sábado, 30 de junho de 2012

Com 11 nomes para disputar vaga de vereador, PT de Natividade confirma candidatura de Gordinho a prefeito


Petistas confirmaram o apoio a candidatura a prefeito Gordinho (PT), de Natividade, na tarde desta quinta-feira,28, durante convenção realizada no município. Na oportunidade, o partido anunciou também nomes de 11 candidatos a vereadores. 

O evento contou com a presença do deputado estadual Zé Roberto (PT) 







Em convenção municipal realizada na tarde desta quinta-feira, 28, os petistas de Natividade referendaram apoio a candidatura à prefeito de Gordinho do PT. Além dos candidatos, o evento, realizado na na Câmara Municipal, também contou com a presença do deputado estadual Zé Roberto (PT).

“Estamos iniciando uma caminhada e precisamos de união em torno desse projeto que tem que ser construído e debatido junto com a sociedade. Nosso papel é sermos uma alternativa para esse município”, declarou Zé Roberto.

Empresário e residente no município há 14 anos, Gordinho do PT, reforçou que o PT tem um projeto diferenciado para Natividade. “Não será fácil, mas temos um projeto e temos o maior exemplo que são as mudanças que foram feitas em nosso país com o Governo de Lula e como Governo da presidenta Dilma”.

O presidente municipal do PT, Mosar Soares, ressaltou a importância da candidatura para o PT. “Temos que fortalecer nosso projeto, levantar nossa bandeira e seguirmos juntos na luta”. Na convenção, o partido também anunciou os nomes dos 11 candidatos a vereadores. De acordo com o Presidente, o partido tem dialogado com o PPL e PDT para formar uma aliança. (Da assessoria).

quinta-feira, 28 de junho de 2012

BASE DO PREFEITO JOSÉ SALOMÃO SEGUIRÁ UNIDA NAS ELEIÇÕES DE OUTUBRO


Por KIKO Jacobina

Os principais partidos da base de sustentação do Prefeito José Salomão seguirão unidos nas eleições de outubro. Depois do PSB, foi a vez do PV confirmar a coligação com o PT. O presidente regional dos "verdes", Deputado Estadual Marcelo Lélis, liberou a união das duas agremiações partidárias. Ficou acordado também que o PV indicará o vice na chapa de Mauro da Caixa(PT).

O nome que será apresentado para selar a união da base do Governo Municipal é o do vereador Ferdnando Carvalho(PV), líder do prefeito na Câmara Municipal. O jovem parlamentar está em seu terceiro mandato consecutivo e foi um dos nomes mais votados na eleição de 2008.
O PT de Mauro da Caixa confirma o apoio de um importante aliado do “Governo Siqueira” na vaga de vice. Além disso, segundo informações de bastidores, o candidato petista chega forte e com baixa rejeição para a disputa que se avizinha.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

CONVENÇÃO DO PT SERÁ DIA 30 DE JUNHO, NA ESCOLA ESTADUAL ABÍLIO WOLNEY. CONFIRA O EDITAL:



EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE CONVENÇÃO OFICIAL
O Presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no município de Dianópolis-To, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Estatuto Partidário e legislação em geral, vem, através do presente,CONVOCAR os(as) membros do Diretório Municipal, inclusive os(as) suplentes, para exercerem o direito de voto na CONVENÇÃO ELEITORAL OFICIAL MUNICIPAL HOMOLOGATÓRIA, de acordo com o previsto no Estatuto, a realizar-se nas dependências da Escola Estadual Abílio Wolney, situada à Rua Herculano Rodrigues, número 157, Centro, nesta cidade, no dia 30 de junho de 2012, com início previsto para às 09h:00 horas e encerramento às 17:00 horas, com a seguinte ORDEM DO DIA:
I – Deliberações homologatórias sobre coligações partidárias;
II – Votações Homologatórias para escolha de candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores.
III – Sorteio dos números dos candidatos a vereadores.
Dianópolis, Tocantins, 20 de junho de 2012.

Amilton Pereira dos Santos
Presidente do Diretório Municipal do PT de Dianópolis
Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) de Dianópolis

terça-feira, 26 de junho de 2012

O Bolsa Família e seus inimigos


Por Marcos Coimbra
O pensamento conservador brasileiro – na política, na mídia, no meio acadêmico, na sociedade – tem horror ao Bolsa Família. É só colocar dois conservadores para conversar que, mais cedo ou mais tarde, acabam falando mal do programa.
Não é apenas no Brasil que conservadores abominam iniciativas desse tipo. No mundo inteiro, a expansão da cidadania social e a consolidação do chamado “Estado do Bem-Estar” aconteceu, apesar de sua reação.

Costumamos nos esquecer dos “sólidos argumentos” que se opunham contra políticas que hoje em dia são vistas como naturais e se tornaram rotina. Quem discutiria, atualmente, a necessidade da Previdência Social, da ação do Estado na saúde pública, na assistência médica e na educação continuada?

Mas todas já foram consideradas áreas interditas ao Estado. Que melhor funcionariam se permanecessem regidas, exclusivamente, pela “dinâmica do mercado”. Tem quem pode, paga quem consegue. Mesmo se bem-intencionado, o “estatismo” terminaria por desencorajar o esforço individual e provocar o agravamento – em vez da solução – do problema original.
O axioma do pensamento conservador é simples: a cada vez que se “ajuda” um pobre, fabricam-se mais pobres.

Passaram-se os tempos e ninguém mais diz essas barbaridades, ainda que muitos continuem a acreditar nelas. Hoje, o alvo principal das críticas conservadoras são os programas de transferência direta de renda. Naturalmente, os que crescem e se consolidam. Se permanecerem pequenos, são vistos até com simpatia, uma espécie de aceno que sinaliza a “preocupação social” de seus formuladores.
Mas é uma relação ambígua: ao mesmo tempo que criticam os programas de larga escala, dizem-se seus mentores. Da versão “correta”. Veja-se a polêmica a respeito de quem inventou o Bolsa Família: irrelevante para a opinião pública, mas central para as oposições. À medida que o programa avançou e se expandiu ao longo do primeiro governo Lula, tornando-se sua marca mais conhecida e aprovada, sua paternidade começou a ser reivindicada pelo PSDB. Argumentavam que sua origem era um programa instituído pelo prefeito tucano de Campinas, José Roberto Magalhães Teixeira, em 1994.

Ele criou de fato o Programa de Renda Mínima, que complementava a receita de pessoas em situação de miséria. Por razões evidentes, limitava-se à cidade e beneficiava apenas 2,5 mil famílias, com uma administração tão complexa que era impossível expandi-lo com os recursos da prefeitura.

Tem sentido dizer que o Bolsa Família nasceu assim? Que esse pequeno experimento local é a matriz do que temos hoje? O maior e mais bem avaliado programa do gênero existente no mundo e que serve de modelo para países ricos e pobres?
O que a discussão sobre o Renda Mínima de Campinas levanta é uma pergunta: se o PSDB estava convencido da necessidade de elaborar um programa nacional baseado nele, por que não o fez?

Não foi Fernando Henrique Cardoso quem venceu a eleição de 1994? O novo presidente não era amigo e correligionário do prefeito? Ou será que FHC não levou o programa do companheiro para o nível federal por ignorá-lo?

Quem sabe conhecesse a iniciativa e até a aplaudisse, mas não fazia parte do arsenal de medidas que achava adequadas para enfrentar o problema da pobreza. Não eram “coisas desse tipo” que o Brasil precisava.
Goste-se ou não de Lula, o fato é que o Bolsa Família só nasceu quando ele chegou à Presidência. E é muito provável que não existisse se José Serra tivesse vencido aquela eleição.

