quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Suspeitos de estelionato são presos por policiais militares da 2ª CIPM

 
(2ª CIPM – DIANÓPOLIS) - Policiais militares da 2ª CIPM prenderam, em flagrante, nesta quarta-feira, 28, na cidade de Dianópolis, V.G.S, 29 anos, e J.D.J.S., 28 anos, pelo crime de estelionato.
Após ser acionada, a PM deslocou-se em direção à cidade de Novo Jardim, no intuito de interceptar o veículo FIAT/Stillo, cor preta, placa ENY 5330 de Vinhedo – SP, conduzido pelos suspeitos. Os mesmos agiam identificando-se como vendedores e servidores do INSS, onde convenciam as vítimas a entregarem-lhes os cartões de suas contas, na promessa de que iriam aumentar os valores dos vencimentos/benefícios.
As vítimas repassavam aos suspeitos todos os dados bancários, com senhas, entre outras informações. Em seguida, eles devolviam às pessoas lesadas um cartão diferente, mas da mesma agência em um envelope lacrado.
Com os detidos foram apreendidos: 05 (cinco) cartões de crédito e débito de agências diferentes em nome de pessoas diferentes, 05 (cinco) envelopes vazios do Banco Bradesco para depósito de cheque, 01 (um) envelope vazio do Banco Bradesco para depósito de dinheiro e 15 (quinze) quites de beleza, contendo 03 unidades, cada.
Os autores e o material apreendido foram conduzidos à delegacia local, para os procedimentos legais que o caso requer.

Juiz retorna comando do PMDB para Jr Coimbra


Em decisão monocrática, o juiz Gilson Coelho Valadares concedeu liminar retornando o deputado federal Júnior Coimbra, para a presidência do PMDB estadual, depois dele ter sido afastado pela direção nacional do partido.

O juiz Gilson Coelho está substituindo o desembargador Marco Vilas Boas, atualmente presidente do TRE.

O ex-governador Marcelo Miranda, que estava no comando da Comissão Provisória, já avisou que vai recorrer da decisão do juiz Gilson Coelho, assim como a direção nacional do partido já está tomando providências.

O deputado Júnior Coimbra disse que está retornando "porque a Justiça fez justiça", e retorna ao cargo com muita humildade. Coimbra quer uma grande reunião do partido para os próximos dias. A briga pelo comando do PMDB está acontecendo porque Júnior Coimbra quer o partido apoiando o Governo de Siqueira Campos. E o grupo adversário prega exatamente o contrário.

Fonte: O Jornal

CBF confirma e Felipão é o novo técnico da Seleção Brasileira



Na manhã desta quinta-feira, no Hotel Windsor Barra, no Rio de Janeiro, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou o que já se esperava: Luiz Felipe Scolari é o novo técnico da Seleção Brasileira de Futebol. E Carlos Alberto Parreira será o coordenador do time, em parceria formada para o título da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil.

Felipão substituirá Mano Menezes, que, nunca tendo caído nas graças da diretoria da CBF, imprensa e torcida brasileiras, foi demitido após os maus resultados contra seleções de grande porte. Foram derrotas para Argentina, duas vezes, França e Alemanha, além das perdas dos títulos da Copa América de 2011 e os Jogos Olímpicos de Londres, neste ano.
Inicialmente, a entidade máxima do futebol brasileiro anunciaria o novo nome somente neste mês de janeiro, mas a pressão da Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa) pesou, já que o país organizador da Copa das Confederações de 2013 não teria um comandante no evento deste sábado, para quando está marcado o sorteio da fase de grupos da competição.

Muricy Ramalho, do Santos, Abel Braga, do Fluminense, Tite, do Corinthians, e até mesmo Pep Guardiola, ex-Barcelona, foram especulados para este cargo, mas o fato de Felipão agradar a quase todos e estar sem vínculo com clubes pesou. Já sobre o descarte do espanhol, a explicação foi a de que a Seleção não precisaria de um nome estrangeiro.

Carreira: ex-zagueiro, Felipão, que não se destacou com a bola no pé, iniciou a sua carreira como técnico em 1982, no CSA. O título de expressão, no entanto, só veio em 1991, quando foi campeão da Copa do Brasil, com o Criciúma. Já no Grêmio, entre 1993 e 1996, o treinador venceu uma Copa Libertadores da América e um Campeonato Brasileiro.

E foi no Palmeiras que o comandante, natural de Passo Fundo (RS), teve a passagem por clubes mais marcante: foram uma Copa do Brasil, uma Copa Mercosul, um torneio Rio-São Paulo e outra Libertadores. E o segundo lugar no Mundial de Clubes de 1999 não acalmou os ânimos de Felipão, que, dois anos depois, conquistou o penta do Mundial com a Seleção Brasileira.

Mas, após deixar o comando técnico canarinho, o gaúcho não viveu tantos momentos felizes assim. Mesmo com as boas campanhas com a seleção de Portugal na Eurocopa de 2004 e no Mundial de 2006, Felipão amargou rápida passagem pelo Chelsea e a participação no rebaixamento do Palmeiras, campeão da Copa do Brasil deste ano, à Série B do Brasileirão.

Fonte: http://esportes.terra.com.br

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

PORTAL CT: José Salomão recebe Troféu Honra Municipalista, que o coloca entre os 50 melhores prefeitos do País


Apesar de não ter tido sucesso na eleição municipal deste ano, ao lançar Mauro da Caixa (PT) candidato à prefeitura, o PT de Dianópolis tem, neste fim de ano, motivo para comemorar: o prefeito José Salomão está entre os 50 melhores prefeitos do País.

Após oito anos à frente da gestão de Dianópolis, Salomão recebeu, no início deste mês, o Trofeu Honra Municipalista, que homenageou os 50 melhores gestores municipais do Brasil.

