quinta-feira, 30 de abril de 2009

Lula: insinuações sobre poupança são insanas, mentirosas e irresponsáveis


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quinta-feira (30) as insinuações de que o governo mexeria na Caderneta de Poupança, prejudicando os aplicadores. Ele classificou os ataques de insanos, mentirosos e irresponsáveis.

"Fico preocupado quando as pessoas começam a brincar com a economia. Teve um partido que teve uma atitude insana, mentirosa, irresponsabilidade total, de dizer que o governo brasileiro iria mexer na poupança. O que essas pessoas não entendem é que o povo brasileiro me conhece, sabe do meu comportamento, sabe que eu não iria tomar nenhuma medida que prejudicasse", disse Lula.

Lula se referiu a propaganda do PPS. No programa eleitoral, o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) afirma: “O governo vai mexer na poupança como fez o governo Collor”.

Lula evitou falar se alguma decisão já foi tomada. "Não discuto essas coisas. A equipe econômica vai discutir no momento que tiver que discutir. Aprendi com Ulysses Guimarães que de economia a gente não fala, porque se a gente falar, atrapalha. Mesmo que seja uma coisa boa."

Mais cedo, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, também abordou o assunto. Disse que a mudança na remuneração da poupança "não será feita da noite para o dia" e, como já garantido pelo presidente Lula, não prejudicará a população.

"O que vai mudar? Se tivéssemos solução, já teríamos anunciado. Não vamos fazer nada da noite para o dia. Não estamos fazendo escondido. Ninguém quer mexer na poupança como disse aquela propaganda mau caráter que teve na televisão. Faremos tudo de forma transparente", disse o ministro.

As declarações de Lula foram feitas diante de mil operários da CSA, em Santa Cruz, zona oeste do Rio, onde ele entregou o crachá funcional de número 30.000 para um funcionário recém-admitido. O complexo siderúrgico da CSA recebeu financiamento do BNDES de R$ 1,49 bilhão. O grupo tem duas obras previstas no PAC.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Em audiência com secretário, Baratins cobra investigação sobre tráfico


O vereador Osvaldo Baratins, através de ofício, solicitou investigações, em regime de urgência, nos bairros Santa Luzia, Bela Vista e outros, com relação ao tráfico de drogas no município de Dianópolis.

Foi recebido pelo sub-secretário Deusimar Pereira de Amorim, que falou ao vereador da designação de quatro delegados para Dianópolis, que estão providenciando um trabalho de investigação. Está lenta em função da coleta de provas concretas, para combater o tráfico na cidade.

Deusimar Amorim afirmou que está tentando contratar mais agentes civis para a regional de Dianópolis.

A solicitação do vereador Baratins foi causada por reivindicações de pais. “Eles me pediram providências no sentido de que alguma coisa seja feita para combater o tráfico. Estão desesperados”, declara Baratins. “Através do tráfico vem muita coisa agregada. Prostituição, roubos, assaltos...”

Está de parabéns o vereador pelo trabalho em busca de solução para um problema, aliás, vários, que estão afligindo os moradores dianopolinos. Esse é o papel do vereador, estar sintonizado com a comunidade em busca de soluções.

Fonte:www.sudestehoje.com

Autoridades apontam alternativas para combater crack em Dianópolis


Mães que colocam seus filhos para vender drogas para obter o sustento, outras que vendem os produtos da feira e os móveis da casa para comprar crack, esse é o retrato da dimensão do problema do consumo das drogas na cidade de Dianópolis, a 320 km de Palmas. Encontrar formas de tratar o assunto foi um dos objetivos do projeto “Juventude sem drogas”, lançado nesta última terça-feira, 28, em Dianopólis e a instalação do Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas do Município.

Estavam presentes na solenidade, o secretário da Cidadania e Justiça, Télio Leão Ayres, o prefeito de Dianópolis, José Salomão Jacobina Aires, o idealizador do projeto, Juelcy Alves da Silva, secretário municipal da Juventude e outras autoridades locais.

Com a intenção de mobilizar o maior número de pessoas para discussões sobre as drogas, como atividades do projeto ‘Juventude sem drogas’, foi realizada uma caminhada no setor Santa Luzia, uma palestra sobre ‘drogas diversas’, ministrada pelo sargento PM, Francisley Antônio Paulino, do Proerd - Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência e depoimentos de pessoas que passaram pela experiência do vício.

O secretário Juelcy explicou que 33% da população de Dianópolis é formada por jovens e é necessário a execução de programas e projetos que auxiliem estas pessoas a cultivarem novos valores.

O secretário Télio Leão Ayres falou da necessidade das pessoas estarem agindo juntas para combater o problema das drogas. “Esse encontro é importante para que a sociedade entenda que a questão das drogas é um problema de todos nós”. Télio Ayres lembrou da escalada que o crack vem ocupando na sociedade. “Temos que trabalhar na prevenção. As famílias tem que entender o seu verdadeiro papel. Todos os que estão aqui devem ser multiplicadores nas ações de esclarecimentos”, frisou o secretário.

O prefeito José Salomão disse que o momento teria um significado especial, primeiro, pela assinatura da portaria instalando o Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas e, segundo, pela oportunidade de diversos setores estarem discutindo juntos o problema. “É nosso dever de cidadania combater o uso das drogas”. Ele ressaltou o trabalho desenvolvido pelas igrejas e Maçonaria no que se refere a conscientização das pessoas.

Parar para não morrer:

A história da dona-de-casa Marinalva (nome fictício a pedido da entrevistada), 41 anos, mãe de seis filhos, usuária do crack, é o retrato do que a droga faz com o ser humano. Marinalva apresenta traços de uma pessoa que tem dificuldade de relacionar as idéias com certa lógica.

Usa a droga há um ano e três meses. Disseram a ela, que iria morrer antes de completar dois anos de vício, fato que fez com que Marinalva achasse uma luz para se agarrar e parar de consumir o crack. Ela está há um mês sem usar a droga. “Não é fácil parar. Quando uso o crack primeiro vem aquela sensação boa, depois vem uma forte depressão, estamos sem dinheiro e sem as nossas coisas, quase todas vendidas para comprarmos a droga”.

Marinalva encontra ajuda numa igreja evangélica e em algumas amigas que estão lhe incentivando a frequentar a escola e procurar um emprego. “Para parar 95% depende de nossa força de vontade, os outros 5% da ajuda e dos medicamentos. Não é fácil é um luta diária”.

Fonte: Secom

APAE de Dianópolis não conta com o apoio do Governo Estadual


Notícia do site www.dnoto.com.br: Prefeitura reconhece dificuldade da Apae e culpa governo estadual por falta de apoio

O diretor de Comunicação da Prefeitura de Dianópolis, Tális Valente, entrou em contato com o Dno On Line e diz que o governo municipal está sensibilizado com a situação Apae, aqui denunciada por Juçara Araújo. Ele afirma que o prefeito José Salomão tem apoiado a instituição desde sua fundação, fornecendo recursos humanos e emprestando seu imóvel à Associação, onde funciona sua sede.

Segundo Tális, por diversas vezes já procuraram apoio do governo estadual, mas não conseguiram êxito. “Há um prédio do Estado ocioso em Dianópolis, que poderia ser aproveitado para os alunos da Apae, mas o governo não cede”, denuncia.


Comentários by Kiko:

A APAE é uma associação que busca a melhoria da qualidade de vida dos portadores de deficiência e seus familiares. É uma entidade filantrópica sem fins lucrativos e mantida principalmente por meio de convênios e doações voluntárias da comunidade. O trabalho voluntário é por sinal sua maior característica.

Portanto, a APAE depende muito da colaboração da população e do poder público. Este, por sua vez, deve sim ajudar de alguma forma. À nível municipal, a Prefeitura tem feito sua parte visto que o prefeito, por exemplo, disponibilizou um imóvel particular para abrigar a sede, o município cedeu também duas professoras e mantêm um convênio com a associação. Mas isso não é o bastante e logicamente que a APAE/DNO tem muito para progredir, tanto em espaço físico quanto em serviços prestados.

E o governo estadual? Este pelo jeito ainda não fez sua parte e novamente comprova sua má vontade com o município de Dianópolis ao não ceder um imóvel ocioso, conforme foi relatado pelo Diretor de Comunicação da Prefeitura, Tális Valente.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Cruela DeVil de Dianópolis e os 20 CADs


"Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
(...)
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus". (Mateus 5:3-10)


Cruela DeVil, da Disney, chega a Dianópolis:

Voltei a Dianópolis no final de semana. Como sempre, fui calorosamente recebido pelos amigos do Portal CT. Dianópolis é uma das minhas paixões no Tocantins: uma cidade aconchegante, um clima espetacular, dezenas e dezenas de bons amigos, terra de grandes personalidades do Estado e de alguns dos nossos melhores intelectuais, juristas e jornalitas, como o advogado e poeta José Cândido Póvoa, o desembargador José Liberato, meu amigo-irmão e mestre jornalista Marcelo Santos, e tantas outras figuras do mais alto valor para a história do nosso Estado.

Porém, essa visita, para acompanhar a formatura de alguns amigos, foi diferente. Logo que cheguei à cidade foram me contando histórias difíceis de acreditar, que se repetiam em cada casa em que eu chegava: CADs 4, como merendeiras e vigias - com salário miserável de R$ 360 brutos e R$ 332,46 líquidos -, tinham sido demitidos porque uma ou outra pessoa ligada a eles apoiou outro candidato que não foi a chefete política marcelista local.

Pronto, descobri mais uma personalidade do município [essa nada ilustre]: a Cruela DeVil de Dianópolis - lembram daquela personagem da Disney que queria matar os 101 dalmatas para fazer um casaco de pele? Pois é, ela está no Tocantins, mais precisamente, em Dianópolis.

Na primeira casa achei que era mera especulação ou fruto de alguém insatisfeito porque um parente mais humilde perdeu o emprego. Assim, ainda com mágoas da disputa eleitoral, essa pessoa joga a culpa na chefete marcelista local. Contudo, em cada casa que eu passava, a história se repetia: foram demitidos numa só tacada 20 CADs, que, num mesmo dia, chegaram aos locais de trabalho e só ali souberam, por seu substituto - parentes de aliados da Cruela DeVil -, que estavam na rua por motivos que não compreendiam, até porque essas pessoas, humildes, sequer têm noção do alcance da política.

Não me senti convencido, mesmo que sensibilizado. Achei melhor conhecer de perto os personagens envolvidos. Fui ver como está a vida de dois deles.

O vigia Plácido Cardoso dos Santos fazia 11 anos que trabalhava numa escola do Estado, em Dianópolis. Dia sim, dia não, perdia a noite de sono para fazer plantão noturno e, nos finais de semana, tinha o prazer de passar o dia ajudando as senhoras na limpeza para deixar a escola brilhando para receber as crianças no dia seguinte. Mas cometeu um crime: é parente de uma liderança política que deixou de apoiar a corrente da Cruela DeVil. Punição: demissão sumária.

Misericordiosa, Cruela DeVil chegou a dizer a ele que não precisava se preocupar, não. Era só a pessoa que a abandonou se desculpar com ela que ligaria para o Palácio Araguaia e, no dia seguinte, seu Plácido estaria de volta ao trabalho. Claro, graças à bondade da grande e poderosa Cruela DeVil.

Seu Plácido, homem simples mas digno, decidiu, então, que não quer mais o emprego. Por sorte tinha acabado de pagar o empréstimo consignado em folha. No entanto, hoje vive graças ao apoio dos filhos e de um bico ou outro que aparece.

Mais triste é a história de dona Luzimaria Cardoso de Almeida, merendeira demitida da mesma escola e no mesmo dia que o seu Plácido. A casa dela é a mais simples que vi: de madeira, sem forro, chão de concreto puro e bruto. A covardia contra dona Zuzinha, como é chamada, é maior por alguns ingredientes que devem ter dado mais sabor ao ato maléfico da Cruela DeVil. Dona Zuzinha estava havia 15 anos empregada no Estado e faltavam [pasmem!] míseros dois anos para que ela se aposentasse!