Fazer a arqueologia do programa é bizantino. Para as pessoas comuns não quer dizer nada. Como se vê nas pesquisas, acham até engraçado sustentar que o Bolsa Família não tem a cara de Lula.
Não é isso, no entanto, o que pensam os conservadores. Para eles, continua a ser necessário evitar que essa bandeira permaneça nas mãos do ex-presidente. O curioso é que não gostam do programa. E que, toda vez que o discutem, só conseguem pensar no que fazer para excluir beneficiários: são obcecados pela ideia de “porta de saída”.

Outro dia, tudo isso estava em um editorial de O Globo intitulado “Efeitos colaterais do Bolsa Família”: a tese da ancestralidade tucana, a depreciação do programa – apresentado como reunião de “linhas de sustentação social (?) já existentes” –, a opinião de que teria ficado “grande demais”, a crítica de que causaria escassez de mão de obra no Nordeste, e por aí vai (em momento revelador, escreveu “Era FHC” e “período Lula” – como se somente o primeiro merecesse a maiúscula).
Para a oposição – especialmente a menos informada –, o Bolsa Família é o grande culpado pela reeleição de Lula e a vitória de Dilma Rousseff. Não admira que o deteste.

Para os políticos, as coisas são, porém, mais complicadas. Como hostilizar um programa que a população apoia?
Por isso, quando vão à rua disputar eleições, se apresentam como seus defensores. Como na inesquecível campanha de Serra em 2010: “Eu sou o Zé que vai continuar a obra do Lula!”.

Alguém acredita?


Corpo é localizado em terreno baldio


A Polícia Militar (PM) de Dianópolis, 320 km de Palmas, localizou na manhã de hoje o corpo de Elivan Ramalho dos Santos (idade não informada) em um terreno baldio no setor Primavera. O corpo apresentava três perfurações por faca.  

A polícia Civil instaurou inquérito para apurar o motivo do crime, mas ainda não há indícios da autoria. Santos cumpria liberdade condicional e foi morto na noite de ontem. Dois golpes atingiram a região da barriga e um terceiro o peito.

Fonte: Jornal do Tocantins

Prefeito de Almas (TO) leiloou caminhão novo para comprar dois usados

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o prefeito de Almas (TO), Leonardo Sette Cintra, por crime de responsabilidade. Segundo denúncia, durante seu mandato, a prefeitura teria comprado um caminhão e, em seguida, o leiloado. Com o dinheiro do leilão, dois veículos mais velhos teriam sido comprados. O fato pode caracterizar mau uso de verbas públicas.

Em licitação amplamente divulgada, a prefeitura de Almas (TO) comprou o caminhão VW 816 Delivery por 97 mil reais, com dinheiro de um convênio firmado com o Ministério da Agricultura. Pouco tempo depois, com a autorização do prefeito, a administração resolveu leiloar o caminhão alegando que o veículo tinha alto custo de manutenção e não atendia às necessidades do município. Porém, investigação da Polícia Federal concluiu que as características do veículo estavam de acordo com as descritas na licitação realizada.
Segundo a procuradora regional da República Valquíria Quixadá, a conduta caracteriza crime de responsabilidade. O prefeito municipal de Almas, movido por vontade livre e consciente, decidiu empregar os recursos federais transferidos em desacordo com plano estabelecido no convênio, explicou.
O MPF pediu a condenação do prefeito, que poderá cumprir pena de até três anos de prisão, ficar inabilitado para exercício de cargos públicos por cinco anos e ter que devolver os valores gastos à União.

Bonifácio pede ao TCE que retire nomes de gestores da lista


A ação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de elaborar e publicar os nomes de gestores em uma “lista”, foi o tema do pronunciamento do deputado José Bonifácio (PR) na sessão desta terça-feira, dia 26.

Incomodado com a medida, o parlamentar apresentou um requerimento, que tramita em regime de urgência, que solicita ao TCE a retirada da relação de gestores e ex-gestores com contas aprovadas nas câmaras municipais ou na Assembleia Legislativa, ou ainda que não tenham sido apreciadas por deputados ou vereadores.
Segundo o parlamentar, o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e de outros tribunais superiores é o de que não cabe ao TCE realizar julgamento sobre as contas de chefes do Poder Executivo, mas apenas emitir um parecer prévio pela aprovação ou rejeição.
“O órgão não pode emitir relação de responsáveis com contas irregulares se elas foram aprovadas pelo Poder Legislativo, ou se ainda não foram analisadas. Mas somente nos casos em que já foram rejeitadas pelo poder competente”, ressaltou Bonifácio.
Ainda segundo o deputado, a ação do TCE prejudica a candidatura de muitos políticos. “Não se pode condenar ninguém somente com base em um parecer prévio, pois o candidato tem amplo direito a defesa. Essa medida só vai aumentar a demanda de ações nos tribunais que poderiam ser evitadas”, destacou.

Fonte: ASCOM/AL

sábado, 23 de junho de 2012

Palanque só com aliados do partido




O governador Siqueira Campos (PSDB) disse, durante evento realizado por seu partido, em Palmas, que não vai subir em palanques onde houver mais de um candidato de partidos de sua base de sustentação. O tucano destacou que respeita as coligações locais, mas nem por isso vai apoiar candidatos de seu partido onde este se coligar com adversários históricos.

Siqueira se referia a coligações, no mínimo inusitadas, para as eleições deste ano, com  partidos historicamente adversários no mesmo palanque. É o caso de Dianópolis, sudeste do Estado, onde o PSDB deverá indicar o nome do vice na chapa encabeçada pelo peemedebista Hercy Filho; e de Tocantinópolis, no Bico do Papagaio, onde PT e PSDB podem se coligar para disputar a prefeitura.

O caso de Dianópolis foi escolhido pelo governador como exemplo. “Na cidade das Dianas, por exemplo, não vou subir no palanque do PSDB. Não vou aceitar que me desrespeitem”, disse numa referência a um possível desentendimento com antigos adversários do PMDB daquela cidade.

Siqueira reafirmou, várias vezes, que dará liberdade para que os tucanos façam acordos com outras siglas. “Os líderes do PSDB têm que fazer as coisas de acordo com a vontade do povo em cada localidade. Eu não interferi nas questões locais”, disse. “Mas é preciso ter muito cuidado”, avisou.

Fonte: O Jornal

sexta-feira, 22 de junho de 2012

As mulheres e o mundo do trabalho

Há milênios as mulheres contribuem com o processo de desenvolvimento da humanidade. O trabalho sempre esteve presente em nosso cotidiano, seja na esfera pública ou privada. Foram elas as primeiras cientistas, médicas professoras eartesãs, entre tantas outras profissões. Destacar essa contribuição histórica das mulheres significa rejeitar o discurso de que elas são naturalmente pré-determinadas para trabalhos secundários e pouco valorizados. Pelo contrário, a posição inferior da mulher no mundo do trabalho é fruto de um processo histórico, cultural, social, mas sobretudo econômico.