Ele foi entregue ao prefeito durante o Encontro de Líderes Municipalistas, idealizado pela empresa MS Brasil Congressos, Feiras e Eventos,  em Balneário Camboriú-SC.

Fonte: Portal CT (Blog CT – Com Thais Ramalho)

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Prefeitura de Dianópolis entrega projeto para pavimentação asfáltica da cidade. Os recursos para as obras somam quase cinco milhões de reais


Na última sexta-feira, dia 23/11, foi entregue na Secretaria das Cidades o projeto solicitado para a pavimentação asfáltica das ruas de Dianópolis.  Ao todo os recursos somam quase cinco milhões de reais (R$ 4.984.173,02) e virão do PAC 2, o Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal.

O projeto já foi pré analisado pela Secretaria das Cidades e entregue na CEF-GIDUR(Gerência de Filial de Apoio ao Desenvolvimento Urbano) em Palmas.

Sobre o PAC

Criado em 2007, no segundo mandato do presidente Lula (2007-2010), o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) promoveu a retomada do planejamento e execução de grandes obras de infraestrutura social, urbana, logística e energética do país, contribuindo para o seu desenvolvimento acelerado e sustentável.

Pensado como um plano estratégico de resgate do planejamento e de retomada dos investimentos em setores estruturantes do país, o PAC contribuiu de maneira decisiva para o aumento da oferta de empregos e na geração de renda, e elevou o investimento público e privado em obras fundamentais.

Nos seus primeiros quatro anos, o PAC ajudou a dobrar os investimentos públicos brasileiros (de 1,62% do PIB em 2006 para 3,27% em 2010) e ajudou o Brasil a gerar um volume recorde de empregos – 8,2 milhões de postos de trabalho criados no período.

Teve importância fundamental para o país durante a grave crise financeira mundial entre 2008 e 2009, garantindo emprego e renda aos brasileiros, o que por sua vez garantiu a continuidade do consumo de bens e serviços, mantendo ativa a economia e aliviando os efeitos da crise sobre as empresas nacionais.

Em 2011, o PAC entrou na sua segunda fase, com o mesmo pensamento estratégico, aprimorados pelos anos de experiência da fase anterior, mais recursos e mais parcerias com estados e municípios, para a execução de obras estruturantes que possam melhorar a qualidade de vida nas cidades brasileiras.

Deputado Stalin Bucar faz crítica ao modelo de trabalho do TCE


 
Republicano se diz preocupado com os “vícios” do órgão de fiscalização

De acordo com o deputado Stalin Bucar (PR), o Tribunal de Contas do Estado (TCE) mudaria suas decisões de acordo com os gestores do estado.

”Nos preocupam muito as ações e os vícios do TCE. Quando assume um governo, o Tribunal age de uma forma. Quando outro assume, o órgão age de forma diferente. Se houver uma investigação séria no tribunal, serão encontradas falhas que envergonharão o Estado do Tocantins”, disse.  

Na sessão de quarta-feira,21, Stalin Bucar criticou a decisão do TCE que recomendou a aprovação das contas do governador Siqueira Campos (PSDB) referentes a 2011.

O republicano afirmou comungar com o ex-governador Carlos Gaguim (PMDB) que, em nota publicada na imprensa, disse terem sido “dois pesos e duas medidas” aplicados pelo tribunal a gestores diferentes. Um exemplo citado na nota, e comentado por Stalin, é a suposta rejeição de um mesmo contrato realizado com o Banco do Brasil, em um parecer relativo ao governo do PMDB, mas aprovado quando julgado no balancete do atual governador Siqueira Campos (PSBD). 

Naturantins

O deputado Stalin Bucar também criticou supostas atitudes de alguns servidores do Instituto Natureza do Tocantins – Naturatins. Segundo o parlamentar, alguns funcionários do órgão ambiental têm dificultado a liberação de licenças ambientais, o que atrasa os investimentos benéficos para a população do Estado.

“O órgão governamental deve prestar serviço à população e não cercear as solicitações de seu público-alvo. A burocracia só aumenta o descrédito do agente público”, criticou.  

Apesar das críticas, o republicano disse que o atual presidente do Naturatins, Alexandre Tadeu, é bastante competente e tenta fazer uma boa gestão, mas que, para isso, precisa corrigir os vícios de determinados servidores. O deputado falou ainda de várias ações implementadas por seu filho, Stalin Junior, quando foi presidente do Naturatins, entre agosto de 2009 e dezembro de 2010.  

Segundo ele, as principais ações foram a redução das taxas de licenciamento para pequenos e médios produtores rurais; a aquisição de vários veículos, motores de popa e outros equipamentos; o licenciamento da Votorantin, em Xambioá, e da Bunge, em Pedro Afonso, além de outros benefícios.

Fonte: Jornal Tribuna do Planalto - Tocantins

Governo encaminha projetos de obras nos municípios para o PAC II


Técnicos da Secretaria das Cidades e do Desenvolvimento Urbano concluíram na manhã desta sexta-feira, 23, detalhes para entrega de projetos de pavimentação, drenagem e melhoria de vias urbanas incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC II. Recursos da ordem de R$ 229 milhões que o Governo do Estado busca junto ao Governo Federal para beneficiar mais de 400 mil tocantinenses.

Ao todo, 11 municípios do Tocantins se habilitaram a esta etapa de investimentos do PAC II, que cumprem neste dia 23 o prazo limite para entrega dos projetos, que devem beneficiar Palmas, Araguaína, Porto Nacional, Colinas, Bernardo Sayão, Dianópolis, Pindorama, Paraíso, Miracema, Couto Magalhães e Augustinópolis.

