Estádio Mirandão - Araguaína

Fonte: www.futeboldonorte.com

Vêm aí os Festejos de São José, padroeiro de Dianópolis



Vêm aí mais um momento de confraternização e fé dos dianopolinos: os Festejos de São José 2009 em Brasília. As novenas começam amanhã, dia 20 e terminam dia 28. Já a missa, seguida da festa de São José, será dia 29/03, na igreja São Judas Tadeu, na 908 Sul, a partir das 9h30.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Dianópolis quer ser cidade pólo do conhecimento


Dianópolis é o destaque do Programa Gestão Pública desta semana no Portal mais acessado do Tocantins, o site do jornalista Cléber Toledo (www.clebertoledo.com.br). Foi feita uma bela reportagem de 16 minutos de duração sobre a atual administraçãos e diversas entrevistas, inclusive com o prefeito José Salomão.

Basta acessar este link e conferir:
http://www.clebertoledo.com.br/tvct.video.php?video=88320fa3210be602fda11b8d18cafeab


Comentários by Kiko:

A reportagem realizada pelo "Programa Gestão Pública" faz um verdadeiro raio-x da atual gestão da cidade dianopolina. Os destaques são os investimentos em saúde, educação e infra-estrutura, que atestam o atual grau de desenvolvimento do município.

Na área da saúde houve um grande avanço como há muito não se via com a implantação do Centro de Especialidades(CEO), que atende os moradores com especialistas em cardiologia, ortopedia, ginecologia, oftalmologia e urologia, segundo a enfermeira chefe Thames Diana. Outro ponto relevante foi a ampliação e reforma dos postos de saúde na cidade e zona rural.

Na área da educação pode-se observar talvez a maior prioridade do município. Isto porque o prefeito José Salomão, apoiado pela Câmara de Vereadores, conseguiu no ano de 20006 a implantação da faculdade local: a FADES(Faculdade para o Desenvolvimento do Sudeste Tocantinense). Esta instituição tem parte das mensalidades subsidiadas pelo município e possui três cursos: tecnologia em gestão ambiental, tecnologia em gestão de agronegócios e administração.

Cerca de 30% das mensalidades dos acadêmicos são pagas pela prefeitura, facilitando assim o ingresso de estudantes no ensino superior. As aulas são presenciais e tem proporcionado o cresciemnto profissional dos alunos, que tem conseguido estágios em empresas locais e levado o nome da faculdade para todo o sudeste tocantinense.

Além da FADES, Dianópolis poderá receber ainda em 2009 a Universidade Aberta do Brasil e com previsão de em breve ser sede de mais uma Escola Técnica Federal. Por isso, a "Cidade das Dianas" caminha para ser definitivamente um pólo do conhecimento na região.

terça-feira, 17 de março de 2009

Estado passa a ter duas correntes de oposição: PT e UT


O Estado passou a ter duas correntes de oposição. De um lado, a União do Tocantins, liderada pelo senador João Ribeiro (PR). De outro, o PT.

Petistas e utistas, principalmente o PR, se aproximaram nas eleições do ano passado. O apoio do senador João Ribeiro foi de fundamental importância para vários prefeitos lançados pelo PT no interior. Foi assim em Colinas, com José Santana; Guaraí, com Padre Milton; e Dianópolis, com José Salomão.

Petistas e utistas fizeram ainda dobradinha em vários municípios. Dois deles, só para ilustrar: em Araguaína, com a incrível aliança da prefeita Valderez Castelo Branco (PR) com o petista Célio Moura - Célio foi candidato a prefeito, com Anselmo Filho (PTB), indicado por Valderez, de vice.

Em Colinas, o prefeito José Santana teve como vice a professora Raimundinha, do PRTB (indicada pelo PR), mesmo com o PP, partido utista, tendo candidata a prefeita na cidade, a ex-prefeita Maria Helena Defavari. A dobradinha também ocorreu em Aragominas (PR prefeito e PT vice), Axixá (PT prefeito e PR vice), Palmeiras (PT prefeito e PR vice), entre outros.

Juntos, UT e PT mostraram força nas urnas em 2008 e construiram um novo mapa na política do Estado. Somente nos 16 maiores colégios eleitorais (cidades com mais de 9,4 mil eleitores), a agora oficial oposição ao Palácio Araguaia - PT mais os partidos da União do Tocantins - passou a comandar em janeiro 33,08% do total de votos do Tocantins.

