sábado, 30 de janeiro de 2010

Vox Populi: Dilma sobe nove pontos, vai a 27% e se aproxima da liderança


A ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República, subiu nove pontos em pesquisa de intenção de voto realizada pelo Instituto Vox Populi e se aproximou do tucano José Serra, que caiu cinco pontos no mesmo levantamento.

A pesquisa, divulgada na sexta-feira à noite (29) pela TV Bandeirantes, foi realizada entre os dias 14 e 17 de janeiro e ouviu duas mil pessoas em todas as regiões do país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Segundo o Vox Populi, Serra caiu de 39% (em dezembro) para 34% agora, enquanto Dilma subiu de 18% para 27%.

O instituto também apurou que 30% dos eleitores votariam “com certeza” no candidato apoiado pelo presidente Lula.

Veja abaixo a posição dos concorrentes, em cenários com e sem Ciro Gomes (PSB):

Cenário 1
José Serra (PSDB) – 34%
Dilma Rousseff (PT) – 27%
Ciro Gomes (PSB) – 11%
Marina Silva (PV) – 6%

Cenário 2
José Serra (PSDB) – 38%
Dilma Rousseff (PT) –29%
Marina Silva (PV) – 8%

ENTREVISTA - JOSÉ SALOMÃO


CONFIRA ENTREVISTA EXCLUSIVA COM O PREFEITO DE DIANÓPOLIS, JOSÉ SALOMÃO(PT).

1 – QUAL A AVALIAÇÃO QUE O SENHOR FAZ DESTE INÍCIO DE SEGUNDO MANDATO? AS DIFICULDADES FINANCEIRAS ESTÃO SENDO SUPERADAS?

O ANO DE 2009 FOI COMPLETAMENTE ATÍPICO, COM UMA SÉRIE DE COINCIDÊNCIAS DE FATOS NEGATIVOS: A CRISE QUE REFLETIU NA DIMINUIÇÃO DOS REPASSES DO FPM E DO ICMS, A CONCLUSÃO DAS PCHs, REPERCUTINDO NA ARRECADAÇÃO DO ISSQN; A INADIMPLÊNCIA EM TORNO DE R$1.300.000,00 RELATIVAMENTE AOS TRIBUTOS DA COMPETÊNCIA MUNICIPAL (ISSQN E IPTU); E O BLOQUEIO DE CONVÊNIOS COM O GOVERNO FEDERAL EM RAZÃO DE DIVERGÊNCIA NA PRESTAÇÃO DE CONTAS ENTRE O EX-PREFEITO DEODATO PÓVOA E O MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO.

2 – QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS DEMANDAS DO POVO DIANOPOLINO E OS PRINCIPAIS INVESTIMENTOS E PROJETOS A SEREM IMPLEMENTADOS PELA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL?

AS PRIORIDADES SÃO: PAVIMENTAÇÃO DE RUAS E AVENIDAS, ATENDIMENTO AO GRANDE DÉFICIT HABITACIONAL E O ATENDIMENTO À SAÚDE(HOSPITAL DO ESTADO). A PARTIR DE AGORA VAMOS INTENSIFICAR NOSSA AÇÃO, FOCADAS NESTAS PRIORIDADES. TEMOS 800 MIL EMPENHADOS PARA ASFALTO, DEVEMOS CONTRUIR A PRIMEIRA ETAPA DA RODOVIÁRIA, DOIS POSTOS DE SAÚDE, AMPLIAÇÃO DO CEO PARA INSTALAÇÃO DO CAPS, CONCLUSÃO DA CRECHE DO SANTA LUZIA, REFORMA DO ESTÁDIO DOUTOR MAGALHÃES E REGULARIZAÇÃO DO LOTEAMENTO DO AREÃO, COM APROXIMADAMENTE 1.200 LOTES.

3 – QUAL A ANÁLISE QUE O SENHOR FAZ DA ATUAL CONJUNTURA POLÍTICA DO TOCANTINS? PODE HAVER ESPAÇO PARA UMA TERCEIRA VIA NA DISPUTA PARA O GOVERNO ESTE ANO?

OS ENTENDIMENTOS ENTRE OS PARTIDOS DA BASE DE APOIO AO GOVERNO LULA JÁ FORAM INICIADOS, VISANDO O CONFRONTO NAS URNAS CONTRA O EX-GOVERNADOR SIQUEIRA CAMPOS E A SENADORA KÁTIA ABREU. DEVEREMOS TER UM PALANQUE ÚNICO DE APOIO A NOSSA CANDIDATA, A MINISTRA DILMA. OU PODEREMOS TER DOIS PALANQUES, COM UMA CHAPA PURO-SANGUE, ENCABEÇADA PELO PREFEITO RAUL FILHO E OUTRA PELO PMDB, COM OS PARTIDOS DA BASE DIVIDIDOS ENTRE AS DUAS CANDIDATURAS.

4 – SABEMOS QUE A CIDADE DE DIANÓPOLIS NÃO CONTA COM NENHUM REPRESENTANTE “DA TERRA” NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA LOCAL OU NA CÂMARA FEDERAL. O SENHOR SERÁ CANDIDATO A ALGUM CARGO ELETIVO NESTAS ELEIÇÕES OU APOIARÁ ALGUM OUTRO NOME?

DIANÓPOLIS PRECISA DE UM CANDIDATO DA TERRA, PRINCIPALMENTE PARA A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA. CASO HAJA ENTENDIMENTO DAS LIDERANÇAS LOCAIS E SE EU FOR CONVOCADO PELO MEU PARTIDO – O PT – ESTAREI À DISPOSIÇÃO PARA CONCORRER A UMA VAGA NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA. CASO CONTRÁRIO, HAVEREMOS DE APOIAR UM CANDIDATO DA TERRA E DE PREFERÊNCIA DO NOSSO PARTIDO.

5 – A CIDADE DAS DIANAS É CONHECIDA POR REALIZAR UM DOS MELHORES CARNAVAIS DO ESTADO. QUAIS SÃO SUAS EXPECTATIVAS PARA O DIANOFOLIA 2010?