Nas sociedades de classe, seja no regime escravagista, feudalista ou capitalista, a condição de ser mãe foi, sem dúvida, utilizado pelo Estado, pela religião e pelo mercado para justificar a divisão social do trabalho. Entretanto, graças aos estudos antropológicos, é possível afirmar que foi justamente esta condição que permitiu à mulher o papel de dirigente nas sociedades primitivas. A maternidade impulsionou as mulheres para o mundo do trabalho e abriu caminho para a descoberta e busca do conhecimento. De acordo com antropóloga Evelyn Reed, “para a espécie humana foi decisivo o fato de que a maternidade impulsiona o trabalho e sobre a fusão das maternidades com o trabalho, fundou-se na verdade, o primeiro sistema social”.
Infelizmente este sistema chegou ao fim com o surgimento de um novo sistema social, baseado na supremacia do sexo masculino. As descobertas que deveriam trazer ganho para o conjunto da humanidade trouxe a desigualdade de gênero. A mulher que gozava de igualdade no matriarcalismo passa no patriarcalismo a desempenhar papeis secundários. A condição de ser mãe deixa de ser um prestígio para ser uma obrigação divina e natural.

Nesta sociedade legitimada por ordem divina e apoiada pelo Estado, se encontravam as mulheres, em condições precárias. Carlos Bauer descreve as mulheres europeias, no regime feudal, como as maiores vítimas da exploração, principalmente as mulheres pobres que, diferente das mulheres da nobreza, trabalhavam para complementar a renda familiar. Elas atuavam no setor têxtil, na zona rural e em inúmeras atividades da economia medieval. Já nas tarefas domésticas, elas realizavam aquelas do seu próprio lar e também trabalhavam como diaristas para grandes proprietários, que lhe pagavam de várias maneiras.


Com o surgimento da burguesia, novo grupo social, deu-se início, na Europa, ao período conhecido como Revolução Industrial. Surgem os centros urbanos e a demanda por mercadoria cresce progressivamente à medida em que a população aumenta. O Estado, sob a égide do lema “Liberdade, Igualdade, e Fraternidade”, não intervia nas relações trabalhistas e o resultado disso para as mulheres foi desastroso. As mulheres da cidade, pertencente a classes sociais desprivilegiadas,tornaram-se para essa nova classe, assim como as crianças, mão de obra barata.


Na América, os colonizadores europeus, em nome do crescimento e da exploração das riquezas naturais, ressuscitaram o regime escravagista. No Brasil, certamente, foram os povos africanos, por meio do tráfico negreiro, as principais vítimas deste sistema. As mulheres negras, considerada propriedades dos grandes senhores de terra, foram submetidas ao trabalho escravo e a diversas formas de violência.

Séculos se passaram e ainda sofremos com o reflexo deste processo histórico. Não é por acaso que muitas mulheres se encontram em trabalhos precários e informais no mundo. Por outro lado, impulsionado pelo movimento de mulheres, avanços significativos foram obtidos, principalmente nas ultimas décadas. O Estado brasileiro, por exemplo, reconhece esta desigualdade e vem avançado na proteção especial ao trabalho feminino. Entre os direitos assegurados às trabalhadoras estão a garantia de igualdade salarial, da licença maternidade remunerada; a concessão de aposentadoria para donas decasa; 13º salário e férias anuais de 30 dias para as empregadas domésticas, entre outros.

Este resgate histórico demonstra que o mercado regulou a entrada das mulheres no mundo do trabalho, que se deu, com exceção da sociedade primitiva, com base nos valores patriarcais. Tal conjuntura nos coloca diante do desafio de organizar um Estado cada vez mais forte e que intervenha nas relações trabalhistas para equilibrar distorções provocadas pela fúria do mercado em obter lucros. Aprovar leis que garantam a execução de politicas públicas de proteção ao trabalho e ao emprego é tarefa do Estado, com especial atenção ao trabalho feminino, a fim de garantir igualdade e autonomia econômica das mulheres.

Gleidy Braga
Jornalista
Conselheira Nacional dos Direitos da Mulher

quinta-feira, 21 de junho de 2012

CONVENÇÃO MUNICIPAL DO PT SERÁ DIA 30 DE JUNHO, NA ESCOLA ESTADUAL ABÍLIO WOLNEY


EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE CONVENÇÃO OFICIAL
O Presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no município de Dianópolis-To, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Estatuto Partidário e legislação em geral, vem, através do presente,CONVOCAR os(as) membros do Diretório Municipal, inclusive os(as) suplentes, para exercerem o direito de voto na CONVENÇÃO ELEITORAL OFICIAL MUNICIPAL HOMOLOGATÓRIA, de acordo com o previsto no Estatuto, a realizar-se nas dependências da Escola Estadual Abílio Wolney, situada à Rua Herculano Rodrigues, número 157, Centro, nesta cidade, no dia 30 de junho de 2012, com início previsto para às 09h:00 horas e encerramento às 17:00 horas, com a seguinte ORDEM DO DIA:
I – Deliberações homologatórias sobre coligações partidárias;

II – Votações Homologatórias para escolha de candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores.

III – Sorteio dos números dos candidatos a vereadores.

Dianópolis, Tocantins, 20 de junho de 2012.

Amilton Pereira dos Santos
Presidente do Diretório Municipal do PT de Dianópolis
Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) de Dianópolis

Conversa com o pai

Por Salomão Wenceslau (O Jornal - Abril/2012)
 
Sou de um tempo de entre-safra política, onde tive oportunidade de ver, conhecer e conviver com figuras lendárias de Goiás e do Brasil. Gente desbravadora, gente que sonhava com um amanhã melhor para todos.

Tive honra de entrevistar, e politicar, ainda menino, com Leonel de Moura Brizola, Ulysses Guimarães, Mário Covas, Miguel Arraes, Antônio Carlos Magalhães, Alceu Colares, Itamar Franco, Tancredo NevesJosé Sarney, Marco Maciel,Luiz Inácio Lula da Silva, FHC. E goianos como Pedro Ludovico, César Bastos, Mauro Borges, Iris Rezende, Henrique Fanstoni, Henrique Santillo, Leonino Caiado, Otávio Lage, Domin gos Velasco, Hélio de Brito, Chico de Brito, Wilmar Guimarães,José de Assis, Tércio Caldas, Domingos Venâncio, Dário de Paiva...

Gente cuja têmpera política, diferenciava e muito dos tempos de hoje em dia. É claro que naqueles tempos, também surgiam os "espertinhos", mas não conseguiam o brilho daqueles que colocavam os interesses coletivos acima de seus desejos pessoais.

Um tempo em que as siglas partidárias não eram moedas de troca e venda. Os programas partidários, as bandeiras de lutas eram coletivas e não individuais. Um tempo em que as igrejas eram templos de oração e os partidos os palcos das discussões políticas e sociais.

Neste tempo, entre estes e outros nomes de políticos de verdade, conhecí uma das mais belas páginas da história política de Goiás, um expoente do povo nortense. Dois mandatos de deputado estadual e seis de deputado federal. Seu nome: José dos Santos Freire.

Político amado e temido. Ainda menino, com pouco mais de 20 anos, se tornou chefe de Gabinete da Secretaria da Fazenda, em Goiás. Com 26 anos, se elegeu deputado estadual, enchendo as urnas do "norte" de votos e conseguindo a terceira maior votação do estado, pelo PSD. Ocupou cargo na Mesa Diretora e chegou a presidência da Casa, ainda menino-moço.

José Freire era a voz e o braço do povo nortense. A voz que gritava e, às vezes, até a mão que sacava do revólver para defender sua gente, num tempo que a "Lei do Trinta" ainda imperava. Freire brigava dentro e fora do partido, mas sempre na defesa de seu povo.

Para os adversários, era o "véi Freire", mas para os amigos, era conhecido como o "cumpadi Zé ". Foi assim que enfrentou os coronéis do Sul de Goiás , se impôs politicamente, conquistou um mandato atrás do outro, sem nunca fugir das disputas, abandonar companheiros na chapada, ou ter seu nome envolvido com escândalos financeiros.

