sábado, 31 de dezembro de 2011

Salomão exonera a secretária de Desenvolvimento Social




A exoneração aconteceu no último dia útil do ano, 30, motivado pela entrevista que o pré-candidato Hercy Filho deu para o HOJE TOCANTINS. A entrevista motivou uma reunião do PT com o prefeito Salomão na quarta-feira, 28, à noite, e a exoneração de Luzitônia Costa Rodrigues foi aprovada por unânimidade.

Por Carlos Henrique Furtado

"Se estamos com propósito de disputar as eleições e fazer nosso sucessor, como vamos manter no nosso meio, num cargo de confiança, um adversário. É muita ingenuidade nossa", declarou Salomão.

Aliás, o pré-candidato Hercy Filho falou a mesma coisa, com outras palavras, em sua entrevista: "Eu sugeri então que entregassem os cargos. Porque fica ambígua essa situação. Já está passando da hora do PMDB buscar caminho próprio. Dessa maneira que está não dá..." conclui-se então, que o prefeito dianopolino apenas referendou um "pedido" de Hercy.

Assumirá a Secretaria de Desenvolvimento Social a assistente social Cristiane Barbosa, "que tem o perfil ideal para desenvolver esse trabalho à frente da secretaria", explicou José Salomão. Cristiane é sobrinha do vereador e presidente da Câmara, Osvaldo Baratins (PMDB), que a partir de agora terá duas secretarias na administração municipal, Juventude e Desenvolvimento Social.

Questionado sobre exonerar uma secretária indicada pelo PMDB, e entregar para outra também do PMDB, o prefeito dianopolino declara: "Nós estamos mantendo junto conosco a parte (do PMDB) que eu considero fiel à nossa administração, que é o grupo ligado a Osvaldo Baratins". explicou Salomão sobre a continuidade da secretaria nas mãos do PMDB.

Baratins (PMDB), que estava presente no ato de exoneração agradeceu ao prefeito: "Gostaria de agradecer ao prefeito Salomão pela confiança que ele sempre teve com o nosso grupo". E completou: " Hoje como vereador e presidente da Câmara, tenho zelado pela coligação que nós fizemos. Quando todo o partido (PMDB), juntos, apoiamos a reeleição do prefeito Salomão".

E finalizou declarando apoio irrestrito a administração municipal. "Quero dizer ao prefeito José Salomão que vou lutar jutamente com toda a equipe que está sendo reconhecida, para poder contribuir com sua gestão".

FONTE: WWW.HOJETOCANTINS.COM

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Artigo: O voto em lista fechada

Vamos imaginar que o Congresso aprovou e a presidenta Dilma Rousseff sancionou uma lei alterando o nosso sistema eleitoral. Que não vingou a proposta de passarmos para o voto distrital, mantivemos o voto proporcional, mas que adotamos o chamado voto em “lista partidária fechada”.

Vamos ainda imaginar que isso aconteceu antes de outubro de 2013, e que a nova lei previa que entraria em vigor imediatamente. A eleição de 2014 seria realizada sob sua égide.

Isso quer dizer que escolheríamos deputados federais e estaduais de uma maneira diferente da que conhecemos desde 1945, quando começamos, na prática, a votarcomoagora. Mesmo durante a ditadura, preenchemos esses cargos – e os de vereador –, usando outro princípio, o voto nominal.

A diferença entre os dois está expressa em seus nomes. No atual, escolhemos basicamente uma pessoa. No novo, um partido.

Na verdade, em ambos, o voto é simultaneamente no indivíduo e na legenda. Nossa legislação eleitoral estabelece, a rigor, o voto em “lista partidária aberta”, ao exigir a filiação partidária dos candidatos – não aceitando o chamado voto avulso – e permitir o voto de legenda. E somam-se os votos dos candidatos de cada partido para calcular o número de vagas a que têm (individualmente ou em coligação) direito.

Se adotássemos o voto em lista fechada, teríamos um hibridismo semelhante. De acordo com o que se discute, ele não seria dado, puramente, aos partidos, mas a uma relação de candidatos, conhecida pelos eleitores. Seria possível dizer que o voto continuaria a ser dado indiretamente a determinados indivíduos.

O certo é que seria uma mudança importante. Hoje, a vasta maioria dos eleitores pensa na pessoa em quem vai votar, escolhendo-a entre as inúmeras opções que lhe são oferecidas. Fica assim, nem que seja com a ilusão, de que escolhe seu “representante pessoal”.

No sistema novo, o voto seria em uma lista de nomes previamente ordenada pelo partido. A “representação direta” desapareceria.

Adotada a novidade, a primeira reação seria de forte desagrado da opinião pública. As pesquisas mostram que a população não gosta da ideia. A discordância chega a 80%.

Quando, em pesquisas qualitativas, se pergunta o por quê, os depoimentos revelam sentimentos de perda, de subtração. O eleitor acredita que ao não poder votar em determinada pessoa seu direito ficaria menor. Passaria a ter um voto de segunda classe, que delegaria aos partidos a decisão sobre a representação.

A segunda reação contrária viria das correntes políticas que acham melhor o sistema atual. Algumas o defendem convictamente, questionando o voto em lista fechada com base nas teorias clássicas da representação. Outras,comoo ex-governador José Serra, apenas por conveniência, acreditando que a mudança prejudicaria seu partido. Outras ainda preferem o status quo somente por não sabercomoficariam no novo sistema.

Quem valoriza os partidos não tem dúvida sobre a superioridade do voto em lista fechada. Nele, as disputas eleitorais deixam de ser competições entre indivíduos. Os verdadeiros protagonistas da vida política passam a ser os partidos.

O eleitor aprende, na prática, que a política não é o domínio das singularidades, mas da ação coletiva organizada. Ele não é obrigado a encontrar, no cardápio de individualidades, umaem particular. Oque lhe cabe é escolher um grupo, um conjunto de pessoas que, coletivamente, se propõe a representá-lo, com uma plataforma explícita.

Existe quem concorda com isso, mas acredita que “não estamos prontos” para ele. Que nossos partidos (salvo exceções de praxe) são frágeis e coronelistas demais, que a adoção do voto em lista fechada cristalizaria o poder de cúpulas partidárias enferrujadas e autoritárias.

É provável que isso seja verdade. Mas a única maneira de os forçar a mudar é lhes dar tanta importância que seus atuais dirigentes não teriam como se opor.

Se viéssemos a adotar o voto em lista fechada (puro ou combinado com o voto nominal), muito provavelmente modernizaríamos a legislação partidária e estabeleceríamos algum tipo de cláusula de barreira, para limitar o número de partidos com representação no Congresso, evitando o multipartidarismo caótico de hoje em dia.

Em relação ao modelo que temos, seria um avanço.

Fonte: Artigo publicado na Revista Carta Capital de 14/12/2011
Autor: Marcos Coimbra(é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi. Também é colunista do Correio Braziliense)

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Brasil supera Grã-Bretanha e deve se tornar a sexta maior economia mundial

Economia Internacional
Da BBC Brasil

Brasília - O Brasil deve superar a Grã-Bretanha e se tornar a sexta maior economia do mundo ao fim de 2011, segundo projeções do Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (cuja sigla em inglês é CEBR) publicadas na imprensa britânica hoje (26).

De acordo com a consultoria britânica, especializada em análises econômicas, a queda da Grã-Bretanha no ranking das maiores economias continuará nos próximos anos com Rússia e Índia empurrando o país para a oitava posição.

O jornal The Guardian atribui a perda de posição à crise financeira de 2008 e à crise econômica que persiste em contraste com o boom vivido no Brasil na rabeira das exportações para a China.

O Daily Mail, outro jornal que destaca o assunto hoje (26), informa que a Grã-Bretanha foi "deposta" pelo Brasil de seu lugar de sexta maior economia do mundo, atrás dos Estados Unidos, da China, do Japão, da Alemanha e da França.

Segundo o tabloide britânico, o Brasil, cuja imagem está mais frequentemente associada ao "futebol e às favelas sujas e pobres, está se tornando rapidamente uma das locomotivas da economia global" com seus vastos estoques de recursos naturais e classe média em ascensão.

Um artigo que acompanha a reportagem do Daily Mail, ilustrado com a foto de uma mulher fantasiada sambando no carnaval, lembra que o Império Britânico esteve por trás da construção de boa parte da infraestrutura da América Latina e que, em vez de ver o declínio em relação ao Brasil como um baque ao prestígio britânico, a mudança deve ser vista como uma oportunidade de restabelecer laços históricos.

"O Brasil não deve ser considerado um competidor por hegemonia global, mas um vasto mercado para ser explorado", conclui o artigo intitulado "Esqueça a União Europeia... aqui é onde o futuro realmente está".

A perda da posição para o Brasil é relativizada pelo The Guardian, que menciona uma outra mudança no sobe-e-desce do ranking que pode servir de consolo aos britânicos. "A única compensação é que a França vai cair em velocidade maior".

De acordo com o The Guardian, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, se orgulha da quinta posição da economia francesa, mas, até 2020, ela deve cair para a nona posição, atrás da tradicional rival Grã-Bretanha. O enfoque na rivalidade com a França, por exemplo, foi a escolha da reportagem do site This is Money (Isso é Dinheiro) intitulada: "Economia britânica deve superar francesa em cinco anos".

Mais 100 casas populares para Dianópolis


O prefeito de Dianópolis, José Salomão, cadastrou 100 novas casas populares para o município no programa PAC 2 lançado pela presidente Dilma, que atenderá cidades com menos de 50 mil habitantes.

Por Carlos Henrique Furtado

As casas serão construídas no loteamento Areão. "Essas novas casas ajudará a minimizar o déficit habitacional de Dianópolis que hoje está por volta de 4 mil unidades", esclarece Salomão.

Ao assumir a administração há 7 anos, o prefeito concluiu 100 casas que estavam em construção, começadas na administração anterior. Com recursos federais o prefeito viabilizou a construção de mais 250 casas.

Atualmente está em fase de construção mais 30 unidades habitacionais através do Minha Casa, Minha Vida. E mais 5 casas em convênio com a Funasa.

A saúde da população é outra preocupação do prefeito Salomão, está em fase de licitação a construção de 450 banheiros na periferia e zona rural do município. São 3 milhões disponibilizado pela Funasa para esta obra.

"A moradia é dignidade para a população. Estamos trabalhando para resgatar essa dívida que o município tem com a população mais carente", finaliza Salomão.

Fonte: www.hojetocantins.com

Entrevista com os pré-candidatos à prefeitura de DNO: Hercy Filho fala sobre o PMDB e a administração petista


A primeira entrevista com os pré-candidatos à prefeitura de Dianópolis é com Hercy Filho (PMDB), que lançou seu nome para viabilizar a sua candidatura na convenção do partido que será realizada em junho.

"O Osvaldo vai continuar nessa função que ele faz com muita competência, de ser o primeiro a defender o prefeito. Eu acho que ele está bem nessa posição."