APESAR DE TODAS AS DIFICULDADES DECORRENTES DA CRISE QUE NOS ATINGIU, O CARNAVAL SERÁ REALIZADO COM A MESMA ESTRUTURA DOS ÚLTIMOS ANOS E COM CERTEZA COM O MESMO SUCESSO DAS EDIÇÕES ANTERIORES.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Salomão admite ter intenção de disputar a AL e diz que Raul é o "mais viável" e "leve" da base de Lula no Tocantins


O prefeito de Dianópolis, José Salomão (PT), avaliou nesta manhã o nome do prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), como “o mais viável” entre os da base de sustentação do governo Luiz Inácio Lula as Silva (PT) para disputa pelo Executivo estadual em outubro. Seria, para ele, o que tem mais condição de ter sucesso no pleito. Ao CT, Salomão disse também ter intenção de disputar a Assembleia Legislativa.

Para o prefeito, um fator que pesa contra a candidatura do colega de partido é fato de Raul não ser tão conhecido em todo o Estado. Porém, para Salomão, isso não é um empecilho. “É um nome muito leve. Eu acredito que a própria base, o próprio partido, vai fazer um trabalho, adotar uma estratégia de tornar ele mais conhecido, visitando mais o interior para ele viabilizar o seu nome. Raul já iniciou visitas ao Estado.

Salomão defende a composição com as siglas da base do governo federal – principalmente PMDB e PR – mesmo que o PT não efetive a candidatura ao governo. A tendência, segundo ele, é de um palanque único no Tocantins para a ministra Dilma Rousseff (PT), pré-candidata à Presidência da República. “Aí, nesse caso, tem o nome do atual governador [Carlos Henrique Gaguim, PMDB] e do próprio senador João Ribeiro”, comentou. Neste caso, avalia que o candidato deve ser aquele que estiver melhor nas pesquisas de intenções de voto.

Par ele, a prioridade do PT deve ser a “cabeça de chapa”, ou seja, a disputa pelo governo. Mas o Senado também é uma alternativa. “O Senado hoje também é importante para facilitar a governabilidade do governo de Dilma Rousseff”, disse, antevendo a eleição da petista. Ele também enfatizou que a composição com PMDB e PR no Tocantins “envolveria pelo menos uma vaga para o Senado”, destacou.

Deputado Estadual:

O prefeito não descartou a possibilidade de vir a disputar vaga na Assembleia Legislativa. Ele está em seu segundo mandato no município. “Essa decisão está dependendo dos entendimentos da chapa majoritária primeiro, porque eu vou ter que renunciar e o meu vice é do PMDB, não é do PT. Aí complica um pouco. Mas é uma possibilidade. Vai depender da convocação do partido e da circunstância”, destacou.

Fonte: www.clebertoledo.com.br

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

VÊM AÍ O MELHOR CARNAVAL DO TOCANTINS: DIANOFOLIA 2010!!!



DIANOFOLIA 2010: O MELHOR CARNAVAL DO TOCANTINS É AQUI!!!

DATA: DE 12 a 16 de Fevereiro em Dianópolis

BANDAS:

DIA 12 - BANDA TRIBALLI (PALMAS)
DIA 13 - OPAÍ (BAHIA)
DIA 14 - FUXXICO (BAHIA)
DIA 15 - PHUZUÊ (BAHIA)
DIA 16 - DI LEVADA (PALMAS)

CONFIRA AS OUTRAS ATRAÇÕES: ORQUESTRA DE SOPRO, BANDAS LOCAIS, DJS, DESFILE DE BLOCOS, NOVA ESTRUTURA, BARES E CAMAROTES.


REALIZAÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE DIANÓPOLIS/SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE, TURISMO E CULTURA

ORGANIZAÇÃO: PRO2 (PRODUÇÕES E ESTRUTURA PARA EVENTOS)

PATROCÍNIO: NOVA SCHIN, SAMON, SUPERGIRO, ÓTICA SÃO LUÍS, VIVO, LA BOCA, NOSSO LAR, SORVETERIA BEIJO GELADO, POSTO SERRA GERAL, NAMASTÊ

RÁDIO OFICIAL: NOVA FM

SITE OFICIAL: DNOTO.COM.BR

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

EN­TRE­VIS­TA — VALTENIS LINO DA SILVA


O pre­si­den­te da As­so­cia­ção To­can­ti­nen­se de Mu­ni­cí­pios (ATM), Val­te­nis Li­no da Sil­va, re­ve­la que os pre­fei­tos es­tão apa­vo­ra­dos com mais uma re­du­ção no re­pas­se do Fun­do de Par­ti­ci­pa­ção dos Mu­ni­cí­pios (FPM). Ele ex­pli­ca que a pri­mei­ra par­ce­la do FPM de ja­nei­ro te­ve uma que­da de 19% em re­la­ção ao mes­mo pe­rí­o­do de 2009. É um re­fle­xo da po­lí­ti­ca de de­so­ne­ra­ções no Im­pos­to so­bre Pro­du­tos In­dus­tri­a­li­za­dos (IPI) e da mu­dan­ça no cro­no­gra­ma das res­ti­tu­i­ções do Im­pos­to de Ren­da e agra­va ain­da mais a cri­se das pre­fei­tu­ras.

O pre­si­den­te faz os cál­cu­los e pre­vê que, no To­can­tins, nas pre­fei­tu­ras de ín­di­ce 0.6, que re­pre­sen­tam 83%, a que­da es­ti­ma­da pa­ra to­do o mês de ja­nei­ro se­rá de 13,5% em re­la­ção ao mes­mo pe­rí­o­do de 2009, o que vai ge­rar uma di­mi­nu­i­ção nos co­fres mu­ni­ci­pa­is de R$ 41 mil. Com­pa­ran­do to­dos os re­cur­sos do FPM de de­zem­bro de 2009, re­pas­sa­dos às pre­fei­tu­ras 0.6, com os que es­tão es­ti­ma­dos pa­ra ja­nei­ro de 2010, a re­du­ção se­rá de 45,7%, re­sul­tan­do em pre­ju­í­zos de R$ 221 mi­lhões nas re­cei­tas mu­ni­ci­pa­is.

