sábado, 30 de janeiro de 2010
Vox Populi: Dilma sobe nove pontos, vai a 27% e se aproxima da liderança
A ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República, subiu nove pontos em pesquisa de intenção de voto realizada pelo Instituto Vox Populi e se aproximou do tucano José Serra, que caiu cinco pontos no mesmo levantamento.
A pesquisa, divulgada na sexta-feira à noite (29) pela TV Bandeirantes, foi realizada entre os dias 14 e 17 de janeiro e ouviu duas mil pessoas em todas as regiões do país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Segundo o Vox Populi, Serra caiu de 39% (em dezembro) para 34% agora, enquanto Dilma subiu de 18% para 27%.
O instituto também apurou que 30% dos eleitores votariam “com certeza” no candidato apoiado pelo presidente Lula.
Veja abaixo a posição dos concorrentes, em cenários com e sem Ciro Gomes (PSB):
Cenário 1
José Serra (PSDB) – 34%
Dilma Rousseff (PT) – 27%
Ciro Gomes (PSB) – 11%
Marina Silva (PV) – 6%
Cenário 2
José Serra (PSDB) – 38%
Dilma Rousseff (PT) –29%
Marina Silva (PV) – 8%
ENTREVISTA - JOSÉ SALOMÃO
CONFIRA ENTREVISTA EXCLUSIVA COM O PREFEITO DE DIANÓPOLIS, JOSÉ SALOMÃO(PT).
1 – QUAL A AVALIAÇÃO QUE O SENHOR FAZ DESTE INÍCIO DE SEGUNDO MANDATO? AS DIFICULDADES FINANCEIRAS ESTÃO SENDO SUPERADAS?
O ANO DE 2009 FOI COMPLETAMENTE ATÍPICO, COM UMA SÉRIE DE COINCIDÊNCIAS DE FATOS NEGATIVOS: A CRISE QUE REFLETIU NA DIMINUIÇÃO DOS REPASSES DO FPM E DO ICMS, A CONCLUSÃO DAS PCHs, REPERCUTINDO NA ARRECADAÇÃO DO ISSQN; A INADIMPLÊNCIA EM TORNO DE R$1.300.000,00 RELATIVAMENTE AOS TRIBUTOS DA COMPETÊNCIA MUNICIPAL (ISSQN E IPTU); E O BLOQUEIO DE CONVÊNIOS COM O GOVERNO FEDERAL EM RAZÃO DE DIVERGÊNCIA NA PRESTAÇÃO DE CONTAS ENTRE O EX-PREFEITO DEODATO PÓVOA E O MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO.
2 – QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS DEMANDAS DO POVO DIANOPOLINO E OS PRINCIPAIS INVESTIMENTOS E PROJETOS A SEREM IMPLEMENTADOS PELA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL?
AS PRIORIDADES SÃO: PAVIMENTAÇÃO DE RUAS E AVENIDAS, ATENDIMENTO AO GRANDE DÉFICIT HABITACIONAL E O ATENDIMENTO À SAÚDE(HOSPITAL DO ESTADO). A PARTIR DE AGORA VAMOS INTENSIFICAR NOSSA AÇÃO, FOCADAS NESTAS PRIORIDADES. TEMOS 800 MIL EMPENHADOS PARA ASFALTO, DEVEMOS CONTRUIR A PRIMEIRA ETAPA DA RODOVIÁRIA, DOIS POSTOS DE SAÚDE, AMPLIAÇÃO DO CEO PARA INSTALAÇÃO DO CAPS, CONCLUSÃO DA CRECHE DO SANTA LUZIA, REFORMA DO ESTÁDIO DOUTOR MAGALHÃES E REGULARIZAÇÃO DO LOTEAMENTO DO AREÃO, COM APROXIMADAMENTE 1.200 LOTES.
3 – QUAL A ANÁLISE QUE O SENHOR FAZ DA ATUAL CONJUNTURA POLÍTICA DO TOCANTINS? PODE HAVER ESPAÇO PARA UMA TERCEIRA VIA NA DISPUTA PARA O GOVERNO ESTE ANO?
OS ENTENDIMENTOS ENTRE OS PARTIDOS DA BASE DE APOIO AO GOVERNO LULA JÁ FORAM INICIADOS, VISANDO O CONFRONTO NAS URNAS CONTRA O EX-GOVERNADOR SIQUEIRA CAMPOS E A SENADORA KÁTIA ABREU. DEVEREMOS TER UM PALANQUE ÚNICO DE APOIO A NOSSA CANDIDATA, A MINISTRA DILMA. OU PODEREMOS TER DOIS PALANQUES, COM UMA CHAPA PURO-SANGUE, ENCABEÇADA PELO PREFEITO RAUL FILHO E OUTRA PELO PMDB, COM OS PARTIDOS DA BASE DIVIDIDOS ENTRE AS DUAS CANDIDATURAS.