Por Carlos Henrique Furtado

Falamos sobre vários assuntos com ênfase para o racha do partido em Dianópolis, quando Hercy declara que Osvaldo Baratins não quer "deixar seu atrelamento" a administração de José Salomão. O pré-candidato tambem explicou porque deixou atrasar a folha de pagamentos dos servidores no final de sua administração.

Acompanhe a entrevista:

Hoje Tocantins - Hercy o senhor já foi prefeito de Dianópolis, por que quer retornar à prefeitura?

Hercy Filho - Queria agradecer a oportunidade de estar aqui falando para Dianópolis e o Tocantins.

A gente tem um sentimento passional por Dianópolis, um amor. Eu vim aqui no mês de julho e fiz uma análise, conversei com minha família, e, diante das pessoas que se apresentaram como pré-candidatos, achei que estava no momento de emprestar meu nome de novo, para Dianópolis.

Tive a oportunidade de refletir sobre o que fiz ou deixei de fazer (quando prefeito). Assumi outros projetos que nos deu experiências, nos deu visibilidade, nos deu relacionamentos, no sentido de podermos prestar de novo todo esse trabalho para Dianópolis e fazer com que as coisas aconteçam.

Hoje Tocantins - Como o senhor analisa esses 7 anos de administração petista?

Hercy Filho - O Salomão teve um ciclo administrativo interessante, ele começou a administração um pouco emperrada, depois teve o momento em que as coisas, projetadas anteriormente, aconteceram em sua administração. O Projeto Manuel Alves, as PCHs, o que deu uma movimentação diferenciada em Dianópolis.

De lá pra cá a administração tem sido correta, dentro da Responsabilidade Fiscal, mas uma administração tímida. Eu acho que pelos relacionamentos que o Zé (Salomão) tem, pela experiência de vida, pela competência que tem, devia estar realizando mais. Dianópolis está aquém do que poderia estar acontecendo.

A prefeitura não pode ter recursos só para bancar o custeio. Tem que buscar meios de adquirir recursos para investir. Acho que faltou isso. A administração do Zé é criteriosa mas muito tímida.

Hoje Tocantins - Como o senhor analisa a mudança da Escola Técnica Federal para Guaraí, embora Dianópolis tenha ganho o Instituto Federal de Educação?

Hercy Filho - Vou usar uma expressão popular: "Quando o cobertor está curto você cobre a cabeça mas descobre os pés". Nós estamos ganhando e perdendo.

A ETF - Escola Técnica Federal foi viabilizada no governo Marcelo Miranda, agora, em vez da ETF está sendo lançada, nós estamos discutindo a perda da escola.

Faltou gestão. Tínhamos garantido a ETF, depois agregamos a isso uma coisa melhor ainda que é o IFE - Instituto Federal de Educação. Mas ficar o IFE e perder a ETF é a história do cobertor curto.

Em termos de ganho o IFE é até melhor, além dos cursos tecnológicos, a nível de ensino médio, existe ainda os cursos superiores. Mas os cursos técnicos são importantíssimos para a qualificação de mão-de-obra.

Hoje Tocantins - Se fala muito na falta de representatividade de Dianópolis. Ou seja, não tem nenhum deputado estadual , nem federal para reivindicar recursos para o município.

Hercy Filho - Eu trataria essa história de falta de representatividade de balela. Enquanto Dianópolis não tiver uma pessoa que agregue, que atraia, isso vai acontecer sempre. Não existe essa camaradagem na política, não.

Nós teremos representatividade no dia que tiver um prefeito que converge. Ficar esperando os políticos vir dar apoio não vai acontecer. Tem que agregar.

Hoje Tocantins - Se fala que a região sudeste não tem peso eleitoral, devido ao baixo número de eleitores. O senhor acredita nisso ou acha que outros fatores levam ao abandono do sudeste tocantinense?

Hercy Filho - Acredito. Nós, enquanto Goiás, éramos considerados o "Corredor da Miséria". Nossa identificação era com Brasília e Goiânia. Quando veio o Tocantins nós ficamos de escanteio.

Com a Belém-Brasília e toda a sua pujança, agregou alguns eixos históricos como Porto Nacional, Tocantinópolis, Araguatins e outros que tinham uma tradição de luta maior pelo Tocantins.

Então os mandatários do Tocantins não tem pelo sudeste um compromisso maior.

Nós somos abandonados sim. Nós temos que gritar mais do que os outros. Dianópolis tem que se fazer ouvida. Ela que é reponsável pelo sudeste porque é maior. Nós temos que nos fazer presente, nos fazer vistos.

Hoje Tocantins - O PMDB de Dianópolis está rachado em dois grupos. Um ligado ao presidente da Câmara, Osvaldo Baratins, apoiado pela deputada estadual Josi Nunes, e o outro ligado ao senhor, e apoiado pelo deputado federal e presidente estadual do PMDB Junior Coimbra. Como está essa situação do PMDB em Dianópolis?

Hercy Filho - Osvaldo atualmente assume a presidência branca do diretório dianopolino. De fato ela não existe. Íamos fazer uma reunião em setembro, mas houve uma ação de Baratins que acabou desaguando nessa história de não ter existido a nossa convenção.

A divisão existe, são reais. Mas elas não são salutares, nem para o partido, nem para o contexto político. Eu preciso de Osvaldo tanto quanto ele precisa de mim. Nós devemos conversar nos primeiros momentos de janeiro.

Hoje Tocantins - Baratins é hoje um aliado do prefeito Salomão, o senhor está lançando a sua pré-candidatura. Como se administra isso dentro de um partido facetado?

Hercy Filho - Eu tenho certeza absoluta, e confiança dos meus companheiros, de que eu serei escolhido, com todo respeito que eu tenho pelo Osvaldo.

O Osvaldo vai continuar nessa função que ele faz com muita competência, de ser o primeiro a defender o prefeito. Eu acho que ele está bem nessa posição.

Não tenho muitas ilusões do PMDB caminhar junto com o PT. Porque dificilmente o PT cederia a cabeça de chapa para outro partido. Eu não estou dizendo que sou o melhor, quem vai dizer isso é a população. Nós vamos ser escolhidos pelos eleitores e não pelo prefeito.

Hoje Tocantins - Hoje o PMDB tem duas secretarias na dministração municipal. A Secretaria da Juventude ligada a Osvaldo Baratins, e Ação Social ligada ao vice-prefeito Robson que é ligado ao senhor. Ou seja, o PMDB é oposição mas participando da administração. Como funciona isso?

Hercy Filho - Essa é a posição ambígua que nós vivemos hoje. Eu tenho me colocado contra ela já há algum tempo.

Em 2010 era momento de Salomão sair candidato a deputado estadual. O meu partido foi ao prefeito propor apoio para essa candidatura. Aí o senhor Osvaldo e o senhor Régis trabalharam contra. Trabalhou também contra o PT, que não queria perder os cargos que tem, os cabides eleitorais dentro da prefeitura.

O Régis trabalhou contra porque se o Robson assumisse poderia ser candidato a reeleição.

A partir desse momento eu entendi que o PMDB não servia para estar no governo. Porque não tiveram confiabilidade de permitir que o PMDB assumisse os destinos da administração.

Eu sugeri então que entregassem os cargos. Porque fica ambígua essa situação. Já está passando da hora do PMDB buscar caminho próprio. Dessa maneira que está não dá...

Hoje Tocantins - ...ou seja, o PMDB quer fazer oposição mas não quer largar as "tetas" do governo?

Hercy Filho - Eu não sou do PMDB do Sarney, de Renan Calheiros. Eu sou do PMDB de Ulisses, Paulo Brossard, eu sou do PMDB que tinha linha. Eu não sou do PMDB governista.

Existe um PMDB governista. Se o governo é vermelho, ele é vermelho, se é amarelo, ele é amarelo, se é preto, ele é preto. Não interessa a cor partidária. Perde a identidade.

O nosso presidente (Baratins) não quer desapegar em hipótese nenhuma desse atrelamento. Não tem sentido. Precisa sair da administração para buscar o próprio caminho, que pode até ser junto com o PT.

Nós não precisamos de emprego, nós precisamos de participação na administração. E que estou vendo é emprego e não participação do PMDB.

Hoje Tocantins - Quando se fala em seu nome como pré-candidato alguns refutam dizendo que quando o senhor foi prefeito atrasou o pagamento dos servidores.

O que aconteceu quando o senhor foi prefeito?


Hercy Filho - A crítica é pertinente e é bom que seja feita. Não se pode é potencializar uma situação que foi bem menor do que falam.

No mês de outubro (do último ano da administração), eu atrasei uma folha de pagamento. Hoje com a Responsabilidade Fiscal você não pode deixar nenhum resto a pagar para a adminstração seguinte, senão tiver dinheiro correspondente em caixa.

Mas naquela época não tinha essa Lei, e era praxe pagar todo dia 10 do mês subsequente ao trabalhado. O atraso derivou de uma grande irresponsabilidade que o governador Siqueira Campos fez com o município.

Ele (Siqueira) fez um convênio para asfaltamento urbano, e esse convênio tinha uma contrapartida. No afã que esse convênio fosse sair, propus ao Banco do Brasil, que era permitido na época, um crédito de antecipação de receita do ICMS. Paguei as despesas do INSS para poder ter as certidões negativas, e assim receber os recursos.

Usei esse dinheiro para acertar alguns compromissos, na certeza que a antecipação da receita fosse sair. Quando eu gastei o dinheiro, pagando INSS, sequei o caixa e o outro dinheiro não entrou. Esse foi o erro que aconteceu.

Mas isso me deixa muito satisfeito de ser apontado apenas isso como erro.

Hoje Tocantins - Com relação ao Juventude, time de Dianópolis, o senhor acha que a administração municipal tem que apoiar finaceiramente o retorno ao Campeonato Tocantinense?

Hercy Filho - Você já viu Dianópolis mais em evidência do que naquele tempo? Tudo aquilo que fomenta culturalmente é obrigação do município fazer.

O município não pode bancar tudo. Ele tem que chamar o empresariado.

Gurupi tem ajuda da prefeitura, o Tourão do Norte (Araguaína), tem ajuda da prefeitura. O governador Siqueira Campos apareceu recentemente prometendo ajuda para o Tocantins Esporte Clube.

Nossos times ainda não tem visibilidad para ter sustentação meramente comercial.

Hoje Tocantins - Hercy gostaria de agradecer a sua participação.

Hercy Filho - Eu quero agradecer pela oportunidade e dizer que nos momentos em que você queira fazer as suas ponderações, que eu sou uma pessoa aberta e democrática. Sei ouvir, sei aceitar as críticas. E é interessante que elas sejam feitas para redirecionar os rumos.

E quero dizer ao povo de Dianópolis que a gente tem a pretensão de vir a ser candidato. Vou trabalhar a pré-candidatura para poder contribuir com Dianópolis.

Espero que a sociedade seja a verdadeira condutora de Dianópolis. Desejo dias melhores, que o Zé possa potencializar sua administração, para que nesse último ano possa buscar o melhor que ele possa fazer por Dianópolis.