O Governo do Tocantins, através da equipe da Secretaria das Cidades, elaborou todos os projetos em parceria com os municípios, em conformidade com as exigências do Governo Federal. Os projetos serão encaminhados para Brasília para análise e aguarda-se a publicação de portaria com os municípios contemplados, o que deve ocorrer nos próximos meses.

Fonte: Site da SECOM-TO

Justiça nega Ação impetrada por Júnior Coimbra e mantém decisão da Executiva de destituição do diretório


O juiz de direito Lauro Augusto Moreira Maia negou a liminar em que deputado federal Júnior Coimbra (PMDB) pedia nulidade da decisão que destituiu o diretório. A ação, impetrada pelo advogado Juvenal Kleiber, também pedia a permanência de Júnior Coimbra no cargo até que o processo administrativo fosse concluído dando aos membros regionais o direito de defesa e contraditório.

Os requeridos, além de Júnior Coimbra, os deputados estaduais José Augusto, Ricardo Aires, Vilmar do Detran e Iderval Silva têm 15 dias para recorrer, contados da data da decisão que é dessa quinta-feira, 22.

sábado, 24 de novembro de 2012

FUTEBOL: CBF demite Mano Menezes e anunciará novo técnico em janeiro


Tite, Muricy Ramalho e Felipão são os favoritos para assumir o cargo

Por GLOBOESPORTE.COM

Mano Menezes foi demitido pela CBF e não é mais técnico da seleção brasileira. A decisão foi anunciada nesta sexta-feira após reunião na Federação Paulista de Futebol (FPF), em São Paulo, entre o presidente da CBF, José Maria Marin, o vice Marco Polo del Nero, e o diretor de Seleções, Andrés Sanches. A entidade confirmou a informação em seu site, às 16h06m, e comunicou que toda a comissão técnica foi afastada. O novo comandante será apresentado apenas no início de janeiro: Tite (Corinthians), Muricy Ramalho (Santos) e Luiz Felipe Scolari (ex-Palmeiras) estão cotados.

Mano foi comunicado da decisão por Andrés logo após a reunião. O treinador está em São Paulo e não vai se pronunciar sobre a demissão no momento. O técnico foi contratado em julho de 2010 pelo ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, como substituto de Dunga.

No comunicado oficial desta sexta, a CBF informou que o técnico da Seleção sub-20, Emerson Ávila, continua no cargo, enquanto Márcio Oliveira assume o comando da equipe feminina.

Pouco depois, em entrevista coletiva, Adrés disse que, apesar de ter sido contra a demissão de Mano, irá permanecer no cargo de diretor de Seleções.

A era Mano Menezes: 102 convocados

No comando da Seleção principal em 33 partidas, Mano conseguiu 21 vitórias, seis empates e seis derrotas desde que estreou no dia 10 de agosto de 2010. O treinador deixa o cargo apenas com as taças do Superclássico das Américas de 2011 e de 2012, fracassos na Copa América e nas Olimpíadas e queda histórica no ranking mensal da Fifa.

Após muitas críticas por ter perdido títulos importantes e por não ter formado uma base para a Copa das Confederações de 2013 e, principalmente, a Copa do Mundo de 2014, o técnico vinha de elogios por três boas atuações contra Iraque (6 a 0), Japão (4 a 0) e Colômbia (1 a 1), mas não resistiu mesmo com a conquista do segundo Superclássico na última quarta.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Aberto prazo para vereadores acusados de “farra de diárias” apresentarem defesas



A Justiça de Dianópolis abriu o prazo para que os vereadores acusados de participação em “farra de diárias” apresentem suas alegações finais.

O prazo para os vereadores de Dianópolis apresentarem suas defesas no processo em que eles são acusados de uso indevido de diárias já começou. No último dia 6, após a audiência, abriu-se o prazo para o Ministério Público Estadual, que já saiu intimado, apresentar suas alegações. Para os réus, o prazo começou dia 8, data que  o vereador e prefeito eleito, Regis Melo (PSC) foi intimado. A informação foi repassada pela advogada de Melo, Emilleny Lazaro.

De acordo com as informações, nos dias 5 e 6 todos os acusados e as testemunhas de defesa e acusação foram ouvidas, restando agora apenas as alegações finais. “Falta apenas as alegações que é a parte final do processo antes do julgamento. Nessa fase, cada réu tem cinco dias para apresentar a defesa após ser intimado”, informou.

Julgamento

O julgamento dos nove vereadores de Dianópolis, todos acusados de desvio de dinheiro público por meio de recebimento ilícito de diárias, teve início no dia 20 de setembro deste ano, mas foi suspenso pela justiça. Na época, segundo as informações, o julgamento foi suspenso porque o juiz responsável teve que vir à Palmas atender uma convocação do Tribunal de Justiça.

No primeiro dia de julgamento, segundo informado, foram ouvidas apenas duas testemunhas de acusação. “O julgamento começou às 9 horas e foi até às 16 horas, mas foram ouvidas apenas duas testemunhas porque os advogados entraram com vários requerimentos, depois o julgamento foi suspenso porque o juiz teve que ir à Palmas atender uma convocação do Tribunal de Justiça”, informou na época o promotor responsável pelo caso, Luiz Francisco.

O julgamento foi retomado nos dias 5 e 6 deste mês quando todas as testemunhas e asusados foram ouvidos.

Entenda

Todos os vereadores de Dianópolis foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) por desvio de dinheiro público por meio do uso ilícito de diárias. Além dos nove vereadores, também serão julgados pela prática do mesmo crime, as servidoras Keysila Monteiro Freire Rodrigues e Adriana Reis Silva e Sousa.