Outro ingrediente saboreado pela Cruela DeVil: Dona Zuzinha, como quase todos os demitidos, tem um empréstimo consignado em folha, que deveria continuar pagando pelos próximos dois anos - são R$ 89,57 por mês, um total de R$ 2.150, aproximadamente.

Mais "uma delícia" saboreada pela Cruela DeVil nesse caso: Dona Zuzinha tem dez filhos, dos quais uns moram em Brasília e não têm a mínima condição de ajudá-la. Os outros estão em Dianópolis, morando com ela, e desempregados.

Tem mais - a Cruela DeVil foi cuidadosa na escolha de seu alvo nesse caso: Seu Domingos, marido de Dona Zuzinha, está desempregado. Faz um bico ou outro quando aparece.

Crime cometido por Dona Zuzinha aos olhos da Cruela DeVil: seu genro foi candidato a vereador por outra chapa. Punição: também demissão sumária.

Muito alegre e sorridente, a ex-merendeira perde o sorriso só quando se lembra do último dia em que chegou à escola: "Foi chocante. Cheguei lá e me disseram: 'Você não trabalha mais aqui. Essa outra está no seu lugar'. Ninguém nem se deu ao trabalho de me avisar que estava demitida", contou.

Dona Zuzinha revelou quatro preocupações que a pertubam nesse momento: como poder pagar o INSS para conseguir se aposentar daqui a dois anos; o plano de saúde, que perdeu quando Cruela DeVil mandou que a demitissem; o tratamento dentário do filho, que também teve que parar com a demissão [tramento que era coberto pelo plano de saúde]; e a possibilidade de ver seu nome sujo no mercado por causa do empréstimo consignado. "Meu único patrimônio é meu nome", afirmou ela, com um profundo ar de tristeza.

Segundo Dona Zuzinha, outros dois casos de colegas demitidos por Cruela DeVil a entristeceram. Num deles, Cruela DeVil mandou demitir uma senhora que tinha acabado de perder o marido que sofria de câncer. "Ela ficou com os filhos pequenos e adolescentes, dá dó dela", lastimou a merendeira.

Noutro caso, Cruela DeVil demitiu uma senhora que tinha sido abandonada pelo marido no dia anterior, ficando om os filhos pequenos para tratar. "Coitadinha! Ela ficou desesperada, doidinha, sem saber o que fazer. Deixou os filhos com a mãe e sumiu para Brasília atrás de emprego", contou Dona Zuzinha.

Em todos os casos, os CADs vitimados por Cruela DeVil só souberam que estavam demitidos na hora em que chegaram para trabalhar.

Já que se trata de política não me custava perguntar em quem dona Zuzinha e seu Domingos tinham votado nas eleições de 2006. Ela já tomou a frente: "Moço, votei no governador Marcelo Miranda, esse que está bem aí", afirmou ele, apontando como se fosse em direção ao Palácio Araguaia.

Bom, quer dizer que na ânsia de satisfazer seus caprichos cruéis, Cruela DeVil atingiu dois eleitores do governador? Pior: o governador acatou os caprichos da Cruela DeVil, humilhada nas urnas dianopolinas em 2008, vitimando seus próprios eleitores?

Numa das paredes da sala simples de Dona Zuzinha podem ser vistas imagens religiosas, do casal, dos filhos e, acima de todas elas, e bem maior, uma foto oficial do presidente Lula, numa bela moldura. "E esse aí?", perguntei, apontando. "Nesse valeu ter votado. Temos orgulho dele", disse dona Zuzinha, com seu lindo sorriso de volta.

Despedi-me dela e de seu Domingos e eu e meus amigos dianopolinos que me acompanhavam entramos no carro. Todos em silêncio. Pensativos. Reflexivos. O amigo que dirigia, por fim, quebrou o profundo silêncio, olhou para mim e perguntou, enquanto dava a partida: "Em que tempos nós vivemos?"

A pergunta ressou na minha cabeça e me lembrei de três palavras muito usadas nesses últimos anos: democracia, humanidade e modernidade. Pensei: "Palavras, meras palavras".

E fomos embora.


Fonte: Potal CT de hoje, 28/04/2009(www.clebertoledo.com.br)

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Ex-governador propõe à Câmara que, se aprovada, mudança só passe a valer após sua morte


O ex-governador Siqueira Campos (PSDB) enviou correspondência na manhã desta segunda-feira, 27, ao presidente da Câmara de Palmas, Wanderley Barbosa (PSB). Nela, Siqueira sugere uma emenda à proposta do prefeito Raul Filho (PT) de trocar o nome da avenida Theotônio Segurado para avenida Governador Siqueira Campos. O ex-governador propôs que, se o Legislativo quiser aprovar a proposta de Raul, que a redação determine que a mudança do nome da via pública só ocorra 30 dias após o seu falecimento. "Dessa forma, manteriam, Vossa Excelência e seus Pares, a honrosa homenagem a mim dedicada, que a recebo em vida, para merecê-la de forma definitiva assim que o Pai me chamar", explicou Siqueira na carta.

Para o ex-governador, caso essa proposta seja aceita pela Câmara, "certamente desaparecerão os questionamentos de qualquer natureza política ou jurídica, restando, apenas, os de cunho pessoal".

Ainda na carta, Siqueira se disse "profundamente honrado" com o projeto do prefeito Raul Filho. "Não poderia iniciar qualquer abordagem sobre o assunto, sem antes registrar de forma emocionada e sincera, o sentimento de gratidão e reconhecimento pela iniciativa daquele que acaba de ser reeleito para conduzir os destinos da cidade que tive a honra de fundar. Ainda mais, Senhor Presidente, quando se trata de iniciativa de alguém de uma corrente política divergente da minha, propondo incluir essa matéria dentro das homenagens de comemoração dos vinte anos da Fundação da nossa querida Capital numa Casa onde os meus companheiros estão em notória minoria", disse o ex-governador.

Siqueira lembrou na carta que se encontra "em meio a uma luta", numa referência ao Recurso contra Expedição de Diploma (RCED) que move contra o governador Marcelo Miranda (PMDB). Sobre essa ação, ele disse que busca "um direito democrático" que poderá permitir que volte "às ruas e às praças públicas para reescrever uma página da história que a Justiça, com fé em Deus, haverá de reparar". "E, se assim Deus me permitir e o Tribunal Superior Eleitoral decidir, possa eu buscar o voto e a confiança popular, com os quais eu sempre contei, para continuar servindo ao povo tocantinense e ao Estado - razão maior da minha vida", afirmou o ex-governador.

Segundo informações de fontes utistas, Siqueira ainda teria escrito uma carta de punho para o prefeito de Palmas, Raul Filho. Segundo essas fontes, na carta, o ex-governador agradece e classifica a iniciativa do prefeito de uma demonstração de "postura democrática", um ato "de grandeza e de generosidade".

Confira a seguir a íntegra da carta que o ex-governador Siqueira Campos encaminhou pela manhã ao presidente da Câmara de Palmas, Wanderlei Barbosa:


"Palmas - TO, 26 de abril de 2009

À Sua Excelência, o Senhor
Vereador WANDERLEY BARBOSA
Presidente da Câmara Municipal
Palmas – TO.

Senhor Presidente,

Profundamente honrado com o Projeto de Lei que tramita nessa Egrégia Casa, por iniciativa do ilustre Prefeito Raul de Jesus Lustosa Filho, que num gesto de elevada consideração e grandeza, propõe a mudança do nome da majestosa Avenida Theotônio Segurado para Avenida Governador Siqueira Campos, sinto-me na obrigação de dirigir-me a Vossa Excelência e aos seus nobres Pares, com o intuito de manifestar-me sobre a questão, muito menos por versar sobre assunto de natureza pessoal, bem mais pelos seus aspectos de natureza histórica e política.

Não poderia iniciar qualquer abordagem sobre o assunto, sem antes registrar de forma emocionada e sincera, o sentimento de gratidão e reconhecimento pela iniciativa daquele que acaba de ser reeleito para conduzir os destinos da cidade que tive a honra de fundar.

Ainda mais, Senhor Presidente, quando se trata de iniciativa de alguém de uma corrente política divergente da minha, propondo incluir essa matéria dentro das homenagens de comemoração dos vinte anos da Fundação da nossa querida Capital numa Casa onde os meus companheiros estão em notória minoria.

Desejo ainda registrar que, na condição de líder da batalha que resultou na criação do Estado do Tocantins, na Assembléia Nacional Constituinte de 1988, em seguida, tendo sido eleito Governador deste Estado por três vezes e na condição de Fundador desta bela e jovem Capital, iniciei minha vida pública com o honroso cargo de Vereador, o que me permite a consciência da grandeza da tarefa de Vossas Excelências e fundamentar um apelo que, sinceramente, lhes submeto, com base nas seguintes razões:

1- Encontro-me em meio a uma luta, na mais alta Corte Eleitoral do País, em busca de um direito democrático que me assiste e que poderá me permitir voltar às ruas e às praças públicas para reescrever uma página da história que a Justiça, com fé em Deus, haverá de reparar. E, se assim Deus me permitir e o Tribunal Superior Eleitoral decidir, possa eu buscar o voto e a confiança popular, com os quais eu sempre contei, para continuar servindo ao povo tocantinense e ao Estado - razão maior da minha vida.

2 - Com todo o vigor das minhas forças físicas e espirituais, mas ainda mergulhado no silêncio de quem clama por Justiça, não pretendo ingressar, ou muito menos ser objeto de controvérsias e debates, tão importantes quanto naturais, nessa Casa Legislativa. Sem, no entanto, deixar de enaltecer a iniciativa do Poder Executivo, mas buscando contribuir para uma solução adequada e justa, que satisfaça a todos.

3- Observo que silenciaram ou se omitiram, em questões semelhantes, aqueles que, com o surgimento de meu nome, agora buscam encontrar problemas de natureza jurídica, disfarçando a sua reprovável parcialidade política.

4) Lembro aos tocantinenses que solicitei ao Egrégio Tribunal de Contas do Tocantins que retirasse do Instituto de Contas a denominação de Instituto Siqueira Campos. Compreenderam, suas excelências, que eu tinha minhas razões.

5) Da mesma forma, desaconselhei iniciativas sinceras de vários prefeitos de municípios que criei, que pretendiam, de forma muito honrosa para mim, colocar meu nome em suas cidades.

6) Diferente da quase totalidade dos demais Estados brasileiros, recusei-me, e continuo recusando-me, a receber salário de ex-governador, bem como de contar com estrutura e apoio que estão amparados na legislação para ex-governantes, como ajudantes de ordens, assessores, seguranças, motoristas e auxiliares diversos, devido ao exercício da elevada função de Governador de Estado que desempenhei por três mandatos.

Assim, recebo esta homenagem que muito me emocionou e honrou. Não considero correto ou razoável recusá-la, como se da mesma eu não me sentisse merecedor, mas também não desejo me revelar ingrato ou deselegante com quem, de forma sincera e honesta, a propôs.

Senhor Presidente, se for o desejo da maioria dos integrantes dessa Casa conceder-me esta homenagem, por tudo quanto foi colocado e para evitar que eu seja exposto a um desagradável constrangimento, solicito que, na redação da matéria em tramitação, seja oferecida uma emenda de redação que determine que a Lei em questão só venha a entrar em vigor trinta dias após o meu falecimento.

Dessa forma, manteriam, Vossa Excelência e seus Pares, a honrosa homenagem a mim dedicada, que a recebo em vida, para merecê-la de forma definitiva assim que o Pai me chamar. Caso seja a decisão dessa Câmara, manter a homenagem e acolher a sugestão que faço, certamente desaparecerão os questionamentos de qualquer natureza política ou jurídica, restando, apenas, os de cunho pessoal.