4 – SABEMOS QUE A CIDADE DE DIANÓPOLIS NÃO CONTA COM NENHUM REPRESENTANTE “DA TERRA” NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA LOCAL OU NA CÂMARA FEDERAL. O SENHOR SERÁ CANDIDATO A ALGUM CARGO ELETIVO NESTAS ELEIÇÕES OU APOIARÁ ALGUM OUTRO NOME?
DIANÓPOLIS PRECISA DE UM CANDIDATO DA TERRA, PRINCIPALMENTE PARA A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA. CASO HAJA ENTENDIMENTO DAS LIDERANÇAS LOCAIS E SE EU FOR CONVOCADO PELO MEU PARTIDO – O PT – ESTAREI À DISPOSIÇÃO PARA CONCORRER A UMA VAGA NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA. CASO CONTRÁRIO, HAVEREMOS DE APOIAR UM CANDIDATO DA TERRA E DE PREFERÊNCIA DO NOSSO PARTIDO.
5 – A CIDADE DAS DIANAS É CONHECIDA POR REALIZAR UM DOS MELHORES CARNAVAIS DO ESTADO. QUAIS SÃO SUAS EXPECTATIVAS PARA O DIANOFOLIA 2010?
APESAR DE TODAS AS DIFICULDADES DECORRENTES DA CRISE QUE NOS ATINGIU, O CARNAVAL SERÁ REALIZADO COM A MESMA ESTRUTURA DOS ÚLTIMOS ANOS E COM CERTEZA COM O MESMO SUCESSO DAS EDIÇÕES ANTERIORES.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Salomão admite ter intenção de disputar a AL e diz que Raul é o "mais viável" e "leve" da base de Lula no Tocantins
O prefeito de Dianópolis, José Salomão (PT), avaliou nesta manhã o nome do prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), como “o mais viável” entre os da base de sustentação do governo Luiz Inácio Lula as Silva (PT) para disputa pelo Executivo estadual em outubro. Seria, para ele, o que tem mais condição de ter sucesso no pleito. Ao CT, Salomão disse também ter intenção de disputar a Assembleia Legislativa.
Para o prefeito, um fator que pesa contra a candidatura do colega de partido é fato de Raul não ser tão conhecido em todo o Estado. Porém, para Salomão, isso não é um empecilho. “É um nome muito leve. Eu acredito que a própria base, o próprio partido, vai fazer um trabalho, adotar uma estratégia de tornar ele mais conhecido, visitando mais o interior para ele viabilizar o seu nome. Raul já iniciou visitas ao Estado.
Salomão defende a composição com as siglas da base do governo federal – principalmente PMDB e PR – mesmo que o PT não efetive a candidatura ao governo. A tendência, segundo ele, é de um palanque único no Tocantins para a ministra Dilma Rousseff (PT), pré-candidata à Presidência da República. “Aí, nesse caso, tem o nome do atual governador [Carlos Henrique Gaguim, PMDB] e do próprio senador João Ribeiro”, comentou. Neste caso, avalia que o candidato deve ser aquele que estiver melhor nas pesquisas de intenções de voto.
Par ele, a prioridade do PT deve ser a “cabeça de chapa”, ou seja, a disputa pelo governo. Mas o Senado também é uma alternativa. “O Senado hoje também é importante para facilitar a governabilidade do governo de Dilma Rousseff”, disse, antevendo a eleição da petista. Ele também enfatizou que a composição com PMDB e PR no Tocantins “envolveria pelo menos uma vaga para o Senado”, destacou.
Deputado Estadual:
O prefeito não descartou a possibilidade de vir a disputar vaga na Assembleia Legislativa. Ele está em seu segundo mandato no município. “Essa decisão está dependendo dos entendimentos da chapa majoritária primeiro, porque eu vou ter que renunciar e o meu vice é do PMDB, não é do PT. Aí complica um pouco. Mas é uma possibilidade. Vai depender da convocação do partido e da circunstância”, destacou.
Fonte: www.clebertoledo.com.br
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
VÊM AÍ O MELHOR CARNAVAL DO TOCANTINS: DIANOFOLIA 2010!!!
DIANOFOLIA 2010: O MELHOR CARNAVAL DO TOCANTINS É AQUI!!!
DATA: DE 12 a 16 de Fevereiro em Dianópolis
BANDAS:
DIA 12 - BANDA TRIBALLI (PALMAS)
DIA 13 - OPAÍ (BAHIA)
DIA 14 - FUXXICO (BAHIA)
DIA 15 - PHUZUÊ (BAHIA)
DIA 16 - DI LEVADA (PALMAS)
CONFIRA AS OUTRAS ATRAÇÕES: ORQUESTRA DE SOPRO, BANDAS LOCAIS, DJS, DESFILE DE BLOCOS, NOVA ESTRUTURA, BARES E CAMAROTES.
REALIZAÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE DIANÓPOLIS/SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE, TURISMO E CULTURA
ORGANIZAÇÃO: PRO2 (PRODUÇÕES E ESTRUTURA PARA EVENTOS)
PATROCÍNIO: NOVA SCHIN, SAMON, SUPERGIRO, ÓTICA SÃO LUÍS, VIVO, LA BOCA, NOSSO LAR, SORVETERIA BEIJO GELADO, POSTO SERRA GERAL, NAMASTÊ
RÁDIO OFICIAL: NOVA FM
SITE OFICIAL: DNOTO.COM.BR
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
ENTREVISTA — VALTENIS LINO DA SILVA
O presidente da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), Valtenis Lino da Silva, revela que os prefeitos estão apavorados com mais uma redução no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Ele explica que a primeira parcela do FPM de janeiro teve uma queda de 19% em relação ao mesmo período de 2009. É um reflexo da política de desonerações no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e da mudança no cronograma das restituições do Imposto de Renda e agrava ainda mais a crise das prefeituras.
O presidente faz os cálculos e prevê que, no Tocantins, nas prefeituras de índice 0.6, que representam 83%, a queda estimada para todo o mês de janeiro será de 13,5% em relação ao mesmo período de 2009, o que vai gerar uma diminuição nos cofres municipais de R$ 41 mil. Comparando todos os recursos do FPM de dezembro de 2009, repassados às prefeituras 0.6, com os que estão estimados para janeiro de 2010, a redução será de 45,7%, resultando em prejuízos de R$ 221 milhões nas receitas municipais.
Valtenis frisa que a partir deste mês as prefeituras vão ter que arcar com um aumento de 9,7% do salário mínimo que tem um reflexo direito no aumento da folha de pagamento das prefeituras. “No ano passado que nós tivemos dificuldades caiu a partir de fevereiro e março, mas o mês de janeiro superou 2008 e em 2009 nós iniciamos com o salário mínimo de R$ 415,00 e só foi reajustado para R$ 465,00 em maio. Agora já ganhamos um salário mínimo de R$ 510,00 no início de janeiro e essa queda de 19% no primeiro repasse com previsão de mais 22% no segundo repasse. Então nós não poderíamos esperar fevereiro para fazer aquela marcha a Brasília.” Ressalta o presidente defendendo a necessidade de novos protestos já para tentar forçar o governo federal a realizar mudanças nos critérios de repasse de recursos.
O presidente, prefeito de Santa Fé do Araguaia, revela que, antes de Brasília, os prefeitos tocantinenses pretendem realizar uma marcha ao Palácio Araguaia para propor ao governo novos critérios na distribuição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Segundo os prefeitos, enquanto o bolo da receita do Estado cresceu, o repasse para os municípios caiu. Valtenis suspeita que alguma coisa está errada e para tanto contratou uma empresa para realizar estudo sobre a questão. O resultado do estudo será entregue ao governo. Nesta entrevista exclusiva ao Jornal Opção, o presidente falou ainda do desempenho do governo de Carlos Henrique Gaguim, da esperança dos prefeitos com um projeto municipalista que o governador defende, de eleições e da visita do governador aos municípios.
A Associação Tocantinense de Municípios elegeu 2009 como o pior ano para as administrações municipais. Pelo índice de redução na primeira parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) 2010 pode ser ainda pior?
Achávamos que 2010 iria iniciar bem em razão de o Brasil ser o último a entrar na crise financeira internacional e o primeiro a sair (dela). Passamos o ano numa situação difícil. Agora, na primeira parcela do FPM para os municípios 0.6 do Tocantins, veio uma queda de 19.5% e uma previsão da terceira parcela cair mais 22%%. No ano passado caiu a partir de fevereiro e março, mas o mês de janeiro superou 2008 e em 2009 nós iniciamos com o salário mínimo de R$ 415,00 e só foi reajustado para R$ 465,00 em maio. Agora teremos de pagar um salário mínimo de R$ 510,00 no início de janeiro — e com uma queda de 19% no primeiro repasse, com previsão de mais 22% no segundo repasse. Então nós não poderíamos esperar fevereiro para fazer aquela marcha a Brasília. Conversei com o presidente da Associação de Prefeitos do Amazonas, dos prefeitos do Rio Grande do Norte, do Amapá e de Rondônia. Ficou acertado que, se todos os municípios não quiserem aderir, pelo menos da metade dos Estados vamos levar cerca de 3 mil ônibus a Brasília. Porque não adianta fazer reunião em auditório. Vamos fazer reuniões na rua e parar o trânsito de Brasília durante três dias. Mal demos conta de fazer manutenção nos municípios, não sobrou um real para investimentos e alguns municípios ficaram devendo para credores e outros até com folha de pagamento para 2010. Dessa forma que está desenhando vai ser muito mais difícil ainda. O diretor da receita disse que pode ter sido a mudança de data. Se até o dia 15 de fevereiro não tiver uma reação, vamos marchar até Brasília.
A ATM também organiza uma marcha ao Palácio Araguaia. Qual é o objetivo da manifestação?
Queremos mudar os critérios de distribuição do ICMS. Vamos fazer uma mini-marcha ao Palácio Araguaia, porque o ICMS do Estado dobrou de dois anos para cá mas os municípios encolheram. Alguma coisa está errada. Uma empresa de Goiânia vai verificar o que estás errado. Se a receita do Estado não caiu, os municípios recebem 25% e o Estado 75%. A receita do Estado cresceu e dos municípios diminuiu. Criamos uma comissão de prefeitos e vamos apurar o mais urgente possível. Os municípios não aguentam mais.