Acusados

São réus no processo que ficou conhecido como a “Farra das diárias” os vereadores Osvaldo Baratins (PMDB), presidente da Câmara, o vereador e ex-presidente da Casa e agora prefeito eleito, Regis Melo (PSC), e os vereadores Rafael Campos Almeida (PSD), Ferdinando Carvalho Bonfim (PV),  Elaci Silva (PT), Carlos Sergio Rodrigues (PSD), Carlos Guilherme Gonçalves Quidute (PRB), Hagahus Neto (PSD) e a vereadora Luciana Lopes Alves (PR), além das servidoras administrativas Keysila Monteiro Freire Rodrigues e Adriana Reis Silva e Sousa.
Fonte: Site T1 Noticias (www.t1noticias.com.br)

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Existe um grande deficit de justiça entre nós, diz Barbosa em sua posse como presidente do STF

Em seu discurso de posse, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, afirmou que existe um "grande deficit de Justiça" no Brasil. Para ele, o que se vê, "aqui e acolá, é o tratamento privilegiado e a preferência desprovida de qualquer fundamentação racional".

"Preciso ter a honestidade intelectual de dizer que há um grande deficit de Justiça entre nós. Nem todos os brasileiros são tratados com igual consideração quando buscam o serviço público de Justiça", disse Barbosa. "O que se vê, aqui e acolá, não sempre é claro, mas às vezes sim, é o tratamento privilegiado, preferência desprovida de qualquer fundamentação racional."

Barbosa defendeu um Judiciário "sem firulas e sem floreios". "O que buscamos é judiciário célere, efetivo e justo. De nada vale o sofisticado sistema de informação, se a Justiça falha", afirmou.

"Necessitamos tornar o efetivo o principio constitucional da razoável duração do processo que, se não observada estritamente e em todos os quadrantes do Judiciário nacional, suscitará em breve um espantalho capaz de afugentar os investimentos que tanto necessita a economia nacional".

Em seu discurso, porém, o novo presidente do STF afirmou que o Brasil viveu uma importante evolução nas últimas décadas e que hoje faz parte do "seleto clube de nações respeitadas", com instituições políticas que podem "sem sombra de dúvidas, servir de modelo para diversos Estados cujas institucionalidades estão em vias de construção".

Segundo ele, nesta realidade, o juiz deve sim levar em conta o que pensa a sociedade, sem, no entanto, aderir a ela cegamente. "Pertence ao passado a figura do juiz que se mantém distante indiferente e alheio aos valores fundamentais e anseios da sociedade no qual ele está inserido", disse.Também disse que o magistrado, no exercício de sua função, "deve sim sopesar e ter na devida conta os valores mais caros da sociedade", pois é "um produto de seu meio e de seu tempo".
 

Homenagem a professores lota plenário da Câmara Municipal de Dianópolis



Os professores do município de Dianópolis, foram homenageados em sessão solene na Câmara Legislativa na noite desta quarta-feira, 21 de novembro, através de iniciativa das vereadoras Elacy Guimarães e Luciana Lopes, autoras de projeto que instituiu os prêmios “Professor Destaque e Mérito Educativo”.

Com o plenário completamente tomado por educadores e seus familiares, além de membros da comunidade, receberam as honrarias após leitura Bíblica feita pelo Pastor Israel, os professores destaque Cléia Aires Cirqueira (Escola Municipal Imaculada Conceição II), Luiza Gomes de Castro Lopes (Escola municipal Irmã Amparo) , Joselília Batista de Castro ( Escola Municipal Varjão), Josenice Silva Barbosa Almeida ( Escola Municipal Alto Alegre), Marluce Pinheiro Café (Creche Municipal Tia Marieta), Josepe Lisboa da Cunha (Escola Municipal Tucunzinho) , Francisca Ribeiro Cardoso (Escola Municipal Descoberto), Patrícia Paiva Cardoso Escola Municipal São José, Analice Dourado de Oliveira Fernandes, Escola Municipal Contagem, Noecy Nunes de Sousa, Escola Municipal Reunida Santana. Foram agraciadas com o prêmio Mérito Educativo, Escola Municipal Descoberto, Escola Municipal Imaculada Conceição II, Escola Municipal Santa Luzia; receberam certificados, Escola Municipal Irmã Amparo, Escola Municipal Tucunzinho, Escola Municipal Gleba Olho D’Água, Escola Municipal Contagem, Escola Municipal Assentamento Bela Vista, Escola Municipal Varjão e Escola Especial Colibri- APAE.

Manifestações

Pronunciaram-se na ocasião o prefeito José Salomão, que visivelmente emocionado, louvou a iniciativa das vereadores Elacy e Luciana ao promoverem a valorização de professores e instituições de ensino do município, tornando a homenagem parte do calendário anual de eventos do Poder Legislativo. O mandatário lembrou em sua fala o elogiável trabalho dos secretários municipais de Educação de sua dupla gestão, Padre Jackson, Grazziela Póvoa e Aracelle Lopes. José Salomão parabenizou os agraciados e apresentou suas despedidas, já que seu mandato se findará em breve tempo.

O presidente da casa, vereador Osvaldo Barbosa Teixeira, direcionou efusivos cumprimentos a todos os educadores, citando a reconhecida qualidade do ensino praticado no município e o orgulho e a gratidão de todos os dianopolinos pela Educação Escolar que recebem os seus filhos.

A vereadora Elacy Guimarães, autora da propositura da homenagem em conjunto com Luciana Lopes, fez uso da palavra justificando o motivo da sessão solene, afirmando tratar-se de um ato de justiça dos representantes do povo de Dianópolis, ao reconhecerem o meritório trabalho de Educadores e Escolas do município.

Aracelle Lopes, Secretária de Educação, mostrou-se sensibilizada com a premiação dos professores municipais, dizendo-se orgulhosa pelo desenvolvimento alcançado pelo ensino público no município.