Nós não podemos ser menos que Dianópolis, temos que saber buscar para que ela se potencialize, que ela seja rainha, essa Capital do Sudeste, que seja um celeiro de oportunidades.

Fonte: www.hojetocantins.com

"A Privataria Tucana" entra no ranking de livros mais vendidos; PSDB processará autor


Lançado em 9 de dezembro deste ano, o livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., alcançou o topo do ranking de livros mais vendidos do site especializado em mercado editorial PublishNews. O site contabiliza as vendas de 12 livrarias.

A obra aponta supostas irregularidades nas privatizações ocorridas durante os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). O livro afirma também que amigos e parentes de José Serra mantiveram empresas em paraísos fiscais e movimentaram milhões de dólares entre 1993 e 2003.

Entre 12 e 18 de dezembro --última contabilização--, foram vendidos 9.032 exemplares do livro, que ficou atrás somente da biografia de Steve Jobs, de Walter Isaacson (17.784 unidades vendidas), da ficção “As esganadas”, de Jô Soares (16.150), e de “O Cemitério de Praga”, do semiólogo italiano Umberto Eco (9.083).

Na semana anterior (5 a 11 de dezembro), foram vendidos 2.414 exemplares do título em três dias, já que a obra foi lançada no dia 9.

Segundo a Geração Editorial, que publicou o livro, a primeira edição teve uma tiragem de 15 mil exemplares, que se esgotou na editora. Foram reimpressas 60 mil unidades, já que, de acordo com a Geração Editorial, cerca de 50 mil já tinham sido vendidos às livrarias antes de o lote checar à editora.

A Fnac afirmou que os exemplares da primeira edição do livro se esgotaram em três dias, e que o principal canal de vendas foi a internet. Uma nova encomenda foi feita no mesmo dia, mas os livros sumiram das prateleiras em três dias. Quanto à segunda edição, que chegou às lojas no último dia 16, a Fnac informou que 25% dos exemplares já tinham sido comprados por clientes na pré-venda.

A livraria comparou as vendas de “A Privataria...”, nos primeiros dias após o lançamento, às de grandes apostas editoriais do ano, como a biografia de Jobs e o último livro de Jô Soares. Assim como o próprio autor, a Fnac atribui a grande procura pelo livro à repercussão dada ao título nas redes sociais.

Já Saraiva afirmou que, para um período de cinco dias, o livro bateu o recorde histórico de encomendas na Saraiva.com. A empresa aponta que as vendas foram impulsionadas pelo destaque que o título ganhou nas redes sociais. Na Livraria da Folha, a obra foi a mais vendida entre todas as categorias na semana de 19 a 26 de dezembro.

O autor se disse surpreso com a vendagem. “Ninguém esperava. Os editores não esperavam, as livrarias não esperavam”, disse. “As redes sociais têm participação importante. Hoje já não se precisa mais de repercussão em programas de TV, em grandes veículos”, afirmou.

PSDB processará autor

Em nota, a executiva nacional do PSDB afirmou que irá processar Ribeiro Jr. pelas acusações feitas no livro. A assessoria de imprensa do partido disse que a área jurídica da legenda está juntando elementos para entrar na Justiça contra o autor, o que deve ocorrer ainda nesta semana.

Com base no livro, a base governista protocolou, em 21 de dezembro, por meio do deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB), pedido para abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as supostas irregularidades nas privatizações e outras acusações contidas no livro.

Um dos parentes de Serra citados nas acusações é a filha do ex-governador, Verônica Serra. De acordo com o livro, ela foi sócia da empresária Verônica Dantas numa firma de prestação de serviços financeiros na internet. Verônica é irmã do banqueiro Daniel Dantas, proprietário até 2005 da antiga Brasil Telecom, empresa formada com a privatização da Telebrás.

Em nota divulgada hoje (27), Verônica negou ter sido sócia da irmã de Dantas: “participar de um mesmo conselho de administração, representando terceiros, o que é comum no mundo dos negócios, não caracteriza sociedade. Não fundamos empresa juntas, nem chegamos a nos conhecer”. Sobre o livro, ela disse se tratar de um produto de uma “organizada e fartamente financiada rede de difamação” que “dedicou-se a propalar infâmias intensamente através de um livro e pela internet” para atingir seu pai.

Já Serra, por meio de sua assessoria, disse que o livro é uma “coleção de calúnias que vem de uma pessoa indiciada pela Polícia Federal”. FHC, também em nota, afirmou que a obra é uma “infâmia” e a associou o autor à produção dos dossiês dos Aloprados e de Furnas.

Ribeiro Jr. afirmou que o livro é uma “cartilha sobre lavagem de dinheiro” e trabalhou na obra de 2000 até poucos dias antes da publicação. “Na época que comecei a apurar só se falava disso na imprensa”. O autor disse que seu interesse surgiu a partir das “lacunas que ficaram da história das privatizações” e que os documentos contidos na obra são todos “legais, obtidos na Justiça e no próprio Congresso Nacional.”

O autor trabalhou, como jornalista, na "Folha de S. Paulo", "O Globo", "Jornal do Brasil", "IstoÉ", "Estado de Minas", entre outros veículos.

FONTE: UOL NOTICIAS

Artigo - Pesquisa natalina

O governador Siqueira Campos encomendou a duas empresas conceituadas de pesquisa, uma avaliação do seu primeiro ano de Governo. Quando chegou o resultado da primeira,empresa tocantinense, se mostrou surpreso, mas fez pouco caso. Três dias depois, dia 19, chegou o resultado da outra pesquisa,de empresa nacional, idêntico ao da primeira: ficou inconformado, pois os números estão na casa dos 40% de aprovação, entre regular, bom e ótimo.

Siqueira nem quiz tentar entender o resultado. Mandou suspender a distribuição das cestas básicas, tamanha a sua contrariedade com a avaliação popular de seu Governo. Foi aconselhado pelo presidente do PSDB, Hernani Siqueira, de não interromper a programação de fim de ano. Mas só se convenceu mesmo, quando recebeu informações da Setas, de que não tinha local para guardar as 100 mil cestas adquiridas pelo Governo.

Para os poucos próximos do trono, Siqueira, indignado, questinou a nota beirando a zero, da avaliação feita ao sistema de saúde. E ainda por cima, no calor das pesquisas, surgiu a declaração do presidente na Associação Brasileira, chamando o HGP de IML de mortos-vivos. Daí para as agressões e ataques aos médicos, foi um pulo rápido.

Das 20 maiores cidades, a única que deu a Siqueira aprovação de 52% foi Araguaína. Mas isto,incluindo Regular, Bom e Ótimo. Como a classificação de Regular está na casa dos 30%, a avaliação geral é pouco animadora.

Em outubro, o Governo recebeu pesquisa também com resultados baixos. Por isso, encomendou outras e preparou ações de fim de ano, renovou promessas políticas, fez a viagem ao Japão e esperava um resultado melhor. Tanto que preparou ações e aconchegos políticos para as comemorações natalinas.

Tida como de improviso, a reunião com a bancada estadual, estava tão programada que os "envelopinhos" dos 13 estavam prontos e nominados. E o café da manhã foi criteriosamente marcado para depois da aprovação do Orçamento e antes da votação das contas dos ex-governadores do PMDB, Marcelo Miranda e Carlos Gaguim.

Diga-se de passagem, já havia um acordo entre as bancadas, para as aprovações do Orçamento e das contas. Acordo este que foi trincado pelo deputado-relator, Osires Damaso(DEM), mandando de volta para o Tribunal de Contas fazer o que recusara meses antes: desmembrar as contas de Marcelo Miranda com Carlos Gaguim. O desmembramento, tecnicamente, não faz diferença nenhuma,pois matemática, é ciência exata. Politicamente, sim, pois a matéria fica para ser votada no próximo ano.

Com isso, o Governo ganha tempo, para tentar mudar o clíma na Assembleia e rejeitar as contas de Marcelo e Gaguim, cuja aprovação já estava acertada. Os "envelopinhos" serviram para prorrogar a aprovação. O Governo quer barrar as contas deles e ainda segurar o rompimento do senador João Ribeiro(PR), com quem Siqueira Campos gritou na festa de confraternização da ATM, na presença de muita gente.

Para agradar a João Ribeiro, o Governo liberou todas as Emendas da deputada Luana Ribeiro(PR),filha do senador. Agrada o pai e congela o pique de campanha de Luana em Palmas, onde já ocupa a segunda colocação, embora distante do líder das pesquisas, o deputado Marcelo Lélis, candidato agraciado com o maior número de cestas básicas pelo Palácio Araguaia.

Este é o cenário que o Governo está fazendo o seu fechamento de ano. Em baixa nas pesquisas, mas astucioso para as eleições municipais. Se achando que estava bom, o Governo já estava montando artilharia, imagine o que será capaz de fazer, agora que sabe da realidade dura? Aos menos avisados, lá vai um lembrete: em se tratando de eleições, com o Siqueira, não se brinca.

É, pois é. É isso aí.

FONTE: O JORNAL - COLUNA DOIS DEDOS DE PROSA(POR SALOMAO WENCESLAU)

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Mensagem de fim de ano do ex-presidente Lula



“Minhas amigas e meus amigos

O ano de 2011 vai terminando e este momento especial do Natal, de confraternização com a família e os amigos, permite reforçar os laços de afeto e união para começarmos um novo ciclo com muita energia e amor.

Neste final de ano, quero agradecer de coração todo o carinho que recebi em 2011. A solidariedade de tantos amigos do Brasil e de outros países tem me ajudado muito durante o meu tratamento.

Desejo que todos tenham muita saúde, paz e prosperidade neste ano que vai começar. Vamos continuar juntos em 2012 com a presidenta Dilma, construindo um Brasil e um mundo cada vez melhor, mais justo e mais solidário.

Um forte abraço,
Luiz Inácio Lula da Silva”

(Foto: Instituto Lula)

Globo, Folha, Veja e Estadão caem no ridículo com silêncio sobre a Privataria tucana


Há assuntos que são tão bombásticos que não há como ignorar. Quando veículos de imprensa ignoram fatos e notícias que estão fazendo a história, mais do que perder credibilidade, caem no ridículo e entram para a história do sub-jornalismo sabujo, lobista, parcial, partidário e corrupto, como a TV Globo entrou na cobertura das diretas-Já.

Um livro mostrando lavagem de dinheiro, propinas nas privatizações, envolvendo filha e genro do último candidato a presidente da oposição e ex-governador de São Paulo é assunto obrigatório nos meios políticos.

Falem bem ou falem mal do livro, não há como fazer cara de paisagem.

Tanto é relevante o assunto que, na sexta-feira, jornalistas do grupo Folha/UOL perguntaram ao ex-presidente FHC sobre o livro ao entrevistá-lo. Se não fosse relevante não perguntariam. No entanto o grupo Folha continua brigando com a notícia e fazendo de conta que o livro não existe.