Isso significa que os prefeitos petistas e utistas tem sob seu comando 306.597 eleitores. A oposição venceu em dez dos maiores municípios e a base do governador Marcelo Miranda, em seis. Nessas 16 cidades estão concentrados 50,95% dos eleitores tocantinenses - 472.200 de um total de 926.716.

O aliados de Marcelo, em todo o Estado, venceram em 75 cidades. PT e UT juntos foram vitoriosos em 64. Esses números mostram um saldo favorável ao governo de 17,2%. Porém, o índice da vantagem palaciana é baixo, quando comparado com o número de prefeitos que o governador teve ao seu lado nas eleições de 2006 - 103 dos 139, conforme os próprios líderes marcelistas afirmavam na época.

O PT levará para a oposição, além de - em tese - dois deputados estaduais, 12 prefeitos, 13 vice-prefeitos e 97 vereadores.

Fonte: www.clebertoledo.com.br

Solange critica postura de Marcelo e diz que oposição é ao governador e não ao PMDB


A deputada estadual Solange Duailibe (PT) disse que a decisão do partido de assumir de vez a postura de oposição ao governador Marcelo Miranda (PMDB) não significa, de forma alguma, um rompimento com o PMDB. O governador afirmou à imprensa que se o PT romper com ele, também estará rompendo com sua sigla partidária. A deputada destacou que há muitos membros do PMDB com quem o PT tem boa relação.

Solange criticou a postura do governador com relação à sigla no Tocantins e disse que Marcelo “nunca teve interesse” em conversar com o PT. Ela disse que ele nunca quis aliança com o Partido dos Trabalhadores e, sim, com o presidente da República. “Durante a campanha [2008] o quanto ele pôde atrapalhar o PT, ele atrapalhou”, afirmou. A deputada disse que houve cidades em que PT e PMDB eram aliados e que o governador “fez questão” de subir no palanque de candidato do Democratas.

Sobre a afirmação de Marcelo Miranda, a deputada afirmou que responderia ao governador com a seguinte pergunta: “O senhor, não sendo aliado ao PT, é opositor ao presidente Lula [Luiz Inácio Lula da Silva, PT]?”, declarou.


Assembléia:

Essa decisão, conforme a parlamentar, só vem formalizar a postura já adotada por ela na Assembleia Legislativa. Ela disse que não segue orientações de líder do governo desde antes das eleições de outubro do ano passado e que só vai manter sua postura. Mas afirmou que seu tipo de oposição é “responsável”.

UT:

A petista ainda lembrou que o rompimento com o governo não representa aproximação com a União do Tocantins (UT). Destacou que o PT precisa se fortalecer, de olho nas eleições de 2010, e reforçou mais uma vez que a sigla tem nome para disputar o governo do Estado. Ela disse que não se referia apenas ao marido, o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), mas que hoje o Raul seria uma das alternativas. Solange destacou, porém, que o partido não está fechado para alianças.

“Esse não é o governo que queremos para o nosso Estado. Queremos propor um tipo de governo que seja baseado na visão do PT de governar”, declarou.


Fonte: www.clebertoledo.com.br

Comentários by Kiko:

Finalmente o PT tomou uma decisão e agora é oposição ao governo estadual. Já passava da hora de ir nessa direção, o que efetivamente não significa fazer oposição ao partido PMDB, um grande aliado histórico. O posicionamento do diretório estadual reflete o pensamento da maioria absoluta da militância do partido.

Marcelo Miranda é um governador que sempre seguiu a linha autoritária ao perseguir prefeitos de partidos de oposição, além de estabelecer os tão conhecidos governos paralelos em algumas cidades. Porém, a estratégia não deu certo e o que se viu foram derrotas do governo e o crescimento da oposição nas eleições passadas.

Cabe agora ao PT estabelecer um projeto alternativo de governo que priorize também a área social. O partido está unido em torno de um posicionamento político e agora precisa fazer o debate ideológico e programático para que tenha sucesso em 2010.