Val­te­nis frisa que a par­tir des­te mês as pre­fei­tu­ras vão ter que ar­car com um au­men­to de 9,7% do sa­lá­rio mí­ni­mo que tem um re­fle­xo di­rei­to no au­men­to da fo­lha de pa­ga­men­to das pre­fei­tu­ras. “No ano pas­sa­do que nós ti­ve­mos di­fi­cul­da­des caiu a par­tir de fe­ve­rei­ro e mar­ço, mas o mês de ja­nei­ro su­pe­rou 2008 e em 2009 nós ini­cia­mos com o sa­lá­rio mí­ni­mo de R$ 415,00 e só foi re­a­jus­ta­do pa­ra R$ 465,00 em maio. Ago­ra já ga­nha­mos um sa­lá­rio mí­ni­mo de R$ 510,00 no iní­cio de ja­nei­ro e es­sa que­da de 19% no pri­mei­ro re­pas­se com pre­vi­são de mais 22% no se­gun­do re­pas­se. En­tão nós não po­de­rí­a­mos es­pe­rar fe­ve­rei­ro pa­ra fa­zer aque­la mar­cha a Bra­sí­lia.” Res­sal­ta o pre­si­den­te de­fen­den­do a ne­ces­si­da­de de no­vos pro­tes­tos já pa­ra ten­tar for­çar o go­ver­no fe­de­ral a re­a­li­zar mu­dan­ças nos cri­té­rios de re­pas­se de re­cur­sos.

O pre­si­den­te, prefei­to de San­ta Fé do Ara­gu­aia, re­ve­la que, an­tes de Bra­sí­lia, os pre­fei­tos to­can­ti­nen­ses pre­ten­dem re­a­li­zar uma mar­cha ao Pa­lá­cio Ara­gu­aia pa­ra pro­por ao go­ver­no no­vos cri­té­rios na dis­tri­bui­ção do Im­pos­to so­bre Cir­cu­la­ção de Mer­ca­do­rias e Ser­vi­ços (ICMS). Se­gun­do os pre­fei­tos, en­quan­to o bo­lo da re­cei­ta do Es­ta­do cres­ceu, o re­pas­se pa­ra os mu­ni­cí­pios caiu. Val­te­nis sus­pei­ta que al­gu­ma coi­sa es­tá er­ra­da e pa­ra tan­to con­tra­tou uma em­pre­sa pa­ra re­a­li­zar es­tu­do so­bre a ques­tão. O re­sul­ta­do do es­tu­do se­rá en­tre­gue ao go­ver­no. Nes­ta en­tre­vis­ta ex­clu­si­va ao Jor­nal Op­ção, o pre­si­den­te fa­lou ain­da do de­sem­pe­nho do go­ver­no de Carlos Henrique Ga­guim, da es­pe­ran­ça dos pre­fei­tos com um pro­je­to mu­ni­ci­pa­lis­ta que o go­ver­na­dor de­fen­de, de elei­ções e da vi­si­ta do go­ver­na­dor aos mu­ni­cí­pios.


A As­so­cia­ção To­can­ti­nen­se de Mu­ni­cí­pios ele­geu 2009 co­mo o pi­or ano pa­ra as ad­mi­nis­tra­ções mu­ni­ci­pa­is. Pe­lo ín­di­ce de re­du­ção na pri­mei­ra par­ce­la do Fun­do de Par­ti­ci­pa­ção dos Mu­ni­cí­pios (FPM) 2010 po­de ser ain­da pi­or?

Achá­va­mos que 2010 iria ini­ci­ar bem em ra­zão de o Bra­sil ser o úl­ti­mo a en­trar na cri­se fi­nan­cei­ra in­ter­na­ci­o­nal e o pri­mei­ro a sa­ir (de­la). Pas­sa­mos o ano nu­ma si­tu­a­ção di­fí­cil. Ago­ra, na pri­mei­ra par­ce­la do FPM pa­ra os mu­ni­cí­pios 0.6 do To­can­tins, veio uma que­da de 19.5% e uma pre­vi­são da ter­cei­ra par­ce­la ca­ir mais 22%%. No ano pas­sa­do caiu a par­tir de fe­ve­rei­ro e mar­ço, mas o mês de ja­nei­ro su­pe­rou 2008 e em 2009 nós ini­cia­mos com o sa­lá­rio mí­ni­mo de R$ 415,00 e só foi re­a­jus­ta­do pa­ra R$ 465,00 em maio. Ago­ra te­re­mos de pa­gar um sa­lá­rio mí­ni­mo de R$ 510,00 no iní­cio de ja­nei­ro — e com uma que­da de 19% no pri­mei­ro re­pas­se, com pre­vi­são de mais 22% no se­gun­do re­pas­se. En­tão nós não po­de­rí­a­mos es­pe­rar fe­ve­rei­ro pa­ra fa­zer aque­la mar­cha a Bra­sí­lia. Con­ver­sei com o pre­si­den­te da As­so­cia­ção de Pre­fei­tos do Ama­zo­nas, dos pre­fei­tos do Rio Gran­de do Nor­te, do Ama­pá e de Ron­dô­nia. Fi­cou acer­ta­do que, se to­dos os mu­ni­cí­pios não qui­se­rem ade­rir, pe­lo me­nos da me­ta­de dos Es­ta­dos va­mos le­var cer­ca de 3 mil ôni­bus a Bra­sí­lia. Por­que não adi­an­ta fa­zer re­u­ni­ão em au­di­tó­rio. Va­mos fa­zer re­u­ni­ões na rua e pa­rar o trân­si­to de Bra­sí­lia du­ran­te três di­as. Mal de­mos con­ta de fa­zer ma­nu­ten­ção nos mu­ni­cí­pios, não so­brou um re­al pa­ra in­ves­ti­men­tos e al­guns mu­ni­cí­pios fi­ca­ram de­ven­do pa­ra cre­do­res e ou­tros até com fo­lha de pa­ga­men­to pa­ra 2010. Des­sa for­ma que es­tá de­se­nhan­do vai ser mui­to mais di­fí­cil ain­da. O di­re­tor da re­cei­ta dis­se que po­de ter si­do a mu­dan­ça de da­ta. Se até o dia 15 de fe­ve­rei­ro não ti­ver uma re­a­ção, va­mos mar­char até Bra­sí­lia.