O ridículo que o jornalão está passando é tão grande, que o livro encabeça a lista dos mais vendidos na própria livraria Folha, em todas as categorias. Os próprios leitores do Folha On-line estão comprando o livro que a Folha esconde em seu noticiário.

Não dá para dizer que é assunto requentado, porque não é. Há um ano atrás este livro e seu autor ocuparam o noticiário político destes jornalões por meses. Inventaram que seria um dossiê contra Serra (como se fosse proibido jornalistas fazerem reportagem sobre a biografia de Serra, cercada de escândalos de corrupção). Ora, estamos diante do desfecho daquilo tudo. O esquema de arapongagem contratado por José Serra para fazer dossiê contra Aécio e o contra-ataque dos tucanos mineiros é confirmado no livro.

Um deputado federal, Protógenes Queiróz (PCdoB/SP), que quando delegado federal participou de investigações da roubalheira no Banestado / Araucária, já pediu a abertura de uma CPI da Privataria. Isso não é notícia?

O silêncio diz muito. Diz mais do que se noticiassem. Passa recibo do temor ao conteúdo explosivo do livro. Conteúdo que consolida o curso da história política atual do Brasil. Enterra a carreira política de José Serra, coloca o legado de FHC no seu devido lugar (um governo corrupto e vendilhão da Pátria), e acaba com qualquer pretensão do PSDB de vir a ser uma alternativa de poder nacional novamente.

O silêncio comprova o quanto os grupos Globo, Folha, Estadão e Abril são comprometidos com o projeto cleptocrático tucano. Confirma a cumplicidade, engajamento e participação nos esquemas de corrupção tucana. É o PIC (Partido da Imprensa Corrupta) em ação entre amigos.

No fundo, apesar da indignação racional contra uma imprensa demo-tucana corrupta que age para lesar a própria nação, a gente a acaba desfrutando do lado cômico, de ver todos os dias essa imprensa pagando o mico de brigar com a notícia. E quanto mais eles silenciam, maior será o tombo. Quando noticiarem passarão o constrangimento de verem que nós aqui, os blogueiros "sujos", contamos a história real durante a eleição do ano passado (como continuamos contando agora), enquanto a imprensa demo-tucano publicava a farsa que os marqueteiros de José Serra queriam que fosse publicada.

Em tempo: o Estadão chegou e fazer uma notinha em seu blog político sobre o livro, mas é muito pouco pela dimensão do assunto.

FONTE:www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com

BLOCO ZORRA - 3 ANOS DE FOLIA






Carnaval 2012: divulgados os preços do abadá do Zorra

O DnoTO, em primeira mão, divulga o preço do primeiro lote (promocional) do bloco Zorra, para o carnaval de 2012. Para homem, sairá por R$ 200,00 e R$ 150,00 para mulher. Com o abadá, o folião tem direito ao acesso ao bloco, que terá trio elétrico, cerveja Skol, refrigerante, água, vodka e suco por conta.

O Zorra, conforme divulgado neste site, já tem confirmadas as presenças das bandas Balagandaya (Palmas) e O Troco (Salvador).

FONTE: www.DnoTO.com.br

sábado, 24 de dezembro de 2011

PRONUNCIAMENTO DA PRESIDENTA DILMA

Câmara de Vereadores de Dianópolis homenageia personalidades que contribuíram com o município



A Câmara de Vereadores de Dianópolis realizou, no último dia 19, uma sessão solene para homenagear mulheres e homens que contribuíram com o município. Durante o evento, foram entregues Títulos de Cidadão Honorífico, Moções de Aplausos e também os prêmios Professor Destaque e Mérito Educativo.

Três personalidades foram escolhidas pelos vereadores para receber o Título de Cidadão Honorífico: João Batista Figueiredo, Francisco Chagas e Eloriano Alves de Sousa, reconhecidos pelos serviços prestados em favor do desenvolvimento de Dianópolis.

Já o Prêmio Professor Destaque, projeto de autoria da vereadora Luciana Lopes (PMDB), reconheceu o trabalho de dez professores da Rede Municipal de Ensino, pela atuação inovadora dentro e fora do ambiente escolar.

De autoria da vereadora Elacy Guimarães (PT), o Prêmio Escolar Mérito Educativo premiou as escolas que desenvolveram projetos que priorizaram o envolvimento da escola com a comunidade e os corpos docente e discente. A grande vencedora foi a Escola Imaculada Conceição I, seguida da Escola Imaculada Conceição II e Escola Colibri – APAE.

Para o presidente da Câmara, Osvaldo Baratins (PMDB), a solenidade é um momento singular para o Legislativo Municipal. "Pois oportuniza aos vereadores prestar homenagem aos cidadãos que realizam ou realizaram serviços relevantes à comunidade dianopolina".

O prefeito José Salomão parabenizou a iniciativa da Câmara e destacou a parceria entre os poderes. "Nós temos que reconhecer que a Câmara está desempenhando seu papel. O poder Executivo e o Legislativo são independentes e, às vezes, divergem, mas somos também parceiros para o crescimento de Dianópolis. Parabenizo os servidores da educação e também do CAPS que têm feito a diferença na gestão municipal"

Para o presidente estadual do PT, Donizeti Nogueira, o evento demonstra a maturidade política dos dirigentes que compõem o poder Legislativo e o Executivo em Dianópolis. "Vejo os dirigentes unidos na defesa da cidade e na valorização daqueles que dedicam suas vidas para bem da comunidade".

Moção de Aplausos

A assessora da Secretaria Nacional da Juventude, ex-secretária estadual de Mulheres do Partido dos Trabalhadores e ex-diretora Executiva da Central Única das Favelas - CUFA, Gleidy Braga, recebeu Moção de Aplausos pela a sua atuação nos movimentos sociais do Estado, na esfera de Governo Federal e ainda pelos serviços prestados ao município. Também foram entregues Moções de Aplausos à Equipe da Merenda Escolar do Município de Dianópolis, ao Centro de Atenção Psicossocial - CAPS, à Policia Civil e Militar, e ao ex-gerente da Caixa Econômica Federal de Dianópolis, Mauro Santana.

FONTE: www.pttocantins.org.br

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

PT lança Campanha Nacional de Filiação



O Partido dos Trabalhadores lança a sua Campanha Nacional de Filiação, ao mesmo tempo em que convoca toda a nação brasileira mobilizar-se pela continuidade da construção de um projeto nacional transformador.

“Em toda a parte, as pessoas estão mobilizadas para pedir mudanças, para reivindicar um novo mundo. E o Brasil é o país mais apto para realizar a maior revolução democrática do planeta. Porque, aqui, essa revolução já começou. Milhões de brasileiros melhoraram de vida, nossa economia se tornou a sétima maior do planeta e a imagem do Brasil se fortaleceu como nunca”, diz trecho da mensagem do presidente do PT, Rui Falcão, no hotsite da Campanha.

O PT, reconhecido e respeitado como um dos maiores partidos políticos do mundo, sempre soube mobilizar o povo brasileiro nos momentos mais decisivos da sua história. E o resultado está aí: a partir da chegada de Lula à Presidência da República, em 2002, o Brasil tornou-se um modelo mundial de distribuição de renda, de geração de empregos, de combate à fome e de defesa do meio ambiente. E o governo da presidenta Dilma vai continuar e consolidar essa transformação com o apoio da população brasileira.

O PT hoje está organizado em mais de cinco mil municípios, conta com mais de 1,5 milhão de filiados e 60 mil dirigentes em todo o País. Governa cinco estados brasileiros e tem três vice-governadores e elegeu, em 2010, 14 senadores, 88 deputados federais e 149 deputados estaduais. Nas eleições municipais de 2008 foram eleitos 560 prefeitos, 428 vice-prefeitos e 4.166 vereadores petistas.

No seu 4º. Congresso Nacional – Etapa Extraordinária, realizado este ano, o PT avançou ainda mais na consolidação da sua democracia interna e aprovou conquistas como a paridade de gênero e a ampliação da participação dos jovens e representantes da diversidade étnico-racial.

Conheça a campanha no hotsite:http://www.pt.org.br/mobilizebrasil


O PT E O BRASIL:

NOS GOVERNOS DO PT, 28 MILHÕES DE BRASILEIROS SAÍRAM DA POBREZA ABSOLUTA E MAIS DE 39MILHÕES ENTRARAM NA CLASSE MÉDIA.

FOI CRIADO O MINHA CASA, MINHA VIDA, MAIOR PROGRAMA DE HABITAÇÃO POPULAR DA NOSSA HISTÓRIA, E O PAC, MAIOR CONJUNTO DE OBRAS DE INFRAESTRUTURA DO MUNDO.

FORAM GERADOS MAIS DE 17 MILHÕES DE EMPREGOS, UM RECORDE HISTÓRICO.

O BRASIL SE TORNOU LÍDER MUNDIAL NO COMBATE À FOME E NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE.

E SE TORNOU A SÉTIMA MAIOR ECONOMIA DO PLANETA.

NOSSO PAÍS VAI RECEBER A COPA DO MUNDO DE 2014 E AS OLIMPÍADAS DE 2016.

FOI DESCOBERTO O PRÉ-SAL, QUE VAI FAZER DO BRASIL UM DOS MAIORES PRODUTORES MUNDIAIS DE PETRÓLEO.

O PAÍS CRESCEU COMO NUNCA. A ECONOMIA SE FORTALECEU, A DEMOCRACIA FOI CONSOLIDADA E RESGATADA A DIGNIDADE DE MILHÕES DE BRASILEIROS.

UM POUCO DO PT:

Fundado em 10 de fevereiro de 1980, o Partido dos Trabalhadores possui, atualmente:

1.525.225 filiados;
60 mil dirigentes em todo o país;
4.000 diretórios municipais organizados;
1.000 Comissões executivas municipais provisórias;
1 presidenta
05 governadores
03 vice-governadores
14 senadores;
88 deputados federais;
149 deputados estaduais;
560 prefeitos; 428 vice-prefeitos;
4.166 vereadores eleitos em 2008.

O PT valoriza a participação da mulher. Em todos os níveis de direção partidária, elas representam, obrigatoriamente, 50%.

Os jovens de até 29 anos também têm direito de ocupar 20% das direções. E a diversidade étnico-racial tem igual participação.

NATAL DO ZORRA

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A Privataria Tucana




A Privataria Tucana
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Privataria Tucana

A Privataria Tucana é um livro de autoria do jornalista brasileiro Amaury Ribeiro Jr.[1] resultante de 12 anos de investigação jornalística sobre a chamada "Era das Privatizações", ocorrida no governo Fernando Henrique Cardoso (FHC), sob o comando do então Ministro do Planejamento José Serra, ex-governador do Estado de São Paulo. A expressão que deu origem ao título do livro,“privataria”, foi criada pelo jornalista Elio Gaspari, referindo-se à suposta nebulosidade que envolvia as operações de privatização e ligando ao termo pirataria. Ribeiro Jr resolveu utilizá-la pela adequação aos atos que qualificou como pirataria, que teriam sido praticados ao longo do processo de privatizações, envolvendo dinheiro público, em benefício de fortunas pessoais e realizadas por meio das chamadas “offshores”, empresas de fachada que operam em Paraísos Fiscais no Caribe.[2][3]

Sinopse

O livro aponta o modus operandi de um suposto esquema de corrupção montado no governo de Fernando Henrique Cardoso por ocasião das privatizações. O livro é uma reportagem investigativa de 200 páginas de texto, apoiada em mais de 140 páginas de fac-símile de documentos comprobatórios, todos oficiais, solicitados por ele em juntas comerciais, cartórios, no Ministério Público e na Justiça, autenticados e com firma reconhecida.