Até lá, sigo vivendo, intensamente, a alegria de ter realizado tanto, lutado tanto e merecido tanto reconhecimento por ter liderado o movimento vitorioso que nos levou à Criação do Estado do Tocantins e à construção de sua bela Capital.
Às atuais e às novas gerações não pretendo legar, apenas, a minha luta e as minhas obras, mas, sobretudo, os meus sonhos.

Respeitosamente,

José Wilson Siqueira Campos"


Fonte:www.clebertoledo.com.br

Artigo - Votos anulados e eleição mantida


O Tribunal Superior Eleitoral confirmou, nos dois últimos julgamentos de governador estadual, a tese que adotou nos processos dos ex-governadores Flamarion Portela (RR) e Mão Santa (PI).

Tese que se traduz no seguinte: anulados os votos do candidato que, no segundo turno, obteve o primeiro lugar para a chefia do Poder Executivo, nem por isso é de se concluir pela automática nulidade da eleição como um todo. É como dizer: nem sempre se varre do mapa jurídico o pleito por inteiro se os votos do primeiro colocado no segundo turno vêm a ser anulados por motivo de ofensa à ordem jurídica.

Daqui se deduz que eleição popular é uma coisa e, outra, votação de cada candidato. Dando-se que o desfazimento judicial de uma determinada votação não implica, fatalmente, o desfazimento de toda a eleição. Vai-se um anel e os dedos podem ficar.

É que a anulação dos votos de quem foi judicialmente afastado do páreo não deve contaminar, em princípio, a computação dos votos de quem os obteve sem mácula jurídica. É a consagração da máxima universal do "utile per inutile non vitiatur", a significar, no caso, que a parte sadia da disputa eleitoral fica a salvo de contágio pela porção doente.

Pois bem, para afastar essa contaminação da parte sadia do pleito, a fórmula jurídica é a do aproveitamento democrático do rescaldo da eleição. Aproveitamento do que sobrou como válido. Noutros termos, com o banimento do primeiro colocado no segundo turno, retorna-se ao quadro eleitoral de colocações do primeiro turno para ver se, nele, o candidato remanescente do segundo turno recebeu mais da metade dos votos válidos. Caso haja recebido, será proclamado eleito.

Ora, esse retorno à situação do primeiro turno, para ungir o candidato ali majoritariamente sufragado, não deixa de ser uma solução democrática. Uma solução democrática em menor extensão, é verdade, mas conciliada com o princípio igualmente constitucional da legitimidade ética.

E, se digo "em menor extensão", é porque, agora, o que se tem é um conceito restrito de votos válidos; quero dizer: nessa viagem de volta para o primeiro turno, deixam de ser computados como válidos os votos anulados no segundo turno. Por isso que se cuida de votos remanescentemente válidos, pois o certo é que a Constituição manda excluir da categoria dos votos válidos aqueles "em branco e os nulos" (parte final do parágrafo 2º do artigo 77, combinado com o artigo 2º, cabeça, da lei nº 9.504/97).

É de se perguntar: e se tal candidato remanescente do segundo turno deixou de obter mais da metade dos votos apurados no primeiro turno? Bem, se o caso for esse, aí, sim, é de se instaurar uma nova disputa eleitoral.

Ninguém vai ocupar o lugar do candidato cassado no segundo turno sem ter sido destinatário da maioria dos votos válidos no primeiro turno. O contrário importaria a contrafação democrática de proclamar eleito quem foi rejeitado pelas urnas em duas sucessivas oportunidades: no primeiro e no segundo turno.

De se ver, portanto, que os dois turnos de votação não se apartam de todo. Isso pela decisiva razão de que o próprio segundo turno não é uma eleição estalando de nova. É apenas o momento posterior de um pleito que se mantém sem inovações quanto ao universo dos eleitores, o registro das candidaturas e os nomes dos dois candidatos mais bem postados no primeiro turno. Primeiro turno, vimos, sempre disponível para operar como solução final da frustração do segundo. Coisas do Direito.

Enfim, o que se tem na jurisprudência do TSE é a preservação da convivência possível entre o princípio da majoritariedade democrática e o da legitimidade ética. Fórmula jurídica particularmente estimulante para quem, classificado em segundo lugar na eleição, tem a possibilidade de ascender ao primeiro sem a via-crúcis de uma nova competição eleitoral. De um penoso começar tudo de novo.

Já do ângulo de quem foi judicialmente cassado, é fórmula que o penaliza por modo exemplar. Inicialmente, pelo seu rebaixamento de primeiro lugar para o rés do chão. Para o nada jurídico. Depois, pelo desdouro de ver o seu principal opositor (justamente ele) a lhe tomar o posto de primeiro colocado na eleição. Modelo melhor é matéria que fica no aguardo do Poder Legislativo Federal.

Artigo publicado na edição deste domingo, 26, do jornal Folha de S.Paulo

Autor: Carlos Ayres Britto - É doutor em direito constitucional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), membro da Academia Brasileira de Ciências Jurídicas, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral(TSE)

Lula diz que Dilma está bem e continua sendo sua candidata


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, continuará em Manaus, hoje (27). Ela irá tratar das obras que estão sendo feitas no Amazonas, com recursos do governo federal, com os prefeitos dos municípios amazonenses. Com relação à sucessão presidencial, Lula reafirmou: “Ela é a minha candidata, mas eu não sou o partido [o PT]”.

Sobre o estado de saúde da ministra, o presidente mostrou-se otimista. “Na verdade, a Dilma não tem mais nada, segundo os médicos, e agora precisa fazer o tratamento para que não volte mais a ter a doença. Penso que ela está se comportando profissionalmente do mesmo jeito, e não tem porque fraquejar. Espero não vê-la faltar ao trabalho”.

Segundo o presidente a prioridade da ministra é cuidar da sua saúde e, em segundo lugar, trabalhar, até para superar a doença.

A ministra Dilma Rousseff reafirmou que não apresenta sintoma nenhum da doença, mas que já começou a tomar remédios e, em breve, se submeterá à quimioterapia, mas não precisou quando. “Do ponto de vista médico, a doença foi curada. Agora, vou fazer o tratamento médico recomendado”, disse a ministra.

Fonte: Agência Brasil

Artigo - Compensação justa


As finanças dos municípios estão sendo desproporcionalmente sacrificadas pela crise econômica. Se não bastassem os efeitos normais da crise, que produz retração de produção e consumo e reduz as receitas públicas, as prefeituras convivem com uma redução adicional de arrecadação provocada por decisões de política tributária tomadas nas esferas federal e estadual.

Na esfera estadual, as desonerações de ICMS atingem diretamente as prefeituras, pois a elas pertencem 25% do imposto que deixa de ser arrecadado. Na esfera federal, os incentivos tributários para enfrentar a crise estão concentrados no imposto de renda e no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que têm 23,5% de sua arrecadação vinculados ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Nos três primeiros meses de 2009, os municípios perderam cerca de R$ 1,3 bilhão de FPM e R$ 800 milhões de ICMS. E tudo indica que essa conta vai crescer.

Os municípios dependem do FPM e da cota-parte do ICMS porque sua competência constitucional para tributar se restringe à propriedade de imóveis urbanos (IPTU), à transmissão de imóveis (ITBI) e aos serviços (ISS). No meio rural, onde está localizada a maioria dos municípios, quase não há imóveis nem serviços para tributar.

Ao mesmo tempo, os gastos dos municípios cresceram no período recente, pressionados pelo aumento de demanda em saúde e educação.

No ensino fundamental das escolas municipais, o número de alunos cresceu 7,8 milhões entre 1996 e 2008. Na saúde pública, os municípios têm assumido cada vez mais responsabilidades e, ao contrário da União e da maioria dos estados, cumprem o piso constitucional de investimentos no setor.

Mas isso não significa que tal expansão de gastos seja expressão de irresponsabilidade fiscal. Muito pelo contrário: o superávit primário dos municípios cresceu de R$ 1,4 bilhão em 2000 para R$ 4,6 bilhões em 2008, e o número de municípios que ultrapassam o limite de endividamento da Lei de Responsabilidade Fiscal caiu de 17 para 12.

Por isso, nada mais justo que as prefeituras sejam compensadas pelos recursos que estão perdendo.

PAULO ZIULKOSKI é presidente da Confederação Nacional de Municípios.

Dianópolis vai contar com Conselho Municipal de Turismo e Cultura



Dianópolis avança no setor de turismo:

O município de Dianópolis vai ter Conselho Municipal de Turismo e Cultura. O projeto, de autoria da própria prefeitura, para a criação da entidade foi aprovada em reunião, ocorrida na sede da Câmara Municipal da Cidade. A formação do conselho vai agilizar a comunicação entre os fóruns regional e estadual de turismo, assim como, dos órgãos gestores oficiais. O intuito é contribuir para o desenvolvimento do turismo sustentável e na melhoria das ações de turismo, com a descentralização do Plano Nacional de Turismo (PNT).

Cerca de 12 entidades foram representadas no encontro. Participaram, membros e dirigentes da classe artística, de hotéis e restaurantes, das secretarias municipais do Meio ambiente, Turismo e Cultura e da Educação.

Na ocasião, a assessora de Relações Institucionais da Agência de Desenvolvimento Turístico (Adtur), Graziela Cortez, falou sobre o Plano de Regionalização do Turismo (PRT) e sobre a importância da criação e do papel dos conselhos. Segundo a assessora o conselho tem competência para debater, propor e acompanhar as ações de turismo e cultura local.(Com informações da ascom da adtur)

Projeto Juventude sem Drogas será lançado nesta terça em Dianópolis



O secretário da Cidadania e Justiça do Estado e presidente do Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas, Télio Leão Ayres e a assessora do conselho, Magda Valadares, participarão do lançamento do Projeto “Juventude sem drogas”, nessa terça-feira, 28, a partir das 19h30, no auditório do Colégio João d'Abreu, em Dianopólis.

Na ocasião, será instalado o Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas, que será responsável pela elaboração das políticas públicas destinadas ao trabalho de orientação e campanhas educativas sobre as drogas e sua conseqüência na vida do indivíduo, da família e na sociedade.

Durante a programação, haverá uma caminhada no Setor Santa Luzia, das 16 às 18 horas, distribuições das cartilhas, panfletos, palestras destacando os malefícios das drogas na vida do usuário e da família e apresentação de uma peça teatral sobre o tema.

De acordo com Magda, a caminhada tem por objetivo convidar a comunidade para prestigiar o lançamento do projeto e alertar a população sobre os danos que as drogas trazem para a sociedade e principalmente destacar a importância da família nesse processo.

Segundo o secretário municipal de Juventude, Juelcy Alves da Silva, o problema das drogas é um assunto que tem preocupado os gestores de Dianópolis. “No nosso município, o uso das drogas é uma questão muito grave, por isso, estaremos fazendo essa mobilização como forma de sensibilizar as famílias”, disse o secretário.

O evento é uma realização da Secretaria de Juventude de Dianópolis, com o apoio da Secretaria de Cidadania e Justiça. (Com informações da Assessoria de Imprensa da Seciju)

domingo, 26 de abril de 2009

Folha de S.Paulo: Governador de TO teria distribuído materiais esportivos para candidatos aliados na eleição



A edição do jornal Folha de Paulo deste domingo, 26, afirma que o governador Marcelo Miranda (PMDB), alvo de um de processo de cassação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde 2007, está envolvido em nova acusação de crime eleitoral. Desta vez, segundo o jornal, a denúncia se refere à distribuição de materiais esportivos, como bolas e camisas, para candidatos aliados fazerem campanha nas disputas municipais do ano passado.

Documentos obtidos pela Folha apontam que uma parte do material foi entregue na residência oficial do governador, no gabinete da primeira-dama e, também, destinada aos deputados federais aliados Osvaldo Reis, presidente do PMDB de Tocantins, e João Oliveira, presidente do DEM no Estado.