FOTOS DO ENCONTRO DO DIRETÓRIO ESTADUAL DO PT/TO


PREFEITO DE PALMAS, RAUL FILHO, FAZ USO DA PALAVRA

DEPUTADA ESTADUAL SOLANGE DUAILIBE

MESA COMPOSTA COM INTEGRANTES DO PT: SOLANGE, RAUL E DONIZETE NOGUEIRA

PREFEITO DE DIANÓPOLIS, JOSÉ SALOMÃO, DISCURSA NA REUNIÃO DO DIRETÓRIO

PT Tocantins terá candidato a governador em 2010 e decide ser oposição ao governo Marcelo Miranda


De acordo com o presidente do PT estadual, Donizeti Nogueira, o partido tem história no Tocantins e ao longo desses anos, vem demonstrando o seu compromisso em promover um desenvolvimento sustentável, social e econômico em seu modo de governar. “O PT terá candidatura própria em 2010, por isso, precisamos apresentar a sociedade tocantinense, um novo modelo de gestão, onde o ser humano de fato possa estar em primeiro lugar”, afirmou, Donizeti.

A afirmação foi feita no encontro dos petistas, que aconteceu na capital, nos dias 13 e 14 de março, sexta-feira e sábado, na câmara municipal de palmas. Foram dois dias de intenso debate, que contou com a presença de dirigentes de todo o Estado, entre eles, vereadores (as), prefeitos, vice-prefeitos, deputados (a) e membros do Diretório Regional. Também esteve com os petistas tocantinenses, a ex-vereadora de Goiânia, Marina Santana e o membro do Diretório Nacional, Vilmar Lacerda.

Os petistas aprovaram oposição ao governo Marcelo Miranda (PMDB), pela ausência no Estado de um projeto de desenvolvimento estratégico, que combine desenvolvimento econômico com a sustentabilidade ambiental e social. Entretanto, a oposição não significa um rompimento da relação com o PMDB, partido com qual o PT sempre manteve uma boa relação e que, segundo os petistas, é histórica, “nossa oposição se dará no campo programático, ao modelo de gestão executado por aqueles que se dizem peemdebistas, mais que preferem se aliar, com o que há de mais atrasado na política brasileira. Quanto ao PMDB, queremos continuar a aliança histórica que sempre mantivemos”, afirma Nogueira, acrescentando, que o partido deve manter também o diálogo preferencialmente com o PDT, PCdoB, PSB, PPS, PR, PP e PRB.

Para orientar a base partidária, os membros do Diretório delegaram a executiva estadual a elaboração e a publicação de um documento público a todos os seus filiados. A executiva também apresentará nos próximos dias uma metodologia e uma agenda de trabalho, que dará início a elaboração de um projeto de desenvolvimento para o Estado, “O Tocantins 2030.“ Entre os princípios que norteará a construção do projeto está a participação popular, a cidadania, o desenvolvimento social e econômico e a qualidade de Vida.

Esta decisão decorre da leitura de conjuntura estadual, apresentada pelo membro do Diretório Regional, José Cardoso, que analisou os 20 anos de criação do Estado do Tocantins. Para ele, houve com passar do tempo, um crescimento econômico, principalmente após a eleição do presidente Lula, mais esse desenvolvimento não melhorou os indicativos sociais.

Segundo Donizeti, ao passo que se percebe, que houve um crescimento econômico com investimentos na pavimentação asfáltica, com aumento na produção agrícola, bovina e de energia, percebe-se também, que a população é carente de políticas sociais. “O Tocantins possui um número elevado de analfabetos, um alto de índice de mortalidade infantil; Os serviços de esgoto sanitário, de saúde e assistência social são deficientes; Apresentamos um número elevado de gravidez na adolescência, além, de ter um ensino educacional mau avaliado”, afirmou Nogueira, acrescentando que isso acontece porque os grandes investimentos feitos foram e são feitos com recursos federais ou empréstimos estrangeiros e sempre visando infra-estrutura o que provocou um crescimento econômico, mais não trouxe distribuição de renda.

A análise da conjuntura nacional foi feita pelo membro do Diretório Nacional, Wilmar Larceda, com destaques para a crise econômica internacional; as condições criadas pelo governo Lula para enfrentar seus efeitos no Brasil e de como essa nova realidade influenciará o debate em torno da sucessão presidencial em 2010.

