quarta-feira, 26 de maio de 2010

“Coligar com o PMDB só se indicarem o vice de Paulo Mourão”


A possibilidade de aliança entre PT e PMDB é só especulação, segundo o prefeito de Dianópolis, José Salomão(PT). “Nós temos candidato definido”, declarou Salomão ao Sudeste Hoje, na tarde desta terça-feira, 25.

Para o prefeito de Dianópolis ” é o PMDB que está correndo atrás do PT”. A única possibilidade de aliança entre os dois partidos “será o PMDB indicar o vice de Paulo Mourão”, declarou Salomão.

Paulo Roberto

Sobre o julgamento do deputado Paulo Roberto (PR) na quarta-feira, 26, pelo TRE – Tribunal Regional Eleitoral, por infidelidade partidária, Salomão diz que “não gostaria que ele perdesse o mandato dessa formma, para posar de vítima. Mas sim nas urnas”. O prefeito dianopolino acredita que o deputado não tem voto suficiente para se reeleger, e assim, manter-se impune. “Ele é ficha suja. O povo sabe a história dele. Eu quero ve-lo perder o mandato por não ter votos. Esse será o julgamento justo, pelo povo”.

Fonte: Sudeste Hoje(por Carlos Henrique Furtado)

Mala 100 Alça faz show em Dianópolis



Dia 2 de junho, na Casa de Show Skema 10, em Dianópolis, será realizado show com a banda de forró Mala 100 Alça.(Fonte:www.dnoto.com.br)

KIKO'S PARTY - SÁBADO NA ADEPOL (SETOR DE CLUBES SUL)



FESTA DO KIKO - SÁBADO - 29 DE MAIO - CLUBE ADEPOL

OPEN BAR DE VODKA, CERVEJA, REFRI E ÁGUA

LOCAL COBERTO - MEGA ESTRUTURA DE SOM E ILUMINAÇÃO - ESTACIONAMENTO INTERNO

3 DJ'S: ROGER FUN, ALAN MARQUES E HENRIQUE KOTNICK

HOMENS = R$15,00 + CAIXINHA
MULHERES = R$10,00

Todos amigos e conterrâneos estão convidados!

Abraços a todos!

Kiko Jacobina

terça-feira, 25 de maio de 2010

PT marca convenção para dia 30 e conta com apoio dos 12 prefeitos para pré-candidatura de Mourão


O presidente regional do PT, Donizeti Nogueira em entrevista ao Conexão Tocantins afirmou que o partido já tem a confirmação do apoio dos 12 prefeitos da legenda para a pré-candidatura do ex-prefeito de Porto Nacional, Paulo Mourão.

“Todos os prefeitos estão conosco”, afirmou. O presidente reuniu nesta segunda, 24, com todos os gestores para planejar a pré-campanha do partido.A data da Convenção partidária foi marcada para dia 30 de julho, mesma data do PMDB e ainda dos partidos da União do Tocantins. Na reunião o partido discutiu também a atual conjuntura para as eleições. Só não estiveram presentes os prefeitos de Colméia, Axixá e Rio da Conceição.Na próxima semana uma nova reunião vai definir a mobilização para a Convenção. O partido continuará realizando os seminários de Desenvolvimento nos municípios.

Aproximação Raul e Gaguim

Questionado sobre a aproximação do prefeito de Palmas, Raul Filho e o governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB) no sentido de tentar articular uma aliança ainda no primeiro turno, Donizeti falou que apenas ele fala pelo partido. “Raul não conversou com Gaguim sobre eleições”, disse. “Só quem discute negociações é o presidente do partido”, frisou.

Para Donizeti, o encontro de Raul e Gaguim no Cantão foi para tratar de assuntos administrativos. “ Isso é mais vontade dos veículos de comunicação do que qualquer outra coisa”, pontuou.

PT no segundo turno

O presidente afirmou que o PT estará no segundo turno com uma das outras chapas. “Temos certeza que Mourão estará no segundo turno”, disse o presidente que reafirmou que ainda não desistiu de buscar o apoio do PMDB para Mourão. “Não desistimos de convencer o PMDB a apoiar o Paulo Mourão”, disse.

ENTREVISTA / PAULO MOURÃO


Pré-candidato a governador pelo PT avalia que o Tocantins está maduro o suficiente para evitar retrocesso e acredita que seu partido não é terceira via, mas a via com amplas condições de vencer as eleições

O ex-prefeito de Porto Nacional e ex-deputado Paulo Mourão, do PT, garante que está preparado não apenas para assumir o governo do Tocantins a partir de 1º de janeiro de 2011, mas para promover uma verdadeira revolução na administração estadual. O ex-deputado aponta a necessidade de um novo modelo de desenvolvimento e condena o modelo atual, que classifica de perverso e injusto por promover apenas o crescimento econômico, mas não gerar desenvolvimento social.

Mourão critica o governador Carlos Gaguim (PMDB), que em sua opinião é o principal responsável para perda de receita que, segundo ele, o Estado vem registrando desde a cassação do ex-governador Marcelo Miranda. “O Tocantins continua no processo de queda livre da sua receita. Em janeiro, fevereiro e março o Estado perdeu mais R$ 100 milhões e eu entendo que isso precisa ser observado porque tem algum equívoco na gestão do Estado”, questiona.

Mourão acredita que o Tocantins está maduro para evitar um retrocesso, que seria a volta do ex-governador Siqueira Campos (PSDB), a quem acusa de praticar uma política de perseguição. E prega que o Estado está ávido por um projeto político novo verdadeiramente comprometido com todos.

O pré-candidato revela que o PT, em sua andança pelo Estado, debatendo com a sociedade um plano estratégico de desenvolvimento, aprendeu a ver o Tocantins com um novo olhar que permite observar com mais profundidade suas mazelas e oportunidades. “Eu tenho certeza que pelo caminho da democracia e da participação efetiva da sociedade nós vamos fazer um governo que possa realmente ter resposta certeira no processo do desenvolvimento com inclusão social, que é o que o presidente Lula está fazendo pelo Brasil.”

Paulo Mourão avalia que em 32 dias de pré-campanha percorreu mais de 30 municípios e pôde sentir que o PT vai surpreender nestas eleições.

Nesta entrevista exclusiva ao Jornal Opção, concedida na terça-feira, 18, em seu escritório político, Paulo Mourão falou ainda da sua origem tocantinense de família tradicional, da sua carreira política e da ligação com o PT. Não esconde que foi fundador da UDR no Estado, mas faz questão de esclarecer que divergiu dos princípios da entidade e se afastou do movimento. Ideologicamente Paulo Mourão se considera de centro, mas tem postura de esquerda e defende um modelo de Estado indutor do desenvolvimento, não apenas de mero gestor dos serviços públicos.

Otimista e ponderado o petista tenta fugir do que chama de “fulanização”, que é apontar defeitos dos adversários. E faz um esforço para provar que o PT tem projeto viável para o Tocantins. Vale registrar que Paulo Mourão deixou de concorrer à reeleição em Porto Nacional e deixou o partido para participar do governo Marcelo Miranda, e chegou a ser aventado como um dos nomes que poderia ser escolhido para suceder o ex-governador. Com a cassação do governador Mourão voltou ao partido e ganhou a vaga de pré-candidato com a desistência do prefeito Raul Filho de renunciar para ser candidato ao governo.

O sr. era apontado pelo PT como candidato a deputado federal. Como foi assumir a indicação de ser candidato a governador?

Eu nem estava com pretensão de ser candidato a deputado federal, apesar de achar muito boa e gratificante essa missão. Mas eu já estava com ideia determinada a partir do momento que deixei de ser candidato a prefeito de Porto Nacional, de disputar o governo do Estado. Entendo que tenho hoje condição de contribuir, aprendi muito no parlamento e tive oportunidade de ser prefeito de Porto Nacional. Me sinto bem balizado, equilibrado no processo da gestão e principalmente na gestão que entendo que o nosso Tocantins está merecedor. O Estado está numa situação que causa preocupação por falta de planejamento estratégico, de conhecimento da gestão equilibrada e sustentável. Como o prefeito Raul decidiu não ser candidato, me convidou para essa missão. É muito gratificante poder sonhar em ver esse Estado da forma que nós projetamos. Tudo que eu sonhei é poder ser governador, se assim Deus permitir e a sociedade entender que deva ser eu, me coloco como instrumento de um processo de desenvolvimento sustentável com inclusão social. Isso é o que eu desejo fazer como gestor do Estado. Justamente o que não conseguimos fazer em Porto Nacional. Essa missão é um grande desafio, mas eu entendo que emocionalmente, fisicamente e intelectualmente me sinto preparado.