Com a criação do Tocantins, o "velho Freire" passou o bastão político para o filho, Freire Jr, tendo comandado quatro eleições seguidas para deputado federal. Freire Jr. tornou-se um nome forte no PMDB e esperança do povo tocantinense.

Filho de um político "símbolo" do povo tocantinense, Freire Jr, está se destoando da trajetória que o pai construiu. Discursos virulentos, licenças mal explicadas e gabinete fechado. Como pode um Parlamentar que defende o voto aberto, entrar e sair da Assembleia, sem passar pelo Gabinete, fugindo dos eleitores ?

Combateu as sessões -extras e depois foi "passear" em Brasília, pois voltou sem nenhum resultado prático da "secretaria" que ocupou. Posicionamentos políticos dúbios. Um dia, discurso com flores e lantejoulas ao Governo, no outro, críticas e cobranças ácidas. Um homem que frequentou boas escolas, preparado, com termos chulos em seus discursos, não combinam.

Esse vai-e-vem de coisas, é comportamento para comerciantes que estão na política, mas não combinam com gente que tem sangue, raiz e história. O que a sociedade espera do deputado Freire Jr, é algo mais produtivo como parlamentar, como agente público. No mínimo, discutindo, debatendo, aprimorando idéias, dentro e fora do Parlamento.

Quando se está no Governo, o Parlamentar é companheiro na construção e também no enfrentamento dos problemas. E se está na oposição, as críticas construtivas, são luzes que servem para iluminar uma retomada de caminho. O deputado Freire Jr,(PSDB), não faz nenhuma coisa, nem outra.

A volta de Freire Jr, está marcada, até agora, por uma atuação pífia.

É, pois é. É isso aí.
 

Ideologia, projetos, programas? Que nada! As eleições 2012 serão "o samba do crioulo doido"!

 
Quando presidia o TRE o ministro Marco Aurélio Mello (do STF) chamou as alianças partidárias de "casamento federal e concubinatos regionais". O que temos assistido em termos de alianças para as eleições municipais de 2012 demonstra claramente que se já não vivemos sob a égide do bipartidarismo engendrado pelo Regime Militar pós-golpe de 64, o multipartidarismo hoje existente está longe de demarcar campos ideológicos e representar projetos de poder que se diferenciam. As “escapadelas” de que falava o ministro Marco Aurélio parece ter se tornado uma prática quase que automática.

O poeta da modernidade dos anos 80, Cazuza, já cantava que queria uma ideologia pra viver e preconizava a morte de seus heróis. Se as ideologias não morreram, há de pelo menos se considerar que elas são tristemente abandonadas nos períodos eleitorais. Para alguns: pragmatismo. Para outros: oportunismo. Certo mesmo é que não se discute mais projetos, programas, concepções de administração baseada nos programas partidários e em projetos mais de fundo, que pensam a longo prazo soluções administrativas e que estão baseadas em teorias formuladas para uma determinada concepção de poder. Discute-se o que o grupo A unido ao B pode ganhar, qual o naco que pode lhe tocar numa eventual vitória nas urnas e... E ponto final!

Com a licença que respeitosamente peço ao humorista e jornalista Sérgio Porto eu digo com todas as letras: é o Samba do Crioulo Doido. E essa verdadeira balburdia de alianças ocorre nas grandes capitais, onde alguns acreditam que são as sementes para as disputas de governo e da sucessão de Dilma Rousseff em 2014, e se repetem em larga escala nos municípios menores. Há combinações de todos os tipos. As chamadas realidades locais passam ao largo de qualquer disputa de projeto hegemônico de poder que possa se dar na esfera nacional e que coloca em campos opostos, por exemplo, o PSDB e o PT.

Prepare-se para propostas muito semelhantes, rostinhos muito bonitinhos, programas de rádio e televisão dignos das melhores produções que a tecnologia e o dinheiro podem bancar, mensagens sedutoras no mundo virtual, e muita presença militante profissionalizada nas ruas. E, em outubro, faça sua escolha. Só não espere estar votando num projeto político. Se você é daqueles que ainda acreditam em sonhos, projetos político-partidários, ideologias, e coisas do tipo, você é o “Último dos Moicanos”.

Eu sou Melck Aquino, e essa é a minha opinião.

A pedido do MPE Justiça suspende programas sociais do Governo do Estado

Atendendo pedido do Ministério Público Estadual (MPE), por meio do Promotor Eleitoral Vilmar Ferreira de Oliveira, a Justiça determinou, liminarmente, nesta quarta-feira, 20, ao Governo do Estado a suspensão imediata dos Programas Sociais "Tocantins sem miséria" e "Tocantins sem Fome", nos municípios de Miracema, Tocantínia e Lajeado.

Na representação eleitoral feita no último dia 12, o Promotor de Justiça destacou que o Governo do Estado fez uso indevido dos Programas, no sentido de promover pré-candidatos e candidatos às eleições 2012, uma vez que realizou ampla divulgação no lançamento dos Programas. "Tais condutas podem caracterizar abuso de poder político", ressalta Vilmar.
 
De acordo com Vilmar, a execução dos Programas quebra a isonomia de tratamento entre os candidatos causando prejuízos e a captação antecipada de votos, influenciando no resultado das eleições. "Os Programas, se fomentado e permitido sua continuidade, provocará inegável desequilíbrio e eleição daqueles que participam direta e indiretamente de sua execução, o aliado Prefeito, pré-candidato a Prefeito, bem como os pré-candidatos ao cargo de Vereador, beneficiados lograrão proveito em relação aos demais", ressaltou o Promotor de Justiça.


Na decisão, o juiz eleitoral Marco Antônio Silva Castro argumenta que em ano de eleições é vedada a distribuição gratuita de bens, ou benefícios por parte da administração pública, salvo em casos de estado de calamidade ou emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução no exercício anterior. " Os Programas deveriam estar em execução orçamentária em 2011 e consequentemente terem sido aprovados em 2010, dois anos antes do pleito", destacou o Juiz.

Para o Magistrado, as provas apresentadas na representação evidenciam a aparição ou presença de pré candidatos em programas instituídos indevidamente, podendo afetar a igualdade de oportunidades entre os futuros candidatos no pleito de 2012.

Nesse sentido, o Juiz determinou a suspensão dos Programas sob pena de multa diária de R$ 10.000,00, e notificou as Prefeituras para que paralisem as atividades relacionadas aos Programas sociais.

Programas

O Tocantins sem Fome e Tocantins sem Miséria beneficiam famílias de baixa renda com valores que variam entre R$ 50,00 e R$ 70,00, por meio de cartão. Nos Municípios, a distribuição dos cartões está sendo feita por intermédio de Prefeitos candidatos a reeleição, aos pré-candidatos a Prefeito e pré-candidatos ao cargo de Vereador, principalmente os aliados políticos.
Assessoria/MPE

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Dianópolis recebe Caminhos para Novos Negócios nesta quinta-feira

Em sua décima edição, o programa Caminhos para Novos Negócios será realizado em Dianópolis, região sudeste do Tocantins. O evento, que já percorreu as principais cidades do Estado, acontece nesta quinta-feira, 21, na Câmara dos Vereadores daquele município, às 20 horas, e levará em consideração as características específicas da região. Participam da edição os bancos oficiais, parceiros do governo do Estado, Banco da Amazônia, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

Conforme a Secretaria de Comunicação Social do Estado (Secom), a articulação com os empresários da região está sendo feita ela Associação Comercial da cidade que, segundo o secretário das Oportunidades, Omar Henneman, assim como as demais entidades do segmento nos outros municípios por onde o programa já passou, tem sido fundamental para atingir o objetivo. “Esta articulação é primordial porque atrai justamente as pessoas que pretendemos, que são os empresários sem acesso direto às instituições”, destacou.