1º Encontro de Vereadores e Vereadoras do PT

Na sexta-feira, 13 de março, aconteceu o 1º Encontro de Vereadores e Vereadoras do PT, que teve como pauta o modo petista de legislar. Marina Santana, ex-vereadora em Goiânia, ressaltou o caráter popular do mandato do vereador petista. Para ela o vereador do PT precisa cumprir com suas funções constitucionais e exercitar a democracia participativa.

Fonte: Assessoria de Imprensa PT

Segue logo abaixo mais notícias veiculadas na imprensa sobre o novo posicionamento político do PT/TO:

1 - PT do Tocantins decide: a partir de agora é oposição ao governo Marcelo Miranda

O diretório estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu no início da tarde do último sábado, 14, que passa a adotar, a partir de agora, uma postura de oposição ao governo Marcelo Miranda (PMDB). O membro do diretório estadual e assessor parlamentar da Prefeitura de Palmas Rilton Faria explicou que o principal motivo é a diferença de projeto de desenvolvimento para o Estado executado pelo governo do Tocantins e aquele defendido pelo PT. "O PT defende um projeto de desenvolvimento do Estado que foque a saúde e a educação como prioriedade e não somente a infraestrutura, como o governo do Tocantins faz", afirmou Rilton. Até agora o PT vinha tendo uma postura de independência em relação ao Executivo estadual, mas de alinhamento total na Assembleia Legislativa por iniciativa de seus representantes na Casa.

Segundo ele, a decisão do PT estadual será transformada agora numa resolução do partido, que vai ser encaminhada para os diretórios municipais, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, deputados estaduais e demais lideranças da sigla. "Todo filiado do PT agora terá que cumprir essa resolução", disse o também ex-vereador de Palmas Rilton Faria.

Um ponto problemático para o cumprimento dessa resolução estará justamente na representação do PT no Poder responsável pela fiscalização do governo, isto é, na Assembleia Legislativa. Os dois parlamentares petistas - Manoel Queiroz e Solange Duailibe - vem acompanhando o governo nas votações e, por várias vezes, se autodenominaram "marcelistas" da tribuna da Casa.

Desde que o governador Marcelo Miranda decidiu apoiar a deputada federal Nilmar Ruiz (DEM) para prefeita de Palmas em 2008, Solange deixou de ser enfática em seu posicionamento pró-governo. Segundo Rilton, na reunião do diretório deste sábado, a deputada estadual, primeira-dama de Palmas e presidente metropolitana do PT defendeu que o partido deveria se colocar na oposição ao governo do Tocantins.

Seu marido, o prefeito da Capital, Raul Filho, também de acordo com Rilton, foi mais cauteloso. Ele defendeu que o PT não precisaria chegar ao ponto de partir para a oposição, mas, sim, adotar um tom mais crítico em relação ao Executivo do Estado. De toda forma, Raul afirmou, de acordo com Rilton, que acataria qualquer que fosse a decisão da legenda.

Já o deputado estadual Manoel Queiroz discursou em favor do governo do Estado. Ele tem apoiado fortemente o governador Marcelo Miranda. Queiroz é o mais neopetista dos neopetistas - grupo que inclui o prefeito Raul Filho, Solange, os vereadores Alberto Gordo, Ivory de Lira, entre outros. O deputado ingressou no PT, deixando o PPS, somente em setembro de 2005. Os demais citados ingressaram em 2003.

Sem alinhamento à UT:

Rilton explicou, porém, que o PT vai para a oposição ao governador Marcelo Miranda, mas não se alinhará à União do Tocantins. "Não há um alinhamento à UT, o que definimos hoje [sábado] foi tomar uma posição em relação ao governo do Estado, e decidimos ser oposição ao governo, não discutimos nada em relação à UT, não existe alinhamento nenhum", assegurou o membro do diretório.
O ex-vereador afirmou que o PT ficou esses últimos anos, desde o início do segundo mandato de Marcelo, em janeiro de 2007, aguardando ser chamado pelo governo para conversar. "E nunca fomos chamados, ao contrário, vimos discriminação contra as nossas prefeituras, com o governo do Estado montando governos paralelos contra nossos prefeitos", disse Rilton.

Ele também lembrou que nas eleições de 2008 o governo Marcelo Miranda foi o maior adversário do PT nos principais municípios do Estado, como Palmas, Araguaína, Colinas, Guaraí e Dianópolis.