Franqueada a palavra, falaram também na ocasião educadores, que após externarem seus agradecimentos pela iniciativa da Câmara Municipal de Dianópolis, relataram experiências vitoriosas em suas comunidades, apesar das conhecidas dificuldades.

Sessão Ordinária

No período da sessão ordinária realizada na manhã da mesma data, por iniciativa do vereador Ferdnando Carvalho, foram aprovados por unanimidade, Projetos de Lei nominando de Isa Bandeira o edifício do CREAS e de Maria de Belito, o Posto de Saúde do Setor Cavalcante. Linha rural que demanda ao sertão, através de projeto do presidente Osvaldo Baratins, o nome de Transertaneja. Também de autoria do presidente da casa de leis, a nominação da estrada que interliga a região do São Dionízio ao povoado da Boa Sorte, homenageando Durval Batista Cardoso.

Por Trajano Coelho Netto II - Ascom CMD

Fonte: Assessoria de Comunicação - Presidente Osvaldo Baratins

TCE é criticado por suposto tratamento desigual a gestores

Deputado Stalin Bucar (PR)

Na manhã desta quarta-feira, dia 21, o deputado Stalin Bucar (PR) criticou a decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que recomendou a aprovação das contas do governador Siqueira Campos (PSDB) referentes a 2011.

Stalin afirmou comungar com o ex-governador Carlos Gaguim (PMDB) que, em nota publicada na imprensa, disse terem sido “dois pesos e duas medidas” aplicados pelo tribunal a gestores diferentes.

Um exemplo citado na nota, e comentado por Stalin, é a suposta rejeição de um mesmo contrato realizado com o Banco do Brasil, em um parecer relativo ao governo do PMDB, mas aprovado quando julgado no balancete do atual governador.

O órgão de fiscalização mudaria suas decisões de acordo com os gestores do Estado, alega Stalin. “Nos preocupam muito as ações e os vícios do TCE. Quando assume um governo, o Tribunal age de uma forma. Quando outro assume, o órgão age de forma diferente. Se houver uma investigação séria no tribunal, serão encontradas falhas que envergonharão o Estado”, comentou.

Segundo o deputado, o presidente do TCE se encontra em atividade nos Estados Unidos, “provavelmente em gozo das diárias mais altas de todos os tribunais do País”. Stalin recebeu o apoio dos parlamentares Sargento Aragão (PPS) e Josi Nunes (PMDB).

Josi aproveitou a oportunidade e solicitou que a Mesa Diretora coloque em pauta as contas de 2010 oriundas dos mandatos de Marcelo Miranda e Carlos Gaguim, ambos do PMDB. Vale lembrar que o balancete das contas públicas de 2009 ainda não foi apreciado por esta Casa de Leis.

Marcelo Miranda assume presidência da Comissão Provisória do PMDB



O ex-governador Marcelo Miranda assumiu na tarde desta quarta-feira, 24, a presidência da Comissão Provisória do PMDB, na sede do diretório do partido em Palmas. Dos sete integrantes da comissão, além de Marcelo Miranda, apenas a deputada estadual Josi Nunes estava presente. Com a presença de vários membros do partido, como a esposa Dulce Miranda, o pai Brito Miranda e o ex-presidente do partido Eudoro Pedrosa, Marcelo Miranda agradeceu os companheiros que estiveram juntos durante todo o processo e destacou o momento como sendo uma nova fase. "A nossa decisão agora é trabalhar, nada de confronto, pelo contrário, eu acho que nós temos que somar. Aqueles que não participaram que possam participar, as portas continuam abertas", enfatizou e completou. "Temos que viver esse momento, que é nosso."

Mais uma vez, o ex-governador voltou a defender a oposição do partido. "O PMDB foi eleito para ficar na oposição, não se juntar para aprovar matérias que venham contra à sociedade. Nesse momento não dá para acompanhar a trajetória desse desgoverno", declarou.

Carlos Gaguim diz que TCE é subordinado a Siqueira e afirma que entrará com mandado de improbidade administrativa contra os conselheiros do tribunal



Ex-governador ataca: “Governador empurrou suas contas ‘goela abaixo’ aos conselheiros"

Por Thaís Ramalho – Portal CT

O ex-governador do Estado, Carlos Gaguim (PMDB), afirmou ao CT, na tarde desta quarta-feira, 21, que entrará, na próxima semana, na Procuradoria Geral da  República (PGR), com um mandado de improbidade administrativa contra todos os conselheiros do órgão. Gaguim questionou a provação de contas, com ressalvas, do governador Siqueira Campos (PSDB).

Conforme o relatório da conselheira Doris de Miranda Coutinho, do parecer prévio da aprovação de contas do governador, as irregularidades encontradas “não ensejam” a rejeição de contas de Siqueira.

Além da PGR, Gaguim afirmou que vai procurar o Ministério Público Federal (MPF), Supremo Tribunal Federal (STF) e Polícia Federal (PF). Ele disse ainda que há nepotismo no TCE: “Lá todo mundo é parente e tem alguma ligação a Siqueira Campos”, afirmou.
Gaguim questionou as 35 ressalvas no relatório, sendo que, segundo ele, à época em que teve suas contas julgadas irregulares, seu processo continha apenas oito ressalvas: “É muito estranho o Siqueira nunca ter uma conta julgada irregular”. Ele questionou ainda a aprovação de contas de prefeitos da base do governador: “Todos prefeitos ligados a Siqueira têm contas aprovadas. À época em que o Marcelo [ex-governador Marcelo Miranda] era ligado ao Siqueira, ele não tinham contas julgadas irregulares. É um tribunal subordinado ao governador [Siqueira Campos]”, afirmou.