Já existe um balanço desse estudo?
Estamos fechando o balanço, mas já se sabe que a questão é no índice de distribuição do IPM (Índice de Participação dos Municípios). Temos certeza que o governador já colocou a equipe dele à disposição. Se detectarmos o erro, onde está o problema, Gaguim irá resolver a questão. Os municípios de Araguanã, Aragominas, Carmolândia, Santa Fé do Araguaia perderam mais de 70% do ICMS em cinco anos. Foram quase 80% dos municípios tocantinenses. Pouquíssimos cresceram. A maioria encolheu.
Além da mudança nos critérios de distribuição do ICMS, o que mais os prefeitos pretendem pedir ao governo?
Fizemos uma pauta de reivindicações para o governo anterior. Não fomos atendidos. Agora nós iremos reunir a diretoria para fazer a pauta da marcha ao Palácio Araguaia e vamos apresentar mais de cinco itens. Queremos que sejam atendidas pelo menos três prioridades. Não posso adiantar quais são, porque vamos aguardar a reunião da nossa diretoria para que possamos, depois da assembleia geral, em fevereiro, fazer a marcha ao Palácio Araguaia. No mesmo mês marcharemos pelas ruas de Brasília. Vamos parar a Esplanada dos Ministérios.
Os protestos vão chamar atenção do país para a crise das prefeituras, mas o que os prefeitos querem?
Nós queremos que a distribuição das receitas seja justa. Não admitimos que o município tenha apenas 15% da arrecadação. Do ponto de vista de arrecadação, o Estado fica 22% e a União com 63%. Estão querendo que vamos de pires nas mãos, pedir bênção, porque tudo é distribuído por aí mas as coisas acontecem nos municípios. O governo federal e o estadual criam seus programas e colocam para os municípios administrarem. Cada programa tem um custo de 20% a 30% para ser administrado e não repassam recursos para os municípios. Na questão da Reforma Tributária vamos pressionar todos os municípios porque 2010 é o ano de se resolver as coisas. Os deputados e senadores vão precisar de votos este ano. Aquele que não apresentar uma proposta e não aprovar pelo menos uma proposta que existe tramitando no Congresso Nacional nós iremos dar a resposta para eles nas urnas. Todos os prefeitos do Brasil, não só do Tocantins, estão mobilizados, com exceção de alguns prefeitos que acham melhor ficar correndo atrás de 100 mil de emendas do que resolver a questão se seu município que perde mais de 200 mil reais por mês. Nós vamos pressionar o Congresso Nacional e vamos ver se a gente aumenta pelo menos 3% (hoje os municípios têm direito apenas de 15% do bolo da União). Tem países na Europa em que o repasse é de 33,3% para o Estado. É uma distribuição bem justa, mas nós não queremos essa quantidade. Se nós sairmos de 15% para 18% já está muito bom. As sete marchas para Brasília nos rendaram 1%. É o que está nos ajudando a pagar o 13º salário. Com mais 3% embutido mês a mês no FPM, podemos fazer, além de uma melhor manutenção nos municípios, até investimentos.
Vocês pretendem levar isso também para o palanque político, ou seja, colocar isso na agenda política dos candidatos a presidente, como compromisso de mudança?
Vamos colocar e vamos fazer painéis indicando aqueles que defendem o interesse dos municípios e os que defendem o interesse do Estado e do governo federal. Nós vamos fazer nos auditórios e colocar nas cidades. Ao invés de colocarmos outdoor dos candidatos, vamos colocar daqueles que não prestam serviços ao municipalismo.
Como está a questão estadual, já que a mudança de governo ajudou a complicar um pouco a situação nos municípios. Em 2010 há uma expectativa positiva em relação ao governo do Estado?
O governo do Estado está prometendo muito. Estamos bastante esperançosos com o que o governador tem dito. Ele quer se reunir com os prefeitos do Estado e quer divulgar sua agenda para os municípios. Estamos aguardando, mas até agora não tivemos ainda muitas conquistas com as nossas reivindicações nem junto ao governo federal, nem junto ao governo estadual. Mas temos esperança de que o governador Gaguim, municipalista como é, vai realmente contribuir com algo que faça a diferença. Este é um ano eleitoral e os prefeitos e vereadores são os parachoques da política.
Como motivar os prefeitos para participar de um pleito numa fase em que os prefeitos têm muitas reclamações?
O governo Gaguim é curto, de um ano e pouco, mas ele prometeu nos atender assim que liberar o seu orçamento. Ele ele trabalhou com orçamento do outro governo, que já estava todo comprometido. Estamos iniciando o novo e estamos aguardando que, na divulgação de agenda de obras para os municípios, ele atenda pelo menos as prioridades de cada município. Como prefeito do município de Santa Fé do Araguaia, filiado ao PMDB, tenho uma visão. Como presidente de Associação dos Municípios, tenho outra visão. Vou deixar para emitir a minha opinião logo após definir cada candidatura para vermos o que podemos fazer.