Como o sr. se sente no papel de pré-candidato, como tem sido o contato direto com os tocantinenses nessa caminhada por todo o Estado?

Nós não percorremos todo o Estado, tem ainda muita coisa para ser feita. Estamos nessa missão de reuniões, visitas e discussão internamente com o partido, em reuniões fechadas atendendo os preceitos da legislação eleitoral, apresentando um plano de desenvolvimento econômico e social. Tanto internamente no partido como com simpatizantes, sentimos que o Estado é devedor da sociedade. Não há políticas públicas no Estado, não há programas estruturados, pensados, planejados, sustentados orçamentariamente. Há emendas orçamentárias, programas emergenciais feitos a toque de caixa, e disso a sociedade está muito cansada. A sociedade está ávida por um processo de gestão com compromisso com o ser humano. Há um processo de desencanto com o político, a sociedade está desencantada, desesperançada. A juventude desse Estado também está muito preocupada e de certa forma sem compreender como Brasil está desenvolvendo e gerando tanto emprego em todos os Estados e o Tocantins nessa situação de débito com o seu povo. São esses sentimentos que a sociedade tem, de abandono pelo poder político, de falta de gestão preocupada com o ser humano e também de uma gestão sem compromisso com a geração de emprego e a melhoria do seu povo.

O PT até agora é o único partido que se preocupou com um projeto. Em que isso soma eleitoralmente e qual a importância desse plano para o Tocantins?

O PT é o único com pré-candidatura ao governo do Estado que além da forma democrática e participativa está pontuando tudo que está equivocado, que está errado no Estado, e apontando soluções e propondo novas ações, novos projetos, novos objetivos. Vemos esse Estado com um novo olhar. É preciso que seja discutido e observado pela sociedade que há uma verdadeira falta de compromisso do setor público com o seu povo. E quando isso ocorre os benefícios não chegam à sociedade. Quando nós abrimos as discussões com toda a sociedade e principalmente com a juventude, o trabalhador, a trabalhadora, o setor produtivo rural, o setor comercial, o setor agroindustrial, entendemos que há uma sintonia muito forte da população conosco. Primeiro, pela forma inovadora, democrática e participativa das discussões do projeto; segundo, nós acatamos as indicações e sugestões do programa porque entendemos que a própria sociedade é a grande observadora e avalizadora desse processo, além de ter também um poder analítico muito forte, porque ela é vítima da falta das políticas públicas. O fim desse debate é estruturar uma proposta após a convenção confirmando o meu nome, aí vamos entrar para o debate eleitoral. Essa é uma consulta sobre diretrizes e de forma a ser contributiva da sociedade para com o PT?e do PT?com a sociedade, no sentimento de firmar e confirmar um projeto a ser executado conforme o nosso modelo.

Há uma constatação de vários segmentos políticos que o modelo de desenvolvimento do Tocantins está superado e uma reclamação do setor acadêmico que faltam incentivos na área da ciência e tecnologia. Isso está contemplado em sua proposta?

Tudo que foi realizado na área estrutural merece ser reconhecido como investimentos que de certa forma deram condição ao Estado de avançar nesse processo, é verdade, muito perverso e injusto de crescimento, porque só promoveu o crescimento de forma econômica do Estado. Tanto que houve evolução do PIB, de certa forma muito lentamente, mas houve. Mas não promoveu desenvolvimento social, então é um Estado que tem preparo infraestrutural de estradas, pontes, em parte de energia. E?diga-se de passagem, os investimentos em energia foram todos com recursos federais, praticamente 80% do que foi feito. Entendemos que o Estado não pensou na capacidade geradora e no desenvolvimento continuado porque já comprometeu muito a capacidade de investimentos. Hoje a capacidade de investimentos não é mesma de 10, 15 anos atrás. Comprometeram a capacidade de investimento do Estado de forma equivocada e aí é que está o problema social, porque criaram um processo de infraestrutura sem a estrutura, sem que tenha políticas públicas associadas a elas que promovessem a produção. Um Estado que tem 8 milhões de cabeça de bovinos e na verdade é o quinto maior rebanho do País, não tem a cadeia produtiva da carne e derivados da carne. Não tem a cadeia produtiva do leite e derivado do leite, não tem valor agregado à produção.

É preciso repensar esse modelo de desenvolvimento?

O Estado continua produzindo pouco e mal porque é produção primária, não tem agroindústria, não agrega valor. Então com a produção do Estado não se gera emprego e nem divide renda, a riqueza é concentrada. O?Estado é mal pensado pelos governos. Hoje tem uma dotação de uma infraestrutura que não consegue incentivar o processo produtivo. Está faltando políticas públicas que possam incentivar a produção da agricultura, a grande agricultura e a agricultura familiar, dar apoio ao processo da reforma agrária com assistência técnica. Eu penso na Secretaria de Desenvolvimento Agrário criada pelo nosso governo com a sustentação do Ruraltins e Itertins, o Ruraltins para garantir a assistência técnica, a produção de grãos. Nós temos a soja, o milho, o algodão, o amendoim que hoje é uma grande aposta na produção da agricultura familiar no nosso Estado, temos girassol, enfim temos que dar assistência técnica a agricultura, mas já incentivando o processo da agro industrialização para termos valor agregado. Associado a isso temos que fazer pelo Itertins o georeferenciamento dessas áreas, criar os polos agroecológicos porque precisamos preservar o meio ambiente para manter o equilíbrio da produção sustentada, é isso que o Estado precisa. O que ocorre no Estado é que o ano de 2009, com a cassação do nosso amigo o governador Marcelo Miranda, o Estado teve problemas muito graves de ordem econômica, potencializado pela crise econômica mundial. O?Tocantins, com problemas políticos sérios, perdeu R$ 600 milhões em receita em 2010. E?estamos vendo todos os outros Estados se recuperando, enquanto o Tocantins continua no processo de queda livre da sua receita. Em janeiro, fevereiro e março o Estado perdeu mais R$ 100 milhões. Isso precisa ser observado porque tem algum equívoco na gestão do Estado. Não é incentivar o processo da fiscalização porque não tem mais o que fiscalizar, e todos os agentes fiscais do Estado são de uma responsabilidade muito grande, o secretário da Fazenda é uma pessoa extremamente competente, que me leva a crer que a única motivação da queda da receita, além de equívocos de gestão, é o processo da quebra da produtividade econômica do Estado. Entendemos que é preciso fomentar o processo produtivo, dar garantias a essa produção e fazer a agroeconomia funcionar. Temos o biodiesel, uma cadeia que precisa ser incentivada. Não vemos uma fala do governo nesse sentido. O?Território da Cidadania, não vemos uma fala do governo estadual em parceria com essa atividade fortíssima, que tem identidade com a inclusão, a cidadania. São poucos programas do mundo que têm o resultado do Território da Cidadania, ao qual o governo estadual não estimula. O governo precisa ter uma característica muito forte de Estado indutor, precisa funcionar num processo equilibrado de discussão, de incentivo, mediador, planejador e fomentador do desenvolvimento. Esse que é o Estado que queremos e isso estamos vendo o presidente Lula fazer no Brasil. Ele recebeu o Brasil colhendo 70 milhões de toneladas de grãos em 2003, e saltou para 146 milhões de toneladas de grãos agora na safra 2009/2010. Precisamos criar um projeto inovador e comprometido, o Tocantins está precisando ter um novo modelo de gestão que incentive o processo educacional e produtivo para que possamos realmente inovar. Esse Estado precisa criar novas práticas administrativas. É preciso inserir no processo um apelo fundamental que é o diálogo com a sociedade, para ouvir os segmentos sociais, discutir com os setores produtivos, com o setor educacional. Se ajustarmos a máquina para produzir, poucos Estados têm a capacidade que o Tocantins tem. Temos quase 5 milhões de hectares irrigáveis, temos o Cerrado que está degradado, temos sem muito esforço algo próximo a 20 mil hectares de áreas degradadas que é preciso recuperar. Precisamos chamar as entidades organizadas representativas para discutirmos ações inovadoras que precisam ser implantadas no Estado. Eu tenho certeza que pelo caminho da democracia e da participação efetiva da sociedade nós vamos fazer um governo que possa realmente ter resposta certeira no processo do desenvolvimento com inclusão social, que é o que o presidente Lula está fazendo pelo Brasil. Imagino que com o conselho econômico e social do Estado, dando voz ativa a esse conselho, criando forma de discutir além do plano plurianual, lei de diretrizes orçamentárias e orçamento do Estado nós vamos criar um processo inovador e comprometido com a transparência, com o combate à corrupção e com ações efetiva que o Estado precisa para se desenvolver.

Qual é a proposta do PT para mudar esta realidade do Estado?