O governo continua com o projeto, mas segundo o secretário, com estratégia invertida. “Agora estamos à disposição das instituições que representam os empresários urbanos e rurais para sermos provocados na realização dos próximos eventos. Tanto a Secretaria das Oportunidades quanto os bancos, querem continuar com o trabalho, não mais determinando as cidades, mas a partir de convites destas localidades”, afirmou Omar.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Dianópolis: Defensoria atende cerca de 200 pessoas durante Mutirão de Conciliação


O Mutirão de Conciliação da Defensoria Pública em Dianópolis superou as expectativas. Foram cerca de 200 pessoas atendidas e que tiveram seus problemas solucionados, por meio de acordo entre as partes. Apesar da conciliação ser realizada em diversas áreas, o foco prioritário do Mutirão foi o reconhecimento de paternidade, sendo disponibilizados exames de DNA aos assistidos. Ao todo, foram coletados 60 materiais genéticos para exames na Defensoria Pública, no Fórum, e até mesmo na Casa de Prisão Provisória de Dianópolis – CPPD.

A dona de casa Sebastiana Ferreira dos Santos, 37, procurou o Mutirão da Defensoria para fazer o reconhecimento de paternidade de um filho de 13 anos. O suposto pai está preso na CPPD e por isso a coleta do material genético dele foi feita dentro da unidade prisional. “Eu sei que meu pai tem que pagar pensão, mas o que eu mais quero é ter o nome dele no documento para poder fazer a carteirinha de visitante e poder vê-lo toda semana aqui na prisão, porque tem dois anos que eu não o vejo”, comemorou emocionado o menino.

Algumas famílias também procuraram a Defensoria Pública para fazer o reconhecimento de paternidade pós morte. A dona de casa Maria Madalena Ferreira Ribeiro convenceu a ex-nora, Sebastiana de Souza Brito, a comparecer no Mutirão para que eles fizessem o DNA já que o filho dela, falecido há quatro meses, seria o suposto pai da criança. “Neste caso é mais complicado porque teremos que fazer a reconstrução do DNA e aí, além da mãe e da criança, precisamos colher o sangue dos avós e dos irmãos paternos para que a comprovação da filiação seja exata”, afirmou a defensora pública Mary de Fátima. “Fui eu que tomei a iniciativa porque o que está em questão é uma criança que tem uma vida toda pela frente e que merece ter o convívio da família do pai e usufruir dos seus direitos, mesmo o pai não estando vivo”, finalizou a avó paterna, Maria Madalena.

Outro caso de reconhecimento de paternidade pós morte foi a de Maria Ribeiro Barbosa. Mesmo sem fazer DNA, a avó reconheceu que o filho falecido é pai de uma menina e assumiu todas as responsabilidades que o filho teria que ter. “Quero que minha neta cresça sabendo que tem um pai e que ele iria fazer tudo por ela. Ter o reconhecimento de um pai vale mais que qualquer dinheiro”, afirmou a avó.

A Defensoria Pública também vai arcar com um exame de DNA mais caro do que o habitual para garantir que Helio Guedes, 26, tenha a confirmação de quem é seu pai. Há quase oito anos o jovem tenta fazer este reconhecimento, mas sua mãe nunca compareceu para que o exame de DNA fosse feito. “É um caso diferenciado já que a mãe se nega a fazer a coleta do material genético, mas com a presença do suposto pai e do filho o laboratório tem condições de concluir a paternidade. Custa mais caro que o normal, mas o que nós queremos é que o Hélio tenha o reconhecimento do pai, oficialmente”, explicou a defensora Mary de Fátima.

“Só quem não tem o pai no registro de nascimento é que sabe as situações constrangedoras que a gente passa, por isso é que luto para ter o nome do dele nos meus documentos e poder dizer com toda certeza que ele é um pai”, disse Helio.

Atendimentos no Fórum

Além da coleta na Defensoria Pública, o Mutirão de Conciliação estendeu seus trabalhos para o Fórum da Comarca de Dianópolis. Durante audiências em que uma das partes era assistida da Defensoria Pública, também foram realizadas coleta DNA. Para o juiz Jossanner Nery Nogueira Lima, outras instituições também devem seguir o exemplo da Defensoria Pública.
“O grande entrave que nós temos hoje numa ação de investigação de paternidade é a realização do exame de DNA, já que grande parte da população é carente e não tem como pagar os custos do exame e este também não é custeado pelo Sistema Único de Saúde. Isso prejudica o andamento de um dos nossos programas que é o Meu Pai Meu Presente. Só para se ter uma idéia, hoje, concluímos 10 processos que poderiam ficar parados por falta da comprovação cientifica. Tomar a frente e arcar com essas despesas é uma iniciativa louvável da Defensoria Pública que saiu na frente e deve ser exemplo para outras Instituições”, disse o Juiz.

O promotor de justiça Luiz Francisco de Oliveira participou das audiências no Fórum e também elogiou a ação. “O Mutirão da Defensoria Pública vem ao encontro do anseio da população. Isso aproxima a Instituição da comunidade e torna a justiça mais efetiva”, completou o Promotor.

Mutirão de Conciliação em Dianópolis inicia com grande demanda de exames de DNA


Em busca de uma solução extrajudicial para os conflitos, cerca de 100 pessoas estão na sede da Defensoria Pública em Dianópolis participando do Mutirão de Conciliação, que acontece nesta terça-feira, 19. A maioria dos acordos agendados refere-se à investigação de paternidade com realização de exames de DNA. O Mutirão de Conciliação integra a Campanha Nacional “Ensinar, prevenir, conciliar: Defensores Públicos pela garantia extrajudicial dos direitos”, desenvolvida em comemoração ao Dia da Defensoria Pública, em todas as Diretorias Regionais da Instituição no Estado.

O defensor público geral, Marcello Tomaz de Souza, falou da importância da conciliação. “Conciliar é bom para a Justiça, mas é ainda melhor para o jurisdicionado, pois permite uma solução mais rápida e propicia a oportunidade de as partes terem autonomia na resolução dos conflitos. Atualmente, muitas situações têm sido resolvidas desta forma. Estima-se que em 70% das audiências pode ocorrer a conciliação, e queremos enfocar com esta ação a oportunidade de mães e filhos terem garantido o direito de fazer a perícia genética, o DNA, para que além de ter o direito da contribuição material, também o da aproximação entre pais e filhos”, afirmou Marcello Tomaz de Souza.

O diretor do Núcleo Regional de Dianópolis, Daniel Gezoni, explicou para os assistidos sobre o trabalho da Defensoria Pública na área de conciliação. “Uma dívida que não foi paga, um produto comprado estragado ou mesmo um desentendimento entre vizinhos. Estes são apenas alguns exemplos de situações corriqueiras, aparentemente simples, mas que podem virar uma briga eterna, inclusive com agressões físicas. Muita gente ingressa com ações na justiça e o caso pode demorar anos para ser resolvido. A conciliação é um caminho mais curto, com menos desgaste emocional; é um serviço público e gratuito e que tem resolvido e que pode resolver a maioria dos conflitos”, esclareceu Gezoni.

Atendimentos

Os atendimentos serão realizados até às 17h, no Núcleo Regional da Defensoria Pública em Dianópolis, localizado na Rua Bahia, quadra 56, lote 01, Bairro Novo Horizonte. Atendem à comunidade carente quatro Defensores Públicos. Os filhos dos assistidos também recebem atenção especial na Brinquedoteca da Instituição, que oferece atividades educativas e de lazer.