Como o sr. vê essa caravana programada pelo governador para percorrer cada município, com o objetivo de conhecer de perto os problemas, e atender mais rápido as reivindicações da comunidade?
É muito bom. Queremos que realmente aconteça o mais breve possível e comece a atender essas regiões o mais urgente. Porque geralmente os governos do Estado demoram de três a quatro meses para liberar um orçamento e já que ele pretende fazer isso tem que começar ainda no mês de janeiro. Os prefeitos estão esperando de braços abertos porque há muito tempo estamos esperando obras e alguma ação do governo do Estado.
Como o sr. vê a doação de mais um ônibus para resolver o problema do transporte escolar?
Muito bom. O governo passado nos doou e já está ajudando a resolver os problemas. Gaguim está nos doando outro ônibus. Parabenizo o governo do Estado e o secretário de Educação por essa iniciativa. E cobramos do secretário de Infraestrutura que nos ajude a melhorar a nossa malha viária que está em péssimas condições. Pouquíssimos municípios estão em médias condições, o restante está em péssimas condições. Precisamos melhorar (a malha viária) para colocar os veículos para rodar.
Como o sr. vê a volta das emendas parlamentares com um volume de recursos ainda maior? Ajuda a resolver o problema de recursos nos municípios?
As emendas ajudam bastante os municípios. Mas vem mais para fortalecer o grupo de candidatos a deputado estadual — os deputados estaduais que são candidatos à reeleição — do que para ajudar os municípios. Se fosse para ajudar os municípios, pegava-se o montante e distribuía pela população de cada município e contemplava todos linearmente. Tem município que não vai receber nem um real de emenda e tem município que vai ficar com 2,3 ou até 4 milhões de emendas parlamentares. Não é muito justo. Justiça seria se distribuísse igual para cada município.
O sr., no ano passado, chegou a comentar que os municípios estão sobrevivendo basicamente da Bolsa Cidadã. É uma realidade difícil de contemplar e de resolver as contas dos municípios?
Os municípios vivem de Fundo de Participação. Como o FPM caiu, os municípios ficaram iguais ao cidadão que depende da Bolsa Família. Ressalte-se que a economia do Tocantins cresceu 11%. No nosso caso, pelo tamanho do município, que é muito pobre, que está iniciando agora, a dependência de recursos dos governos é muito grande. Não temos ainda grandes indústrias para gerar emprego e renda para o nosso povo. Se não tivermos uma ajuda maior do governo do Estado ou do governo Federal, ou que aumente essa distribuição de receita, eu tenho certeza que esse ano de 2010 será muito mais difícil do que 2009.
Fonte:Jornal Opção Tocantins
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Carnaval 2010: trio elétrico, 3 bandas e cerveja por conta no Jeguerê
O bloco Jeguerê está com uma mega infraestrutura para o Dianofolia 2010. O trio elétrico Laser puxará o bloco pelas ruas da cidade, com as bandas Balagandaya (de Palmas), Arerê (da Bahia) e Deivinho e Banda (de Dianópolis).
Os foliões terão 1.000 caixas de cerveja Nova Schin por conta, além de água e refrigerante, todos os dias, das 10 às 4 da manhã.
Neste primeiro lote promocional (500 unidades - abadá + short + caneca), cada abada está sendo vendido a R$ 50,00.
Pontos de venda: Ótica São Luiz, Tocantins FM, Bob Bill (8452-5313 / 9964-1891) e Baixinha (9234-3884).
Fonte:www.dnoto.com.br
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Raul no interior
O prefeito de Palmas e pré-candidato a governo do Estado, Raul Filho (PT), começa mobilização no interior neste sábado, 16. Junto com Donizeti Nogueira, e com o senador petista Sadi Cassol e outras lideranças,o prefeito visita Colméia depois segue para Araguaína.Estas são as primeiras reuniões de uma série que o prefeito pretende realizar pelo Estado para discutir as eleições de outubro.
Fonte:www.robertatum.com.br
Partidos discutem possibilidade de aliança em reunião
O presidente do PT no Estado, Donizeti Nogueira, e o governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB) estiveram reunidos na última quinta-feira,14, em jantar na casa do senador João Ribeiro (PR). Na ocasião, foi discutido o atual cenário da política tocantinense e a pretensão de uma possível aliança partidária para as próximas eleições, a ser realizada em outubro deste ano.
Segundo informações, na ocasião, o governador reafirmou que não é pré-candidato ao governo do Estado em outubro e teria declarado apoio a pré-candidatura de João Ribeiro. O senador também continua como candidato do PR nas próximas eleições.
O prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), não participou do encontro devido uma incompatibilidade de agenda, mas seu nome permanece como pré-candidato da sigla no pleito.