O Tocantins precisa passar por essa discussão profunda e termos um governo que não só olhe de forma diferente, mas que aja de forma diferenciada e com muita transparência no sentido equilibrado de promover o desenvolvimento com inclusão social. Tenho certeza que vamos ter resultados fantásticos conseguindo efetivamente implantar essa nova forma de ver e agir no Tocantins.

Não está faltando também uma postura mais agressiva do Estado para explorar melhor as novas oportunidades da Ferrovia Norte-Sul?

Eu tive a oportunidade e o prazer de discutir esse assunto com o governador Marcelo Miranda quando era prefeito de Porto Nacional. Fui levar a ele justamente as considerações, que achava um pouco tímido o planejamento estratégico de aproveitamento do modal ferroviário. Entendo que foi importante essa parceria da Prefeitura de Porto Nacional, o governo do Estado e a Fieto (Federação das Indústrias do Tocantins), então representada pelo ex-presidente Eduardo Machado e Vagno Milhomem, do IEL. Com o secretário de Planejamento estivemos na Valec discutindo sobre a Ferrovia Norte-Sul e conseguimos a confirmação de que o pátio intermodal seria implantado em Porto Nacional, para atender e dar suporte e condições de maior empregabilidade e sustentação econômica ao Estado, com o potencial da Capital, a cidade de Palmas. Foi instalado próximo a Palmas, no município de Porto Nacional. Depois não vimos falar mais que tipo de aproveitamento será dado. Conseguimos também, através da Petrobras, discussão para que instalação de um pool democrático de distribuição de combustíveis, porque isso garante a viabilidade econômica do intermodal de Porto Nacional. Sugerimos ao então governador Marcelo Miranda criar uma zona de expansão econômica da região. Eu vejo o governo muito acanhado nessa discussão, com pouca gente de capacidade para o debate. Tanto que a ferrovia está para ser concluída em 2010, segundo projeções do governo federal, e sei que o presidente Lula tem isso como prioridade, porque juntando todos os presidentes fizeram juntos 214 km de ferrovia e Lula está fazendo quase toda. Eu entendo que o eixo rodoviário precisa ser aproveitado com a potencialidade do processo produtivo. O?intermodal sendo base da distribuição, senão a ferrovia vai ser mera distribuição da produção do Pará, da Bahia, de Goiás. É preciso estimular a produção. É preciso que entre um governador com visão, com coragem de trabalhar; com visão de produção. Não podemos mais ter governo que tenha só visão política. Eu entendo que o Marcelo teve visão e foi atropelado. Se o Estado não retomar esse processo vai ocorrer uma frustração na questão do desenvolvimento. O Estado é estagnado no processo produtivo e é preciso um incentivo muito forte, uma visão determinada, pragmática de estímulo à produção. Nós temos o processo da produção do álcool, da produção do biodiesel, da agricultura familiar que envolve os pequenos produzindo. Falta de visão produtiva, porque não faz? Se são 5 mil hectares porque não faz? Vamos produzir em 500 hectares. No Bico do Papagaio, quanto sofrimento, quanta falta de oportunidade para aquele povo, o extrativismo não tem apoio, a agricultura familiar não tem apoio, o Sudeste não tem apoio, o Centro não tem apoio. Temos que ter uma nova visão, um olhar estimulador desse processo, eu entendo que será essa a missão do Partido dos Trabalhadores.

No Tocantins não tem espaço para terceira via e no momento a eleição está polarizada entre Gaguim e Siqueira. A candidatura do PT não é também um grande risco?

O Partido dos Trabalhadores representa a via, não é que nós somos o cara, mas é a via. O PT criou uma maneira de olhar inovadora, criativa de governar o Brasil. O PT é o centro dessa discussão porque foi ele que fomentou esse momento que o Brasil está vivendo. Na história de todos os presidentes não teve alguém com a capacidade que o presidente Lula tem de inovar, de criar e de dar resultados com desenvolvimento e inclusão social. No momento nós estamos aqui representando a via do presidente Lula, nós somos a discussão. Como o PT vai governador o Tocantins? É como está governando do Brasil, com criatividade, com competência, com transparência, com resultados, com compromisso de combater a pobreza, de combater a fome, de combater as desigualdades sociais. Assim como o PSDB não tem reforço nacional, ue aqui no Estado o PSDB está coligado com o PR, que apoia Dilma, que vai ser a nossa presidente, assim o povo está dizendo. O outro candidato, com todo respeito que tenho ao meu amigo governador Carlos Gaguim, qual é o discurso que vai ter em função de estar como governador e o que está fazendo pela sociedade? Ele precisa justificar inclusive a sua candidatura e qual projeto será discutido com a sociedade. Então eu entendo que essas ações vão para o foco da discussão com todo o povo tocantinense. E nesse ponto o PT?vai ser a via da discussão, vai ser o centro desse processo, mesmo porque há uma preocupação muito grande da sociedade com o poder político na mão de alguns que desejam voltar, que sempre tiveram e se acham o dono do Estado, de forma equivocada, anacrônica. Quando tiveram o poder na mão perseguiram, quebraram o respeito com a sociedade, fizeram muitos se acovardarem ao poder, inibiram as pessoas de se tornarem cidadãos convictos, plenos, porque intimidaram, perseguiram, demitiram. Isso não deve voltar, a sociedade não pode dar apoio a um processo desses.

Não é uma missão grande demais para o PT sozinho? O partido tem defendido uma chapa puro sangue, com quem o PT pode contar para formar aliança?

É bem verdade que no Tocantins tem eleição desde 1989 e já passaram vários governadores sempre com grandes e amplas coligações partidárias, o resultado está aí para o povo avaliar. Será que é mais poder político? Será que é mais aglomerado de políticos e de partidos que o povo deseja para governar esse Estado ou o povo deseja o compromisso com a governabilidade, com o desenvolvimento e com a inclusão social? Porque no momento está se formando grandes coligações buscando o poder para novamente reprimir, novamente desviar a atenção da sociedade no sentido de um desenvolvimento entre aspas ou fracionado em só crescimento econômico. Será que é esse tipo de político das grandes coligações que não conseguiram avançar promovendo desenvolvimento, educação e saúde para o nosso povo, segurança pública, emprego, será que vamos continuar vendo o que vimos no Brasil? No Brasil antigamente eram grandes coligações, antes de Lula chegar, era um País de desempregos, de inflação, de câmbio comprometido, onde 1 dólar valia 5 reais. O?País devia ao mundo todo e havia coligações de grandes partidos. O desemprego assombrando todo mundo, a falta de oportunidade. Não é hora do tocantinense, do povo se mobilizar, justamente contra essas grandes coligações? O Tocantins precisa olhar justamente as grandes coligações que estão sendo feitas, porque estão sendo feitas num processo anárquico. É preciso então que o Partido dos Trabalhadores, que deseja discutir uma aliança desde que os partidos tenham compromisso com um projeto de desenvolvimento de inclusão social, que sejam partidos que já compõem a base do PT e do governo Lula. Nessas condições nós desejamos ter aliança. Em outras condições só para discutir e ter poder político não nos interessa. A?grande aliança que nós vamos fazer é com o povo desse Estado, com o trabalhador, com a juventude. Aí vamos poder enfrentar o poder econômico, vamos enfrentar o poder político, mas vamos vencer com a voz rouca das ruas e o pulsar dos corações que não suportam mais tantos desajustes, tanto abandono, tanto desemprego e tanta falta de compromisso com a sociedade desse Estado. É com o povo que vamos combater, não é com grupelhos políticos que querem novamente comandar esse Estado. O PT não se importa nesse momento se preciso for sair de chapa pura, mas vai sair com o compromisso com a sociedade, porque é com ela que nós queremos andar nas ruas.

A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (DEM), provocou polêmica ao declarar que o agronegócio não tem como cumprir as leis trabalhistas vigentes e foi até chamada de rainha medieval. Como o sr. vê esse debate?