O Núcleo Regional da Defensoria Pública em Dianópolis engloba os municípios de Almas, Rio da Conceição, Conceição do Tocantins, Taipas, Porto Alegre do Tocantins, Novo Jardim, Ponte Alta do Bom Jesus, Arraias, Taguatinga, Aurora do Tocantins, Combinado, Lavadeira e Novo Alegre.

Justiça nega liminar e vereadores de Dianópolis continuam afastados dos cargos

Foi negado o pedido de liminar impetrado no Tribunal de Justiça que solicitava o retorno dos vereadores Regis Melo (PSC), Osvaldo Baratins (PMDB), Elacy Guimarães (PT) e Rafael do Táxi (PSD), todos de Dianópolis. Após investigações que apontaram crimes na Câmara, os parlamentares foram afastados pelo período de quatro meses sem prejuízo aos salários.
Dermival Pereira

A Justiça negou o pedido de Liminar impetrado no Tribunal de Justiça pela defesa dos vereadores Regis Melo (PSC), Osvaldo Baratins (PMDB), Elacy Guimarães (PT) e Rafael do Táxi (PSD), todos de Dianópolis. Os parlamentares foram afastados a pedido do promotor de Justiça, Luiz Francisco de Oliveira, sem prejuízo aos salários.

Ao Site Roberta Tum, o promotor informou que a decisão foi proferida na semana passada pelo desembargador José de Moura Filho, mas que ainda falta julgar o mérito da questão. "A Justiça ainda vai julgar o mérito da questão, mas pelo menos liminarmente, podemos provar que as denúncias procedem", informou.

Nas investigações, segundo informações repassadas na época pelo promotor constatou-se, entre outros crimes, a inexistência de prestação de contas, excesso de viagens em período de recesso parlamentar com recebimento de diárias, além de pagamento de diárias por viagens que não foram realizadas.

No mês passado, a Justiça acatou pedido do MPE e afastou os vereadores pelo período de quatro meses, sem prejuízos ao salário. O promotor já havia denunciado os nove vereadores da Câmara juntamente com duas servidoras por concessão e uso indevido de diárias, mas somente quatro foram afastados.

Na tentativa de retornar à Câmara, os vereadores entraram com pedido Liminar, mas a Justiça negou.

Crimes praticados

Na época, o promotor informou que os vereadores, caso sejam condenados, irão responder pelos crimes de peculato-apropriação, peculato-desvio, formação de quadrilha, dentre outros.
Os vereadores denunciados pelo Ministério Público são:

Reginaldo Rodrigues de Melo pelos crimes previstos nos Arts. 359-D (por 14 vezes), 312 – peculato-apropriação (por 16 vezes), 312 – peculato-desvio (por 12 vezes), 317 (por 02 vezes) c/c Art. 288, c/c Art. 69, todos do Código Penal.

Osvaldo Barbosa Teixeira, presidente da Câmara, pelos crimes previstos nos Arts. 359-D (por 10 vezes), 312 – peculato-apropriação (por 10 vezes), 312 – peculato-desvio (por 01 vez), 317 (por 07 vezes) c/c Art. 288, c/c Art. 69, todos do Código Penal.

Elacy Silva de Oliveira Guimarães pelos crimes previstos nos Arts. 312 – peculato-apropriação (por 05 vezes), 317 (por 05 vezes) c/c Art. 288, c/c Art. 69, todos do Código Penal.

Rafael Campos De Almeida pelos crimes previstos nos Arts. 312 – peculato-apropriação por 01 vez), 317 (por 01 vez), c/c Art. 288, c/c Art. 69, todos do Código Penal.

Ferdnando Ferreira Carvalho Pelos Crimes Previstos Nos Arts. 312 – peculato-apropriação (por 03 vezes), e 317 (por 03 vezes), c/c Art. 69, todos do Código Penal.

Carlos Sérgio Rodrigues pelos crimes previstos nos Arts. 312 – peculato-apropriação (por 03 vezes), 317 (por 01 vez), c/c Art. 69, todos do Código Penal.

Luciana Lopes Alves pelo crime previsto no Art. 312 – peculato-apropriação (por 01 vez), do Código Penal.

Carlos Guilherme Gonçalves Quidute pelos crimes previstos nos Arts. 312 – peculato-apropriação (por 02 vez) e 317 (por 02 vezes), c/c Art. 69, todos do Código Penal.

Hagahús Araújo E Silva Netto pelos crime previsto no Art. 312 – peculato-apropriação (por 02 vezes) do Código Penal.

As servidora da Câmara Adriana Reis Silva e Sousa pelo crime previsto no Art. 312 – peculato-apropriação (por 13 vezes) c/c Art. 288, c/c Art. 69, todos do Código Penal e Keysila Monteiro Freire Rodrigues pelo crime previsto no Art. 312 – peculato-apropriação (por 02 vezes) do Código Penal.

Tentativa de contato

O Site Roberta Tum tentou contato com os vereadores para que eles se pronunciassem sobre o assunto, mas somente o vereador Osvaldo Barbosa atendeu as ligações e informou preferir não se manifestar sobre o assunto.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

CPI da Merenda Escolar foi um "tiro no pé"


No dia 11 de junho foi aprovado na Câmara Municipal de Dianópolis, o pedido de instalação de CPI para investigar a aquisição de alimentos para a merenda escolar. A "suspeita" é que a empresa Santa Fé Alimentos, definida pelo vereador Hagahús (PSD), como empresa fantasma. Com isso, o vereador Hagahús mostrou total desconhecimento das modalidades de licitações.

Por Carlos Henrique Furtado (Site Sudeste Hoje)

Para o vereador "a empresa Santa Fé serviu apenas para cumprir as 3 empresas necessárias para a licitação, quando na verdade apenas duas participaram", para Hagahus Netto isso é "licitação direcionada".

Estive na Prefeitura para saber o que realmente aconteceu na licitação da Merenda Escolar. Descobri que o vereador Hagahús Netto enganou-se ao afirmar ser necessário 3 empresas para ser realizada a licitação. Isso aconteceria se a licitação fosse na modalidade de Carta Convite. Mas no caso específico da merenda a licitação foi na modalidade de Pregão Presencial. O que isso quer dizer? O nome já responde a essa pergunta, participam as empresas que estiverem presentes no dia.

E foi o que aconteceu. Após ter sido publicado no Diário Oficial, as empresas apresentam documentação para se habilitarem ao Pregão. No dia da licitação ganha a empresa que oferecer o menor preço, independente do número de participantes. Segundo a Ata do Pregão, realizado no dia 5 de março de 2012, as empresas presentes eram: Supermercado Agro Silva Ltda, e Distribuidora de Alimentos Agro Silva Ltda. Vencendo está última. As empresas Davi Pereira Araujo-ME e E. Cardoso Lima e Cia Ltda-ME, não compareceram, portanto inabilitadas.

Sendo assim, é totalmente sem propósito e inadequada a tal CPI da Merenda Escolar. Aliás, faço correção: ou o nobre vereador desconhece as modalidades de licitação, ou foi mal intencionado, querendo apenas criar factóide e assim, ter espaço na mídia, se postando como paladino da moralidade.