No relatório do TCE, consta ainda que Siqueira aplicou 25% da verba na saúde pública e 12% na educação. O ex-governador afirmou que, em seu governo, aplicou 26% na educação e 17% na saúde pública: “Como posso estar com as minhas contas julgadas irregulares se apliquei mais verba que ele [Siqueira Campos] ?". "O próprio conselheiro, que era a favor da irregularidade das minhas contas, o Wagner Praxedes, rejeitou-as e, de presente, ganhou uma viagem para a Inglaterra com o governador", disse.

Outro fato lembrado por Gaguim foi o relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), que apontou irregularidades nos contratos de pagamentos entre a Sesau e a Pró-Saúde. Conforme o acórdão do TCU, o relatório constata que não existiam elementos contundentes que comprovassem a necessidade de decretar o estado de calamidade no Tocantins. “Isso não consta no relatório do TCE. Esse é só um entre os tantos outros casos que deixaram de lembrar”, afirmou. O ex-governador falou que o PMDB também deve entrar com a mesma ação contra o governador.

Gaguim atacou: “Siqueira empurrou suas contas ‘goela abaixo’ aos conselheiros. O TCE é um tribunal agachado”.

Ele afirmou ainda que entrará, na segunda-feira, 26, com um pedido na Assembleia Legislativa (AL) para que o presidente, deputado estadual Raimundo Moreira (PSDB), cobre do TCE mais informações sobre tudo o que o governo fez sem licitação.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Josi usa a tribuna para esclarecer dissolução do diretório



Mais uma vez, a parlamentar deixou claro que não houve má fé no ato de renúncia coletiva dos membros do partido que culminou na dissolução do Diretório do Partido presidido até então pelo deputado federal Júnior Coimbra (PMDB). "Em uma conversa aberta e franca esclarecemos os motivos que nos levaram a tomar tal atitude. Fomos a cada membro do diretório e conversamos, discutimos e em nenhum momento houve má fé. Todos que assinaram tinham plena consciência do fato. Tivemos o apoio do todos os ex-presidentes do diretório, dos três ex-governadores do partido, dos membros do Tocantins na Executiva Nacional, Moisés Avelino e Osvaldo Reis, do ex-senador Leomar Quintanilha e de diversos outros prefeitos, vereadores e lideres que compõe e acreditam no PMDB", destacou. 

Josi disse ter acompanhado pela imprensa as articulações para a retirada de seu nome da Liderança do Partido e também, os pronunciamentos de alguns pares a seu respeito. "Disseram que repudiaram a atitude tomada pela maioria do partido. E eu quero relembrar que esta mesma atitude foi tomada há um tempo, quando a maioria dos integrantes do Diretório do PMDB daquela época, inclusive com o voto de todos os deputados aqui presentes, também renunciou por estarem receosos da decisão que poderia tomar o então presidente".

A peemedebista relembrou alguns comentários realizados. "Chegaram a dizer que tinham dó da Josi Nunes, e que meu sonho era ser presidente do partido! Agradeço de coração a deferência que foi feita a mim, mas não precisam ter dó da Deputada Josi Nunes. Vamos ter dó dos tocantinenses que estão na fila do HGP; vamos ter dó dos milhares de consumidores de energia que esperam a redução das tarifas; vamos nos penalizar com milhares de pessoas que trafegam pelas rodovias estaduais sem sinalização e cheias de buracos, das vítimas de acidentes e daqueles que perderam suas vidas; vamos nos indignar com o não pagamento da data base aos servidores públicos do estado; vamos respeitar aqueles que nos confiaram o seu voto para representá-los aqui neste parlamento", ressaltou.

Ao finalizar, a parlamentar relembrou alguns números que, segundo ela, fizeram a diferença nas eleições de 2010. "Dos 948.920 eleitores tocantinenses, apenas 692.021 votaram, totalizando 73,01%, uma abstenção de 26,99%, ou seja, mais de 256.899 não votaram! Somente os deputados estaduais que foram candidatos pelo PMDB obtiveram mais de 173.000 votos. Os que foram eleitos pela oposição a este governo, somam mais de 239.000 votos e o atual gestor, obteve 349.592 contra 342.429 de candidato do PMDB. Todos estes números são importantes para relembrar e reforçar que o povo do Tocantins elegeu o PMDB como oposição ao atual governo", finalizou. (Com informações da assessoria da Deputada Josi Nunes-PMDB/TO)

Luana Ribeiro solicita pavimentação asfáltica


A Deputada Luana Ribeiro (PR) apresentou nesta terça-feira, 20, um requerimento que solicita ao Governo Estadual, a pavimentação asfáltica do trecho da TO-110, que liga o município Novo Alegre a Dianópolis. Ainda no seu primeiro mandato, a parlamentar havia requerido tal obra, porém o trecho continua sem asfalto.

A Deputada informou que é de grande importância a pavimentação, principalmente por causa da população que depende diariamente dessa rodovia. “O asfalto é fator determinante para o sucesso e acesso aos municípios tocantinenses”, afirmou Luana Ribeiro. A parlamentar reafirmou a urgência de realizar o asfalto o quanto antes. “A construção de pavimento certamente vai melhorar a vida das pessoas que moram naquela região e principalmente dar mais segurança aos motoristas que por ali trafegam”, enfatizou Luana.