Eu tentarei obviamente dentro de todo esforço possível e sublimando, até se puder, não fulanizar nem entrar para críticas pessoais. Eu entendo que o que a gente precisa fazer são críticas conceituais. Entendo que é preciso apoiar o agronegócio, mas não se pode apoiar o agronegócio de forma equivocada, porque o equilíbrio ambiental precisa ser respeitado e o Brasil precisa dar um grande exemplo. Porque nós vamos ser o fomentador do processo de abastecimento do mundo, observe que em 1950 o mundo tinha 2,5 bilhões de habitantes, em 2010 depois de 60 anos, o mundo está com 6,5 bilhões de habitantes. E? a projeção para 2050 é de 9,5 bilhões de habitantes. Imagine o quanto vamos ter que produzir. É preciso observar que as práticas, as tecnologias, as inovações precisam chegar ao campo na observância do equilíbrio e da proteção ambiental. Fazer produção e controle ambiental juntos, isso vai ser um paradigma a ser quebrado para as duas próximas décadas, com inovações tecnológicas de forma a aumentar a produtividade e o fomento à agricultura familiar precisa ser dado. Quando alguém critica ou evita que se dê apoio a agricultura familiar é justamente por desconhecer a importância e a força da agricultura familiar. Praticamente 60% do que é produzido e que chega a nossa mesa vem da agricultura familiar. 10% do PIB que compõe a produção rural vem da agricultura familiar, e 74% da mão de obra da produção rural vem da agricultura familiar. Se alguém não quer valorizar isso eu entendo que é por equívoco ou falta de conhecimento. Lamento ter isso ainda no Brasil, e principalmente pessoas que estão na Câmara Alta do Congresso Nacional, e que deveria estar apoiando esse processo produtivo. Eu lamento muito, mas não é nada pessoal contra a senadora. Eu entendo que ela está redondamente equivocada, a forma que ela tem colocado, muito radical em suas posturas, sem estimular o debate, sem se renovar ou se reciclar no processo em que o mundo exige inovações todos os dias, de todos nós, de todos os segmentos. O mundo passa por uma revolução de inovações e criatividade e quem pretender ficar isolado em um só processo haverá de estar extremamente superada em todo o processo e ficará falando sozinha.

O sr. fala em levar até o fim a sua candidatura, mas não descarta a possibilidade de coligação. O?que isso quer dizer?

Eu falei que, convictamente, entendo e tudo leva a crer que vou ser o governador do Estado, levar ao fim é concluir o mandato. Eu não discuto mais essa questão de vai ser ou não vai ser. Não passa pela discussão interna do partido recuar de um projeto que é a pré-candidatura ao governo do Estado como também passa pelo partido a discussão de aliança. Não passa pelo partido retirar a candidatura, porque já definimos

Como o sr. reage às colocações da oposição que diz que o senhor não é um homem de esquerda porque foi um fundador da UDR (União Democrática Ruralista)?

Quando fundamos a UDR o fizemos com o sentimento que fosse uma luta pelo processo da democracia no campo e da produção. Obviamente a UDR criou um sentimento diferente. Eu respeito, e foi um grande amigo, até hoje é meu amigo, o Ronaldo Caiado, mas nós divergimos. Tanto que no ano de 1990, se for buscar tanto no “Jornal do Tocantins” como na “Folha de São Paulo”, vai encontrar matéria minha defendendo a reforma agrária e pontuando os equívocos que a UDR naquele momento estava fazendo em não discutir o processo de apaziguamento do campo através da desconcentração do domínio da terra. Vai observar, portanto, que eu não renovei com a UDR. A renovação da UDR em 1989 não ocorreu no Tocantins e foi quando eu me afastei, já como deputado, mantendo a minha amizade, o diálogo, com o meu caro amigo Ronaldo Caiado. Não sou de esquerda, sou um homem de centro, mas com uma visão de esquerda, porque eu desejo que a discussão democrática ocorra, que a participação da sociedade ocorra, e que se dê oportunidade com políticas públicas para melhorar a vida dos pobres, da pessoa que não teve oportunidade. Eu vejo um Brasil de oportunidade para todos e quero um Tocantins com oportunidades para todos. Agora, qualquer discussão ou críticas que não tenham fundamentação lógica, eu entendo que é provocação de alguém que não conhece a verdadeira história do Paulo Mourão e do seu pai, Celso Mourão, de como nós somos. Chegamos aonde chegamos com muito trabalho, com muito respeito e com muita humildade acima de tudo. Todos conhecem a nossa vida, conhecem as mulheres da nossa família também. Nós não temos nada que não seja explicado.

Fonte: Jornal Opção

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Dilma participa de encontro de prefeitos em Brasília

José Salomão é um dos dez melhores prefeitos do Tocantins



O prefeito de Dianópolis, José Salomão(PT), recebeu esta semana mais uma premiação. Desta vez, a UBD(União Brasileira de Divulgação) premiou os melhores administradores do Tocantins. A solenidade aconteceu em um hotel de Brasília. O representante da "Cidade das Dianas" foi classificado na pesquisa UBD entre os dez melhores prefeitos do Tocantins.

UBD - Pesquisa e Divulgação

A União Brasileira de Divulgação foi criada em 10 de maio de 2001, com a finalidade de divulgar o turismo e eventos das regiões brasileiras através de pesquisas interativas, destacando as melhores administrações municipais do Brasil.

Para os trabalhos do levantamento são adotados critérios das políticas administrativas relativas à saúde, educação, limpeza urbana, merenda escolar, saneamento básico e qualidade total nos serviços do governo municipal em prol do desenvolvimento e bem estar da comunidade.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Bostoró lança campanha para comemorar seus 10 anos


O bloco Bostoró completará 10 anos em 2011 e lançou campanha para organizar uma grande festa no carnaval do ano que vem. Além da caminhada alcoológica, desfile oficial do bloco, bloco infantil Bostorozinhos e carreata, será feito também um grande churrasco à moda “boi no rolete”.

Para realizar tudo isso, claro, é preciso dinheiro. Por isso, o bloco lançou uma campanha: quem quiser participar deverá depositar, mensalmente, o valor de R$ 20,00 e alguns centavos, até o fevereiro de 2011. Os contribuintes terão direito a participar de todos os eventos do bloco, incluindo bebida, sem desembolsar nada mais.

Vá ao do Bostoró (www.bostoro.com) e veja o link do regulamento e do cadastro da campanha.

Fonte: www.dnoto.com.br

Carta aos Bostorós (Fonte: www.bostoro.com)


Caros Bostorós,

Em 2011 o nosso bloco completará 10 anos. Esta é uma data marcante, de muita história, trabalho e dedicação, fazendo a alegria de seus fiéis foliões e do carnaval dianopolino, muito contribuindo para que se tornasse um dos maiores, senão o maior, carnaval do Tocantins.

Este ano, trabalharemos com o propósito de comemorar o 10º aniversário do Bostoró, durante o dianofolia/2011, quando promoveremos os já tradicionais eventos do bloco como a Caminhada Alcoolóca, o desfile oficial, o bloco infantil Bostorozinho, carreata, além de um grande churrasco à moda “Boi no rolete”.
Estas são as nossas principais intenções. Mas para que isto seja possível resolvemos recorrer a ajuda de vocês, tendo em vista a dificuldade em se conseguir bons patrocínios.

Idealizamos, então, uma espécie de contribuição, voluntária, no valor de R$ 20,00 e alguns centavos, feitas mensalmente em depósitos bancários de março/2010 a fevereiro/2011, totalizando 12 contribuições.

Em contrapartida, os contribuintes terão direito a participar de todos os eventos mencionados acima, incluindo bebidas, sem desembolsar nada mais.

Para maiores esclarecimentos disponibilizamos o regulamento sobre as contribuições, aqui no nosso site.

Desde já agradecemos a sua colaboração e contamos com a ajuda de todos para o sucesso da nossa festa.

Atenciosamente,
A DIREÇÃO

10ª edição do Ecadi será realizada dias 5 e 6 de junho, em Brasília


A 10ª edição do Encontro de Cristo com os Amigos de Dianópolis (Ecadi) ocorrerá dia 5 e 6 de junho, na Casa de Cursilho, no Park Way, no Distrito Federal.

De acordo com a organização, “o ECADI propõe, pela oração, a renovação dos frutos do Espírito Santo e a descoberta, a valorização e a confirmação dos dons com os quais fomos contemplados por Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Acreditamos que a oração é o caminho mais rápido para se obter graças e, quando feita com irmãos na fé, torna-se especial”.

Mais informações com Ladijane, fones (61) 8405-1831 e 3242-6325 ou Joaquina, fone 3245-2919. A inscrição custa R$ 40,00.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Dilma cresce e ultrapassa Serra em todos os cenários, aponta Vox Populi


A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, cresce e já lidera a preferência para as eleições presidenciais deste ano, tanto no primeiro como no segundo turno.

Segundo pesquisa do instituto Vox Populi, divulgada na noite de sábado (15) pelo canal de televisão Band, Dilma tem 38% das intenções de voto na consulta estimulada, com um aumento de nove pontos percentuais em relação ao levantamento de janeiro.

José Serra, pré-candidato do PSDB, caiu três pontos percentuais e está agora com 35%. Marina Silva, do PV, se manteve no patamar de 8%. Os indecisos representam 11%, e os votos brancos e nulos estão em 8%.