A ATM tam­bém or­ga­ni­za uma mar­cha ao Pa­lá­cio Ara­gu­aia. Qual é o ob­je­ti­vo da ma­ni­fes­ta­ção?
Que­re­mos mu­dar os cri­té­rios de dis­tri­bui­ção do ICMS. Va­mos fa­zer uma mi­ni-mar­cha ao Pa­lá­cio Ara­gu­aia, por­que o ICMS do Es­ta­do do­brou de dois anos pa­ra cá mas os mu­ni­cí­pios en­co­lhe­ram. Al­gu­ma coi­sa es­tá er­ra­da. Uma em­pre­sa de Go­i­â­nia vai ve­ri­fi­car o que es­tás er­ra­do. Se a re­cei­ta do Es­ta­do não caiu, os mu­ni­cí­pios re­ce­bem 25% e o Es­ta­do 75%. A re­cei­ta do Es­ta­do cres­ceu e dos mu­ni­cí­pios di­mi­nu­iu. Cri­a­mos uma co­mis­são de pre­fei­tos e va­mos apu­rar o mais ur­gen­te pos­sí­vel. Os mu­ni­cí­pios não aguen­tam mais.

Já exis­te um ba­lan­ço des­se es­tu­do?

Es­ta­mos fe­chan­do o ba­lan­ço, mas já se sa­be que a ques­tão é no ín­di­ce de dis­tri­bui­ção do IPM (Ín­di­ce de Par­ti­ci­pa­ção dos Mu­ni­cí­pios). Te­mos cer­te­za que o go­ver­na­dor já co­lo­cou a equi­pe de­le à dis­po­si­ção. Se de­tec­tar­mos o er­ro, on­de es­tá o pro­ble­ma, Ga­guim irá re­sol­ver a ques­tão. Os mu­ni­cí­pios de Ara­gua­nã, Ara­go­mi­nas, Car­mo­lân­dia, San­ta Fé do Ara­gu­aia per­de­ram mais de 70% do ICMS em cin­co anos. Fo­ram qua­se 80% dos mu­ni­cí­pios to­can­ti­nen­ses. Pou­quís­si­mos cres­ce­ram. A mai­o­ria en­co­lheu.

Além da mu­dan­ça nos cri­té­rios de dis­tri­bui­ção do ICMS, o que mais os pre­fei­tos pre­ten­dem pe­dir ao go­ver­no?
Fi­ze­mos uma pau­ta de rei­vin­di­ca­ções pa­ra o go­ver­no an­te­ri­or. Não fo­mos aten­di­dos. Ago­ra nós ire­mos re­u­nir a di­re­to­ria pa­ra fa­zer a pau­ta da mar­cha ao Pa­lá­cio Ara­gu­aia e va­mos apre­sen­tar mais de cin­co itens. Que­re­mos que se­jam aten­di­das pe­lo me­nos três pri­o­ri­da­des. Não pos­so adi­an­tar qua­is são, por­que va­mos aguar­dar a re­u­ni­ão da nos­sa di­re­to­ria pa­ra que pos­sa­mos, de­pois da as­sem­bleia ge­ral, em fe­ve­rei­ro, fa­zer a mar­cha ao Pa­lá­cio Ara­gu­aia. No mes­mo mês mar­cha­re­mos pe­las ru­as de Bra­sí­lia. Va­mos pa­rar a Es­pla­na­da dos Mi­nis­té­ri­os.

Os pro­tes­tos vão cha­mar aten­ção do pa­ís pa­ra a cri­se das pre­fei­tu­ras, mas o que os pre­fei­tos que­rem?

Nós que­re­mos que a dis­tri­bui­ção das re­cei­tas se­ja jus­ta. Não ad­mi­ti­mos que o mu­ni­cí­pio te­nha ape­nas 15% da ar­re­ca­da­ção. Do pon­to de vis­ta de ar­re­ca­da­ção, o Es­ta­do fi­ca 22% e a Uni­ão com 63%. Es­tão que­ren­do que va­mos de pi­res nas mãos, pe­dir bên­ção, por­que tu­do é dis­tri­bu­í­do por aí mas as coi­sas acon­te­cem nos mu­ni­cí­pios. O go­ver­no fe­de­ral e o es­ta­du­al cri­am seus pro­gra­mas e co­lo­cam pa­ra os mu­ni­cí­pios ad­mi­nis­tra­rem. Ca­da pro­gra­ma tem um cus­to de 20% a 30% pa­ra ser ad­mi­nis­tra­do e não re­pas­sam re­cur­sos pa­ra os mu­ni­cí­pios. Na ques­tão da Re­for­ma Tri­bu­tá­ria va­mos pres­sio­nar to­dos os mu­ni­cí­pios por­que 2010 é o ano de se re­sol­ver as coi­sas. Os de­pu­ta­dos e se­na­do­res vão pre­ci­sar de vo­tos es­te ano. Aque­le que não apre­sen­tar uma pro­pos­ta e não apro­var pe­lo me­nos uma pro­pos­ta que exis­te tra­mi­tan­do no Con­gres­so Na­ci­o­nal nós ire­mos dar a res­pos­ta pa­ra eles nas ur­nas. To­dos os pre­fei­tos do Bra­sil, não só do To­can­tins, es­tão mo­bi­li­za­dos, com ex­ce­ção de al­guns pre­fei­tos que acham me­lhor fi­car cor­ren­do atrás de 100 mil de emen­das do que re­sol­ver a ques­tão se seu mu­ni­cí­pio que per­de mais de 200 mil re­ais por mês. Nós va­mos pres­sio­nar o Con­gres­so Na­ci­o­nal e va­mos ver se a gen­te au­men­ta pe­lo me­nos 3% (ho­je os mu­ni­cí­pios têm di­rei­to ape­nas de 15% do bo­lo da Uni­ão). Tem paí­ses na Eu­ro­pa em que o re­pas­se é de 33,3% pa­ra o Es­ta­do. É uma dis­tri­bui­ção bem jus­ta, mas nós não que­re­mos es­sa quan­ti­da­de. Se nós sair­mos de 15% pa­ra 18% já es­tá mui­to bom. As se­te mar­chas pa­ra Bra­sí­lia nos ren­da­ram 1%. É o que es­tá nos aju­dan­do a pa­gar o 13º sa­lá­rio. Com mais 3% em­bu­ti­do mês a mês no FPM, po­de­mos fa­zer, além de uma me­lhor ma­nu­ten­ção nos mu­ni­cí­pios, até in­ves­ti­men­tos.