2 - Donizeti diz que governo Marcelo Miranda não conseguiu romper com o autoritarismo

O presidente regional do Partido dos Trabalhadores (PT), Donizeti Nogueira, afirmou que o documento que oficializa a postura de oposição da legenda ao governo do Tocantins deve estar pronto até quinta-feira, 19, quando a executiva estadual se reúne. Aprovada a redação, o documento será distribuído à imprensa e à toda base do PT. Sobre a decisão deste sábado, 14, de ser oposição ao governo Marcelo Miranda (PMDB), Donizeti não usou de meias palavras: "Esse governo tem origem em outro governo conservador e autoritário e não conseguiu romper com isso", disse o presidente petista, numa referência também ao governo Siqueira Campos (PSDB).

Ele explicou que o Tocantins está completando 20 anos de sua criação e houve "um grande ganho" para o antigo norte goiano. "Mas nenhum dirigente, nenhum governante que passou pelo Estado promoveu o desenvolvimento econômico, com inclusão social, sustentabilidade ambiental, distribuição de renda e democratização das riquezas", avaliou Donizeti.

Segundo ele, o crescimento que o Estado experimentou nesses 20 anos "não promoveu a valorização do ser humano num grau elevado". "É só vermos os índices sociais, como mortalidade infantil, gravidez na adolescência e os indicadores da educação", exemplificou.

Práticas ruins:

Donizeti também afirmou que a atual administração estadual "tem práticas ruins". "Como os governos paralelos. Esse governo não aplica no Tocantins a prática republicana do presidente Lula, além disso, em 2008, optou pelas forças conservadoras e não acreditou nas forças progressistas do Estado", afirmou, numa referência, sem citar, ao fato de governador Marcelo Miranda ter apoiado o DEM na maioria das cidades do Estado em 2008, em grande parte delas, inclusive, contra o PT.

O presidente do partido disse que o PT vai fazer uma oposição sistemática ao modelo de governo imposto pelo Palácio Araguaia, isto é, segundo ele, "sem projeto". "Não é uma oposição por oposição", assegurou. "Um governo que tem cabides de emprego, com CADs e DASs em números inaceitáveis, que não tem política para um setor fundamental da economia, a agricultura familiar", criticou Donizeti, na melhor performance de já um integrande de oposição.

3 - PT quer ter candidato próprio a governador e apresentar o projeto "Tocantins 2030":

O PT pretende elaborar um projeto de desenvolvimento para os próximos 20 do Tocantins e também ter candidato próprio a governador do Estado em 2010. Essas foram outras duas decisões da reunião do diretório regional, que acontece desde essa sexta-feira, 13, em Palmas.

O presidente regional do partido, Donizeti Nogueira, disse que o projeto, que levará o nome de "Tocantins 2030", será elaborado a partir de uma série de seminários que a legenda pretende realizar por todo o Estado. Haverá um primeiro seminário em Palmas, com personalidades nacionais, para discussão da conjuntura do País. Depois, serão realizados 13 seminários macrorregionais.

"Queremos discutir os 20 anos que já se passaram, refletindo sobre o que fizemos, o que deixamos de fazer, o que deveria ter sido feito. Depois vamos refletir sobre os próximos 20 anos", explicou o Donizeti.

Sobre 2010:

O PT pretende ter candidato próprio em 2010. Nomes não estão sendo discutidos, disse o presidente do partido. De toda forma, a sigla pretende abrir diálogo com o PR e os partidos da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também com o PMDB do governador Marcelo Miranda. "Declaramos oposição ao governo, mas o PMDB é nosso aliado histórico", explicou Donizeti.

Antes de falar em nomes, o presidente petista disse que o partido vai "construir ferramentas". Parte estratégica disso, explicou ele, será o projeto de desenvolvimento "Tocantins 2030".