No cenário de segundo turno, Dilma superaria Serra por 40% a 38%. Como a margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais, os dois candidatos estão tecnicamente empatados tanto na simulação de primeiro turno como na de segundo turno.

Na pesquisa espontânea, quando o eleitor responde aos pesquisadores em quem votar, Dilma também é indicada como a melhor opção dos eleitores. Ela aparece com 19% das intenções de voto, e o adversário tucano, com 15%.

Os eleitores dos estados do Nordeste preferem Dilma, onde tem a maior aprovação: 45%. Na divisão de gêneros, a pré-candidata do PT tem mais aprovação entre os homens brasileiros, com 42% dos votos, e 34% são das mulheres. Para Serra, o cenário é mais equilibrado: 35% dos seus votos são de mulheres e 34% de homens.

O Vox Populi consultou 2.000 eleitores em 117 cidades de 23 estados e o Distrito Federal. Os dados foram levantados entre os dias 8 e 13 maio. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 11.266/2010.

Prefeitos do PT e de partidos aliados se encontram com Dilma amanhã, em Brasília

A Secretaria Nacional de Assuntos Institucionais e a Comissão Nacional de Prefeitos/as e Vice-Prefeitos/as do PT realizam nesta terça-feira (18), em Brasília, uma reunião com prefeitos/as petistas e de partidos aliados com a pré-candidata à Presidência, Dilma Rousseff.

A reunião ocorrerá paralelamente à XIII Marcha a Brasília de Prefeitos/As, que será realizada entre os dias 17 a 19 de maio, na capital federal. Na pauta estarão temas como a estratégia do movimento municípalista na Marcha e as expectativas para as eleições 2010.

“O encontro terá como foco debater a intervenção de nossos prefeitos na Marcha, articular uma proposta que dialogue com os partidos aliados no sentido de garantirmos uma melhor interlocução nos espaços de discussão, além de estimular o debate em torno da participação dos prefeitos/as na campanha presidencial da companheira Dilma Rousseff”, afirma o secretário nacional de Assuntos Institucionais do PT, deputado federal Geraldo Magela (DF).

A Snai solicita aos prefeitos e prefeitas que reservem agenda para o dia 18 de maio para que possam participar da reunião que será realizada no Centro de Convenções Brasil 21, a partir das 18h.

Comentários:

O prefeito de Dianópolis, José Salomão, encontra-se nesta semana em Brasília para participar da XIII Marcha a Brasília de Prefeitos e receber mais uma premiação (os 10 melhores prefeitos do Tocantins). O político dianopolino também participará do encontro com a futura presidente do Brasil, Dilma Rousseff, no Centro de Convenções Brasil 21.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O começo do fim


O deputado estadual Paulo Roberto, vive o ocaso de sua controversa carreira política, perto que está da cassação de seus direitos políticos, ato final recentemente adiado por um questionamento sorrateiro de seu advogado.

Após conseguir por meios absolutamente imagináveis, que um dignatário da justiça, literalmente sentasse em seu processo para protelar uma decisão desfavorável, o parlamentar procura ganhar tempo, já que segundo especialistas, não terá como salvar o seu mandato.

Naturalmente, antes de receber da justiça o golpe de misericórdia, promoverá toda sorte de artifícios para resguardar as vantagens obtidas em suas negociatas e acordos espúrios.

Que a justiça cumpra o seu dever e coloque no incinerador, esta “ ficha suja” que desonra a política tocantinense...

Fonte: Ecos do Tocantins

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Assista ao programa do PT que foi ao ar na televisão nesta quinta-feira

VAI COMEÇAR A XII EXPODIANÓPOLIS




CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

DIA 15 - CAVALGADA

DIA 16 - LEILÃO DE GADO DE CORTE

DIA 17 - CORRIDA DE ARGOLA EM SEGUIDA SHOW COM BANDA LOCAL

DIA 18 - SHOW GOSPEL

DIA 19 - RODEIO MIRIM E SHOW COM BANDA LOCAL

DIA 20 - ABERTURA OFICIAL COM AUTORIDADES PRESENTES, CIA JR RODEIO E SHOW COM A BANDA FORRO ATRAENTE

DIA 21 - COMPANHIA JR RODEIO E SHOW COM BANDA PAU NO GATO

DIA 22 - COMPANHIA JR RODEIO E SHOW COM BANDA MOLECA SAPECA

DIA 23 - ENCERRAMENTO COM QUEIMA DE FOGOS, CIA JR RODEIO E SHOW COM DEIVINHO E BANDA

Por engano


O prefeito de Dianópolis, José Salomão (PT) disse ao Site RT que compareceu por engano no evento do PMDB com os prefeitos nesta quarta, 12. “Chequei no Palácio e me informaram que todos estavam lá mas eu não sabia que era evento político”, disse. Conforme o gestor, outros prefeitos também foram no local por engano. O prefeito diz que a equipe do governo agiu de má fé na comunicação com alguns prefeitos. “Eu sou PT, sou Paulo Mourão e isso não funciona comigo”, salientou.

Fonte: Portal RT(www.robertatum.com.br)

Comentários by KIKO:

O governador Gaguim pelo jeito está se valendo de todo tipo de artifício para inflar sua candidatura. Primeiro, durante uma reunião política da UT no auditório da ATM recentemente, membros do governo ligavam para alguns prefeitos com o objetivo que os mesmos não fossem ao tal evento. Agora, mais uma vez, enganou prefeitos, inclusive o de Dianópolis, para que alguns comparecessem ao rega bofe governista. Não sei não.

Além disso, o discurso do governador, ao dizer que dará preferência aos aliados no atendimento aos prefeitos, parece mais coisa de outros tempos em que imperava a ditadura no estado. A relação entre autoridades constituídas deve ser além de tudo institucional senhor governador! O que vale é o interesse popular em primeiro lugar.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Copa do Mundo - Brasil já tem lista de jogadores para Copa


A Copa do Mundo começou nesta terça-feira, 11, para a seleção brasileira. Dunga não cedeu à pressão de parte da torcida e deixou os santistas Neymar e Paulo Henrique Ganso fora da lista dos 23 jogadores que irão à África do Sul buscar o hexa. Ronaldinho Gaúcho, presente em 2002 e 2006, também está fora.
Outra novidade foi a ausência de Adriano, que não atravessa boa fase no Flamengo. No seu lugar foi chamado o atacante Grafite, do Wolfsburg, que só atuou duas vezes com a camisa amarelinha.

"Demos inúmeras chances para reverter uma certa situação. Mas vem a frase da coerência, convicção, comprometimento... Tivemos que tomar uma decisão pelo coletivo, o que é o mais importante da seleção. Sempre acolhemos o Adriano, o grupo sempre o acolheu, mas chegou o momento de tomar a decisão. Meu coração fala uma coisa, mas a razão pelo que eu estou representando pelo meu país fala outra", disse Dunga.

O ténico da seleção brasileira também ressaltou que não chamou o goleiro Victor, do Grêmio, pelo fato dele não ter tido muitas chances de defender a seleção.

A seleção estreia na Copa em 15 de junho contra a Coreia do Norte no estádio Ellis Park, em Joanesburgo, às 15h30m (de Brasília). Cinco dias depois, o time de Dunga encara a Costa do Marfim no Soccer City, na mesma cidade e horário. O rival da última rodada do Grupo G é Portugal, 25 de junho, às 11h (de Brasília), em Durban.

Confira a lista dos 23 jogadores convocados para a Copa:

GOLEIROS: Julio César (Inter de Milão), Gomes (Tottenham), Doni (Roma)

LATERAIS: Maicon (Inter de Milão), Daniel Alves (Barcelona), Michel Bastos (Lyon), Gilberto (Cruzeiro)

ZAGUEIROS: Lúcio (Inter de Milão), Juan (Roma), Luisão (Benfica), Thiago Silva (Milan)

MEIO-CAMPISTAS: Felipe Melo (Juventus), Gilberto Silva (Panathinaikos), Ramires (Benfica), Elano (Galatasaray), Kaká (Real Madrid), Josué (Wolfsburg), Julio Baptista (Roma), Kleberson (Flamengo)

ATACANTES: Robinho (Santos), Luis Fabiano (Sevilla), Nilmar (Villarreal), Grafite (Wolfsburg)

(Com informações do G1)

domingo, 9 de maio de 2010

PT vai ganhar com Paulo Mourão


Darci Martins Coelho é um político com larga experiência. Já ocupou mais de uma dezena de cargos públicos, seja por concursos, eleição ou indicação. Foi juiz, procurador da República, juiz federal, professor de Direito na Universidade Federal de Goiás, primeiro vice-governador do Tocantins, deputado federal por quatro mandatos, secretário de Justiça, secretário de segurança pública, secretário de esportes e mais recentemente secretário municipal de Governo na gestão de Raul Filho na Prefeitura de Palmas. Natural de Tocantinópolis, hoje norte do Tocantins, o advogado Darci Coelho está filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), pelo qual pretende disputar uma vaga de deputado federal nas eleições deste ano.