O autor do livro descreve, passo a passo, a trajetória que o dinheiro ilícito faz, das empresas offshores a empresas de fachadas no Brasil e comprova, apresentando documentos, que foram praticados negócios financeiros vultosos envolvendo grandes corporações financeiras, durante o processo das privatizações. O jornalista autor do livro acusa o envolvimento e a conivência de parte dos meios de comunicação, crimes de corrupção ativa e passiva, favorecimento ilegal, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito, invasão de privacidade, vazamento de dados tributários, tudo associado ao desvio de dezenas de bilhões de dólares dos cofres públicos.[4]A trajetória do dinheiro ilícito ao voltar ao Brasil, segundo os documentos apresentados no livro, é inserido nas fortunas pessoais do grupo ligado a Serra[5].

O autor revela que iniciou as investigações sobre lavagem de dinheiro quando fazia uma reportagem sobre o narcotráfico, a serviço do Correio Braziliense (CB). Depois de sofrer um atentado, foi transferido para o jornal O Estado de Minas, do mesmo grupo do CB, e lá incumbido de investigar uma suposta rede de espionagem mantida por José Serra.[6] Era o primeiro passo para a investigação sobre o esquema de desvio de verbas públicas e de lavagem de dinheiro denunciados no livro.

Os documentos apresentados no livro demonstram como teria funcionado o suposto esquema de propinas e de lavagem de dinheiro durante as privatizações. Através do envio do dinheiro para empresas offshores no paraíso fiscal nas Ilhas Virgens, o dinheiro retornava ao Brasil, "lavado" como "investimento estrangeiro". O autor apurou, partindo de pistas deixadas pelo dinheiro, que eram os mesmos nomes que assinavam os dois lados da operação: como procurador da offshore do Caribe que "investia" no Brasil e como dono da empresa brasileira receptora do suposto investimento estrangeiro. O esquema envolveria nomes como Ricardo Sérgio de Oliveira (ex-tesoureiro das campanhas de FHC e José Serra do PSDB, descrito por Amaury Ribeiro Jr. na página 38 como "o chefe da lavanderia do tucanato"), Carlos Jereissati, José Serra, sua filha Verônica Serra e o marido, Alexandre Bourgeois, além de empresas como a Oi (na época Telemar), IConexa, Citco Building, Andover, Westschester, Decidir.com, Inc da filha de Serra em sociedade com Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, dentre outros. Para se demonstrar o montante de dinheiro envolvido nestas supostas transações, entre 1998 e 2002, Gregório Preciado, marido de uma prima de José Serra, teria depositado 2,5 bilhões de dólares na conta de Ricardo Sérgio de Oliveira[7]. Este modus operandi de lavagem de dinheiro também teria sido utilizado por Paulo Maluf, Ricardo Teixeira[8], a quadrilha da advogada Jorgina de Freitas que fraudou a previdência em R$1 bilhão e Paulo Henrique Cardoso[9], filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Ricardo Sergio [10], segundo o livro/reportagem, por ser um banqueiro de larga experiência, foi o arquiteto do esquema que inseria dinheiro de origem duvidosa no Brasil, lançando mão de empresas offshores nas ilhas Virgens Britânicas, conhecido paraíso fiscal. Os documentos, obtidos legalmente, demonstram que Alexandre Bourgeois, genro de José Serra, abriu duas empresas offshores, imediatamente após as privatizações: a Vex Capital e a IConexa Inc[11]. Era o mesmo endereço da Decidir – empresa de Verônica Dantas (irmã do banqueiro Daniel Dantas) e Verônica Serra (filha do ex-governador José Serra)[12].

O livro "A Privataria Tucana" conta ainda, na página 25, detalhes de como Serra, desde o seu período à frente do Ministério da Saúde, teria se utilizado do serviços de arapongas, pagos com dinheiro público, para criar dossiês contra adversários políticos[13]. E de como Verônica serra e a irmã do Daniel Dantas, Verônica Dantas, teriam quebrado o sigilo de aproximadamente 60 milhões de brasileiros pela obtenção de informações privilegiadas dentro do governo[14]. O grupo de Serra faria grande uso da tática da contra-inteligência, isto é, manobras diversionistas, antecipação e esvaziamento de possíveis denúncias, vitimização perante a opinião pública[15]. O livro também destaca como adversários políticos do mesmo partido praticaram guerras de espionagem e contra-espionagem entre si nos bastidores, tanto no PSDB (no caso, entre José Serra e Aécio Neves no capitulo 2) como no PT (entre Fernando Pimentel e Rui Falcão no capítulo 16).

Excertos

Algumas passagens do livro demonstram as disputas pelo dinheiro público ocorrendo no partido Tucano e em outros partidos:

Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB)
"A Infinity foi aberta pelo grupo Jereissati nas Ilhas Cayman, conhecido paraíso fiscal caribenho (...) A trajetória de Ricardo Sérgio nos anos FHC, seu poder e sua audácia ao mover-se nos bastidores do poder tucano com frequência o aproximaram das grandes fortunas do país". (pág. 66)

Produção e publicação

A ideia do livro surgiu em 2009, quando Aécio e Serra disputavam acirradamente a indicação tucana para concorrer à presidência. O mineiro defendia prévias e o paulista se colocava como “o primeiro da fila”. O jornal Estado de S. Paulo, articulado com José Serra, publicou um texto intitulado “Pó pará, governador?” [16] que insinuava, já no título, que Aécio seria um cocainômano e que, portanto, não poderia sonhar com a presidência. Amaury já havia sido transferido para Belo Horizonte e foi incumbido pelo dono do jornal Estado de Minas, Álvaro Teixeira da Costa, de produzir reportagem em resposta a "São Paulo".[17] Amaury sugeriu, então, que se investigassem as privatizações, pela fragilidade que as conexões com desvio de verbas públicas provocava em Serra. A investigação o levou a encontrar as contas usadas por Ricardo Sérgio, Alexandre Bourgeois e pela filha de Serra, Verônica Serra.[18]

Foi em ação judicial onde Amaury Ribeiro Junior era réu que ele obteve grande parte dos documentos constantes no livro. Uma reportagem na revista “Istoé”, na qual mencionava Ricardo Sergio, motivou o ex-caixa de campanha de Serra e FHC a entrar com o processo judicial contra o jornalista. Para se defender, o autor recorreu ao instrumento judicial, conhecido como “exceção da verdade”, que obrigou a entrega de documentos da CPI do Banestado a Amaury, fato que contribuiu muito para a investigação jornalística seguir a trilha do dinheiro das privatizações que comprovam as movimentações feitas entre os envolvidos.

O autor conta que o título inicial seria "No Porões da Privataria"; depois pensou em "Os Privatas do Caribe", em alusão aos paraísos fiscais no Caribe, mas desistiu-se desse segundo para evitar confusão com o filme "Piratas do Caribe". São 344 páginas, mais de 140 de documentos recolhidos no Brasil e Estados Unidos - muitos originários da CPI do Banestado - em juntas comerciais e em paraísos fiscais, dividido em 16 capítulos. Foram 12 anos de produção do livro até chegar às livrarias.[19]

A primeira edição, de 15 mil exemplares, esgotou-se no dia do lançamento, 9 de dezembro. No dia 12, a Geração Editorial decidiu reimprimir 30 mil. No dia 14 de dezembro, Luiz Fernando Emediato, da Geração Editorial, subiu para 80 mil cópias[20]. O jornal O Estado de S.Paulo noticiou apenas no dia 15 de dezembro, depois de ampla repercussão em blogs e redes sociais. A notícia de que "...15 mil exemplares vendidos em menos de uma semana,..." já estava defasada.[21]

Repercussão e comentário inicial

A grande imprensa brasileira ignorou o lançamento deste livro, [22] mas ele teve uma grande repercussão em blogs, identificados com a esquerda, e nas redes socias. No dia 11 de dezembro de 2011, aparece a primeira manchete sobre o livro em língua inglesa: "Boycotted by Brazil's Mainstream Media Book on Opposition's Corruption Becomes Instant Bestseller. "[23]

No dia 13 de dezembro, a assim-dita grande midia continuou a ignorar o "best-seller"[carece de fontes] e o jornalista Gilberto Maringoni (Carta Maior) escreveu: " Um curioso espírito de ordem unida baixou sobre a Rede Globo, a Editora Abril, a Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e outros. Ninguém fura o bloqueio da mudez, numa sinistra brincadeira de “vaca amarela” ... " [24] O jornal "Folha de S. Paulo" quebrou o seu silêncio no dia 15 de dezembro, publicando a opinião do ex-governador:

"Trata-se de uma coleção de calúnias que vem de uma pessoa indiciada pela Polícia Federal. Isso é crime organizado fingindo ser jornalismo[25]". José Serra

No mesmo dia, a Folha de São Paulo publicou que: "Jornalista acusa tucanos de receber propina", que dá notícias sobre a repercussão do livro.[26]

O jornalista Luis Nassif, classificou a obra como "A reportagem investigativa da década".[27] Os jornalistas Luiz Carlos Azenha e Luis Fausto afirmaram que os 15 mil exemplares da 1ª edição foram esgotados no primeiro dia.[28][29]. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso chegou a cancelar um evento de autógrafos de seu novo livro de memórias [30], e cancelou todos seus eventos para o fim de ano, adiantando suas férias [31]. Como medida de comparação, o livro de não-ficção mais vendido no Brasil em 2011, "Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil", lançado em 2009 pelo jornalista Leandro Narloch, vendeu 71 mil cópias em todo o ano segundo o site Publish News.[32].

O jornalista Paulo Henrique Amorim - conhecido ferrenho opositor do PSDB - defende que o conteúdo do livro seria suficiente para que figuras como José Serra e Fernando Henrique Cardoso sejam presos, a exemplo de outros ex-presidentes latino-americanos que também comandaram privatizações fraudulentas em seus países, como Alberto Fujimori do Peru, Gonzalo Sánchez de Lozada da Bolívia, Carlos Salinas de Gortari do México.

No dia 16 de dezembro, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff afirmou não ter lido o livro e, segundo ela, "CPI é para caso extremo"[33]. No dia 21 de dezembro, o autor do livro participou de um debate sobre "o silêncio da mídia" com o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), autor do pedido de CPI sobre o tema, e o jornalista e blogueiro Paulo Henrique Amorim.[34]

CPI da Privataria

No dia 15 de dezembro de 2011, O deputado federal Delegado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) conseguiu recolher as 171 assinaturas de deputados, necessárias para a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito CPI. Protógenes disse que a motivação veio do livro do jornalista Amaury Ribeiro Junior, que o deputado classificou como um “importante documento”. O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), recebeu um pedido de abertura de (CPI) para investigar o processo de privatizações realizado durante o governo Fernando Henrique, apurar os supostos casos de lavagem de dinheiro e a realização de uma audiência pública para debater as denúncias do livro.