Vo­cês pre­ten­dem le­var is­so tam­bém pa­ra o pa­lan­que po­lí­ti­co, ou se­ja, co­lo­car is­so na agen­da po­lí­ti­ca dos can­di­da­tos a pre­si­den­te, co­mo com­pro­mis­so de mu­dan­ça?

Va­mos co­lo­car e va­mos fa­zer pai­néis in­di­can­do aque­les que de­fen­dem o in­te­res­se dos mu­ni­cí­pios e os que de­fen­dem o in­te­res­se do Es­ta­do e do go­ver­no fe­de­ral. Nós va­mos fa­zer nos au­di­tó­rios e co­lo­car nas ci­da­des. Ao in­vés de co­lo­car­mos out­do­or dos can­di­da­tos, va­mos co­lo­car da­que­les que não pres­tam ser­vi­ços ao mu­ni­ci­pa­lis­mo.

Co­mo es­tá a ques­tão es­ta­du­al, já que a mu­dan­ça de go­ver­no aju­dou a com­pli­car um pou­co a si­tu­a­ção nos mu­ni­cí­pios. Em 2010 há uma ex­pec­ta­ti­va po­si­ti­va em re­la­ção ao go­ver­no do Es­ta­do?

O go­ver­no do Es­ta­do es­tá pro­me­ten­do mui­to. Es­ta­mos bas­tan­te es­pe­ran­ço­sos com o que o go­ver­na­dor tem di­to. Ele quer se re­u­nir com os pre­fei­tos do Es­ta­do e quer di­vul­gar sua agen­da pa­ra os mu­ni­cí­pios. Es­ta­mos aguar­dan­do, mas até ago­ra não ti­ve­mos ain­da mui­tas con­quis­tas com as nos­sas rei­vin­di­ca­ções nem jun­to ao go­ver­no fe­de­ral, nem jun­to ao go­ver­no es­ta­du­al. Mas te­mos es­pe­ran­ça de que o go­ver­na­dor Ga­guim, mu­ni­ci­pa­lis­ta co­mo é, vai re­al­men­te con­tri­bu­ir com al­go que fa­ça a di­fe­ren­ça. Es­te é um ano elei­to­ral e os pre­fei­tos e ve­re­a­do­res são os pa­ra­cho­ques da po­lí­ti­ca.

Co­mo mo­ti­var os pre­fei­tos pa­ra par­ti­ci­par de um plei­to nu­ma fa­se em que os pre­fei­tos têm mui­tas re­cla­ma­ções?

O go­ver­no Ga­guim é cur­to, de um ano e pou­co, mas ele pro­me­teu nos aten­der as­sim que li­be­rar o seu or­ça­men­to. Ele ele tra­ba­lhou com or­ça­men­to do ou­tro go­ver­no, que já es­ta­va to­do com­pro­me­ti­do. Es­ta­mos ini­ci­an­do o no­vo e es­ta­mos aguar­dan­do que, na di­vul­ga­ção de agen­da de obras pa­ra os mu­ni­cí­pios, ele aten­da pe­lo me­nos as pri­o­ri­da­des de ca­da mu­ni­cí­pio. Co­mo pre­fei­to do mu­ni­cí­pio de San­ta Fé do Ara­gu­aia, fi­li­a­do ao PMDB, te­nho uma vi­são. Co­mo pre­si­den­te de As­so­cia­ção dos Mu­ni­cí­pios, te­nho ou­tra vi­são. Vou dei­xar pa­ra emi­tir a mi­nha opi­ni­ão lo­go após de­fi­nir ca­da can­di­da­tu­ra pa­ra ver­mos o que po­de­mos fa­zer.

Co­mo o sr. vê es­sa ca­ra­va­na pro­gra­ma­da pe­lo go­ver­na­dor pa­ra per­cor­rer ca­da mu­ni­cí­pio, com o ob­je­ti­vo de co­nhe­cer de per­to os pro­ble­mas, e aten­der mais rá­pi­do as rei­vin­di­ca­ções da co­mu­ni­da­de?

É mui­to bom. Que­re­mos que re­al­men­te acon­te­ça o mais bre­ve pos­sí­vel e co­me­ce a aten­der es­sas re­gi­ões o mais ur­gen­te. Por­que ge­ral­men­te os go­ver­nos do Es­ta­do de­mo­ram de três a qua­tro mes­es pa­ra li­be­rar um or­ça­men­to e já que ele pre­ten­de fa­zer is­so tem que co­me­çar ain­da no mês de ja­nei­ro. Os pre­fei­tos es­tão es­pe­ran­do de bra­ços aber­tos por­que há mui­to tem­po es­ta­mos es­pe­ran­do obras e al­gu­ma ação do go­ver­no do Es­ta­do.

Co­mo o sr. vê a do­a­ção de mais um ôni­bus pa­ra re­sol­ver o pro­ble­ma do tran­spor­te es­co­lar?
Mui­to bom. O go­ver­no pas­sa­do nos do­ou e já es­tá aju­dan­do a re­sol­ver os pro­ble­mas. Ga­guim es­tá nos do­an­do ou­tro ôni­bus. Pa­ra­be­ni­zo o go­ver­no do Es­ta­do e o se­cre­tá­rio de Edu­ca­ção por es­sa ini­ci­a­ti­va. E co­bra­mos do se­cre­tá­rio de In­fra­es­tru­tu­ra que nos aju­de a me­lho­rar a nos­sa ma­lha vi­á­ria que es­tá em pés­si­mas con­di­ções. Pou­quís­si­mos mu­ni­cí­pios es­tão em mé­di­as con­di­ções, o res­tan­te es­tá em pés­si­mas con­di­ções. Pre­ci­sa­mos me­lho­rar (a ma­lha vi­á­ria) pa­ra co­lo­car os ve­í­cu­los pa­ra ro­dar.