Segundo a Folha, o Ministério Público Federal requisitou à Polícia Federal abertura de inquérito para apurar o suposto crime eleitoral.

No mês passado, o procurador encarregado do caso, Alexandre Moreira Tavares dos Santos, ouviu Warlen Honório dos Santos, um dos funcionários da Secretaria de Esportes escalado para fazer a entrega dos equipamentos.

De acordo com o jornal, Warlen afirmou que a secretaria distribuiu materiais esportivos para candidatos e políticos ligados ao governo do Estado. O funcionário afirmou ainda que ele próprio fazia a distribuição dos equipamentos comprados pelo governo estadual por R$ 1,5 milhão.

O deputado João Oliveira confirmou, conforme a Folha, que sempre pegou material esportivo distribuído pelo governo do Estado para atender associações e instituições de caridade, mas disse que não recebeu o equipamento durante período eleitoral.

Osvaldo Reis negou ter solicitado ou distribuído o material, mas disse que seu nome apareceu no documento porque ele "é da região" para qual foram destinados os equipamentos esportivos.

A assessoria do governador, segundo a Folha, afirmou que Marce mandou apurar o caso.

O TSE julga o governador por abuso de poder econômico, compra de votos e conduta vedada a agente público nas disputas de 2006, quando foi reeleito. Ele nega. No mês passado, a Procuradoria Geral Eleitoral deu parecer favorável à cassação de Miranda.

Documentos:

Sobre o novo caso, a Folha obteve 24 documentos, com o timbre do governo de Tocantins, chamados de "requisição de material/serviços" e "termo de distribuição gratuita".

Uma das requisições diz que materiais foram entregues na residência oficial do governo para "atender o gabinete da primeira-dama". Consta no documento que o secretário de Esportes, Palmeri Costa Bezerra, autorizou a entrega.

Em outro documento, Antônio Ernâni Martins declara ter recebido o material para "atender o dep. J. Oliveira". Segundo o deputado, Martins é secretário-executivo do DEM.

Outra requisição, onde também aparece o nome do deputado, mostra que o material foi destinado a comunidades do município de Presidente Kennedy, cuja prefeitura é comandada pela mulher de Oliveira, Maria Dalva de Souza (DEM), eleita no pleito do ano passado.

Ainda conforme a documentação, nove itens foram requisitados pelo deputado Osvaldo Reis para atender "comunidades em Lajeado-TO", cuja prefeita eleita Márcia Enfermeira (DEM) é sobrinha do peemedebista.

Fonte:www.clebertoledo.com.br

sábado, 25 de abril de 2009

CHARGE DA SEMANA: "TEOLOGIA DA PROCRIAÇÃO!"


O procriador Fernando Lugo, presidente do Paraguai, levou a cara à TV nesta sexta (24). Voltou a reconhecer que é pai. Nos últimos dias, três senhoras vieram aos holofotes para informar que tiveram filhos com o ex-bispo. O noticiário paraguaio informa que a prole pode subir para seis.

Na TV, Lugo justificou os pecados: "Sou um ser humano. [...] Quero pedir perdão por estas circunstâncias e quero ratificar que minha versão será sempre a verdade".

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Prefeita de Taguatinga entra com efeito suspensivo de Mandado de Segurança, mas é negado


No último dia 14, foi protocolado no Tribunal de Justiça, em Palmas, efeito suspensivo do Mandado de Segurança concedido pelo Juiz de Direito de Taguatinga Iluipitrando Soares Neto, em benefício dos servidores concursados afastados pela prefeita Zeila.

No dia 17, foi negada a concessão do efeito suspensivo solicitado pela prefeita, sendo assim, os servidores concursados anteriormente afastados, continuarão em seus cargos normalmente, assegurando-lhes os devidos diretos de servidores concursados.


Fonte: www.abocadopovo.com.br

quinta-feira, 23 de abril de 2009

EN­TRE­VIS­TA / RAI­MUN­DO MO­REI­RA: “Mar­ce­lo Mi­ran­da vi­ve um go­ver­no ago­ni­zan­te”


Pa­ra o lí­der de um dos blo­cos de opo­si­ção na As­sem­bleia Le­gis­la­ti­va, de­pu­ta­do Rai­mun­do Mo­rei­ra (PSDB), o go­ver­na­dor Mar­ce­lo Mi­ran­da es­tá ul­tra­pas­sa­do. "Ele vi­ve um go­ver­no ago­ni­zan­te e não tem mais re­tor­no. O pró­prio cli­ma na As­sem­bleia, nas ru­as, no Es­ta­do in­tei­ro, é de um go­ver­no que es­tá no fi­nal, es­tá fa­zen­do na­da", ata­ca o tu­ca­no. Em en­tre­vis­ta ex­clu­si­va ao Jor­nal Op­ção, Mo­rei­ra diz que não é mí­dia que faz o go­ver­no, mas a pró­pria re­a­li­za­ção. Ele acre­di­ta na cas­sa­ção do go­ver­na­dor Mar­ce­lo Mi­ran­da e na as­sun­ção de Si­quei­ra Cam­pos ao go­ver­no do Es­ta­do. Mo­rei­ra ava­lia que só ha­ve­ria no­va elei­ção di­re­ta ou in­di­re­ta, co­man­da­da pe­la As­sem­bleia Le­gis­la­ti­va, no ca­so de va­cân­cia, o que não é o ca­so de que tra­ta o Re­cur­so Con­tra Ex­pe­di­ção de Di­plo­ma (RCED). "É um ca­so de des­ti­tui­ção do go­ver­no do car­go que ele ocu­pa. Va­cân­cia se­ria por mor­te, por im­pe­achment, mas ali é o ca­so de des­ti­tui­ção. O TSE des­ti­tui do car­go o go­ver­no que usou a má­qui­na ad­mi­nis­tra­ti­va pa­ra a sua re­e­lei­ção, é di­fe­ren­te", ob­ser­va.

O tu­ca­no apon­ta uma sé­rie de fa­tos pra­ti­ca­dos pe­lo go­ver­no Mar­ce­lo Mi­ran­da aos qua­is con­si­de­ra ab­sur­dos, co­mo é o ca­so da Po­lí­cia Mi­li­tar, que foi uma de­fen­so­ra do pró­prio go­ver­no na épo­ca da elei­ção de 2006 e ho­je é sua pi­or ad­ver­sá­ria, por­que o go­ver­na­dor não cum­priu com os seus com­pro­mis­sos fei­tos com a cor­po­ra­ção na­que­la oca­si­ão. "O con­cur­so pú­bli­co é uma lou­cu­ra, é uma anar­quia, é uma ba­der­na ge­ne­ra­li­za­da. Até ago­ra não se tem um re­sul­ta­do, até ago­ra não se sa­be pa­ra on­de vão mais de 100 mil pes­so­as es­pe­ran­do re­sul­ta­do do cer­ta­me. A Se­cre­ta­ria de Ad­mi­nis­tra­ção co­bra da Uni­tins, a Uni­tins co­bra da Uni­ver­sa, a Uni­ver­sa vai co­brar de Deus. É um em­pur­ra-com-a-bar­ri­ga". Mo­rei­ra afir­ma que o go­ver­no es­ta­du­al não pa­ga a Po­lí­cia Mi­li­tar o que de­ve, não or­ga­ni­za o con­cur­so, tem uma fo­lha de pa­ga­men­to in­cha­da, in­ves­te pou­co no Es­ta­do. "O To­can­tins es­tá pa­ra­do, sem obras. As obras que têm no Es­ta­do vêm de ver­bas fe­de­ra­is. Aque­le pa­co­ti­nho, aque­le pa­qui­nho (PAC) que ele lan­çou aqui quan­do che­gou da vi­a­gem de pas­seio aos Es­ta­dos Uni­dos, são as obras fe­de­ra­is que es­ta­vam em an­da­men­to aqui, e trans­for­mou aqui­lo tu­do co­mo se fos­se um pro­je­to de go­ver­no de­le. A Nor­te-Sul, as hi­dre­lé­tri­cas, por exem­plo. Se­rá que o po­vo do To­can­tins é bo­bo pa­ra não se­pa­rar uma coi­sa da ou­tra? Ca­dê os in­ves­ti­men­tos do Es­ta­do?", ques­ti­o­nou o par­la­men­tar.

Mo­rei­ra foi pre­fei­to de Na­za­ré e es­tá no quar­to man­da­to de de­pu­ta­do es­ta­du­al. Já pas­sou por to­dos os car­gos na As­sem­bleia Le­gis­la­ti­va: foi se­gun­do se­cre­tá­rio no pri­mei­ro man­da­to, de­pois pre­si­den­te da me­sa 97/98, lí­der de ban­ca­da, pre­si­den­te da Co­mis­são de Cons­ti­tu­i­ção e Jus­ti­ça, pre­si­den­te da Co­mis­são de Éti­ca do De­co­ro Par­la­men­tar e, ago­ra, es­tá na li­de­ran­ça da ban­ca­da da opo­si­ção PSDB, PTB e PSC.


O sr. acha que o go­ver­na­dor Mar­ce­lo Mi­ran­da e o vi­ce-go­ver­na­dor Pau­lo Sid­nei po­dem ser cas­sa­dos?

O pró­prio TSE tem de­ci­di­do que não é per­mi­ti­do usar a má­qui­na ad­mi­nis­tra­ti­va pa­ra com­prar vo­tos, nem quem es­tar no po­der não po­de usar a má­qui­na pa­ra se be­ne­fi­ci­ar ca­so se­ja can­di­da­to, co­mo tam­bém não po­de uti­li­zar meio de co­mu­ni­ca­ção, is­to é, usar de pri­vi­lé­gios que tor­ne de­se­qui­li­bra­da a dis­pu­ta elei­to­ral. E pe­lo que nós co­nhe­ce­mos do pro­ces­so do Re­cur­so Con­tra Ex­pe­di­ção de Di­plo­ma (RCED), de­pois de ler­mos o pa­re­cer do Mi­nis­té­rio Pú­bli­co Elei­to­ral, do vi­ce-pro­cu­ra­dor-ge­ral elei­to­ral, te­mos a con­vic­ção de que as pro­vas no pro­ces­so são mais do que su­fi­ci­en­tes pa­ra que o TSE cas­se o man­da­to do go­ver­na­dor, to­man­do por ba­se os jul­ga­dos an­te­rio­res nos ca­sos da Pa­raí­ba e do Ma­ra­nhão, que são “cri­an­ças” com­pa­ran­do-se com o do To­can­tins. Nos pro­ces­sos de lá são pe­que­nas as ir­re­gu­la­ri­da­des com­pa­ran­do-se com as ir­re­gu­la­ri­da­des apon­ta­das no pro­ces­so de Mar­ce­lo Mi­ran­da.

Seus cor­re­li­gi­o­ná­rios da Uni­ão do To­can­tins che­ga­ram a co­me­mo­rar uma de­ci­são do pa­re­cer do pro­cu­ra­dor di­zen­do que no ca­so da cas­sa­ção quem as­su­mi­ria se­ria o se­gun­do co­lo­ca­do, Si­quei­ra Cam­pos. De­pois es­sa de­ci­são foi re­vis­ta. A As­sem­bleia Le­gis­la­ti­va es­tá pre­pa­ra­da pa­ra con­du­zir o pro­ces­so de elei­ções, na hi­pó­te­se da cas­sa­ção?