O acordo entre os partidos ainda não está fechado, mas a reunião serviu como uma forma de aproximação além de debater o cenário político do Estado.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Carnaval 2010: Prefeitura garante mesma infraestrutura de 2009 para este ano
A Secretaria de Meio Ambiente, Turismo e Cultura de Dianópolis, responsável pela organização do carnaval da cidade, informa que está garantida, para 2010, a mesma infraestrutura do ano passado (camarotes, praça de alimentação, arquibancadas e palco).
“A programação do Dianofolia 2010 está sendo concluída”, é o que diz o secretário de Cultura, Leonardo Milhomens. Na semana que vem, ele se reunirá com os presidentes dos blocos da cidade para definir como será o desfile.
A produção do carnaval é da Pro 2 Eventos, de Palmas.
As bandas estão fechadas, falta definir a data em que elas se apresentarão. Confira:
- Triballi (Palmas-TO)
- Di Levada (Palmas-TO)
- Ó Paí Bahia (Bahia)
- Fuxxico (Bahia)
- Phusuê (Bahia)
- Além das bandas locais Êxtase (Dinho), Orquestra de Sopro e Deivim e Banda.
Mais informações nos fones (63) 3692-2416 e 9236-9002 ou email sematucdno@hotmail.com
Fonte:www.dnoto.com.br
sábado, 9 de janeiro de 2010
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Primeiro repasse do FPM em janeiro é menor em relação ao mesmo período de 2009
Levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) indica queda no primeiro repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em 2010. Nesta sexta-feira, 8 de janeiro, será creditada a primeira parcela do Fundo, com montante total de R$ 1.344.915.191. Esse valor é 30% menor em relação a dezembro de 2009 e 19% menor em comparação ao mesmo repasse de janeiro do ano passado.
Sem os descontos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o FPM sobe para R$ 1.681.143.989. “Essa queda logo no início de 2010 mostra que este repasse não obedece a sazonalidade, pois, geralmente, o mês de janeiro é um dos melhores do ano”, lembra o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
A Confederação ressalta que esta diminuição no repasse do FPM logo em janeiro de 2010 ainda é resultado das desonerações do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). Outra causa é a mudança no cronograma das restituições do Imposto de Renda (IR) em 2009. Juntos, o IPI e o IR formam o Fundo de Participação dos Municípios.
De acordo com a CNM, caso a sazonalidade dos repasses se repita como nos outros anos, até março o FPM deve apresentar reduções. A previsão do montante do FPM para todo o mês de janeiro deve ser divulgada pela Secretaria de Tesouro Nacional (STN) na sexta-feira, 9 de janeiro.
Fonte: Assessoria de Imprensa CNM
Sem os descontos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o FPM sobe para R$ 1.681.143.989. “Essa queda logo no início de 2010 mostra que este repasse não obedece a sazonalidade, pois, geralmente, o mês de janeiro é um dos melhores do ano”, lembra o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
A Confederação ressalta que esta diminuição no repasse do FPM logo em janeiro de 2010 ainda é resultado das desonerações do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). Outra causa é a mudança no cronograma das restituições do Imposto de Renda (IR) em 2009. Juntos, o IPI e o IR formam o Fundo de Participação dos Municípios.
De acordo com a CNM, caso a sazonalidade dos repasses se repita como nos outros anos, até março o FPM deve apresentar reduções. A previsão do montante do FPM para todo o mês de janeiro deve ser divulgada pela Secretaria de Tesouro Nacional (STN) na sexta-feira, 9 de janeiro.
Fonte: Assessoria de Imprensa CNM
Dianópolis sedia etapa regional da Conferência das Cidades
Com o objetivo de discutir e apresentar sugestões para os diversos aspectos que envolvem o desenvolvimento urbano das cidades será realizada em Dianópolis, Sudeste do Estado do Tocantins, mais uma etapa regional da 4ª Conferência das Cidades. O evento, realizado pela Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano, em parceria com o Conselho Estadual das Cidades e com a Prefeitura de Dianópolis, acontecerá no próximo sábado, 9, e será iniciado às 7h30, no auditório do Sindicato Rural do município.
Os debates serão divididos em quatro eixos, com temáticas que envolvem a criação de conselhos das cidades, planos diretores, habitação, saneamento básico entre outras.
O encontro deve reunir representantes do poder Executivo, Legislativo, movimentos populares e entidades acadêmicas de 18 municípios da região nesta regional e serão elaboradas propostas e 30 delegados serão eleitos para representar a regional na etapa estadual que acontecerá em Palmas, de 26 a 28 de fevereiro.
Fonte: Secom
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Um ano de promessas e guerras eleitorais (Fonte: www.jornalopcao.com.br)
Cenário político aponta para polarização entre União do Tocantins do ex-governador Siqueira Campos e força de coalizão do governador Gaguim, ou seja, o velho contra o novo
Eis 2010 em sua plenitude. Um ano essencialmente político. Talvez mais eleitoral do que político. Em outubro vamos eleger presidente da República, governador, senador, deputado federal e deputado estadual. Certamente vai ser um ano de muitas realizações, mas também de promessas generosas e irrealizáveis e verdadeiras guerras eleitorais que já começaram.