Dono de opiniões firmes e de largo conhecimento jurídico, Darci foi sempre chamado no Congresso a compor comissões importantes e a ser relator de projetos de grande destaque e polêmica, dentre os quais Propostas de Emendas Constitucionais (PECs) de Anistia aos Militares, Reforma do Judiciário e Reforma da Previdência. Empolgado com o novo partido, ele está participando dos debates cujos resultados o PT pretende usar para formatar o Plano de Governo de seu pré-candidato ao Palácio Araguaia, o ex-prefeito de Porto Nacional e ex-deputado Paulo Mourão.


Tribuna do Planalto - O senhor tem larga experiência na vida pública e já exerceu quase todo tipo de cargo público. Qual é a sua proposta para esta eleição?

Darci Coelho - Estamos nas andanças com o nosso pré-candidato ao governo, Paulo Mourão, realizando os debates, e eu sou pré-candidato a deputado federal. Uma das preocupações é quanto à Reforma Tributária, um novo Pacto Federativo. A Reforma Política e a Reforma Tributária são sempre discutidas e estão sempre voltando à pauta. E também já se fala na Reforma Previdenciária. Mas agora é o momento da Reforma Tributária. Fui parlamentar por quatro legislaturas e alguém pode perguntar: por que você não fez quando estava lá? Naquele momento, o País vivia com muita dificuldade. A União precisava arrecadar muito para pagar as dívidas externa e interna. A questão da dívida externa já está resolvida. Agora, a questão da dívida interna é mais complicada, mas é administrável. Então, é o momento de fazer a Reforma Tributária e trazer mais recursos para os municípios. Os municípios precisam sair dessa dependência de ir ao governo federal e aos governos dos Estados. As demandas são canalizadas para a responsabilidade das prefeituras e dos prefeitos e dos vereadores. Eles têm poucos recursos e acabam saindo correndo atrás do Estado ou do governo federal. Isso, tanto dos prefeitos para com os governadores, quanto dos governadores para com o Presidente.

E qual seria a fórmula para que um município pequeno tenha mais recursos e acabe com essa dependência?

O desenho da Constituição Federal em tese está correto, quando da criação desse Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Ele é muito importante para nós que temos municípios com pouca arrecadação. Para nós, o FPM é a principal fonte de receita, enquanto nos Estados ricos ele não tem importância tão grande. A dificuldade está em definir de onde se tiram os recursos para formar esse fundo. Hoje se tira do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados, o IPI. O governo federal tem o poder de conceder redução de alíquotas do IPI. Agora mesmo, durante a crise econômica, vimos que o governo tirou parte do IPI, que é a principal receita do FPM, e quem perdeu foram os municípios. E os municípios não têm nenhum mecanismo para participar dessa decisão. O Imposto de Renda na Fonte das Pessoas Físicas, por exemplo, dos servidores municipais, pertence aos municípios, dos servidores estaduais pertence aos Estados e dos servidores federais pertence à União. Já o Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas acaba sendo menor porque o governo federal onera as empresas com outras contribuições que não são partilhadas com os outros entes da federação. Tenho acompanhado as frentes de prefeitos. Eles estão se mobilizando porque viram que agora é a hora de fazer essa Reforma Tributária. Tenho procurado estudar esta questão para propor mecanismos para que os municípios não fiquem em situação difícil. Outro exemplo que podemos citar é relacionado aos royalties ambientais. Tem município que fica com valores altíssimos e outros quase sem nada. Há muita coisa errada e que precisa ser ajustada para que os municípios possam sair das dificuldades.

Mas a maioria dos municípios não tem plano diretor e nem um controle efetivo sobre seus imóveis, por exemplo.

Isso é muito pouco. Para os municípios do Tocantins, essa arrecadação de IPTU [Imposto Predial Territorial Urbano] é muito pequena. Mesmo em Palmas, a arrecadação do IPTU é muito pequena. Também outros impostos, como o de transmissão, são pouco diante dos gastos e dos investimentos que a cidade precisa. Aqui em Palmas as pessoas têm a mania perigosa de comprar os imóveis e não passar a escritura. Fazem somente uma cessão de direitos, pra não pagar imposto. Essa queda do FPM prejudicou muito a Prefeitura de Palmas. Tivemos uma queda brutal na arrecadação, cerca de 40%. Houve uma queda no índice por causa do desenvolvimento econômico. Entendeu-se que Palmas se desenvolveu mais, ficou mais rica, e por isso, a alíquota do FPM foi reduzida. Quero ter essas mudanças como uma bandeira e quero contribuir em razão da minha formação na área e com a participação do meu partido, que vai fazer a futura presidente da República.

Falando em partido, é a primeira vez que o sr. disputa uma eleição num partido como o PT. Como está essa relação com seus novos companheiros de sigla?

Eu, toda vida, tive uma linha diferente. E aqui sempre tivemos praticamente governo e oposição. As pessoas mudam de lado: vão pra lá. vêm pra cá, volta de novo e assim vão sem problema nenhum. Porque a maioria dos partidos não tem nenhuma linha ideológica. As pessoas se filiam mais por conveniência política. O grupo do ex-governador Siqueira Campos era o grupo majoritário e num determinado momento foi diminuindo e muita gente foi para o lado que depois se tornou majoritário. Não se tornou majoritário porque ganhou. O Siqueira deu o governo para um grupo e esse grupo terminou crescendo e concorrendo com ele na outra eleição. Mas eles não têm nenhuma diferença ideológica. Enquanto isso, o PT foi crescendo, um partido das camadas mais populares, que tem militância. Fez o Presidente da República duas vezes e deve fazer a próxima presidente, Dilma Roussef. O Lula mudou o partido, mudou o País, proporcionou a estabilidade econômica e política. Enfim fez uma revolução silenciosa no País. Hoje, temos desenvolvimento econômico, políticas no campo social, democracia e sem inflação. Parafraseando o presidente: “Nunca antes na história do nosso País vivemos uma situação dessas”. Já tivemos períodos de crescimento econômico, por exemplo, no regime militar, mas a inflação era alta e não tínhamos democracia. Tivemos ainda um certo crescimento com a inflação altíssima. Aqui no Estado vivemos um momento delicado, quando se tirou o governador e foi feita a substituição com absoluta tranqüilidade.

Falando novamente nas reformas, a Reforma Política é uma das que também precisa acontecer. Fala-se muito no projeto Ficha Limpa e em outros que pretendem aperfeiçoar o nosso processo político. O Brasil está no caminho certo?

O Brasil está melhorando muito e há uma grande conscientização por parte da população. O Brasil sempre teve muitos problemas e eles não podiam ser atacados todos de uma só vez. Então pensaram formas de contornar. A correção monetária, por exemplo, foi uma forma de contornar a inflação. Esta questão da Ficha Limpa, é um outro caso desses. A sociedade foi elaborando durante muito tempo regras, proteção do indivíduo frente ao Estado. E se chegou à construção do princípio da presunção de inocência. Se presume que o cidadão é inocente até que se prove em contrário. Hoje, nós evoluímos para o Estado de inocência. Já não é mais presunção de inocência; hoje é estado de inocência. A pessoa não se presume inocente, a pessoa é inocente. Ele é inocente até que seja condenado. O que se tem de fazer? O que a Justiça tem de fazer? Julgar. Tem muito de hipocrisia nessa história. A própria a AMB (Associação dos Magistrados do Brasil) na eleição passada cometeu esse erro de fazer lista suja, dentro desse espírito demagógico. Juiz tem é que julgar primeiro. Não pode colocar o nome de ninguém que não foi julgado em lista suja. Não tem que ter lista suja, principalmente no campo político, em que você tem seus adversários e eles vão lá e te processam e você tem que correr atrás para se defender. A Justiça tem que se organizar, julgar e ir resolvendo e não ficar com esse artifício para contornar o problema. Tem que botar as instituições pra funcionar e não ficar fazendo passeata por causa de ficha limpa ou ficha suja.

E a Reforma Política?