Para o prefeito José Salomão (PT), isso tudo é por causa do "período pré-eleitoral que acirra os ânimos, com uma tendência ao confronto". E destaca que Hagahús deve estar querendo "neutralizar o escândalo que estão respondendo", mudando o foco do eleitor. E completa que o vereador "ouviu o galo cantar e não sabe onde, e assim, fica querendo banalizar a CPI".
E manda um recado para o vereador Hagahús Netto: " Ele como bacharel em Direito deveria saber interpretar mais a Lei 8.666. Não sabe distinguir as modalidades de licitações".

sexta-feira, 15 de junho de 2012

CPI ELEITOREIRA

 
Por KIKO Jacobina
A oposição, respaldada por ampla maioria na Câmara Municipal de Dianópolis, aprovou um requerimento para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. O objetivo será investigar uma licitação da Prefeitura para aquisição de merenda escolar.
Entretanto, o objetivo velado parece ser outro: criar um “factoide” para tentar jogar na vala comum dos desonestos a atual gestão petista, reconhecida exatamente pela honestidade e probidade no trato da coisa pública. A CPI ELEITOREIRA, forjada por vereadores oposicionistas que fazem política com o fígado, não passa de um jogo demagógico, fruto de um conchavo cuja finalidade é tão-somente obter algum proveito político ou beneficio eleitoral.
O autor do requerimento, o famoso vereador “paladino da moralidade”, apenas não reparou um importante detalhe: a Prefeitura de Dianópolis figura como vítima na situação.
Ademais, faltam também “legitimidade moral” e a devida isenção por parte de alguns membros do legislativo dianopolitano. Até porque é público e notório que alguns parlamentares estão envolvidos com o “caso das diárias”, tendo sido inclusive denunciados recentemente pela prática de diversos malfeitos. Como alguém que foi investigado, indiciado e denunciado por práticas ilegais pode ter legitimidade para investigar quem quer que seja? Isso pode até ser considerado legal mas é imoral!
Se houve algum erro ou equívoco, o mais correto seria seguir o caminho da apuração judicial. A oposição, ao instalar uma CPI neste momento, tenta armar um verdadeiro palanque político em ano eleitoral.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Artigo: Mendes, Veja e o conluio dos desesperados, por Elvino Bohn Gass

Aos petistas, interessa que os episódios do que se convencionou chamar, retoricamente (conforme o próprio inventor do termo), de mensalão, sejam julgados. A permanência do falatório acerca deste assunto só serve aos adversários do PT que, confrontados com os governos muito bem sucedidos de Lula e Dilma, há anos perderam a linha. E a compostura.

Eles sabem. O que se chamou de mensalão foi uma prática inaugurada por um dos seus (o tucano Azeredo, em Minas). Mas sabem, também, que em caso de condenação de um petista, a foto deste é que estampará a capa da revista Veja. Provavelmente ilustrado com chifres e fumaça nas ventas.
A ideia que preside a tática antipetista é simples: é preciso diminuir a força do PT. Porque o PT tem Dilma e o governo federal mais bem avaliado da história, a maior e uma das mais qualificadas bancadas do Congresso e é o partido preferido dos brasileiros. Como se isso não bastasse, às vésperas de mais uma eleição municipal, investigações da Polícia Federal provam que alguns dos maiores acusadores do PT fazem parte de um esquema criminoso que reúne corrupção, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e outros malfeitos. Encurralados, PSDB, DEM, PPS e outros ainda menores, precisam arranjar um jeito de tentar jogar o PT no vento - e o julgamento do dito mensalão parece ser o sopro da hora.


As investigações da PF já prenderam Carlos Cachoeira, o bicheiro a quem o líder do Democratas, senador Demóstenes, servia como um office-boy. Demóstenes era apontado pela revista Veja como um dos ícones éticos do Senado e mais forte acusador do PT. Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça também comprometem seriamente o governador tucano Marconi Perillo, com quem Cachoeira negociou uma mansão e cuja Chefia de Gabinete utilizava um telefone “à prova de grampos”, presenteado pelo bicheiro. Demóstenes, Perillo, o desespero só aumenta. Até porque, há uma CPI em andamento no Congresso com potencial para estabelecer a responsabilidades políticas, cassar mandatos e desmontar de um esquema criminoso do, qual se beneficiaram os oposicionistas do PT. E quem conhece, sabe: o PT irá até o fim nesta investigação.
É neste contexto de desespero oposicionista que se insere um episódio tardio, a conversa entre o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes presenciada pelo ex-ministro Nelson Jobim. Dos três personagens do encontro, dois – Lula e Jobim – dizem a mesma coisa: não houve qualquer pressão para que se adiasse o julgamento do mensalão. O terceiro, Mendes, insinua que foi pressionado. Não por acaso, a insinuação vira manchete da revista Veja.
Logo Veja, que centenas de vezes moldou fatos, inventou dossiês, usou fontes suspeitas, sempre contra o PT.

Mas quem é Mendes e qual o papel de Veja em tudo isso?  Mendes é o homem para quem um outro ministro do Supremo, Joaquim Barbosa, disse: - Vossa Excelência não está nas ruas, está na mídia destruindo a Justiça desse país. Me respeite porque o senhor não está falando com seus capangas do Mato Grosso”. Capangas? Um ministro do Supremo com capangas? Reportagem da revista Carta Capital explica a afirmação do ministro Barbosa: “Nas campanhas de 2000 e 2004, Gilmar (Mendes), primeiro como advogado–geral da União do governo Fernando Henrique Cardoso e depois como juiz da Corte, não poupou esforços para eleger o caçula da família (Chico) prefeito de Diamantino, município a 208 km de Cuiabá/Mato Grosso… circulou pelos bairros da cidade, cercado de seguranças, para intimidar a oposição…” Para registro: o irmão do ministro é do PPS.

Sobre Mendes, vale lembrar que viajou várias vezes com Demóstenes, de quem era um dos interlocutores prediletos. A relação entre ambos é forte. E vem de longe. Tome-se, por exemplo, o ano de 2008, quando Mendes presidia o Supremo. Naquele ano, a Polícia Federal já estava chegando perto de Cachoeira. De repente, vem a revista Veja (Veja, sempre Veja) e traz uma notícia “bombástica”: o Supremo está sendo espionado. As fontes? Demóstenes e Gilmar Mendes. Nunca houve um áudio sequer que desse crédito ao grampo. Entretanto, Veja fez manchete. Mas justificado pelas suspeitas nunca provadas de que estaria sendo espionado, Mendes contrata para ser seu consultor de contra-espionagem, um ex-agente da ABIN chamado Jairo Martins. Sabem que é Jairo Martins? Ele mesmo, o homem apontado pela Polícia como um dos principais operadores do esquema de… Cachoeira, o araponga do bicheiro. Não por acaso, em Brasília, já se diz que entre Cachoeira e Mendes há pelo menos um dado comum incontestável: ambos utilizavam o mesmo personal-araponga. Seria risível se não fosse tão revelador. Há mais: Mendes foi o ministro que concedeu o discutível habeas corpus ao banqueiro Daniel Dantas num inesperado final de semana. Dantas… sim, a fonte a quem a revista Veja (olha a Veja aí de novo) deu crédito na história do estapafúrdio dossiê que revelaria contas de figurões da República no exterior, Lula entre eles. Jamais comprovado porque absolutamente forjado, o dossiê desapareceu das páginas da revista.