No Tocantins o cenário político-eleitoral aponta para a polarização entre o velho e o novo, o que já fez e o que pretende fazer muito, entre o que já foi e o que tem tudo para ser. Os nomes são muitos e quaisquer que forem os escolhidos a disputa se dará entre a União do Tocantins, do ex-governador Siqueira Campos (PSDB), e a coalizão do governo Carlos Henrique Gaguim (PMDB). Pequenos partidos como o PSDC e PHS podem até lançar candidato próprio, mas não passarão de coadjuvantes de um processo em que se é oposição ou governo.
Com pouco tempo para mostrar serviço e enorme disposição de lutar para permanecer no Palácio Araguaia, o governador Gaguim corre contra o tempo. Parte neste início do ano em caravana pelo interior do Estado com a meta de visitar todos os 139 municípios, promovendo encontros e sentindo de perto a manifestação do povo. Será o primeiro teste de popularidade do governador eleito em setembro por eleição indireta, portanto sem vínculo com o cidadão tocantinense.
Embalado pelas pesquisas de intenção de voto que o colocam na liderança, o ex-governador Siqueira Campos intensifica os contatos políticos buscando reforçar sua candidatura. Em recente encontro com a senadora Kátia Abreu (DEM) ficou acertada aliança entre eles, com Siqueira encabeçando a chapa majoritária. Ficou acertado também que a senadora manterá a candidatura contrariando decisão do partido, que já havia comunicado a sua desistência como estratégia para tentar transferir votos para o candidato já que os dois juntos somam mais de 50% das intenções de votos.
Com 81 anos de idade, há oito anos fora do poder e uma derrota para o governo ainda atravessada na garganta, Siqueira Campos é um caso emblemático. É ao mesmo tempo um líder temido pela sua história, mas duramente combatido pelo estilo concentrador e a postura conservadora que caracterizaram o longo período do seu governo, que para muitos representou um retrocesso. O ex-governador também não tem tempo a perder. Poderá ser a sua última chance de voltar ao Palácio Araguaia.
A derrota para o ex-governador Marcelo Miranda em 2006 provocou a desestruturação da União do Tocantins, hoje uma pálida ideia da coligação que venceu quatro das seis eleições para o governo. Dos mais de dez partidos que integraram a coligação restam apenas o PSDB e DEM. Em qualquer circunstância Siqueira será sempre um candidato forte, embora menos forte do que já foi.
Os senadores João Ribeiro (PR) e Kátia Abreu (DEM) e o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), completam a lista dos nomes mais cotados para ocupar o Palácio Araguaia a partir de janeiro de 2011. João Ribeiro representa um grande desfalque para a UT e um trunfo para o governo. Ele tem trabalho prestado no Estado, é o parlamentar com maior credibilidade junto aos prefeitos, tem vaga garantida na chapa majoritária. Se por alguma razão não for candidato a governador, seguramente será reeleito senador.
A posição do PT de se manter afastado do governo não influencia no prestígio político do prefeito Raul Filho, que vem aparecendo bem nas pesquisas e tem potencial para surpreender. Sozinho Raul Filho talvez não seja competitivo, mas com apoio do governador Gaguim e do senador João Ribeiro certamente se torna um candidato imbatível pelo que tem apresentado de resultado em Palmas e pelo discurso do novo que tem espaço em qualquer eleição.
A lista de pretendentes é mais extensa se cotarmos todos os cargos da chapa majoritária. Nomes que seguramente reforçam essa lista, os ex-governadores Marcelo Miranda e Moisés Avelino (ambos do PMDB), o ex-vice-governador Paulo Sidnei (PPS), o senador Leomar Quintanilha (PMDB), o deputado federal Osvaldo Reis (PMDB), a deputada estadual Solange Duailibe (PT), o ex-vice-prefeito de Palmas Derval de Paiva (PMDB) entre outros.
A oposição conta com os deputados federais Eduardo Gomes (PSDB) e Vicentinho Alves (PR), a ex-prefeita de Araguaína Valderez Castelo Branco (PP), o suplente de deputado Júnior Mazola (DEM), o ex-vice governador Raimundo Boi (PP), o deputado federal João Oliveira (DEM), Marco Antonio Costa (DEM) dentre outros.
Gaguim é forte não apenas por estar no poder e comandar uma máquina administrativa com mais de 50 mil servidores e um orçamento de R$ 5,7 bilhões, mas pelas mesmas razões que fizeram de Siqueira Campos um mito. A força do conjunto. A frente de coalizão que integra o seu governo já soma mais de dez siglas — PMDB, PDT, PR, PPS, PSB, PV, PTB, PTN, PC do B, PSC, PSL —, muitas abandonaram laços históricos com a União do Tocantins, o que representa um enfraquecimento da oposição. De qualquer forma será um embate em que é difícil antecipar o vencedor.
Eis 2010 em sua plenitude. Um ano essencialmente político. Talvez mais eleitoral do que político. Em outubro vamos eleger presidente da República, governador, senador, deputado federal e deputado estadual. Certamente vai ser um ano de muitas realizações, mas também de promessas generosas e irrealizáveis e verdadeiras guerras eleitorais que já começaram.