O trecho também atende os municípios de Novo Jardim, Taguatinga, Aurora do Tocantins, Ponte Alta do Bom Jesus e Lavandeira. “São várias cidades que serão beneficiadas com este asfalto, além disso, temos que assegurar que o escoamento das zonas rurais seja realizado de forma segura e rápida”, destacou Luana Ribeiro. (Fonte: ASCOM - Deputada Luana Ribeiro)

terça-feira, 20 de novembro de 2012

O PMDB de volta ao seu caminho

 
Ao manifestar-me pela primeira vez após a derrota do PMDB nas eleições municipais de Dianópolis, onde o partido sequer elegeu um vereador, relembro de pronto a decisão anti-democrática que não permitiu oportunidades de discussão do processo eleitoral no período preparatório do último pleito, onde pesquisas de opinião pública apontavam o meu nome para uma candidatura com plenas chances de vitória.
A acusação de que eu estaria vendendo o partido, foi a motivação forjada para a negativa de legenda que impediu-me de disputar a eleição, seja como candidato a prefeito ou vereador.
Fazíamos parte de uma coligação onde o partido compôs com a gestão petista os esforços de gestão, e assim ocupávamos além do cargo de vice-prefeito, 2 secretarias do município e suas áreas de influências. Entendia à época, que o PMDB não deveria lançar chapa “puro sangue” e muito menos “procurar garupa na União do Tocantins”, então infiltrada no processo para beneficiar tão somente, conhecidas personalidades como o deputado estadual Freire Júnior, ex-deputado Izidório Correira de Oliveira, estender a área de influência eleitoral do deputado federal Júnior Coimbra, e naturalmente, eleger como prefeito o ex-mandatário Hercy Filho, que depois mostrou-se incapaz de reocupar o paço municipal, oferecendo apenas promessas e remotas possibilidades.
Destituição
Ao conquistar a presidência da Câmara Municipal, julguei estar aumentando os espaços e o potencial político do partido. O fato incomodou o maior interessado em retomar a liderança da legenda em Dianópolis por suas pretenções eleitorais, que então valeu-se de manobras como a destituição do Diretório Municipal com o apoio do então presidente Júnior Coimbra, bem como o recolhimento de assinaturas “ na calada da noite “ , usando de falsos artifícios.
A resposta do eleitorado aos atos covardes realizados na conspiração contra alguém que dedicou sua vida ao partido, foi a emblemática derrota de quem julgou-se acima da verdade e de todos aqueles que ao seu lado, almejaram uma vaga na Câmara Municipal.
Realidade
A bandeira do PMDB tremula a meio-mastro em Dianópolis, sua tradição e dignidade foram atiradas por terra. Espero que tais acontecimentos sirvam de alerta e profunda reflexão para companheiros também de outros municípios e para lideranças da nova geração que brotam em todo o Estado.
Ação restauradora
Louvável e previdente o gesto da maioria dos membros do Diretório Estadual, ao renunciar a seus cargos, possibilitando a necessária e saneadora destituição . A nomeação do ex-governador Marcelo Miranda para a presidência da Comissão Provisória resultante, trouxe de volta as expectativas de um partido forte e renovado para as eleições de 2014.
Conclusão
Membro e soldado há cerca de 25 anos, detentor de vários mandatos de vereador, atualmente representando o partido na presidência do Poder Legislativo Dianopolino, julgo oportuno professar a minha lealdade e dedicação, naturalmente maiores e mais dignas que todos aqueles que ousaram covardemente conspirar contra minha carreira política...
 
Osvaldo Barbosa Teixeira, o Osvaldo Baratins, é vereador e presidente da Câmara Municipal de Dianópolis - TO

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

sábado, 17 de novembro de 2012

FOTO: DNO


Disputa no PMDB: Marcelo Miranda assume comissão provisória



Está definida a comissão provisória que conduzirá o PMDB até as eleições que definirão o novo presidente regional, após a destituição do deputado federal Junior Coimbra. O presidente é o ex-governador Marcelo Miranda, e os demais integrantes são o ex-governador Carlos Gaguim, Osvaldo Reis, Derval de Paiva e os deputados estaduais Josi Nunes, Eli Borges e Ricardo Ayres.

A comissão, que deve se reunir na próxima semana, terá 90 dias para organizar o partido e realizar a Convenção Estadual, sendo aberta a apresentação de nomes.

Em nota, Júnior Coimbra repudiou a decisão da Executiva Nacional em dissolver o diretório estadual e disse que vai em busca da reversão do afastamento. Confira a seguir:

"Venho através desta nota manifestar meu total repúdio e condenação à dissolução do Diretório Estadual do PMDB no Tocantins da forma como foi realizada na manhã desta quarta-feira, 14.

Buscarei a reversão desse afastamento, visto que não existem motivos para essa decisão, e sim divergências políticas (o que não justifica o ocorrido, o direito do dissenso faz parte da democracia).

Defendo um PMDB para todos, não somente para alguns. E é com esse espírito que seguirei militando dentro do partido e buscando na instância judicial a reversão desta sanção partidária, que foi aplicada injustamente.

Agradeço as diversas manifestações de apoio e solidariedade que recebi durante esse processo e informo que tão logo seja marcada a convenção para escolha do novo diretório apresentarei meu nome para concorrer, através do voto, à presidência do PMDB.”

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

"Defensoria Pública Quilombola" presta mais de 600 atendimentos na primeira etapa


O defensor público Neuton Jardim dos Santos também participou da ação junto à Comunidade Poço Dantas, e se colocou à disposição para participar do Projeto em outras etapas.

A primeira etapa do Projeto “Defensoria Pública Quilombolas”, que iniciou no último dia 6 de novembro, na região sudeste do Estado, encerrou suas atividades, na sexta-feira, 9, na Comunidade Poço Dantas, remanescente quilombola, localizada a 18 km de Almas, na Escola Municipal Izabel Valadares.

Na ação, foram visitadas cinco comunidades: Lajeado União, no município de Dianópolis; São Joaquim e Lajinha, no município de Porto Alegre do Tocantins; Baião e Poço Dantas, no município de Almas. Os atendimentos foram realizados nas áreas jurídicas e em assistência social, como consultas médicas, atendimentos odontológicos, exames de vista, prevenção precoce contra tuberculose e hanseníase, aferimento de pressão, vacinas, teste de glicemia, peso e medida; totalizando 380 atendimentos coletivos e 119 individuais, bem como 111 crianças nas Brinquedotecas instaladas nas comunidades.