Brizola Neto (PDT-RJ) foi à tribuna da Câmara e pediu ao seu partido mais assinaturas para o pedido de CPI apontando que “No livro, só de documentos, são mais de 100 páginas, que mostram claramente o que aconteceu durante o processo de privatizações do governo FHC” e o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) pediu a realização de audiências públicas para apurar as denúncias feitas pelo jornalista. [35]

Os deputados Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS), Antônio Imbassahy (PSDB-BA) e Fernando Francischini (PSDB-PR) surpreenderam aos lideres tucanos ao assinarem a CPI da Privataria. Francischini, apesar do apelo de Fernando Henrique Cardoso para considerarem o livro como uma "coleção de calúnias" e "crime organizado fingindo ser jornalismo", esclareceu sua posição ao Jornal do Brasil, dizendo: "Acho que tudo deve ser investigado e, se as denúncias forem verdadeiras, os culpados devem ser punidos. Se provarem tudo o que estão falando, vou ser o primeiro a pedir punição. Ao mesmo tempo, se elas forem falsas, os responsáveis pelo livro terão que pagar". [36]

Outro lado

O ex-governador José Serra (PSDB-SP) falou que não leu, mas afirma que livro é um “lixo”. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) também classificou a publicação como "literatura menor". [37]

Em uma nota, o ex- presidente, Fernando Henrique Cardoso, no dia 15 de dezembro, disse que o livro "É infâmia!".

(...)quero deixar registrado meu protesto e minha solidariedade às vítimas da infâmia e pedir à direção do PSDB, seus líderes, militantes e simpatizantes que reajam com indignação. Chega de assassinatos morais de inocentes. Se dúvidas houver, e nós não temos, que se apele à Justiça, nunca à infâmia.[38]. Fernando Henrique Cardoso

Em nota oficial, o PSDB classificou o livro como "uma eviana tentativa de atribuir irregularidades aos processos de privatização no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso e acusa o Partido e os seus líderes de participar de ações criminosas" [39] O partido ainda reforça que as privatizações viabilizaram a modernização da economia brasileira, com investimentos em serviços essenciais e a geração de milhares de empregos, e que todas as privatições foram auditadas pelo Tribunal de Contas da União, Ministério Público Federal e outros órgãos de controle, onde nenhuma irregularidade foi constatada.[40]

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Bianca Leão, do Fluminense, leva o prêmio de Musa do Brasileirão 2011






Tricolor carioca supera representantes de Atlético-GO, Atlético-MG e Corinthians com voto decisivo da madrinha Luiza Brunet

Foi disputado, suado, dramático, apenas decidido no último voto, mas Bianca Leão garantiu para o Fluminense o prêmio de Musa do Brasileirão 2011. Ela desbancou, no último voto, a representante do Atlético-MG, Mirian Barreto. Paula Aires, do Atlético-GO, e Thalita Bellotti, do Corinthians, completaram o elenco das finalistas. Além da coroa de nova Musa e um ramalhete de flores, Bianca ganhou um carro.

- É uma honra ser campeã representando meu clube do coração. Sempre gostei de futebol e do Fluminense. Espero que este concurso abra muitas portas para mim - declarou a campeã.

As quatro finalistas participaram de três provas no palco do Caldeirão do Hulk, que contava com uma bancada de quatro jurados: Tiago Leifert, editor-chefe e apresentador do Globo Esporte-SP, Luma Costa, atriz da novela Fina Estampa, Silvano Alves, campeão mundial de rodeio, e Luiza Brunet, atriz e madrinha das musas, que tinha o poder do voto de minerva em caso de empate.

Na primeira prova, as candidatas desfilaram trajando um vestido que valorizava suas curvas. O segundo desafio era narrar um gol de Ronaldo Fenômeno, após a locução de Galvão Bueno. E, para terminar, as finalistas deveriam usar todo o seu charme e gingado no pole dance (dança na barra). Por causa das aulas de dança, as candidatas apresentavam algumas manchas roxas no corpo.

A escolha da musa consistia na votação do público da internet e dos quatro jurados. Bianca Leão conseguiu seu primeiro ponto por meio do voto do público (33%), um por cento a mais do que Thalita Bellotti, do Corinthians. Na mesa de júri, Silvano Alves empatou a disputa ao indicar seu voto para Mirian Barreto, do Atlético-MG. Luma Costa desempatou para o Fluminense, mas Tiago Leifert voltou a deixar tudo igual ao escolher a participante do Galo. Por esse motivo, coube a Luiza Brunet a responsabilidade de decidir o placar a favor de Bianca Leão, nova Musa do Brasileirão.

- Foi terrível ter que decidir esse concurso. Fiquei a semana inteira com elas e aprendi a gostar de todas. Mas acho que uma representa as 20, e a Bianca carrega tudo de bom de uma mulher. Ela é graciosa, feminina, sexy, bonita, todos os requisitos femininos - explicou Luiza Brunet.

Emocionada, Bianca Leão comemorou com parte da plateia que a apoiava no estúdio do programa e recebeu sua coroa e um ramalhete de flores das mãos de Nina Frontini, campeã do ano passado, quando representava o Grêmio.

- Ela é linda e foi merecedora do prêmio. Espero que possa representar bem o futebol e o seu time. Muitas coisas vão aparecer para ela, umas boas e outras nem tanto. Cabe saber escolher - afirmou Nina Frontini.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Municípios do Tocantins ganham 30 novas unidades básicas de saúde

Mais de 30 novas Unidades Básicas de Saúde, oito leitos de Unidades de Terapia Intensiva, duas Unidades de Pronto Atendimento, quatro Núcleos de Apoio da Saúde da Família e muitas outras ações foram pactuadas durante o ano pela Comissão Intergestores Bipartite da Secretaria de Estado da Saúde.

Segundo a Secretaria de Comunicação Social do Estado (Secom), a Comissão é um fórum de negociação entre o Estado e os municípios na implantação e operacionalização do Sistema Único de Saúde. A CIB é composta por representantes da Sesau e pelo Conselho de Secretários Municipais de Saúde.Resoluções.

Foram 13 reuniões durante o ano, quando foi pactuado o início das obras de mais de 30 Unidades de Básicas de Saúde, sendo que nos municípios de Gurupi, Santa Rita e Pugmil as obras já foram concluídas e as Unidades estão em pleno funcionamento.

Foi aprovada e implantação de mais oito novos leitos de UTI no Hospital Público de Palmas, leitos que estão em funcionamento desde setembro último. Em Araguaína e Gurupi foram construídas novas Unidades de Pronto Atendimento, UPA’s. Já nos municípios de Porto Nacional e Palmas foram liberados os recursos para construção de novas unidades.

Um Núcleo de Apoio da Saúde da Família foi implantado nos municípios de Formoso do Araguaia, Dianópolis, Colinas e Dois Irmãos e mais dois núcleos intermunicipais entre os municípios de Aguiarnópolis (sede), Palmeiras e Santa Terezinha, e entre os municípios de Silvanópolis (sede), Santa Rosa e Monte do Carmo.

Foram implantadas, ainda, quatro equipes de saúde bucal, nos municípios de Goiatins, Conceição, Dianopolis e Pau D’arco.

Essas foram só algumas das 159 resoluções e pactuações feitas entre a Sesau e os municípios “para fortalecer ainda mais a gestão do SUS no Estado”, revela a secretária executiva da CIB, Elisangela Andrade.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Avaliação positiva do governo Dilma aumenta, mostra pesquisa CNI/Ibope

O percentual de entrevistados que avaliam o governo Dilma Rousseff como ótimo ou bom aumentou de 51%, em setembro, para 56%, em dezembro – mesmo índice registrado em março.

Para 32%, a gestão atual é regular, ante 34%, e 9% a consideram ruim ou péssima, ante 11%. Os dados fazem parte da pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Ibope.

As expectativas positivas (ótima ou boa) em relação ao resto do mandato também melhoraram, de 56%, em setembro, para 59%, em dezembro. O índice dos que acreditam que o restante do governo será regular diminuiu de 26% para 24% e o dos que esperam que será ruim ou péssimo caiu de 11% para 10%.

Segundo a pesquisa, 72% da população aprovam a maneira de Dilma governar, praticamente o mesmo índice registrado em setembro (71%) e 21% a desaprovam, igual ao registrado em setembro. Os demais não responderam ou não souberam responder.

O levantamento aponta que 68% disseram que confiam na presidenta Dilma e que 26% não confiam, os mesmos índices verificados na pesquisa anterior.

O percentual de entrevistados que consideram o governo Dilma melhor do que o do seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, caiu de 15%, em setembro, para 12% em dezembro. Para 57%, o governo é igual ao de Lula, ante 55%, e 28% o consideram pior, ante 26%.

A pesquisa foi feita entre os dias 2 e 5 de dezembro, com 2.002 entrevistados em 142 municípios. A margem de erro é 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Presidente da câmara contesta denúncia de “morador” em Dianópolis


Notícia estampada na grade do site RT nesta quarta feira, relata a denúncia de um “morador” acerca de obras não realizadas no Estádio Dr. Magalhães em Dianópolis, ilustrada por uma placa do governo federal, com informações técnicas sobre a obra .

O presidente da Câmara Municipal, vereador Osvaldo Baratins (PMDB), veementemente contestou a “denúncia desprovida de fundamento” e com óbvios objetivos políticos, já que o denunciante, morador e bancário por ofício, ex-vice- prefeito Ítalo Marcel, ocupa função comissionada na Secretaria de Agricultura do Tocantins e exerce através de inúmeras ações, atividades político-partidárias supostamente visando uma candidatura ainda não especificada.

Osvaldo Baratins, declinou ainda que inexiste verdade quando o senhor Ítalo Marcel declara na matéria não ter encontrado informações sobre a razão da não realização das melhorias no estádio, já que o mesmo não consultou fontes autorizadas, como o prefeito José Salomão, personalidade popular e de fácil acesso, bem como o secretário de obras do município.

Com raciocínio simples e lógico, o vereador dispara : “Se não há aprovação de projeto pelas esferas competentes, não existe verba disponível, se não existe recurso alocado, não há como construir, simples assim.”

Desportista e considerado em sua juventude um craque de futebol, o prefeito José Salomão também é reconhecido pelo apoio dispensado às atividades esportivas, sendo inclusive responsável por algumas reformas no estádio em questão. Com base em tais prerrogativas, o líder político do PMDB, considera as críticas direcionadas ao prefeito, injustas, com claro direcionamento político, e levianas pelas insinuações refletidas.