Co­mo o sr. vê a vol­ta das emen­das par­la­men­ta­res com um vo­lu­me de re­cur­sos ain­da mai­or? Aju­da a re­sol­ver o pro­ble­ma de re­cur­sos nos mu­ni­cí­pios?

As emen­das aju­dam bas­tan­te os mu­ni­cí­pios. Mas vem mais pa­ra for­ta­le­cer o gru­po de can­di­da­tos a de­pu­ta­do es­ta­du­al — os de­pu­ta­dos es­ta­du­ais que são can­di­da­tos à re­e­lei­ção — do que pa­ra aju­dar os mu­ni­cí­pios. Se fos­se pa­ra aju­dar os mu­ni­cí­pios, pe­ga­va-se o mon­tan­te e dis­tri­bu­ía pe­la po­pu­la­ção de ca­da mu­ni­cí­pio e con­tem­pla­va to­dos li­ne­ar­men­te. Tem mu­ni­cí­pio que não vai re­ce­ber nem um re­al de emen­da e tem mu­ni­cí­pio que vai fi­car com 2,3 ou até 4 mi­lhões de emen­das par­la­men­ta­res. Não é mui­to jus­to. Jus­ti­ça se­ria se dis­tri­bu­ís­se igual pa­ra ca­da mu­ni­cí­pio.

O sr., no ano pas­sa­do, che­gou a co­men­tar que os mu­ni­cí­pios es­tão so­bre­vi­ven­do ba­si­ca­men­te da Bol­sa Ci­da­dã. É uma re­a­li­da­de di­fí­cil de con­tem­plar e de re­sol­ver as con­tas dos mu­ni­cí­pios?

Os mu­ni­cí­pios vi­vem de Fun­do de Par­ti­ci­pa­ção. Co­mo o FPM caiu, os mu­ni­cí­pios fi­ca­ram igua­is ao ci­da­dão que de­pen­de da Bol­sa Fa­mí­lia. Res­sal­te-se que a eco­no­mia do To­can­tins cres­ceu 11%. No nos­so ca­so, pe­lo ta­ma­nho do mu­ni­cí­pio, que é mui­to po­bre, que es­tá ini­ci­an­do ago­ra, a de­pen­dên­cia de re­cur­sos dos go­ver­nos é mui­to gran­de. Não te­mos ain­da gran­des in­dús­tri­as pa­ra ge­rar em­pre­go e ren­da pa­ra o nos­so po­vo. Se não ti­ver­mos uma aju­da mai­or do go­ver­no do Es­ta­do ou do go­ver­no Fe­de­ral, ou que au­men­te es­sa dis­tri­bui­ção de re­cei­ta, eu te­nho cer­te­za que es­se ano de 2010 se­rá mui­to mais di­fí­cil do que 2009.

Fonte:Jornal Opção Tocantins

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Carnaval 2010: trio elétrico, 3 bandas e cerveja por conta no Jeguerê


O bloco Jeguerê está com uma mega infraestrutura para o Dianofolia 2010. O trio elétrico Laser puxará o bloco pelas ruas da cidade, com as bandas Balagandaya (de Palmas), Arerê (da Bahia) e Deivinho e Banda (de Dianópolis).

Os foliões terão 1.000 caixas de cerveja Nova Schin por conta, além de água e refrigerante, todos os dias, das 10 às 4 da manhã.

Neste primeiro lote promocional (500 unidades - abadá + short + caneca), cada abada está sendo vendido a R$ 50,00.

Pontos de venda: Ótica São Luiz, Tocantins FM, Bob Bill (8452-5313 / 9964-1891) e Baixinha (9234-3884).

Fonte:www.dnoto.com.br

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Raul no interior


O prefeito de Palmas e pré-candidato a governo do Estado, Raul Filho (PT), começa mobilização no interior neste sábado, 16. Junto com Donizeti Nogueira, e com o senador petista Sadi Cassol e outras lideranças,o prefeito visita Colméia depois segue para Araguaína.Estas são as primeiras reuniões de uma série que o prefeito pretende realizar pelo Estado para discutir as eleições de outubro.

Fonte:www.robertatum.com.br

Partidos discutem possibilidade de aliança em reunião


O presidente do PT no Estado, Donizeti Nogueira, e o governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB) estiveram reunidos na última quinta-feira,14, em jantar na casa do senador João Ribeiro (PR). Na ocasião, foi discutido o atual cenário da política tocantinense e a pretensão de uma possível aliança partidária para as próximas eleições, a ser realizada em outubro deste ano.

Segundo informações, na ocasião, o governador reafirmou que não é pré-candidato ao governo do Estado em outubro e teria declarado apoio a pré-candidatura de João Ribeiro. O senador também continua como candidato do PR nas próximas eleições.

O prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), não participou do encontro devido uma incompatibilidade de agenda, mas seu nome permanece como pré-candidato da sigla no pleito.

O acordo entre os partidos ainda não está fechado, mas a reunião serviu como uma forma de aproximação além de debater o cenário político do Estado.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Carnaval 2010: Prefeitura garante mesma infraestrutura de 2009 para este ano


A Secretaria de Meio Ambiente, Turismo e Cultura de Dianópolis, responsável pela organização do carnaval da cidade, informa que está garantida, para 2010, a mesma infraestrutura do ano passado (camarotes, praça de alimentação, arquibancadas e palco).

“A programação do Dianofolia 2010 está sendo concluída”, é o que diz o secretário de Cultura, Leonardo Milhomens. Na semana que vem, ele se reunirá com os presidentes dos blocos da cidade para definir como será o desfile.

A produção do carnaval é da Pro 2 Eventos, de Palmas.

As bandas estão fechadas, falta definir a data em que elas se apresentarão. Confira:

- Triballi (Palmas-TO)
- Di Levada (Palmas-TO)
- Ó Paí Bahia (Bahia)
- Fuxxico (Bahia)
- Phusuê (Bahia)
- Além das bandas locais Êxtase (Dinho), Orquestra de Sopro e Deivim e Banda.