É bom se­pa­rar as coi­sas. Não foi uma co­me­mo­ra­ção de um pa­re­cer. Aqui­lo foi, na ver­da­de, o fi­nal, o des­fe­cho de to­do pro­ce­di­men­to que es­tá den­tro do pro­ces­so pa­ra ser jul­ga­do, por­que até en­tão ha­via a de­fe­sa ten­tan­do pro­cras­ti­nar o pro­ces­so, pe­dia di­li­gên­cia, pe­dia jun­ta­da de pro­vas, pe­dia mais tes­te­mu­nhas, ten­tan­do le­var o pro­ces­so pa­ra fren­te. En­tão, só de­pois que es­va­ziam to­das es­sas ques­tões le­van­ta­das pe­las par­tes e mais pe­la de­fe­sa se ou­ve o Mi­nis­té­rio Pú­bli­co, que já ti­nha de­vol­vi­do o pro­ces­so pa­ra que fos­se cum­pri­da mais di­li­gên­cia an­tes de­le se pro­nun­ci­ar. Uma vez que is­so aca­ba no Mi­nis­té­rio Pú­bli­co, es­go­tam-se os pro­ce­di­men­tos in­ter­nos do pro­ces­so pa­ra jun­ta­das de do­cu­men­tos, oi­ti­vas de tes­te­mu­nhas e ou­tros pro­ce­di­men­tos que nor­mal­men­te in­te­res­sam mais à de­fe­sa. En­tão, ali quan­do o MP fa­la o pro­ces­so já es­tá pron­ti­nho, re­don­do pa­ra ir a jul­ga­men­to, e ali foi a cons­ta­ta­ção do fis­cal da lei, que é o MPE, de que to­das as ir­re­gu­la­ri­da­des apon­ta­das pe­lo au­tor, no ca­so a Uni­ão do To­can­tins, fo­ram fir­me­men­te cons­ta­ta­das pe­lo MPF. Ali é co­mo se en­tras­se na se­rin­ga o pro­ces­so do jul­ga­men­to, en­tão não tem mais es­ca­pa­tó­ria. Não tem mais co­mo vol­tar pa­ra as par­tes ou­vir, já é o fi­nal. Por­tan­to, na ver­da­de, os com­pa­nhei­ros que par­ti­ci­pa­ram da­que­la ale­gria es­ta­vam an­te­ven­do o jul­ga­men­to fa­vo­rá­vel à Uni­ão do To­can­tins, au­to­ra do pro­ces­so, que na­da mais é es­se jul­ga­men­to fa­vo­rá­vel do que a vi­tó­ria da lei so­bre quem bur­la a pró­pria lei pa­ra lo­grar be­ne­fí­ci­os elei­to­ra­is.

No ca­so da cas­sa­ção, a es­co­lha é da As­sem­bleia Le­gis­la­ti­va?

Em re­la­ção à as­sun­ção do se­gun­do co­lo­ca­do que o pro­cu­ra­dor já ha­via mu­da­do, o pro­cu­ra­dor é um pa­re­cer, na ver­da­de o que va­le re­al­men­te, quem vai de­ci­dir é o ple­no do TSE. O ple­no es­tu­da o que foi di­to pe­la de­fe­sa, o que foi di­to pe­lo au­tor e pe­lo MP, faz um apa­nha­do de tu­do e ca­da mi­nis­tro dá o seu vo­to. No TSE, os mi­nis­tros se ba­sei­am mui­to no que es­tá jul­ga­do pe­lo pró­prio Tri­bu­nal, por­que quan­do o tri­bu­nal es­ta­be­le­ce uma po­si­ção ele in­de­pen­de do pró­prio Mi­nis­té­rio Pú­bli­co, e o TSE tem de­ci­di­do que quem bur­la a lei, quem com­pra vo­to e que pro­cu­ra de­se­qui­li­brar o pro­ces­so elei­to­ral atra­vés do uso da má­qui­na que ele de­tém no po­der é cas­sa­do. E?uma vez cas­sa­do, eu iria mais à fren­te, e di­ria que o que vai se dis­cu­tir não é tan­to a ques­tão da cas­sa­ção, por­que o Mar­ce­lo es­tá pas­sa­do, ele es­tá num go­ver­no ago­ni­zan­te e não tem mais re­tor­no. O pró­prio cli­ma na As­sem­bleia, nas ru­as, no Es­ta­do, é de um go­ver­no no fi­nal, que ali­ás já es­tá tar­de, por­que não es­tá fa­zen­do na­da no Es­ta­do. É?pre­ci­so bo­tar o Es­ta­do nos tri­lhos do de­sen­vol­vi­men­to, não é mí­dia que faz o go­ver­no, quem faz o go­ver­no é a pró­pria re­a­li­za­ção. Fa­ça uma pes­qui­sa de ava­li­a­ção do go­ver­no Mar­ce­lo Mi­ran­da e se ve­rá re­sul­ta­dos ín­fi­mos, pí­fios, usan­do as pa­la­vras de­le, que vai sur­pre­en­der não a nós que sa­be­mos, mas sur­pre­en­der quem pen­sa que a ava­li­a­ção de­le es­tá al­ta. A Po­lí­cia Mi­li­tar, que foi de­fen­so­ra do pró­prio go­ver­no na épo­ca da elei­ção, o con­cur­so que é uma lou­cu­ra, uma anar­quia, uma ba­der­na. Até ago­ra não se tem re­sul­ta­do, não se sa­be pa­ra on­de vão mais de 100 mil pes­so­as es­pe­ran­do re­sul­ta­do do con­cur­so. E até ago­ra os ór­gã­os en­vol­vi­dos, a Se­cad que co­bra da Uni­tins, que co­bra da Uni­ver­sa, e es­ta vai co­brar de Deus? É um em­pur­ra-com-a-bar­ri­ga. En­tão, é o des­go­ver­no do Es­ta­do e eu te­nho cer­te­za que, uma vez jul­ga­do o pro­ces­so, o ple­no vai se­guir o seu en­ten­di­men­to que já es­tá fir­ma­do e con­si­de­ra­do, que é o se­gun­do co­lo­ca­do quem as­su­me. Uma vez ti­ra­do, anu­la­do os vo­tos do Mar­ce­lo, fi­cam vá­li­dos os vo­tos da­dos a Si­quei­ra Cam­pos, que as­su­me o go­ver­no do Es­ta­do.

Há en­ten­di­men­to ju­rí­di­co de que pas­san­do dois anos de man­da­to quem as­su­me é o pre­si­den­te da As­sem­bleia, que es­ta­be­le­ce­ria no­va elei­ção di­re­ta ou in­di­re­ta.

Is­so no ca­so de va­cân­cia. Não es­ta­mos tra­tan­do de va­cân­cia. É um ca­so de des­ti­tui­ção do go­ver­no do car­go que ele ocu­pa. Va­cân­cia se­ria por mor­te, por im­pe­achment, mas ali é o ca­so de des­ti­tui­ção. O TSE des­ti­tu­iu do car­go o go­ver­no que usou a má­qui­na ad­mi­nis­tra­ti­va pa­ra a sua re­e­lei­ção, é di­fe­ren­te. No ca­so do Ma­ra­nhão, Jackson La­go não atin­giu 50%, o da­qui atin­giu e te­ve mais com­pe­tên­cia pa­ra me­ter a mão na má­qui­na e com­prar vo­tos e o de lá, que te­ve me­nos com­pe­tên­cia pa­ra fa­zer is­so, per­deu o car­go. Com­pe­tên­cia en­tre as­pas, te­ve mais ha­bi­li­da­de, te­ve ma­lan­dra­gem. É uma in­co­e­rên­cia, mas o Tri­bu­nal não vai fa­zer is­so, não. Lá es­tão ju­í­zes dou­tos, pre­pa­ra­dos, sá­bi­os e in­te­li­gen­tes, sob o co­man­do de um mi­nis­tro de pri­mei­ra li­nha. Te­nho cer­te­za que o mi­nis­tro Fe­lix Fis­cher vai fa­zer um pa­re­cer ba­se­a­do no en­ten­di­men­to do Tri­bu­nal, com ba­se nas pro­vas que ele tem, e ao fa­zê-lo ele es­ta­rá na­tu­ral­men­te apon­tan­do pa­ra a cas­sa­ção de Mar­ce­lo Mi­ran­da e pa­ra a as­sun­ção do se­gun­do co­lo­ca­do.

Is­so se­ria lo­go? Qual a sua pre­vi­são de jul­ga­men­to pa­ra o RCED?

Mar­car pra­zo pa­ra ju­iz é mui­to di­fí­cil, mas te­nho a im­pres­são que vai ser lo­go. Até por­que não há mais o que fa­zer com o pro­ces­so, que es­tá re­don­di­nho pa­ra o jul­ga­men­to. O der­ra­dei­ro pas­so foi o pa­re­cer do Mi­nis­té­rio Pú­bli­co Elei­to­ral.

Es­sa car­ta do em­pre­sá­rio de Gu­ru­pi Evan­dro Lei­tão ao mi­nis­tro Fe­lix Fis­cher, elo­gi­an­do o go­ver­na­dor Mar­ce­lo Mi­ran­da, po­de­ria in­ter­fe­rir no po­si­cio­na­men­to do mi­nis­tro?