No Tocantins o cenário político-eleitoral aponta para a polarização entre o velho e o novo, o que já fez e o que pretende fazer muito, entre o que já foi e o que tem tudo para ser. Os nomes são muitos e quaisquer que forem os escolhidos a disputa se dará entre a União do Tocantins, do ex-governador Siqueira Campos (PSDB), e a coalizão do governo Carlos Henrique Gaguim (PMDB). Pequenos partidos como o PSDC e PHS podem até lançar candidato próprio, mas não passarão de coadjuvantes de um processo em que se é oposição ou governo.
Com pouco tempo para mostrar serviço e enorme disposição de lutar para permanecer no Palácio Araguaia, o governador Gaguim corre contra o tempo. Parte neste início do ano em caravana pelo interior do Estado com a meta de visitar todos os 139 municípios, promovendo encontros e sentindo de perto a manifestação do povo. Será o primeiro teste de popularidade do governador eleito em setembro por eleição indireta, portanto sem vínculo com o cidadão tocantinense.
Embalado pelas pesquisas de intenção de voto que o colocam na liderança, o ex-governador Siqueira Campos intensifica os contatos políticos buscando reforçar sua candidatura. Em recente encontro com a senadora Kátia Abreu (DEM) ficou acertada aliança entre eles, com Siqueira encabeçando a chapa majoritária. Ficou acertado também que a senadora manterá a candidatura contrariando decisão do partido, que já havia comunicado a sua desistência como estratégia para tentar transferir votos para o candidato já que os dois juntos somam mais de 50% das intenções de votos.
Com 81 anos de idade, há oito anos fora do poder e uma derrota para o governo ainda atravessada na garganta, Siqueira Campos é um caso emblemático. É ao mesmo tempo um líder temido pela sua história, mas duramente combatido pelo estilo concentrador e a postura conservadora que caracterizaram o longo período do seu governo, que para muitos representou um retrocesso. O ex-governador também não tem tempo a perder. Poderá ser a sua última chance de voltar ao Palácio Araguaia.
A derrota para o ex-governador Marcelo Miranda em 2006 provocou a desestruturação da União do Tocantins, hoje uma pálida ideia da coligação que venceu quatro das seis eleições para o governo. Dos mais de dez partidos que integraram a coligação restam apenas o PSDB e DEM. Em qualquer circunstância Siqueira será sempre um candidato forte, embora menos forte do que já foi.
Os senadores João Ribeiro (PR) e Kátia Abreu (DEM) e o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), completam a lista dos nomes mais cotados para ocupar o Palácio Araguaia a partir de janeiro de 2011. João Ribeiro representa um grande desfalque para a UT e um trunfo para o governo. Ele tem trabalho prestado no Estado, é o parlamentar com maior credibilidade junto aos prefeitos, tem vaga garantida na chapa majoritária. Se por alguma razão não for candidato a governador, seguramente será reeleito senador.
A posição do PT de se manter afastado do governo não influencia no prestígio político do prefeito Raul Filho, que vem aparecendo bem nas pesquisas e tem potencial para surpreender. Sozinho Raul Filho talvez não seja competitivo, mas com apoio do governador Gaguim e do senador João Ribeiro certamente se torna um candidato imbatível pelo que tem apresentado de resultado em Palmas e pelo discurso do novo que tem espaço em qualquer eleição.
A lista de pretendentes é mais extensa se cotarmos todos os cargos da chapa majoritária. Nomes que seguramente reforçam essa lista, os ex-governadores Marcelo Miranda e Moisés Avelino (ambos do PMDB), o ex-vice-governador Paulo Sidnei (PPS), o senador Leomar Quintanilha (PMDB), o deputado federal Osvaldo Reis (PMDB), a deputada estadual Solange Duailibe (PT), o ex-vice-prefeito de Palmas Derval de Paiva (PMDB) entre outros.
A oposição conta com os deputados federais Eduardo Gomes (PSDB) e Vicentinho Alves (PR), a ex-prefeita de Araguaína Valderez Castelo Branco (PP), o suplente de deputado Júnior Mazola (DEM), o ex-vice governador Raimundo Boi (PP), o deputado federal João Oliveira (DEM), Marco Antonio Costa (DEM) dentre outros.
Gaguim é forte não apenas por estar no poder e comandar uma máquina administrativa com mais de 50 mil servidores e um orçamento de R$ 5,7 bilhões, mas pelas mesmas razões que fizeram de Siqueira Campos um mito. A força do conjunto. A frente de coalizão que integra o seu governo já soma mais de dez siglas — PMDB, PDT, PR, PPS, PSB, PV, PTB, PTN, PC do B, PSC, PSL —, muitas abandonaram laços históricos com a União do Tocantins, o que representa um enfraquecimento da oposição. De qualquer forma será um embate em que é difícil antecipar o vencedor.
Assinar:
Postagens (Atom)