Pois é, esta é a Veja. Uma publicação que manteve relações tão estreitas com Cachoeira que este determinava até em qual espaço da revista suas “informações” deveriam ser publicadas. É diretor de Veja o jornalista que manteve centenas de telefonemas com Cachoeira e que das informações dele se servia para atacar o governo do PT. Veja é, portanto, o veículo de imprensa que melhor conhecia o modus operandi de Cachoeira. No entanto, jamais o denunciou. Repito: jamais o denunciou! Muito se poderia dizer ainda sobre Veja, mas fique-se com a fala de Ciro Gomes, um aliado de Dilma mas um crítico do PT: “Todo mundo sabe que a revista Veja tem lado. Todo mundo sabe que a revista Veja é a folha da canalhocracia brasileira. É ali que o baronato brasileiro explora o moralismo a serviço da imoralidade”.

Veja, a revista que mais ataca o PT, perdeu sua principal fonte oficial – Demóstenes – e sua principal fonte não-oficial – Cachoeira. Restou-lhe tentar um último golpe: atacar Lula, o maior símbolo petista. E a escolha de Gilmar Mendes para o serviço faz todo o sentido neste verdadeiro conluio de desesperados.

Elvino Bohn Gass é deputado Federal PT/RS, secretário nacional Agrário e vice-líder da bancada do PT na Camara dos Deputados

Dilma está comprometida com o desenvolvimento sustentável


A presidenta Dilma Rousseff tem trabalhado para manter o Brasil preparado diante da crise econômica que já alcança diversos países da Europa. A presidenta lembrou que o Brasil tem forças internas para enfrentar a crise internacional, pois, segundo ela, o país fez o dever de casa, tem as finanças públicas sob controle e enfrentará a crise com seus próprios recursos. A afirmação aconteceu durante a assinatura do termo de compromisso para o projeto do Anel Rodoviário da capital mineira, nesta terça-feira, 12/6.
O crescimento sustentável, que gera inclusão social, também é tema prioritário na agenda da presidenta. Nesta quinta-feira, 14/6, Dilma destacou que a produção de etanol e açúcar tem importância fundamental para a economia brasileira e grande destaque no mercado mundial. Segundo ela, a produção de etanol no Brasil cumpre a proposta da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que é crescer, proteger e incluir.
 
 
“Nós estamos dando um passo, portanto, no sentido de cada vez mais mostrar que é possível sim – e esse é o tema da Rio+20 – produzir, respeitando o meio ambiente e a legislação social, produzir energia limpa. Além disso, fazendo um processo de inclusão social, no qual o direito dos trabalhadores assume um papel relevante e de destaque”, afirmou.
 
 
Reunião do G20 – A presidenta Dilma viaja neste domingo, 20/6, para cidade de Los Cabos, no México, onde participa da reunião do G20 (grupo que reúne as maiores economias do mundo). Na ocasião, os líderes mundiais deverão debater os impactos da crise econômica

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Pré-candidatura de Eldon Barbosa a prefeito de Almas será lançada ainda esta semana: definição ocorrerá nesta terça

O ex-controlador Geral do Estado, Eldon Barbosa (PR) e pré-candidato a prefeito de Almas, informou ao Site Roberta Tum na manhã desta segunda-feira, 11, que sua pré-candidatura será lançada inda esta semana. “Já estivemos na cidade na semana passada e a recepção foi muito boa, conversamos com várias lideranças que irão formar aliança com nossa coligação e amanhã vamos voltar à Almas para definir a data, mas deve ser ainda esta semana”, informou.
Barbosa declarou que estar confiante devido ao apoio que tem recebido. “A convenção está muito próxima, pois o prazo final é dia 30, mas estamos confiantes, pois temos recebido apoio de vários partidos e isso é importante”, declarou.

Na última quarta-feira, 6, Barbosa pediu exoneração do cargo de controlador para disputar a prefeitura de Almas nas eleições de outubro. No mesmo dia, Barbosa confirmou as informações ao Site Roberta Tum que havia entregado o cargo ao governador Siqueira Campos para disputara a prefeitura. “Eu entreguei o pedido de desincompatibilização ao governador, foi aceito e deve ser publicado no Diário Oficial ainda hoje”, afirmou na época.

Sem questionamentos

Questionado sobre a reação do governador sobre seu pedido, já que o prefeito da cidade, Leonardo Cintra (PSDB) é aliado do governador e deve disputar a reeleição, Barbosa informou penas que o governador é democrático e que não impede candidatura de ninguém. “O governador Siqueira Campos é um político democrático que não proíbe candidatura de ninguém, ele me perguntou se era isso mesmo que eu queria, depois me deu algumas orientações que eu não posso falar sem a autorização dele e aceitou meu pedido”, disse.

Barbosa, segundo informações, esteve em Almas ainda na semana passada onde se reuniu com lideranças políticas do município para discutir o processo de campanha e o lançamento da pré-candidatura. Outra informação repassada pelo pré-candidato, também na semana passada, é que na disputa, ele pretende formar aliança com o PMDB, PP, PRP, PT e PSB, além de outros partidos.

Fonte: Portal RT

terça-feira, 12 de junho de 2012

PT do B lança professor Fábio Marinho candidato à Prefeitura de Taguatinga

Após convenção realizada no domingo, 10, o PT do B lançou o nome do professor Fábio Marinho, pré-candidato à Prefeitura de Taguatinga com o nome de Ângela Leite (PT do B) para vice.

Pela primeira vez na política tocantinense, o candidato disse ao CT que o lançamento do seu nome à disputa da prefeitura era um almejo dos alunos, professores e moradores de comunidades. Fábio está em Palmas, onde busca apoio de lideranças políticas.

“Atualmente os medalhões da política vivem sustentados pelo povo, mas não fazem nada pela cidade. Queremos uma política limpa, investir em saúde, educação e esporte para Taguatinga, com foco nas comunidades”, ressaltou Marinho.

O atual prefeito da cidade, Ailton Gomes Ferreira (DEM) é candidato à reeleição. Gomes assumiu a prefeitura após o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cassar, por infidelidade partidária, o mandato da ex-prefeita, Zeila Aires Antunes Ribeiro (DEM).

Acordo de cúpula cria aliança política até então improvável em Dianópolis


Por Trajano Coelho Neto II – Ecos do Tocantins

O que era esperado aconteceu. Sem um nome que podesse representar força e possibilidade de vitória para a prefeitura de Dianópolis, o governista PSDB, com articulações políticas realizadas pelo deputado estadual Freire Júnior, uniu-se ao PMDB do não menos articulador pré-candidato Hercy Aires Rodrigues Filho, aceitando o lugar de vice-prefeito em uma chapa no mínimo, inesperada, face às diferenças históricas existentes entre o agraciado Hercy Filho e o governador Siqueira Campos, provando mais uma vez que em eleição tudo vale e que aspectos morais nada representam quando o poder está em jogo.

Não. Não se trata de uma crítica, mas apenas de uma constatação. Acordos fechados entre paredes de importantes gabinetes em Palmas, nem sempre representam a vontade popular. Não tenho notícia de que aconteceu alguma consulta para que os partidários manifestassem opinião sobre uma união até então improvável, mas de clarividente finalidade.

A popularidade do governador é circunstancialmente prejudicada na região em voga, pela ausência de providências em áreas fundamentais como infra-estrutura e saúde. Diariamente ocorrem acidentes nas estradas esburacadas que demandam à Dianópolis, e o Hospital Regional sediado na cidade padece a maior crise de sua existência, prejudicando pacientes de muitas localidades, e se fossemos citar a lista de omissão e incompetência, precisaríamos que o sinal de internet que nos assiste fosse ao menos razoável...

A presença do Governador em atos políticos, pode não ter o resultado eleitoral esperado. O apoio de quem tem o mando e o cofre, poder ser preponderante, se para tanto houver configurado interesse, o que ainda não ficou bem claro e resolvido, já que velho caudilho também é conhecido por seus atos de vingança...