Ab­so­lu­ta­men­te em na­da. Uma car­ta en­co­men­da­da. Acho que a pes­soa que es­cre­veu es­que­ceu o que ha­via es­cri­to em 2002. Es­cre­veu não, co­pi­ou. Ele abriu a car­ta que ha­via es­cri­to pa­ra Si­quei­ra Cam­pos e dis­se es­se não é mais go­ver­na­dor, vou pas­sar pa­ra ou­tro. E co­lo­cou pa­ra agra­dar o go­ver­no, por­que têm pes­so­as que são ami­gas do go­ver­no, in­de­pen­den­te­men­te de quem es­te­ja no go­ver­no. São pes­so­as ami­gas do po­der. Há pes­so­as que são ami­gas do go­ver­na­dor e há pes­so­as que são ami­gas da pes­soa que ocu­pa o po­der. No ca­so, eu en­ten­do que o ci­da­dão é ami­go de quem es­tá no po­der, por­que ele na­que­le tem­po agra­dou Si­quei­ra e ten­tou agra­dar ago­ra Mar­ce­lo. Na ver­da­de, is­so não tem na­da a ver. Te­nho a im­pres­são que o mi­nis­tro Fé­lix Fis­cher nem vai ler es­sa car­ta, por ser um ho­mem mui­to ocu­pa­do. É uma car­ta não tem pé nem ca­be­ça, por­que a re­a­li­da­de apon­ta­da com re­la­ção ao go­ver­no e ao go­ver­na­dor só exis­te no pen­sa­men­to de quem a es­cre­veu. Quan­do vo­cê co­lo­ca os pés no chão, a re­a­li­da­de do To­can­tins é ou­tra. Vou re­pe­tir: o go­ver­no es­ta­du­al não pa­ga a Po­lí­cia Mi­li­tar o que de­ve, não or­ga­ni­za o con­cur­so, tem um fo­lha de pa­ga­men­to in­cha­da, faz pou­co in­ves­ti­men­tos no Es­ta­do, o To­can­tins es­tá pa­ra­do, sem obras. As obras que têm no Es­ta­do vêm de ver­bas fe­de­ra­is. Aque­le pa­co­ti­nho, aque­le pa­qui­nho (PAC) que ele lan­çou aqui quan­do che­gou da vi­a­gem de pas­seio aos Es­ta­dos Uni­dos, são as obras fe­de­ra­is que es­ta­vam em an­da­men­to aqui e ele trans­for­mou aqui­lo co­mo se fos­se um pro­je­to de go­ver­no de­le. A Nor­te-Sul, as hi­dre­lé­tri­cas. Se­rá que o po­vo do To­can­tins é bo­bo pa­ra não se­pa­rar uma coi­sa da ou­tra? Ca­dê os in­ves­ti­men­tos do Es­ta­do? O se­cre­tá­rio es­te­ve aqui e eu pe­di a ele pa­ra tra­zer os in­ves­ti­men­tos que fo­ram fei­to no Es­ta­do nes­te qua­dri­mes­tre, que fo­ram bai­xís­si­mos. Tra­ga os in­ves­ti­men­tos fei­tos com ver­ba do Es­ta­do pa­ra eu ver. O se­cre­tá­rio trou­xe? Até ago­ra não che­gou e nem vai che­gar por­que é um go­ver­no que não tem in­ves­ti­men­tos. É um go­ver­no que gas­ta mui­to com pes­so­al e en­car­gos, gas­ta mui­to com cus­teio, gas­ta mui­to com ae­ro­na­ves, gas­ta mui­to com co­mu­ni­ca­ção, mas não gas­ta com o prin­ci­pal, que é in­ves­ti­men­to. In­ves­ti­men­to de gran­des obras, de es­tra­da, de hos­pi­tais, de es­co­las, de pon­tes. As pon­tes fei­tas fo­ram ain­da com di­nhei­ro que Si­quei­ra Cam­pos dei­xou atra­vés do pro­je­to Rí­vo­li, que ele (Mar­ce­lo Mi­ran­da) dis­cur­sa co­mo se fos­se de­le. Eu que­ro ver, que­ro que o go­ver­no mos­tre pro­je­tos que fo­ram de iní­cio de­le go­ver­na­dor, que ama­du­re­ce­ram du­ran­te o go­ver­no de­le e que vi­e­ram os di­vi­den­dos, is­to é, os pro­je­tos que fo­ram en­ca­mi­nha­dos, de au­to­ria do go­ver­na­dor tan­to na­ci­o­nal co­mo in­ter­na­ci­o­nal, os gran­des pro­je­tos e que fo­ram ama­du­re­ci­dos no go­ver­no, que vi­e­ram e fo­ram trans­for­ma­dos em obras. Me mos­tre um que se­ja. Si­quei­ra Cam­pos ia pa­ra os Es­ta­dos Uni­dos, pa­ra a Fran­ça, pa­ra o Ja­pão, pa­ra ou­tros paí­ses, apre­sen­ta­va os pro­je­tos e de­pois de al­gum tem­po es­ses pro­je­tos vi­nham. Per­tins, aqui­si­ção de má­qui­nas atra­vés do Ja­pão, as gran­des es­tra­das, gran­des obras, fo­ram atra­vés de pro­je­tos ar­ro­ja­dos. E no fi­nal do go­ver­no ele saiu da­qui le­van­do o seu su­ces­sor e apre­sen­tou a to­das as ins­ti­tu­i­ções, e o go­ver­no era pa­ra man­dar pro­je­tos que iria tra­zer pa­ra o To­can­tins qua­se 600 mi­lhões de dó­la­res pa­ra o bi­o­di­es­el e plan­tio de ca­na-de-açú­car, mas não foi en­ca­mi­nha­do pro­je­to que po­de­ria che­gar até 2 bi­lhões de dó­la­res, re­cur­sos que fo­ram pa­ra São Pau­lo e Go­i­ás e o To­can­tins per­deu tu­do is­so. Te­mos de ter um go­ver­no ar­ro­ja­do, com co­ra­gem pa­ra tra­ba­lhar, com de­ter­mi­na­ção, vi­são de fu­tu­ro e não fi­que pre­so a es­sas fi­li­gra­nas, coi­sas de go­ver­no an­te­ri­or. Is­so é pro­pa­gan­da de bal­cão, tem gen­te que es­tá ri­ca, co­mo es­se ra­paz da em­pre­sa de ócu­los, que não ti­nha con­di­ção ne­nhu­ma e se tor­nou na mai­or for­ne­ce­do­ra de ócu­los do Es­ta­do. E tem gen­te ce­ga por cau­sa des­ses ócu­los. Is­so é hor­rí­vel. Va­mos ver coi­sa me­lhor, va­mos es­pe­rar o jul­ga­men­to do RCED e qual­quer que se­ja o re­sul­ta­do com re­la­ção a quem as­su­me, por­que a sa­í­da de­le (Mar­ce­lo Mi­ran­da) é cer­ta.

E no ca­so de no­va elei­ção, Si­quei­ra dis­pu­ta­ria?

Nes­sa si­tu­a­ção nós te­mos pes­so­as al­ta­men­te pre­pa­ra­das, Si­quei­ra Cam­pos é um de­les, nos­so lí­der mai­or, es­tá pre­pa­ra­do pa­ra dis­pu­tar a elei­ção di­re­ta ou in­di­re­ta ou as­su­mir. Co­nhe­ce­mos Si­quei­ra, sa­be­mos do tra­ba­lho de­le, do ar­ro­jo de­le. O To­can­tins cho­ra a au­sên­cia do Si­quei­ra.

Nes­se ca­so, mu­da o ce­ná­rio pa­ra a UT, que ho­je apre­sen­ta o se­na­dor Jo­ão Ri­bei­ro co­mo can­di­da­to à su­ces­são de Mar­ce­lo Mi­ran­da, com o ex-go­ver­na­dor as­su­min­do a can­di­da­tu­ra ao se­na­do.

É um gran­de no­me (Jo­ão Ri­bei­ro), pre­pa­ra­do e que tem in­flu­ên­cia no go­ver­no fe­de­ral, con­ta com apoio mui­to gran­de dos lí­de­res do Es­ta­do. É ho­mem tes­ta­do, pon­de­ra­do e um com­pa­nhei­ro. Nós não va­mos bri­gar pe­la in­di­ca­ção de no­mes. A UT não bri­ga, nós sen­ta­mos e dis­cu­ti­mos pa­ra che­gar a um con­sen­so. A UT se­rá go­ver­no, com cer­te­za por­que quem vai bri­gar é a ba­se do go­ver­no. Não va­mos bri­gar por­que te­mos can­di­da­tos da mai­or en­ver­ga­du­ra, co­mo Si­quei­ra e Jo­ão Ri­bei­ro, que es­tá em fran­ca as­cen­são. Nós te­mos cer­te­za de que a Uni­ão do To­can­tins, após o jul­ga­men­to do RCED, vai fi­car com as ré­de­as do go­ver­no do Es­ta­do nas mãos pa­ra ale­gria do po­vo do To­can­tins e do Bra­sil. Por­que pe­lo que es­ta­mos ven­do é uma si­tu­a­ção de um go­ver­no pa­ra pou­cos, pa­ra mui­to pou­cos. Exis­tem pes­so­as ri­cas a cus­ta do go­ver­no. O de­pu­ta­do Sta­lin Bu­car fez uma co­bran­ça de um pro­ces­so de li­ci­ta­ção de R$ 28 mi­lhões pa­ra alu­guel de ae­ro­na­ves. Nu­ma con­ten­ção de gas­tos, num go­ver­no que em fal­ta in­ves­ti­men­tos, pa­ra que fi­car vo­an­do no mun­do pa­ra ci­ma e pa­ra bai­xo? Acho que tem ou­tra uti­li­da­de, não é is­so, não. O go­ver­no tem que ter o pé no chão, ter ma­tu­ri­da­de e com­pe­tên­cia pa­ra bus­car in­ves­ti­men­tos e is­so a UT tem de so­bra, o que fal­ta à ou­tra ala.

O se­na­dor Jo­ão Ri­bei­ro con­vi­dou o pre­si­den­te da Va­lec, Ju­qui­nha das Ne­ves, a mu­dar seu do­mi­cí­lio elei­to­ral pa­ra o To­can­tins e dis­pu­tar uma das va­gas ao se­na­do. O se­nhor con­cor­da com es­sa im­por­ta­ção de li­de­ran­ça?

Ele tem fei­to um bom tra­ba­lho, co­nhe­ce bem a re­a­li­da­de to­can­ti­nen­se e na­tu­ral­men­te da­ria gran­de con­tri­bui­ção ao To­can­tins, atra­vés do seu co­nhe­ci­men­to, da sua in­flu­ên­cia, do seu pres­tí­gio lá fo­ra. Mas tu­do is­so se­rá ob­je­to de uma gran­de dis­cus­são den­tro do gru­po da UT. Eu te­nho cer­te­za que os bons va­lo­res po­lí­ti­cos te­rão tan­to lu­gar na UT co­mo têm os bons jo­ga­do­res na se­le­ção bra­si­lei­ra do Dun­ga.Não fal­ta va­ga, não fal­ta es­pa­ço pa­ra quem é com­pe­ten­te.

O PT faz par­te des­sa gran­de ali­an­ça com a UT?

O PT tem gran­des no­mes e ho­je es­tá go­ver­nan­do im­por­tan­tes ci­da­des, co­mo Co­li­nas e, so­bre­tu­do, Pal­mas. O pre­fei­to Ra­ul Fi­lho, re­pre­sen­tan­do os ou­tros pre­fei­tos, mos­tra a es­tru­tu­ra do par­ti­do no Es­ta­do. O PT tem o pre­si­den­te da Re­pú­bli­ca já no se­gun­do man­da­to e ele se­ria um gran­de par­cei­ro na UT pa­ra a re­to­ma­da de um ho­ri­zon­te mai­or e me­lhor pa­ra o Es­ta­do. O que não po­de­mos fi­car é nes­sa mi­o­pia de go­ver­no que não pro­gri­de e que quer ape­nas ma­qui­ar as coi­sas. Te­nho a im­pres­são que se­rá uma gran­de co­li­ga­ção no pós RCED, na sa­í­da do go­ver­no Mar­ce­lo Mi­ran­da, pa­ra que ele pos­sa de­so­cu­par os es­pa­ços pa­ra quem quer go­ver­nar di­rei­to. O To­can­tins ho­je é um Es­ta­do tão po­li­ti­za­do que não tem mais es­se ne­gó­cio de go­ver­no me­ter a mão na má­qui­na pa­ra com­prar vo­to. A Po­lí­cia Mi­li­tar, que foi par­cei­ra de Mar­ce­lo Mi­ran­da na elei­ção pas­sa­da, ho­je é a mai­or re­vol­ta por­que ele não cum­priu o que se com­pro­me­teu a fa­zer. A sa­ú­de, os hos­pi­tais, es­tá ca­pen­gan­do, es­tá do­en­te. A Edu­ca­ção es­tá em­bai­xo, o so­ci­al não tem mais. Ca­dê o apoio às la­vou­ras co­mu­ni­tá­rias, ca­dê as má­qui­nas pa­ra os agri­cul­to­res tra­ba­lha­rem, ca­dê o pro­gra­ma dos pi­o­nei­ros mi­rins, que não foi am­pli­a­do nem te­ve o va­lor do be­ne­fí­cio au­men­ta­do? Os mu­ni­cí­pios es­tão vi­ven­do com as má­qui­nas que Si­quei­ra dei­xou. En­fim, é pre­ci­so fa­zer uma re­vo­lu­ção no Es­ta­do pa­ra que o To­can­tins vol­te a pi­sar no ca­mi­nho do de­sen­vol­vi­men­to com quem tem vi­são de fu­tu­ro, e ago­ra quem tem vi­são de fu­tu­ro é o nos­so go­ver­na­dor Si­quei­ra Cam­pos e os com­pa­nhei­ros da Uni­ão do To­can­tins.

O TRE, por una­ni­mi­da­de, ar­qui­vou o pe­di­do de ine­le­gi­bi­li­da­de de Si­quei­ra Cam­pos, que ago­ra es­tá li­vre pa­ra dis­pu­tar qual­quer car­go ele­ti­vo. Is­so ani­ma mais a opo­si­ção pa­ra 2010?

Meus pa­ra­béns ao TRE, na pes­soa dos seus de­sem­bar­ga­do­res que fi­ze­ram jus­ti­ça, por­que es­ta­vam tro­can­do as bo­las, es­ta­vam que­ren­do ta­par o sol com a pe­nei­ra. É im­por­tan­te de­mais a apre­cia­ção dos tri­bu­nais por­que o ju­iz mo­no­crá­ti­co de­ci­de den­tro do seu pen­sa­men­to, por is­so que a du­pla ju­ris­di­ção é im­por­tan­tís­si­ma pa­ra cor­ri­gir dis­tor­ções, in­jus­ti­ças e até di­ria, in­co­e­rên­cias, er­ros do pri­mei­ro jul­ga­men­to. E o TRE cor­ri­giu na­tu­ral­men­te uma in­jus­ti­ça que es­ta­va sen­do fei­ta com Si­quei­ra Cam­pos, que vai po­der ser can­di­da­to a tu­do e se­rá nos­so go­ver­na­dor, Deus quei­ra. Se Deus e o po­vo que­rem, nin­guém se­gu­ra.