As informações sobre as atividades políticas do denunciante, não constaram na matéria publicada no site RT. Ítalo Marcel, também presidente da Associação Atlética Banco do Brasil em Dianópolis, é gestor de programa social, que faz uso de recursos do município para sua manutenção.

O prefeito de Dianópolis, informou ao site RT em palavras textuais : “Não haverá mais reforma no estádio, iríamos trocar toda grama, mas o Governo Federal negou a aprovação do projeto e a Caixa Econômica não liberou o dinheiro então não tem como fazer nada. A questão é que o povo não procura as pessoas certas para obter as informações corretas”.

Fonte: Câmara Municipal de Dianópolis - Presidência
Assessoria de Comunicação

Feridos no acidente com o ônibus em Dianópolis não recebem apoio da empresa

Um ônibus da Real Expresso que fazia a linha Goiânia/Dianópolis capotou entre Novo Jardim- TO e Dianópolis - TO, região Sudeste do Estado.

Mais de trinta passageiros foram levados para o Hospital Regional de Dianópolis, alguns com ferimentos graves, como a senhora Cleude Maria Pereira que teve os pulmões perfurados e três costelas quebradas.

Às 21hs00 de ontem a reportagem do SURGIU entrou em contato com os familiares desta vítima e foi informada que só no final da tarde é que apareceu uma pessoa da empresa do ônibus no hospital para ver a gravidade da situação. Em momento algum esta pessoa disse que a empresa arcaria com as despesas de tratamento de saúde, conforme foi informada a reportagem.

Devido ao mau tempo na região e em Goiânia não foi possível nenhum deslocamento aéreo para o transporte das vítimas no dia de ontem. À reportagem foi informada que três aeronaves farão transporte dos pacientes em estado mais grave para a Capital de Goiás, sendo que uma dessas aeronaves será uma UTI e tudo por conta dos familiares das vítimas.

O clima de revolta no hospital, ante o descaso da empresa de ônibus é muito grande e todos os que fretaram os aviões disseram que vão procurar ser ressarcido em todas as despesas ocorridas após o capotamento.

Se o tempo permitir as vítimas serão transportadas esta manhã para Goiânia.

Detalhes do capotamento

O motorista do ônibus, que fazia pela primeira vez esta viagem, desconhecia a estrada e vinha desenvolvendo velocidade excessiva, conforme informações dos passageiros e antes do capotamento isto ficara evidente ante uma freada brusca na entrada de uma curva com o ônibus chegando a derrapar, isto bem antes do acidente.

No acidente, o ônibus derrapou na pista, capotou no meio dela e desceu o aterro com mais de trinta passageiros. O trecho onde o ônibus capotou é cheio de curvas perigosas.

Fonte: www.surgiu.com.br

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Ônibus da Real Expresso capota próximo a cidade de Novo Jardim, Sudeste do Tocantins, nesta manhã

Ônibus que faz a linha Brasília/Dianópolis capotou a menos de 20 minutos do destino final

Um ônibus da empresa Real Expresso que faz a linha Brasília/Dianópolis-TO capotou próximo a cidade de Novo Jardim, Sudeste do Estado, por volta das 06hs40 desta manhã de quarta-feira, 14.

Até o momento a reportagem do SURGIU não sabe se houve vítimas fatais, porém, várias pessoas feridas foram levadas para o Hospital de Dianópolis, onde estão sendo atendidas.

(Atualizado às 09hs27min)

Conforme as últimas informações não houve vítimas fatais e os feridos mais graves serão levados para Goiânia através da empresa de ônibus que arcará com o tratamento destas pessoas. Consta que duas pessoas estão feridas com gravidade e estão aguardando a UTI aérea para serem conduzidas para Goiânia.

Mais de trinta passageiros estavam no ônibus na hora do capotamento entre Novo Jardim e Dianópolis.

Informações colhidas pela nossa reportagem dão conta de que esta era a primeira viagem do motorista nesta linha e que, portanto, desconhecia totalmente o trecho e as curvas perigosas desta parte da estrada.

Dentre as vítimas se encontrava Geovana Almeida, filha do Juiz de Direito daquela Comarca, Dr. Jocy Almeida e também Herculina Rodrigues, conhecida como Culixa, filha de família tradicional na cidade.


Fonte:www.surgiu.com.br

A Oposição na Sociedade

O que chamamos oposição, na maior parte das vezes, diz apenas respeito ao mundo da política institucionalizada. Fundamentalmente, aos partidos oposicionistas, seus representantes, organizações e (poucos) filiados.

Uma das razões para isso é que é modesta, no Brasil, a atuação de grupos de pressão e associações civis voltadas para a política. Existem, mas são, ainda, pouco relevantes.

Há, no entanto, outra oposição, extra-partidária e fora do Estado, que se manifesta no âmbito da sociedade. Ela é diferente da anterior, e tende a ser, a cada dia, mais significativa.

Não estamos nos referindo, simplesmente, aos eleitores de oposição, aqueles que, de maneira sistemática, votam nas legendas hoje oposicionistas, não votam no PT e costumam não gostar de Lula, dos petistas e de tudo que fazem. Os que se definem como antagônicos ao “lulopetismo”. Esses existem desde sempre.

Entre a oposição formal, exercida pelos partidos, e o eleitorado de oposição, constituído por cidadãos individualizados, estamos vendo nascer e se desenvolver uma “nova militância” oposicionista.

Não foi em 2011 que começamos a perceber sua existência. Desde a eleição de 2010, no mínimo, já era identificável.

Por enquanto, é incipiente, mas parece crescer e se tornar mais vigorosa ideologicamente. É um fenômeno espontâneo, que acontece à margem dos partidos e que não resulta de sua atuação.

Seu lugar por excelência de formação e desenvolvimento é a internet. É nela que seus integrantes se reconhecem, estabelecem comunicação, fazem proselitismo.

Não é unificada por um ideário. Ao contrário, seu denominador comum fundamental é uma negação: o antipetismo. No fundo, não se entusiasma na defesa de nada. O que quer é “acabar com o PT”.

Essa hostilidade ficou particularmente evidente quando Lula foi diagnosticado com câncer. Foram tantas as manifestações enraivecidas, misturando júbilo, espírito de vingança e condenação por ele estar sendo tratado em um hospital de ponta, que até alguns adversários mais bem educados se assustaram.

Em suas ideias, misturam-se noções de várias origens. Algumas são típicas do conservadorismo clássico, outras vêm do nacionalismo de direita. Às vezes, são ultraliberais, outras de um antiliberalismo feroz.

Ela desconfia dos partidos e dos políticos, repele a “intervenção do estado na vida privada”, e quer acabar com os impostos. Costuma detestar o esquerdismo e abominar o “politicamente correto”.

Uma parte da mídia, especialmente algumas revistas e jornais, se reporta, cada vez mais, a ela. Nessas publicações estão alguns de seus heróis e os porta-vozes mais radicais, facilmente reconhecíveis pelo uso de violência verbal. São os valentões da palavra.

A agressividade que consomem é transferida para sites de relacionamento, blogs e intervenções pessoais, em comentários nas redes sociais e no noticiário. O twitter é um dos lugares onde mais aparece, pois enseja a expressão emocional imediata.

Há certa semelhança entre essa militância e a ultradireita americana do chamado Tea Party: ambas surgiram naturalmente (ainda que com o incentivo do grande capital, lá de empresários da indústria química, aqui dos conglomerados de mídia), querem “purificar” a política e são fortemente anti-estatistas e antitributação.

A diferença é organizacional, pois o Tea Party, que nasceu em 2009, já está estruturado, embora continue a ser um movimento sem liderança centralizada, composto por entidades locais e indivíduos sem vínculos estreitos. (Apesar disso, houve mais de cem candidatos ao Congresso americano, na eleição de meio-período de 2010, que receberam a chancela do movimento - dos quais 32% se elegeram).

Por aqui, essa nova militância ainda não conseguiu passar pelo teste da mobilização. Permanece verbal e passiva, com baixa capacidade de se apresentar nas ruas. Os protestos anticorrupção convocados pela internet no segundo semestre, por exemplo, que pareciam significativos, terminaram sendo fracassos de público.

Que relação se estabelecerá entre essa oposição na sociedade e a oposição partidária? Estará em gestação um Tea Party à brasileira?

Em 2010, Serra procurou fomentar os sentimentos dessas pessoas, para os utilizar na campanha. Seus assessores chegaram a criar peças de comunicação específicas para açular o antipetismo na internet. A onda anti-aborto foi deflagrada e sustentada por lideranças religiosas ligadas a ele.

Quem cria ventos, se arrisca a colher tempestades. O PSDB precisa pensar se o que quer é ser a voz partidária desses militantes.

Autor: Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi

Comitiva de Dianópolis se reúne com secretário da Ciência e Tecnologia

Um grupo da cidade de Dianópolis, a 320 km de Palmas, formado pelo prefeito, José Salomão, o presidente da Câmara Municipal, Osvaldo Barbosa, vereadores e secretários municipais se reuniu nesta sexta-feira, 09, com o secretário de Estado da Ciência e Tecnologia, Borges da Silveira. Os representantes de Dianópolis ouviram do secretário Borges da Silveira informações sobre o cancelamento da construção do Centro Técnico Educacional.

O secretário Borges da Silveira esclareceu que o cancelamento da obra foi porque o MEC – Ministério da Educação entendeu que é desnecessária a construção de duas escolas técnicas na cidade, já que existe a previsão de construir um campus do IFTO – Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia, no local onde atualmente funciona o Instituto de Menores São José, naquele município ofertando cursos de acordo com a demanda e o potencial econômico e produtivo da região.

O titular da pasta da Ciência e Tecnologia garantiu, “agilizar o processo de doação da área, que é do governo estadual ao MEC, para que possa ser construindo o campus do IFTO o mais rápido possível”, afirma Borges da Silveira. Ele ainda disse que o governo também vai oferecer cursos técnicos na modalidade a Distância para Dianópolis por meio do programa e-Tec Brasil - Escola Técnica Aberta do Brasil e do programa “Formação Mais”, que será lançado no início do próximo ano para a oferta de curso de capacitação profissional de curta duração.

O próximo passo será a realização de uma audiência pública na cidade com a participação da comunidade e representantes do IFTO para que a população possa participar diretamente da escolha dos cursos.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Dianópolis aprova construção de PCH

Com o aval da população, a Seinfra tem agora um prazo de cerca de 60 dias para realizar a licitação

A população de Dianópolis deu o primeiro passo para a construção da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Manuel Alves ao aprovar ontem, em audiência pública, o início do processo licitatório para concessão onerosa, que permitirá ao vencedor da concorrência construir e explorar a usina, mediante pagamento ao Estado.

Com o aval da população, a Seinfra tem agora um prazo de cerca de 60 dias para realizar a licitação. Contudo, a expectativa é que a PCH entre em operação em dezembro de 2013.

A obra deve gerar, aproximadamente, 550 empregos diretos e indiretos, promovendo benefícios sócio-econômico-culturais principalmente para os municípios de Dianópolis, Rio Conceição e Porto Alegre do Tocantins.