Mais informações nos fones (63) 3692-2416 e 9236-9002 ou email sematucdno@hotmail.com

Fonte:www.dnoto.com.br

sábado, 9 de janeiro de 2010

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Vêm aí pré-carnaval com a Banda "Balança-i"



Pré-Carnaval com Banda Balança-i

Data: 06/02/2010 às 22 horas

Local: Casa de Show Skema 10

Primeiro repasse do FPM em janeiro é menor em relação ao mesmo período de 2009

Levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) indica queda no primeiro repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em 2010. Nesta sexta-feira, 8 de janeiro, será creditada a primeira parcela do Fundo, com montante total de R$ 1.344.915.191. Esse valor é 30% menor em relação a dezembro de 2009 e 19% menor em comparação ao mesmo repasse de janeiro do ano passado.

Sem os descontos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o FPM sobe para R$ 1.681.143.989. “Essa queda logo no início de 2010 mostra que este repasse não obedece a sazonalidade, pois, geralmente, o mês de janeiro é um dos melhores do ano”, lembra o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.

A Confederação ressalta que esta diminuição no repasse do FPM logo em janeiro de 2010 ainda é resultado das desonerações do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). Outra causa é a mudança no cronograma das restituições do Imposto de Renda (IR) em 2009. Juntos, o IPI e o IR formam o Fundo de Participação dos Municípios.

De acordo com a CNM, caso a sazonalidade dos repasses se repita como nos outros anos, até março o FPM deve apresentar reduções. A previsão do montante do FPM para todo o mês de janeiro deve ser divulgada pela Secretaria de Tesouro Nacional (STN) na sexta-feira, 9 de janeiro.

Fonte: Assessoria de Imprensa CNM

Dianópolis sedia etapa regional da Conferência das Cidades


Com o objetivo de discutir e apresentar sugestões para os diversos aspectos que envolvem o desenvolvimento urbano das cidades será realizada em Dianópolis, Sudeste do Estado do Tocantins, mais uma etapa regional da 4ª Conferência das Cidades. O evento, realizado pela Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano, em parceria com o Conselho Estadual das Cidades e com a Prefeitura de Dianópolis, acontecerá no próximo sábado, 9, e será iniciado às 7h30, no auditório do Sindicato Rural do município.

Os debates serão divididos em quatro eixos, com temáticas que envolvem a criação de conselhos das cidades, planos diretores, habitação, saneamento básico entre outras.

O encontro deve reunir representantes do poder Executivo, Legislativo, movimentos populares e entidades acadêmicas de 18 municípios da região nesta regional e serão elaboradas propostas e 30 delegados serão eleitos para representar a regional na etapa estadual que acontecerá em Palmas, de 26 a 28 de fevereiro.

Fonte: Secom

Vem aí mais uma atração do DIANOFOLIA 2010: BLOCO ZORRA

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Um ano de promessas e guerras eleitorais (Fonte: www.jornalopcao.com.br)

Cenário político aponta para polarização entre União do Tocantins do ex-governador Siqueira Campos e força de coalizão do governador Gaguim, ou seja, o velho contra o novo

Eis 2010 em sua ple­ni­tu­de. Um ano es­sen­cial­men­te po­lí­ti­co. Tal­vez mais elei­to­ral do que po­lí­ti­co. Em ou­tu­bro va­mos ele­ger pre­si­den­te da Re­pú­bli­ca, go­ver­na­dor, se­na­dor, de­pu­ta­do fe­de­ral e de­pu­ta­do es­ta­du­al. Cer­ta­men­te vai ser um ano de mui­tas re­a­li­za­ções, mas tam­bém de pro­mes­sas ge­ne­ro­sas e ir­re­a­li­zá­veis e ver­da­dei­ras guer­ras elei­to­ra­is que já co­me­ça­ram.

No To­can­tins o ce­ná­rio po­lí­ti­co-elei­to­ral apon­ta pa­ra a po­la­ri­za­ção en­tre o ve­lho e o no­vo, o que já fez e o que pre­ten­de fa­zer mui­to, en­tre o que já foi e o que tem tu­do pa­ra ser. Os no­mes são mui­tos e qua­is­quer que fo­rem os es­co­lhi­dos a dis­pu­ta se da­rá en­tre a Uni­ão do To­can­tins, do ex-go­ver­na­dor Si­quei­ra Cam­pos (PSDB), e a co­a­li­zão do go­ver­no Car­los Hen­ri­que Ga­guim (PMDB). Pe­que­nos par­ti­dos co­mo o PSDC e PHS po­dem até lan­çar can­di­da­to pró­prio, mas não pas­sa­rão de co­ad­ju­van­tes de um pro­ces­so em que se é opo­si­ção ou go­ver­no.

Com pou­co tem­po pa­ra mos­trar ser­vi­ço e enor­me dis­po­si­ção de lu­tar pa­ra per­ma­ne­cer no Pa­lá­cio Ara­gu­aia, o go­ver­na­dor Ga­guim cor­re con­tra o tem­po. Par­te nes­te iní­cio do ano em ca­ra­va­na pe­lo in­te­ri­or do Es­ta­do com a me­ta de vi­si­tar to­dos os 139 mu­ni­cí­pios, pro­mo­ven­do en­con­tros e sen­tin­do de per­to a ma­ni­fes­ta­ção do po­vo. Se­rá o pri­mei­ro tes­te de po­pu­la­ri­da­de do go­ver­na­dor elei­to em se­tem­bro por elei­ção in­di­re­ta, por­tan­to sem vín­cu­lo com o ci­da­dão to­can­ti­nen­se.

Em­ba­la­do pe­las pes­qui­sas de in­ten­ção de vo­to que o co­lo­cam na li­de­ran­ça, o ex-go­ver­na­dor Si­quei­ra Cam­pos in­ten­si­fi­ca os con­ta­tos po­lí­ti­cos bus­can­do re­for­çar sua can­di­da­tu­ra. Em re­cen­te en­con­tro com a se­na­do­ra Ká­tia Abreu (DEM) fi­cou acer­ta­da ali­an­ça en­tre eles, com Si­quei­ra en­ca­be­çan­do a cha­pa ma­jo­ri­tá­ria. Fi­cou acer­ta­do tam­bém que a se­na­do­ra man­te­rá a can­di­da­tu­ra con­tra­ri­an­do de­ci­são do par­ti­do, que já ha­via co­mu­ni­ca­do a sua de­sis­tên­cia co­mo es­tra­té­gia pa­ra ten­tar trans­fe­rir vo­tos pa­ra o can­di­da­to já que os dois jun­tos so­mam mais de 50% das in­ten­ções de vo­tos.