Tocantinense 2009: Juventude 1x1 Tubarão



O Juventude perdeu uma ótima chance de ficar mais folgado na tabela de classificação do campeonato estadual ao empatar em casa com o Tubarão. Segue abaixo notícia postada no site de DNO(www.dnoto.com.br):

Ontem, jogando em casa, com o estádio cheio, o Juventude empatou em 1x1. A equipe dianopolina começou perdendo e empatou no segundo-tempo.

Ouvi o jogo pela internet e, pelo que escutei da transmissão da Tocantins FM, o Juventude pouco fez por merecer uma vitória. Talvez, fez o necessário para levar o empate.

Destaque para a discreta atuação da Fúria Vermelha, conhecida por sua atuação constante e vibrante. Eu havia notado isso e o comentarista da rádio também falou do “silêncio da Fúria”. Penso eu que tal fato se deve ao desempenho fraco do time.

Fato notado durante a transmissão foi o arrocho de Flepinha no saxofone. Durante toda a partida, ele botou foi fechado com o seu instrumento, tocando belas canções e animando a turma.

Com o resultado, o time de Dianópolis está em 6º no torneio, com 17 pontos; à sua frente, o Tocantinópolis, com 21; e, mais à frente, Intercap, com 23.

Pela tabela, o próximo confronto seria com o Ipiranga, que desistiu do campeonato. Sendo assim, o próximo jogo mesmo será dia 1/05 (sexta-feira), às 16 horas, em Dianópolis, contra o Intercap.

Na penúltima rodada, o Juve venceu por 5x3 o Kaburé, fora de casa. O resultado deu esperanças à sua torcida duma possível recuperação, freada com o empate em casa.

Artigo da semana: "Os valores do PPS"


Num dos comerciais de 30 segundos que começaram a ser veiculados pelo PPS na terça-feira (21), o deputado Raul Jungmann – fiel parceiro do desgoverno FHC nos anos de privataria generalizada, desmonte do Estado e desemprego em massa – desfralda mais uma vez a bandeira da “ética” na política e informa aos telespectadores: “Nosso apego é a valores e princípios”.

Quais são os valores e princípios do PPS, que se auto-intitula “um partido decente”? Seriam os de seu presidente, o ex-deputado Roberto Freire, aquele que, mesmo morando em Recife (PE), foi flagrado recebendo R$ 12 mil mensais da prefeitura de São Paulo, a título de suposta participação em dois conselhos municipais da gestão Serra/Kassab?

As peças publicitárias não esclarecem, mas deixam no ar a impressão de que o PPS se move tendo por princípio a demagogia e por valor a máxima do velho Chacrinha, aquele que veio para confundir, não para explicar.

O PPS, de forma bem indecente, usa os comerciais de rádio e TV para fazer duas graves acusações ao governo Lula. Na primeira, Jungmann diz: “Agora, o governo vai mexer na poupança como fez o governo Collor”. Na outra, uma atriz disfarçada de povo ataca: “A campanha política só começa em 2010, mas o próprio governo já lançou sua pré-candidata e está fazendo campanha com o nosso dinheiro”. Pelas duas inverdades, o PT acionou sua assessoria jurídica e solicitará na Justiça Eleitoral a cassação dos horários do PPS no segundo semestre, conforme prevê a legislação.

A fala de Jungmann é a mais infame, porque cumpre o claro objetivo de espalhar o pânico entre a população, insinuando que o governo estaria disposto a confiscar os recursos de quem deposita seu dinheiro na Poupança, como fez o ex-presidente Fernando Collor de Melo, em 1990.

Trata-se de uma ilação irresponsável e criminosa. Jungmann e todo o PPS sabem que não existe a menor possibilidade de isso ocorrer. O que o governo estuda – e isso já ficou claro inclusive em declarações do próprio presidente – são medidas que, ao mesmo tempo, protejam quem aplica suas economias na Caderneta de Poupança e garantam o equilíbrio do sistema financeiro contra eventuais distorções num ambiente de queda de juros. Em nenhum momento se falou em mexer nos rendimentos de pequenos poupadores, e menos ainda em confisco.

A outra acusação beira o ridículo. O governo não faz campanha com dinheiro público. O governo governa com o dinheiro público. O espanto do PPS talvez se deva ao fato de eles não estarem acostumados a tanto, pois foram e continuam sendo aliados do consórcio PSDB-DEM – aquele que quebrou o país três vezes, entregou o patrimônio nacional a preço de banana e fez não se sabe o quê com o dinheiro.

O mais incrível é que, enquanto acusa o governo de antecipar a campanha eleitoral “com o nosso dinheiro”, o PPS usa duas das quatro inserções para fazer justamente aquilo que supostamente condena, ou seja, colocar o processo sucessório no centro do debate. Em uma delas, Roberto Freire anuncia: “O PPS quer organizar um bloco oposicionista (...), escolhendo um candidato para que, em 2010 (...) apresente uma alternativa para todos nós”. Em outra, a apresentadora Soninha Francine completa: “Em 2010 vamos fazer parte dessa grande aliança em torno de um candidato forte da oposição que ta governando, e não fazendo campanha”.

À falta de um projeto para apresentar à nação, o Partido Popular Socialista (que de socialista não tem nada, e de popular menos ainda) acaba não só caindo em contradição como revelando que a “decência” está longe de ser o seu forte.

Autor: Gleber Naime (secretário nacional de Comunicação do PT)

Para a Newsweek, Brasil é potência mundial


O Brasil vem se transformando na última década em uma potência regional única, ao se tornar uma sólida democracia de livre mercado, uma rara ilha de estabilidade em uma região conturbada e governada pelo Estado de direito ao invés dos caprichos dos autocratas. A afirmação é feita em artigo publicado na última edição internacional da revista americana Newsweek. "Contando com a cobertura da proteção de segurança americana, e um hemisfério sem nenhum inimigo crível, o Brasil tem ficado livre para utilizar sua vasta vantagem econômica de seu tamanho dentro da América do Sul para auxiliar, influenciar ou cooptar vizinhos, ao mesmo tempo conseguindo conter seu rival regional problemático, a Venezuela", afirma o artigo.

Segundo a revista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "preside uma superpotência astuta como nenhum outro gigante emergente". O artigo foi publicado menos de um mês após Lula ter aparecido na capa da Newsweek, com uma entrevista exclusiva à revista após seu encontro com o presidente americano, Barack Obama, na Casa Branca.

Poderio militar - A Newsweekobserva em seu último artigo que enquanto outros países emergentes e mesmo os Estados Unidos contam com seu poderio militar como forma de afirmação, o Brasil "expressou suas ambições internacionais sem agitar um sabre". A revista observa que quando há algum conflito na região, o Brasil envia "diplomatas e advogados para as zonas quentes ao invés de flotilhas ou tanques". O artigo também comenta que o Brasil tem se tornado uma voz mais assertiva para os países emergentes nos temas internacionais, contestando por exemplo os subsídios agrícolas dos países ricos. "Nenhum governo foi tão determinado como o de Lula em estender o alcance internacional do Brasil. Apesar de ter começado sua carreira política na esquerda, Lula surpreendeu os investidores nacionais e estrangeiros ao preservar as políticas amigáveis ao mercado de Fernando Henrique Cardoso internamente, para a frustração dos militantes de seu Partido dos Trabalhadores. Para a esquerda, ele ofereceu uma política externa vitaminada", diz a Newsweek.

Influência americana - A revista diz que os esforços brasileiros advêm da estratégia "não-declarada" de se contrapor à influência dos Estados Unidos e de dissipar as expectativas de que exerça um papel de representante de Washington", mas que nem por isso o país embarcou na "revolução bolivariana". "Pelo contrário, Lula tem controlado a região ao cooptar os vizinhos com comércio, transformando todo o continente em um mercado cativo para os bens brasileiros", diz o artigo. "No fim das contas, o poder do Brasil vem não de armas, mas de seu imenso estoque de recursos, incluindo petróleo e gás, metais, soja e carne." A revista afirma que isso também tem servido para conter a Venezuela e que a provável aprovação próxima da entrada do país de Hugo Chávez ao Mercosul não é "um endosso aos desejos imperiais de Chávez, mas uma forma de contê-lo por meio das obrigações do bloco comercial, como o respeito à democracia e a proteção à propriedade". "Isso pode ser política de risco. Mas as apostas estão nos brasileiros. Sem um manual para se tornar uma potência global, o Brasil de Lula parece estar escrevendo o seu próprio manual", conclui a Newsweek.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Dianópolis terá novo terminal rodoviário



Dentro de poucos dias será construído um novo terminal rodoviário na terra das Dianas, aposentando o velho terminal que traz as digitais do ex governador Ary Ribeiro Valadão, o qual batizou e crismou a região como "corredor da miséria." O terminal é dotado de uma arquitetura moderna e será mais um novo cartão-postal da cidade. As boas-novas foram dadas semana passada, na capital, pelo prefeito José Salomão(PT). Segundo Salô, os recursos para a primeira etapa já estão depositados em conta da municipalidade. Quem acompanha a política nos bastidores dos município sabe que o petista tem sido bem avaliado e premiado ao longo dos dois mandatos como um dos melhores prefeitos tocantinenses, o que tem contribuído para o crescimento do seu nome na bolsa de apostas como nome favorito para uma vaga na Câmara dos Deputados, nas eleições que acontecem em 2010.

Fonte: O Jornal(www.ojornal.net - Coluna do jornalista Goianyr Barbosa)

sábado, 18 de abril de 2009

Lula seguirá passos de Obama e terá blog


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva seguirá os passos do chefe de Estado americano Barack Obama e terá um blog para divulgar as ações de seu governo. O Palácio do Planalto tem um projeto piloto de criação de um Núcleo de Relacionamento Digital para o uso de novas mídias. A informação é do jornal O Estado de S.Paulo.

O objetivo do projeto é melhorar a comunicação do governo, inclusive aumentando o número de entrevistas concedidas pelo presidente e criando núcleos de atendimento à imprensa regional. O Ministério da Cultura, por exemplo, criou um blog para discutir a Lei Rouanet que teve 70 mil visitantes em seis meses.

O governo negou que a criação do "Blog do Planalto" às vésperas das eleições de 2010 tenha foco eleitoral.

Marcelo Miranda está na mira do TSE


Dois governadores do PMDB estão na mira do tribunal

Os governadores de Tocantins, Marcelo Miranda, e de Santa Catarina, Luiz Henrique, ambos do PMDB, são os mais ameaçados de terem seus mandatos cassados, ainda neste semestre, pelo Tribunal Superior Eleitoral que, na noite de quinta-feira, confirmou o afastamento do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), ao julgar os últimos recursos cabíveis naquela Corte (embargos de declaração), ajuizados por sua defesa e pela coligação que o apoiou no pleito de 2006. Sexta-feira, os advogados de Lago ingressaram, no Supremo Tribunal Federal, com um pedido de liminar urgente para que fosse sustada a posse de Roseana Sarney – a nova governadora do Maranhão – até o STF apreciasse um futuro recurso extraordinário, que depende da publicação do acórdão do julgamento final do TSE. Mas o ministro-relator Ricardo Lewandowski negou o pedido cautelar, sem entrar no mérito da questão.