A PCH, com potência instalada de 8,0 MW, será construída na barragem do Rio Manuel Alves, onde já está em funcionamento um grande projeto irrigado de produção de frutas e outros alimentos. A construção da usina e do sistema de transmissão está estimada em, aproximadamente, R$ 15,3 milhões e, com o início da operação, 4% do valor da energia gerada virá para os cofres do Estado. Esse dinheiro, conforme o secretário da Infraestrutura Alexandre Ubaldo, será reinvestido em benefício da população da região e do próprio projeto Manuel Alves.

Prefeito e Vereador de Dianópolis solicitam liberação de Convênios ao Secretário de Trabalho e Ação Social

O Prefeito do Município de Dianópolis, José Salomão (PT) juntamente com o Vereador Osvaldo Baratins(PMDB) participaram na tarde desta terça-feira,28, de audiência com o Secretário Estadual do Trabalho e Assistência Social, Agimiro Costa para solicitar a liberação de convênios para o município.

Segundo o vereador, foi solicitada a liberação dos Convênios dos Programas do Leite e da Cozinha Comunitária. “São convênios importantes, que se forem liberados, vem atender as demandas das famílias carentes de dianópolis”,destacou.

Atendendo uma das solicitações, o vereador afirmou ainda, que o Secretário concedeu de imediato, cerca de 3 toneladas de arroz para o projeto Cozinha Comunitária. “Fomos muito bem recebidos e desde já agradecemos a aquisição para o andamento deste importante projeto para nosso município”,completou.

A audiência contou também, com a presença da diretora Fernanda Bonfim, que na ocasião, representou a Secretária do Trabalho e Assistência Social do Município de Dianópolis, Luzitônia Costa Rodrigues, que não pode comparecer.

Fonte: www.surgiu.com.br

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Prefeito de Dianópolis receberá “TROFÉU MELHOR PREFEITO DO ESTADO”


O Prefeito de Dianópolis, José Salomão(PT), recebeu recentemente um convite da União Brasileira de Divulgação(UBD) para participar no início de novembro do Congresso “Os Melhores do Brasil por um Brasil Melhor”. O evento será realizado no Velho Mundo, mais precisamente em Zurique, a maior cidade da Suíça.

Na oportunidade, a UBD estará outorgando o Prêmio Medalha Cidade de Zurique (Certificado de Qualidade Total ISO 9001), “Troféu Melhor Prefeito do Estado”, ao prefeito dianopolino. A premiação será entregue pela Senhora Mauch Corei, Prefeita de Zurique.

Salomão obteve classificação em pesquisa nacional de opinião pública realizada pela UBD na categoria “Os 50 Melhores Prefeitos do Brasil”. Foram pesquisados 964 municípios que estão se destacando no país nas áreas de educação, saúde e infra-estrutura, sendo classificados os 50 melhores prefeitos com as melhores notas.

LOCAL DO CONGRESSO: ZURIQUE–SUIÇA (StarWoodhotels)
DATA DO CONGRESSO: De 04 a 15 de Novembro de 2011.

Fonte: ASCOM/Prefeitura de Dianópolis

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ângelo Agnolin recebe demandas de Sítio Novo e Dianópolis

O deputado federal e vice-líder do PDT na Câmara, Ângelo Agnolin (PDT), recebeu na tarde desta quarta-feira, 26, o prefeito da cidade de Sítio Novo, Jair Farias (PMDB) e a vereadora de Dianópolis, Elacy Guimarães (PT). Os dois buscam apoio do parlamentar no que se refere a áreas específicas em seus municípios.

Em Sítio Novo, o prefeito Jair Farias solicitou ao deputado recursos para a reforma e ampliação do Hospital Municipal Bandeirantes. O prefeito disse estar preocupado com as demandas em saúde no município e solicitou a Agnolin, em prioridade, a aquisição de equipamentos hospitalares.

Já em Dianópolis, a vereadora Elacy Guimarães solicitou ao deputado a ampliação de creche no município e uma Patrulha Mecanizada - que consiste em um conjunto de máquinas, equipamentos e implementos para atenderem serviços de recuperação de solos, preparo de áreas para plantio, construção, recuperação e conservação de estradas vicinais, além de obras de drenagem e irrigação.

Ciente da urgência em atender os municípios, Agnolin se comprometeu a buscar junto aos ministérios apoio na realização das demandas. “O trabalho é para agora. Saúde e Educação têm pressa e vamos correr atrás dos recursos, seja via emenda ou articulação nos ministérios” garantiu o deputado.

Fonte: Jornal O Girassol

Artigo: Significados da campanha da mídia para derrubar ministros, por Elói Pietá

A denúncia passou a ser sua arma política poderosa, que incide sobre o maior capital eleitoral dos políticos ou dos partidos, que é a sua reputação

A recente campanha das grandes empresas de mídia para derrubar ministros no primeiro ano do governo Dilma é mais uma demonstração de que elas são fortes agentes autonomeados da política. Isso vem de uma longa tradição.

Quando da campanha para derrubar Getúlio Vargas, que terminou no seu suicídio, os grandes órgãos da imprensa brasileira atacavam sistematicamente o seu governo, exceto o jornal Última Hora. Batalha semelhante foi travada nos episódios que resultaram na deposição de João Goulart. Nas campanhas presidenciais recentes todos são testemunhas da parcialidade da grande mídia. O episódio mais lembrado ocorreu em 1989, quando após o último debate entre Collor e Lula, na véspera do segundo turno da eleição, a TV Globo editou as cenas do debate a favor de Collor. Três anos depois, a mesma mídia que ajudou a elegê-lo teve papel decisivo para derrubá-lo.

Tais campanhas políticas foram de grande importância, seja na mudança de governos, e, portanto, na mudança das políticas governamentais, seja até na instalação da ditadura militar. Em 2005 e 2006 ficou evidente o enorme esforço desta grande mídia para impedir a reeleição do presidente Lula, e, em conseqüência, para mudar a política econômica e voltar às políticas neoliberais que elas apoiavam e que tinham sido derrotadas pelo voto popular.

Como se vê, há na vida nacional uma espécie oculta de organizações partidárias sob o manto de denominações de TVs, rádios, jornais, revistas, que são comandados por poderosos grupos privados, que detém a propriedade cruzada de diversos meios de comunicação de massa, exercendo uma enorme influência midiática em todas as regiões do país.

A denúncia passou a ser sua arma política poderosa, que incide sobre o maior capital eleitoral dos políticos ou dos partidos, que é a sua reputação. A grande mídia destrói liminarmente este capital. Ela parte da presunção de culpa, ao contrário do princípio constitucional de presunção da inocência. A si ela atribui o mandato de executar o juízo moral sumário. A mídia privada brasileira encontrou este caminho de uma forma não propriamente original. Ela bebeu nas fontes do jornalismo inglês e norte-americano a missão autoconcedida de corregedores gerais da pátria, de guardiães da moralidade dos governos. E, a partir daí evoluiu para se transformar em partidos reais não assumidos.

As grandes empresas de mídia protegem os políticos que se afinam com seu pensamento sobre a economia e a sociedade, e atacam duramente os que divergem delas. Qualquer observatório da mídia há de encontrar inúmeros episódios da recente história brasileira que provam isso. Este é o lado partidário da mídia. Mas, por se tratarem de empresas diferentes a disputar um mercado, o denuncismo também é fruto da concorrência entre elas por um público sensível a este estilo, especialmente nas classes médias.

Nem sempre os projetos políticos futuros destes partidos ocultos são traçados com antecedência e clareza. Mas, o desdobrar dos acontecimentos tende a levar a uma conjunção de fatores que favorecem a adoção de uma estratégia política. Vimos isso na trajetória que resultou na derrubada de Vargas em 1954, de João Goulart em 1964, de Collor em 1992, e na tentativa de derrubar Lula em 2005.

O mais recente plano destas empresas privadas na política é a derrubada sistemática de ministros. Quando conseguem a cabeça de um, entra outro na pauta, e abre-se nova campanha. Não perdem tempo em aprofundar os fatos que fizeram cair os ministros anteriores. O que importa é a sequência de quedas e seu resultado político (e, de lucro, o prestígio do órgão da mídia pai da denúncia no mercado da informação). Agora o alvo é o ministro dos Esportes, Orlando Silva.

Ao querer a queda do ministro, vários resultados são buscados: um deles, sempre almejado, é o sistemático desgaste do governo, que não é o governo que as grandes empresas de mídia querem, apesar de a maioria do povo brasileiro querer; outro resultado pretendido no caso é jogar lenha nas críticas sobre os atrasos para as obras da Copa do Mundo (quem olha em retrospectiva a ação dessas empresas de mídia neste tema há de notar que na verdade elas não querem o sucesso do governo nas obras da Copa); pode haver outro resultado desejado, talvez favorecer a FIFA na disputa com o governo brasileiro, para depois criticar o governo por ceder à FIFA.

Juntando o histórico, os fatos recentes, e os atuais, vê-se que há um fio condutor de política pensada na aparente individualidade de cada fato. Há uma associação com propósito específico de concorrentes no mercado da informação, o que se poderia chamar uma cooperação antagônica. Sem dúvida, as grandes empresas privadas de mídia, além de mirar pontos no mercado, miram mais adiante o centro do governo. E, talvez, mais profundamente, mirem a deterioração da confiança coletiva na política praticada pelos políticos e pelos partidos formalmente registrados (rivais alguns, aliados outros, dos partidos ocultos da mídia privada). Se for isso, há uma tentativa de preparar a consciência popular para governos fora das regras atuais, de qual tipo não se sabe hoje, pois só a aproximação das condições propícias poderá a eles mesmos esclarecer. Tal meta pareceria impossível, mas não é, porque já se viu ocorrer no passado. Várias destas empresas da comunicação, não faz muito tempo, contribuíram para o golpe militar, associaram-se à ditadura, abandonaram-na no momento em que esta não mais lhes serviu.

Quando o PT no seu recente 4º Congresso reafirmou a necessidade do debate sobre a democratização da comunicação no Brasil, de imediato a grande mídia procurou demonizar este debate. As poucas empresas que controlam a comunicação de massa, que não querem a democratização desta área essencial à sociedade moderna, atacaram a proposta do PT de abrir o debate no Congresso Nacional sobre um marco regulador da comunicação social que amplie as possibilidades de livre expressão do pensamento e amplie o acesso da população a todos os meios. O PT reafirmou que para si, como para nossa presidenta Dilma, é questão de princípio repudiar qualquer tentativa de censura à liberdade de imprensa. Por isso, só um projeto claro em debate público no Congresso Nacional é que vai esfumaçar os fantasmas que se criam para refrear qualquer tentativa de avanço da democracia na área da comunicação de massa. Os fatos recentes da campanha para a derrubada de ministros e a forma como notícias seletivas são alardeadas e notícias outras são sufocadas, reafirma a atualidade deste debate no Congresso Nacional e na sociedade.

Autor: Elói Pietá (é secretário Geral Nacional do PT)