Com 81 anos de ida­de, há oi­to anos fo­ra do po­der e uma der­ro­ta pa­ra o go­ver­no ain­da atra­ves­sa­da na gar­gan­ta, Si­quei­ra Cam­pos é um ca­so em­ble­má­ti­co. É ao mes­mo tem­po um lí­der te­mi­do pe­la sua his­tó­ria, mas du­ra­men­te com­ba­ti­do pe­lo es­ti­lo con­cen­tra­dor e a pos­tu­ra con­ser­va­do­ra que ca­rac­te­ri­za­ram o lon­go pe­rí­o­do do seu go­ver­no, que pa­ra mui­tos re­pre­sen­tou um re­tro­ces­so. O ex-go­ver­na­dor tam­bém não tem tem­po a per­der. Po­de­rá ser a sua úl­ti­ma chan­ce de vol­tar ao Pa­lá­cio Ara­gu­aia.

A der­ro­ta pa­ra o ex-go­ver­na­dor Mar­ce­lo Mi­ran­da em 2006 pro­vo­cou a de­ses­tru­tu­ra­ção da Uni­ão do To­can­tins, ho­je uma pá­li­da ideia da co­li­ga­ção que ven­ceu qua­tro das seis elei­ções pa­ra o go­ver­no. Dos mais de dez par­ti­dos que in­te­gra­ram a co­li­ga­ção res­tam ape­nas o PSDB e DEM. Em qual­quer cir­cun­stân­cia Si­quei­ra se­rá sem­pre um can­di­da­to for­te, em­bo­ra me­nos for­te do que já foi.

Os se­na­do­res Jo­ão Ri­bei­ro (PR) e Ká­tia Abreu (DEM) e o pre­fei­to de Pal­mas, Ra­ul Fi­lho (PT), com­ple­tam a lis­ta dos no­mes mais co­ta­dos pa­ra ocu­par o Pa­lá­cio Ara­gu­aia a par­tir de ja­nei­ro de 2011. Jo­ão Ri­bei­ro re­pre­sen­ta um gran­de des­fal­que pa­ra a UT e um trun­fo pa­ra o go­ver­no. Ele tem tra­ba­lho pres­ta­do no Es­ta­do, é o par­la­men­tar com mai­or cre­di­bi­li­da­de jun­to aos pre­fei­tos, tem va­ga ga­ran­ti­da na cha­pa ma­jo­ri­tá­ria. Se por al­gu­ma ra­zão não for can­di­da­to a go­ver­na­dor, se­gu­ra­men­te se­rá re­e­lei­to se­na­dor.

A po­si­ção do PT de se man­ter afas­ta­do do go­ver­no não in­flu­en­cia no pres­tí­gio po­lí­ti­co do pre­fei­to Ra­ul Fi­lho, que vem apa­re­cen­do bem nas pes­qui­sas e tem po­ten­ci­al pa­ra sur­pre­en­der. So­zi­nho Ra­ul Fi­lho tal­vez não se­ja com­pe­ti­ti­vo, mas com apoio do go­ver­na­dor Ga­guim e do se­na­dor Jo­ão Ri­bei­ro cer­ta­men­te se tor­na um can­di­da­to im­ba­tí­vel pe­lo que tem apre­sen­ta­do de re­sul­ta­do em Pal­mas e pe­lo dis­cur­so do no­vo que tem es­pa­ço em qual­quer elei­ção.

A lis­ta de pre­ten­den­tes é mais ex­ten­sa se co­tar­mos to­dos os car­gos da cha­pa ma­jo­ri­tá­ria. No­mes que se­gu­ra­men­te re­for­çam es­sa lis­ta, os ex-go­ver­na­do­res Mar­ce­lo Mi­ran­da e Moi­sés Ave­li­no (am­bos do PMDB), o ex-vi­ce-go­ver­na­dor Pau­lo Sid­nei (PPS), o se­na­dor Le­o­mar Quin­ta­ni­lha (PMDB), o de­pu­ta­do fe­de­ral Os­val­do Reis (PMDB), a de­pu­ta­da es­ta­du­al So­lan­ge Du­ai­li­be (PT), o ex-vi­ce-pre­fei­to de Pal­mas Der­val de Pai­va (PMDB) en­tre ou­tros.

A opo­si­ção con­ta com os de­pu­ta­dos fe­de­ra­is Eduar­do Go­mes (PSDB) e Vi­cen­ti­nho Al­ves (PR), a ex-pre­fei­ta de Ara­gu­aí­na Val­de­rez Cas­te­lo Bran­co (PP), o su­plen­te de de­pu­ta­do Jú­ni­or Ma­zo­la (DEM), o ex-vi­ce go­ver­na­dor Rai­mun­do Boi (PP), o de­pu­ta­do fe­de­ral Jo­ão Oli­vei­ra (DEM), Mar­co An­to­nio Cos­ta (DEM) den­tre ou­tros.

Ga­guim é for­te não ape­nas por es­tar no po­der e co­man­dar uma má­qui­na ad­mi­nis­tra­ti­va com mais de 50 mil ser­vi­do­res e um or­ça­men­to de R$ 5,7 bi­lhões, mas pe­las mes­mas ra­zões que fi­ze­ram de Si­quei­ra Cam­pos um mi­to. A for­ça do con­jun­to. A fren­te de co­a­li­zão que in­te­gra o seu go­ver­no já so­ma mais de dez si­glas — PMDB, PDT, PR, PPS, PSB, PV, PTB, PTN, PC do B, PSC, PSL —, mui­tas aban­do­na­ram la­ços his­tó­ri­cos com a Uni­ão do To­can­tins, o que re­pre­sen­ta um en­fra­que­ci­men­to da opo­si­ção. De qual­quer for­ma se­rá um em­ba­te em que é di­fí­cil an­te­ci­par o ven­ce­dor.