Dos seis governadores cuja diplomação é ainda contestada no TSE, quem corre mais risco – de acordo com advogados que lá militam – é o de Tocantins, Marcelo Miranda. O julgamento do recurso que pode cassar o seu mandato, apresentado por José Wilson Siqueira Campos, segundo colocado nas eleições, deve ocorrer no dia 28, última terça-feira deste mês. O parecer da Procuradoria-Geral Eleitoral, favorável ao recurso, assinado pelo vice-procurador-geral eleitoral Francisco Xavier, atesta que Miranda foi reeleito com abuso de poder econômico, compra de votos e conduta vedada a agente público em período de campanha.

No parecer, Francisco Xavier afirma que o governador de Tocantins utilizou o programa social “Governo mais perto de você”, sem autorização legislativa e previsão orçamentária, para distribuir a possíveis eleitores casas, cestas básicas, óculos, medicamentos e brindes. Além disso, teria usado a máquina administrativa para criar cargos, nomear irregularmente e movimentar servidores estaduais, e para doar mais de 4 mil lotes, durante o período da campanha. Ainda segundo Xavier, o governador reeleito obteve 340 mil votos contra 310 mil votos de seu opositor, Siqueira Campos. Como a diferença foi de apenas 30 mil votos, as condutas apontadas pelo Ministério Público teriam “capacidade e potencialidade para influenciar no resultado do pleito”.


Por outro lado, o processo que pode concluir pela cassação do mandato do governador de Santa Catarina, Luiz Henrique, também está perto do fim, depois de vários “incidentes processuais”. A coligação “Salve Santa Catarina” já apresentou as alegações finais, como autora do pedido de cassação do diploma do governador, acusado de abuso de poder econômico e utilização indevida dos meios de comunicação. No documento, a coligação reafirma seu pedido para que a Corte casse o seu mandato, e determine a posse do segundo colocado nas eleições de 2006 – Esperidião Amin (PP).

O recurso contra Luiz Henrique começou a ser julgado pelo TSE em fevereiro de 2008. Naquela ocasião, três dos sete ministros do tribunal chegaram a votar pela cassação de seu mandato: José Delgado, Ari Pargendler e Gerardo Grossi. Esses três ministros, que já não compõem a Corte Superior, reconheceram a existência de abuso de poder econômico, principalmente pelo uso de propaganda tida como institucional. O julgamento foi interrompido e voltou à estaca zero, já que a maioria do plenário concluiu que a ação iniciada na primeira instância pela coligação “Salve Santa Catarina” – que conseguira invalidar o diploma de Luiz Henrique no Tribunal Regional Eleitoral – não poderia prosseguir na instância superior, sem que o vice-governador Leonel Pavan tivesse também o direito de apresentar sua defesa.

Depois dos julgamentos de Marcelo Miranda e Luiz Henrique, ficam ainda na fila os processos de cassação de diploma referentes a outros quatro governadores: Ivo Cassol (ex-PPS, atualmente sem partido), de Rondônia; Marcelo Deda (PT), de Sergipe; Waldez Góes (PDT), do Amapá; e José de Anchieta (PSDB), de Roraima

Fonte: Jornal do Brasil

João Ribeiro e Raul Filho voltam a aparecer publicamente juntos em Palmas


Senador João Ribeiro e o prefeito Raul Filho conversam com populares na feira da 304 Sul, na Capital, nessa 6ª

O senador João Ribeiro (PR) e o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), voltaram a ser vistos em público nesta sexta-feira, 17. Os dois, novamente, visitaram a Feira da 304 Sul, na Capital, como já tinham feito no dia 28 de março. Eles estiveram em várias barracas de frutas, verduras, queijos, artesanatos, e depois experimentaram um pouco das delícias gastronômicas da feira. Ambos confirmaram a intenção de manter encontros informais e aproveitarem para, juntos, visitar pontos de encontro dos moradores da cidade, como as feiras da 112, dos Aurenys, das Arnos, e da Praça do Bosque.

Antes de ir à feira, no final da tarde, o senador João Ribeiro foi recebido em Taquaruçu pelo presidente da Câmara Municipal de Palmas, Wanderlei Barbosa (PSB). O parlamentar republicano foi prestigiar um jogo de futebol promovido por Wanderlei em sua chácara, e que reuniu ainda os vereadores Milton Neres (PT) e Lúcio Campelo (PR), e o prefeito de Palmas, Raul Filho. Após o evento futebolístico, todos participaram de um churrasco, temperado com muita conversa sobre política.

Com informações da Assessoria de Imprensa do senador João Ribeiro

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Servidores são reintegrados por força de Mandado de Segurança em Taguatinga



No último dia 23, a prefeita Zeila Aires Antunes Ribeiro foi notificada do Mandado de Segurança concedido pelo Juiz Iluipitrando Soares Neto, em favor dos servidores concursados por ela afastados no início de seu mandato, com penalidade de R$ 500,00 à Prefeitura de Taguatinga por dia de atraso, caso não cumprisse o retorno imediato dos servidores. Mesmo reintegrados os servidores não deixaram de ser perseguidos. Desde o primeiro mês do mandato atual estão sem receber os seus devidos salários, mesmo com o Mandado de Segurança não estão sendo respeitados seus direitos. A mesma coisa se repete, nada é esclarecido aos funcionários, que fazem a parte deles, comparecendo diariamente ao serviço e cumprindo o mesmo papel a eles determinados pela prefeita: permanecer embaixo de uma árvore na Secretaria de Infraestrutura.

Notícia postada no site www.abocadopovo.com.br (seção "Trombone")

quinta-feira, 16 de abril de 2009

TCE fecha visitas do Agenda Cidadã em Dianópolis


O Tribunal de Contas realizou no dia 06/04, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Dianópolis, o 6º encontro regional do Projeto Agenda Cidadã para Controle Participativo, reunindo os representantes das cidades do Sudeste do Tocantins. O evento encerra esta etapa do projeto, que já abrangeu todo o Estado, com encontros sediados em Palmas, Guaraí, Araguatins, Araguaína e Gurupi.

O presidente do TCE, conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar, destaca que o projeto busca aproximar o Tribunal dos gestores e da sociedade e que estas iniciativas visam debater os principais aspectos da gestão pública. “O TCE trabalha pela profissionalização dos serviços públicos, em detrimento dos interesses pessoais”, completa.

O conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho, relator dos processos da regional de Dianópolis, salienta que ainda é muito alto o índice de contas rejeitadas nos municípios, razão pela qual esses eventos promovidos pelo TCE se constituem em grande oportunidade para discutir os problemas e buscar soluções. Também convidou os gestores a freqüentarem mais o TCE para tratar das questões relativas à gestão municipal.

Visitas:

Após a solenidade de abertura do encontro, o presidente, o relator da regional e o prefeito de Dianópolis, José Salomão Jacobina Aires, acompanhados de outras autoridades, visitaram a Escola Municipal Santa Luzia e as obras da creche situada ao lado do educandário. Depois conheceram as dependências do Centro de Especialidades Odontológicas e Médicas “Memorial São José” e da Faculdade para o Desenvolvimento do Sudeste Tocantinense – FADES, mantida pelo município.

A programação técnica do evento contou com palestras sobre a atuação do Ministério Público junto ao TCE, sobre controle interno, tomada de contas, Sicap e principais irregularidades apuradas na fiscalização.


Fonte: Assessoria de Comunicação da Presidência - TCE/TO

BANDA "LIMÃO COM MEL" FAZ SHOW EM DNO




Vêm aí no próximo dia 20, véspera de feriado, mais um evento de nível nacional em Dianópolis. Trata-se do show da banda de forró "Limão com Mel" que será realizado na casa de shows "Skema 10". A banda viaja por todo o Brasil com a nova Turnê 2009 “Vou Gritar Que Te Amo”. A nova turnê esbanja criatividade, muita inovação tecnológica e uma grande estrutura de palco. Para quem estiver em DNO vale a pena conferir.

A BANDA:

Na primeira metade da década de 90, o Nordeste começou a produzir um novo estilo de forró que a crítica especializada passou a chamar de oxente-music. Tudo por conta do surgimento da banda cearense Mastruz com Leite que se tornou um fenômeno ao inovar a linguagem do forró, do xote e do baião - ritmos que foram consagrados por Luiz Gonzaga. Só que com o rei do baião, a base instrumental era formada por sanfona, a zabumba e triângulo. A novidade passou a ser os instrumentos eletrônicos, principalmente o sax que agregou uma mistura inusitada garantindo uma levada moderna e pop.

As letras das canções sempre traziam histórias românticas e, muitas vezes, evocava a alegria festiva do Nordeste. O que mais chamou a atenção do público no começo foram as horas consecutivas de forró sem intervalo a cada show. Aos poucos, a nova febre musical conquistou os estados do Norte e Nordeste e até do Sudeste. Nesse cenário, uma nova banda passou a agregar muita criatividade em sua forma também de fazer forró sem perde a essência dançante.

No ano de 1993, nascia em Salgueiro, Sertão de Pernambuco, a banda Limão com Mel. A recepção positiva do público foi imediata com a chegada do disco “Forró Limão com Mel”, que trazia sucessos como a música que deu título ao disco, além de Sonho Encantado, entre outras. A cada ano, novos discos, vários sucessos e o nascimento de fãs clubes espalhados por capitais e cidades do interior.

O passaporte do sucesso começou a ser carimbado em cada lugar em que a banda chegava na primeira década de carreira. Sob o comando do cantor e compositor Batista Lima, o currículo foi se ampliando com discos de ouro e de platina. Com a chegada do DVD ao mercado, não deu outra. Os músicos tiveram de mostrar seu talento no vídeo. A estréia de seus primeiros trabalhos foi em Recife, no Classic Hall, e depois em São Paulo, com a casa de show Olympia, superlotada para o registro do show ‘Um amor de Novela’.

Com muita história pra contar e aplausos nas principais cidades do Norte, Nordeste e Centro-Oeste além do eixo Rio-São Paulo e Brasília, a banda não só atraiu um público misto que canta em coro com seus vocalistas os grandes sucessos do grupo, mas de compositores de várias gerações. Já no terceiro DVD ‘Um acústico diferente”, gravado no teatro da Universidade Federal de Pernambuco, recebeu entre seus convidados, o cantor José Augusto, a Mastruz com Leite, Edson Lima e a Orquestra Sinfônica da Paraíba que deu um tratamento cult em todas as canções.

A LCM já dividiu o palco com grandes nomes: de duplas sertanejas, a bandas de rock, de cantores românticos a grupos de pagode. Talvez seja por essa sintonia com todas as vertentes musicais que a banda sabe ser eclética onde quer que chegue, abraçando assim, a doce simpatia de seu público. Até o diretor e ator global Wolf Maia teceu elogios ao ver um dos DVDs da banda pernambucana.

O Começo:

Antes de se tornar conhecida com a marca Limão com Mel e conhecer o doce do sucesso com espaço garantido nas rádios FMs e AMs, além de programas de audiência na televisão da brasileira, a banda nasceu de um outro projeto do empresário e produtor musical Ailton Souza. Na década de 80, Foram quase dez anos de estrada com a banda Talismã Musical que também cumpria extensa agenda de apresentações em quase todo Nordeste, animando bailes de janeiro a janeiro, inclusive festas carnavalescas com orquestra e trios elétricos.

Em quase uma década de estrada, os músicos da banda Talismã animavam as festas cantando rock, MPB, samba, forró, baião, xote, blues e canções românticas no estilo Roberto Carlos e Fábio Jr. “Quando as festas juninas chegavam a gente trabalhava um repertório típico de forró e outros ritmos nordestinos”, lembra Ailton Souza.

Nessa trajetória, a Talismã abriu shows de grandes nomes como Alceu Valença, Zé Ramalho, Biafra, Nelson Gonçalves, Leandro e Leonardo (na época da dupla). Desde que se tornou Limão com Mel, tem dividido os palcos do país com quase todas as bandas que surgiram nos últimos anos.