Tudo isso aí culmina nela. Porque quem decide os candidatos são os partidos e nessa história de ficha limpa, o melhor julgador continua sendo o eleitor. É ele quem vai ser o julgador. Agora, os partidos precisam ser repensados e precisam mais seriedade na hora de escolher os candidatos. Essa quantidade enorme de partidos, de livros de atas e de comissões provisórias, não sei se vão contribuir para aperfeiçoar o regime democrático não. Imagine que o Brasil tem 120 milhões de eleitores e vai votar para presidente da república em 4 ou 5 nomes. Por quê? Porque os partidos é que escolhem aqueles nomes e você é obrigado a escolher um deles. Então, alguma coisa não está certa nisso aí. O partido político é o instrumento mais forte na democracia representativa, na intermediação entre o eleitor e o eleito. Precisamos fazer uma reforma política para melhorar os partidos. E precisa chegar logo. Os partidos precisam mudar essa história de apresentar os candidatos sem preparo. Eles é que são os responsáveis.

O sr. está acompanhando o pré-candidato Paulo Mourão no trabalho de percorrer o Estado para debater um plano. Como está esse trabalho e quais são as diretrizes?

Estamos levando aos municípios um conjunto de ideias elaboradas em parceria com professores universitários. Desta forma o nosso pré-candidato Paulo Mourão está ouvindo todas as regiões para a formação do Plano de Governo. O Tocantins já completou 21 anos e precisa de uma série de mudanças. Estão participando prefeitos, secretários, vereadores, associações, sindicatos e a população em geral. O PT já tem seu pré-candidato, mas continua aberto ao diálogo para formação da chapa. Não abre mão de ser a cabeça de chapa. Tenho convicção e certeza de que o PT vai ganhar esta eleição para governador com Paulo Mourão e que vamos fazer uma boa bancada de sustentação. É evidente que queremos tentar fazer uma composição com partidos da base aliada do governo Lula, que tem 90% de aprovação no Tocantins. E queremos que esta chapa forte caminhe junta até o dia da eleição, quando nós seremos vitoriosos.

Fonte:www.tribunadoplanalto.com.br

quarta-feira, 5 de maio de 2010

PREFEITOS DENUNCIAM: ESTÃO SENDO PASSADOS PARA TRÁS

O Prefeito de Riachinho e Presidente da AMBIP (Associação dos Municípios do Bico do Papagaio), Eurípedes Lourenço de Melo (PR) (foto), o Lipe, reuniu-se esta semana na capital com prefeitos, advogados e tributaristas para tratar de assuntos que, segundo ele, há tempos vêm gerando inquietações junto aos chefes dos Executivos tocantinenses.

O epicentro do problema é a sistemática como se dá a distribuição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) entre os municípios. Para os gestores, as cidades estão prosperando e suas riquezas crescendo, mas por outro lado há quedas paulatinas dos repasses do imposto. “Nós não entendemos a causa dessa queda, porque não houve nenhum empobrecimento na economia dos municípios. Defendemos uma discussão mais aprofundada e transparente sobre o tema.”, argumentou o Presidente da Associação Tocantinense de Municípios, Prefeito Valtenis Lino.

Segundo dados da AMBIP, cerca de 50% dos municípios registraram redução nos repasses do ICMS só em 2010. Para efeito de comparação, a entidade demonstrou o que ocorre em Araguanã, Santa Fé do Araguaia e Ananás. No primeiro, o repasse em janeiro de 2005 foi de R$ 140 mil, enquanto no mesmo período de 2010, passados cinco anos, o crédito foi de 74 mil, importando numa queda de 47%. Já em Santa Fé, a transferência por parte da Secretaria da Fazenda, em janeiro de 2005, fora de 155 mil, contra R$ 121 mil em janeiro deste ano, portanto uma diferença negativa de 22%. O município de Ananás teve uma retração de 25%, comparando os períodos em questão.

Curiosamente, o Governo do Estado registrou um crescimento de 29,8% na sua arrecadação de ICMS de 2006 a 2009. Para o Prefeito Pedro Rezende (PTB), de Formoso do Araguaia, a distribuição dos impostos é injusta tanto por parte da União como dos Estados. “Enquanto o Estado enriquece, verifica-se o empobrecimento diário dos municípios.”, disparou.

No encontro, os prefeitos protestaram ainda contra a atitude da Celtins, que vem fazendo a retenção do ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) das empresas que prestam serviço no Projeto Luz para Todos, mas não repassa o imposto aos municípios.

Em nota, a Celtins limitou-se a dizer que toda a retenção do ISSQN é repassada em dia à prefeitura do município no qual o serviço é prestado, que nem sempre corresponde ao local onde a prestadora do serviço instala-se.

Já a Secretaria Estadual da Fazenda informou que a definição da participação de cada município na distribuição do ICMS arrecadado no Estado é um processo estritamente técnico e que segue leis federais e estaduais. Segundo o órgão, os municípios que estão investindo em proteção ambiental são beneficiados com a nova fórmula do cálculo, que define o índice pelo qual o ICMS é distribuído. Na realidade, como o bolo é um só, se a participação de um aumenta, a do outro consequentemente cai, afirmou um técnico da Secretaria.

Fonte: Assessoria de Comunicação - ATM

terça-feira, 4 de maio de 2010

Paulo Mourão ministra palestra para universitários da Faculdade do Bico do Papagaio


Cerca de 300 universitários da FABIC – Faculdade do Bico do Papagaio participaram na noite de segunda-feira, 3, da palestra “O Futuro do trabalho” ministrada pelo pré-candidato a governador do Tocantins pelo PT, Paulo Mourão.

Em sua apresentação, Mourão, abordou sobre a evolução do trabalho e as condições de emprego no século XXI. “O mundo vive um momento de quebra de dogmas, de paradigmas e é necessário fazer uma reflexão sobre este processo de desenvolvimento para entender as condições de trabalho neste período”, disse Paulo, reforçando a necessidade de fomento às cadeias produtivas, para gerar matéria-prima com foco na industrialização.

Ainda segundo Paulo, a competitividade no mercado de trabalho e a qualificação são essenciais pois a todo momento temos redesenhado estes conceitos. “O que mais me chamou atenção na explanação do Paulo foi o que ele falou sobre desenvolvimento econômico e a necessidade de qualificação para obter vaga no mercado de trabalho. Aqui em Augustinópolis temos esse problema porque vem muita gente de fora ocupar o mercado que tem aqui por falta de qualificação”, destacou o universitário Maurizío Carvalho, do 8ª período de Ciências Contábeis.

Já o estudante do mesmo curso Edmilson Sousa, destacou o empreendedorismo e a criatividade como pontos focais na palestra de Mourão. “Achei a palestra muito interessante, principalmente quando ele aborda a questão do empreendedorismo na região. Estou no último ano e pretendo abrir um escritório de contabilidade com uns amigos aqui na cidade“, ressaltou.

FABIC

A Faculdade funciona desde 2007 e oferece os cursos de graduação em Ciências Contábeis, Enfermagem, Direito e Agronegócio que atendem cerca de 600 universitários.

“Não poderíamos perder a oportunidade de ter um gestor público com o gabarito de Paulo Mourão nesta faculdade para falar aos nossos estudantes”, ressaltou o gerente administrativo e financeiro da FABIC, Pablo Lopes.

Fonte: Assessoria de Imprensa PT

Prazo para solicitar ou transferir título de eleitor termina nesta quarta-feira



Termina nesta quarta-feira, dia 05 de maio, o prazo para os cidadãos tirarem o título de eleitor ou transferiram o domicílio eleitoral para as eleições deste ano, que ocorre no dia 3 de outubro. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) o movimento nos Cartórios tocantinenses aumentou consideravelmente nas últimas semanas.

Em Porto Nacional (3ª ZE) eram retirados por semana cerca de 90 títulos eleitorais no mês de março. Em abril, este número aumentou para cerca de 500 alistamentos eleitorais por semana, segundo dados do TRE-TO. Em Guaraí (6ª ZE), os números são ainda mais expressivos. Neste mesmo período de 2009, foram solicitados 11 novos títulos eleitorais. Este ano, por causa das Eleições, foram registrados 152 alistamentos em março e 191 no mês de abril.

Amanhã, prazo final para estes serviços, os cartórios funcionarão até a finalização do atendimento, com distribuição de senhas a partir das 18h, conforme portaria n° 82 assinada pelo presidente do TRE-TO, desembargador José de Moura Filho.

Documentos:

Para retirar o título eleitoral o cidadão deve apresentar o comprovante de residência e documento de identidade (RG original, certidão de nascimento ou casamento). Maiores de 18 anos devem apresentar o comprovante de quitação do serviço militar. Já para transferir o domicílio eleitoral é necessário apresentar o comprovante da nova residência, título eleitoral e documento de identidade. (Com informações do TRE-TO)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

PT discute Plano em Augustinópolis e São Bento


A região do Bico do Papagaio, extremo Norte do Estado, foi palco nesta segunda-feira, 2, de mais uma apresentação do Plano de Desenvolvimento Econômico e Social elaborado pelo PT.