Segundo Donizeti, na leitura da conjuntura, durante a reunião do diretório deste sábado, 14, a avaliação dos petistas foi de que o Tocantins, mais fortemente desde as eleições de 2008, experimenta um momento em que o poder no Estado está bastante equilibrado. "Não existe um poder hegemônico como no passado", afirmou o presidente do partido. Para ele, o momento é rico para o PT apresentar o projeto de desenvolvimento, cuja ausência nas administrações, disse ele, os petistas sempre denunciaram. "Por isso, o PT está pronto para ter candidato próprio a governador e tem autoridade para apresentar um projeto de desenvolvimento para os próximos 20 anos do Tocantins", garantiu.

sábado, 14 de março de 2009

Donizeti abre encontro de vereadores e vereadoras do PT


O presidente do PT Tocantins, Donizeti Nogueira, abriu nesta manhã de sexta feira, 13,na Câmara Municipal de Palmas, o encontro de vereadores e vereadoras do partido.

Na ocasião Nogueira lembrou os tempos de dificuldades e registrou a importância de petistas históricos, como Antônio Cipriano de São Miguel, Padre Josimo de Wanderlândia e a primeira vereadora do PT, Lurdinha, eleita no município de Buruti do Tocantins em 1989. “Na década de 80, no Bico do Papagaio por conta da perseguição e da insegurança em algumas ocasiões a gente tinha que fingir que estávamos rezando o terço para reunir os companheiros”, afirma.

Donizeti chamou os vereadores para tarefa do momento, “na última eleição elegemos prefeitos e vereadores nas principais cidades do Brasil, a continuação do projeto que está mudando o país está em nossas mãos”, afirmou, Nogueira, em referência as eleições de 2010.

O Vereador Roberto Cavalcante, do município de Pequizeiro ressaltou a importância da realização do encontro, “aqui é um espaço para formação política, estamos trocando experiência e com certeza isso enriquecerá a nossa atuação”.

Durante as palestras os mandatários debaterão os princípios que norteiam atuação parlamentar; a relação entre a Bancada petista, Executivo e Partido; e, as funções específicas do mandato. Também estará na pauta de discussão, a eleição da União dos Vereadores do Tocantins- UVT, que será realizada no dia 16 de março.

História em Movimento

O PT em 1989 na época antigo norte de Goiás, elegeu 8 vereadores. E na última eleição, a legenda elegeu 97 vereadores.

Reunião do Diretório Regional

Amanhã o Diretório Regional, ao todo 37 membros, estarão reunidos, para debater a Conjuntura Política Nacional e Estadual. A reunião será ampliada e contará com a presença dos prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e lideranças do partido.

Fonte: Assessoria de Imprensa do PT

terça-feira, 10 de março de 2009

Juventude é derrotado pelo Tubarão por 2 x 0


Sob comando de Ari Leonardi, Tubarão vence a primeira

Sob comando de Ari Leonardi e com muita determinação, o Tubarão venceu o Juventude por 2 a 0 na tarde deste sábado e somou seu quarto ponto na disputa do Campeonato Tocantinense 2009.

Os gols da vitória do Tubarão foram marcados por Jócion e Leislan.

O time do Juventude, dirigido por Gil Fernandes, perdeu o jogo e a cabeça, tendo três jogadores expulsos, entre eles o zagueiro Beicione, autor de um dos gols do time na vitória da semana passada em cima do Kaburé.

Fonte: www.futeboldonorte.com

Tapetão:

E pra piorar as coisas para o time do povo, o Juventude promete acionar o TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) por uma suspeita de adulteração de documento de Maílson, revelado pelo Juventude, e que estreou neste sábado.

Segundo o presidente do Juventude, José Batista Leitão, o Kurica, Mailson tem contrato com o Juventude até 31 de dezembro de 2009. No segundo semestre de 2008 o clube estaria negociando o jogador com uma equipe paulista, mas no mês de outubro ao consultar o BID (Boletim Informativo Diário) da CBF, constatou-se o desligamento de Mailson do clube, sem que nenhum dirigente o tivesse feito, segundo palavras do próprio presidente.

Kurica disse que está buscando orientação jurídica e pode entrar com recurso no TJD, o que ocasionaria a perda dos pontos que o Tubarão conquistou em campo, por conta da possível escalação "ïlegal" de Mailson, uma vez que o jogador está regularizado perante à CBF. O BID vinculando Mailson ao Tubarão foi publicado na última terça-feira, dia 3.

Agora o Tubarão encontrou mais um adversário em sua dificil jornada. Além de vencer em campo terá que suar muito para ganhar também fora dele.

Fonte: http://www.clebertoledo.com.br/blogs/estadio