Em Augustinópolis, a reunião aconteceu na plenária da Câmara Municipal e contou com a presença de autoridades municipais, entre as quais a presidente municipal do PT, Gleide Marinho. “Participei da etapa regional do Plano e construir o plano desta forma, com a participação popular e ouvindo a comunidade é a forma certa para desenvolver e garantir ações com foco na sociedade”, frisou Marinho.

A tarde, foi a vez de São Bento participar das discussões. A reunião aconteceu na Câmara Municipal e reuniu filiados e simpatizantes do Partido, como a prefeita municipal Lúbia Lafaete. “Fico contente em recebê-los nesta cidade. Torço para que se concretize esta união entre o PT junto com o PMDB, pois só assim teremos força de vencer as eleições para que façamos o melhor para o Tocantins”, enfatizou

O pré-candidato a governador Paulo Mourão fez uma breve explanação sobre as diretrizes traçadas no Plano. “Compreendemos as potencialidades deste Estado, mas falta planejamento”, enfatizou em sua apresentação

São Bento

A presidente do Diretório Municipal do PT, Samara Silveira, falou sobre a importância do momento. “O Brasil mudou pra melhor com o Lula e estamos muito felizes em estar com o pré-candidato que é a esperança desta mesma mudança no Tocantins”.

Também participaram da reunião em São Bento o vereador pelo PT em São Bento, Antônio Silveira, a presidente da Câmara, Ernildes Dourado, os pré-candidatos a senador, deputado estadual e federal pelo PT, Sadi Cassol, Amália Santana, João Palmeira, Darci Coelho, respectivamente.

Reserva Extrativista

A quebradeira de coco dona Maria Nelita, 64 anos, fala com entusiasmo da primeira vez que encontrou com o presidente Luis Inácio Lula da Silva no Bico do Papagaio, em meado dos anos 90. “Tenho até hoje na parede da minha sala a foto de Lula abraçado comigo, sonhei muito com o Lula na presidência, ele melhorou nossa vida e é uma pena que ele não possa se candidatar, mas vou votar na Dilma (Rousseff) pra continuar essa mudança, a mesma mudança que queremos aqui no Tocantins”, ressaltou.

Nelita, foi uma das trabalhadoras que participou da reunião de apresentação do Plano de Desenvolvimento Econômico e Social do PT, realizada na noite de domingo, 3, em Carrasco Bonito.

Para o presidente estadual do PT, Donizeti Nogueira, este é o momento do partido coletar as opiniões da sociedade e construir um plano de desenvolvimento ainda mais sólido. Após a apresentação das diretrizes, os filiados e simpatizantes do PT que trabalham com o extrativismo do babaçu expuseram seus anseios como a regularização fundiária da reserva extrativista do Extremo Norte.

O pré-candidato a governo do Estado pelo PT, Paulo Mourão, reforçou a importância de debater propostas que contemplem o desenvolvimento com a sustentabilidade ambiental da região. “Esta é a região mais rica do Estado em capacidade de produção. Falta implantar políticas que promovam a geração de renda. Precisamos colocar a agricultura familiar como carro chefe do desenvolvimento dessa região”.

O presidente municipal do PT e do Sindicato Rural de Carrasco Bonito, Raimundo Rodrigues, destacou a importância de discutir o plano junto com a comunidade. “Muito obrigada por compartilharem conosco esse momento tão importante que planeja o desenvolvimento e futuro de nosso Estado”.

Extrativismo

Já o secretário geral do PT no município, Raimundo Nonato, mais conhecido como Nonato Banana, reforçou a necessidade de regularização da reserva. “Temos que incentivar programas de geração de renda com o babaçu, temos que incentivar o artesanato porque aqui o babaçu é nossa principal fonte de renda e se cada trabalhador tiver sua terra regularizada a produção será muito maior”, enfatizou.

Agenda

Nesta terça-feira, 4, as reuniões acontecem em Ananás, Palmeiras e Tocatinópolis.

Fonte: Assessoria de Imprensa do PT

Convite à Juventude Tocantinense


O presidente regional do Partido dos Trabalhadores - PT, Donizeti Nogueira, traz em seu artigo um convite a juventude tocantinense para que se manifeste e participe do processo eleitoral. Confira!

Os jovens sempre estiveram presentes nos grandes acontecimentos da história política do Brasil. De forma participativa e combativa souberam contestar e opinar contribuindo para os diferentes estágios de organização pelo qual passou o Estado brasileiro. Com pouco mais de 500 anos o Brasil também é um Estado jovem e passou por momentos de profundas transformações econômicas, sociais e políticas, o que faz do nosso país um campo fértil para o estudo dos diferentes atores que de fato foram protagonistas destas mudanças.

Neste sentido, podemos afirmar com segurança que não são poucos os estudiosos que dedicam tempo a pesquisa para o resgate de uma história que vai além da história oficial contada em livros didáticos. Através da história oral, método científico, é possível hoje afirmar que os jovens brasileiros não ficaram inertes aos acontecimentos políticos em nosso país.

Vejamos o período da Ditadura Militar, que vai de 1964 a 1985, quando alguns jovens arriscaram a sua vida em defesa da democracia e pelo fim da repressão imposta pelo regime autoritário. O Estado nesta época usurpou vários direitos do povo brasileiro, entre eles, a liberdade. O cidadão brasileiro proibido de exercitar os seus direitos políticos, não participava do processo de escolha dos seus representantes legais do poder executivo e no legislativo teve que conviver com bipartidarismo e com a figura do senador biônico.

Esta época passou e faz parte da nossa história, ainda em constante estudo e em processo de reparação, por parte do Estado Brasileiro, as vítimas violentadas pelo regime. Contudo, o registro foi apenas para relembrar aos jovens de hoje o quanto é importante estarmos vigilantes e participativos. As conquistas de hoje são frutos de um passado não tão distante, sendo o nosso engajamento essencial para garantir a continuidade dos avanços, que custou a vida de muitas pessoas, em especial dos jovens.

Recentemente, a juventude do PT lançou uma campanha que busca incentivar a participação da juventude nas eleições deste ano. Em especial, aqueles que estão completando ou tem 16 anos. Para isso, eles lembram o protagonismo de alguns militantes como Che Guevara, Chico Mendes, Zumbi dos Palmares e a feminista Pagu que quando jovens, em situações e lugares diferentes iniciaram sua luta para mudar os rumos da história, e conseqüentemente, contribuíram com a sociedade.

E é com este propósito que faço aqui um convite aos jovens do Brasil, em especial do Tocantins: exercitem a cidadania plena, conquistada através da luta do povo brasileiro, assegurada pela nossa Constituição Brasileira de 1988, e participe efetivamente das eleições deste ano, que escolherá os novos representas da República brasileira. Realizem seminários, promovam debates com os partidos e candidatos. Utilizem a internet para discutir temas relacionados ao Brasil, mas com ênfase nas necessidades da juventude brasileira.

No Tocantins, por exemplo, convido os jovens a debaterem o conteúdo programático do projeto de desenvolvimento que queremos para o Estado. Cabe a sociedade, mas em especial a juventude provocar o debate sobre as políticas públicas, capazes de coibir o crescimento assustador de adolescentes grávidas no Estado; o uso cada vez mais constante de entorpecentes, principalmente do crack; os péssimos números que apresentam a educação; e o alto índice de desemprego entre os mais jovens.

As eleições deste ano, trazem para o Estado um cenário diferente e a oportunidade está dada para afirmação de novas lideranças. Tenho dito e repito “acabou-se a polarização entre as duas correntes políticas hegemônicas”. O eleitor tocantinense nas últimas eleições demonstrou que deseja um novo quadro político, sendo a participação de todos, em especial dos jovens a quem me dirijo neste momento, essencial para o fortalecimento da democracia. Você pode se ausentar, afinal não é difícil ouvirmos por aí, que hoje os jovens não gostam de política. Mas, se ausentar significa permitir que o debate gire em torno do candidato A, B ou C, o que não favorece uma discussão mais qualificada sobre o conteúdo programático defendido pelos partidos e conseqüentemente pelos candidatos.

Lembre-se do que disse Martin Luther King, idealista, líder negro americano, “o que me preocupa não é o grito dos maus e sim o silêncio dos bons.” Ou da coragem de Zumbi dos Palmares, guerreiro que com apenas 15 anos disse não a sistema escravista no Brasil e sim a liberdade e a igualdade. Lembre-se, a oportunidade esta colocada, e a escolha é sua: vocês podem omitir de participar, afinal vivemos em uma democracia, mas não participar significa não assumir o papel de protagonista reservado aos jovens tocantinense, que podem e devem contribuir para mudar os rumos da história do nosso Estado.