A Comunidade Poço Dantas foi a última a ser atendida nesta primeira etapa do Projeto, desenvolvido pelo Núcleo de Ações Coletivas da Defensoria Pública – NAC, e Núcleo da Defensoria Pública Agrária – DPAagra.  Na ação, foram 47 atendimentos coletivos e 18 individuais, nas áreas jurídicas e em assistência social, beneficiando as 30 famílias da comunidade. Os moradores sobrevivem da produção da lavoura, trabalho dificultado pela falta de energia e água. As famílias buscam água em uma barragem que fica a 3 km de distância, usando moto para o transporte; ou buscam no município de Almas em caminhão particular onde levam tambores para servirem de reservatórios. “Nós buscamos água na mesma barragem que os bichos tomam banho, e essa é a água que usamos para nosso consumo. Mas com essa ação da Defensoria Pública, temos fé e esperanças de respostas positivas de que todos nossos problemas serão resolvidos”, desabafa o presidente da associação de Produtores Familiar de Poço Dantas, Daniel Crisóstomo Valadares.

O NAC e o DPAagra  solicitaram agilidade das autoridades competentes em resolver  este problema da falta de água, situação também encontrada nas outras comunidades que foram atendidas. “Tem gente passando sede, o que é desumano e não pode continuar. É uma situação emergencial, e nós vamos atrás de recursos em longo prazo para resolver o problema, mas também vamos buscar soluções paliativas que em curto prazo possam, pelo menos, amenizar esta falta de água”, disse o defensor público Arthur Luiz Marques.

Para o coordenador do DPAagra, defensor público Hud Ribeiro, o Projeto “Defensoria Itinerante”  possibilitou o acesso às informações sobre as necessidades existentes na zona rural e  enfatizou a importância da presença do poder público junto à comunidade. “São pessoas extremamente carentes que precisam dos serviços públicos que lhe são de direito, e essa experiência trouxe resultados em diversas parcerias, onde já foram construídas pontes e as estradas restauradas; além de levar melhoria para toda a população quilombola”, disse Hud Ribeiro.

O defensor público Neuton Jardim dos Santos também participou da ação junto à Comunidade Poço Dantas, e se colocou à disposição para participar do Projeto em outras etapas.

Também foram parceiros das atividades do Projeto as secretarias municipais de Saúde, Educação, Administração e Assistência Social; Secretaria Estadual da Agricultura, Cultura, Justiça e Direitos Humanos; Associação Alternativa para a Pequena Agricultura no Tocantins – APATO; Associação dos Falcêmicos do Estado do Tocantins – AFETO; Naturatins; Ruraltins; Ibama e Procon.

Atendimentos

Na Comunidade Lajeado União, remanescente de quilombola, em Dianópolis, foram prestados 153 atendimentos coletivos e 32 individuais, com 77 crianças beneficiadas. Na comunidade São Joaquim e Lajinha, no município de Porto Alegre do Tocantins, 140 atendimentos coletivos e 28 individuais foram realizados. Na comunidade Baião, em Almas, foram 40 atendimentos coletivos, 41 individuais e 34 crianças (Fonte: Jornal O Girassol)

Nota do PT sobre a Ação Penal 470



Leia o documento aprovado nesta quarta-feira durante reunião da Comissão Executiva Nacional do PT, em São Paulo

O PT E O JULGAMENTO DA AÇÃO PENAL 470

O PT, amparado no princípio da liberdade de expressão, critica e torna pública sua discordância da decisão do Supremo Tribunal Federal que, no julgamento da Ação Penal 470, condenou e imputou penas desproporcionais a alguns de seus filiados.

1. O STF não garantiu o amplo direito de defesa

O STF negou aos réus que não tinham direito ao foro especial a possibilidade de recorrer a instâncias inferiores da Justiça. Suprimiu-lhes, portanto, a plenitude do direito de defesa, que é um direito fundamental da cidadania internacionalmente consagrado.

A Constituição estabelece, no artigo 102, que apenas o presidente, o vice-presidente da República, os membros do Congresso Nacional, os próprios ministros do STF e o Procurador Geral da República podem ser processados e julgados exclusivamente pela Suprema Corte. E, também, nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os ministros de Estado, os comandantes das três Armas, os membros dos Tribunais superiores, do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática em caráter permanente.

Foi por esta razão que o ex-ministro Marcio Thomaz Bastos, logo no início do julgamento, pediu o desmembramento do processo. O que foi negado pelo STF, muito embora tenha decidido em sentido contrário no caso do “mensalão do PSDB” de Minas Gerais.

Ou seja: dois pesos, duas medidas; situações idênticas tratadas desigualmente.

Vale lembrar, finalmente, que em quatro ocasiões recentes, o STF votou pelo desmembramento de processos, para que pessoas sem foro privilegiado fossem julgadas pela primeira instância – todas elas posteriores à decisão de julgar a Ação Penal 470 de uma só vez.

Por isso mesmo, o PT considera legítimo e coerente, do ponto de vista legal, que os réus agora condenados pelo STF recorram a todos os meios jurídicos para se defenderem.

2. O STF deu valor de prova a indícios

Parte do STF decidiu pelas condenações, mesmo não havendo provas no processo. O julgamento não foi isento, de acordo com os autos e à luz das provas. Ao contrário, foi influenciado por um discurso paralelo e desenvolveu-se de forma “pouco ortodoxa” (segundo as palavras de um ministro do STF). Houve flexibilização do uso de provas, transferência do ônus da prova aos réus, presunções, ilações, deduções, inferências e a transformação de indícios em provas.

À falta de elementos objetivos na denúncia, deducões, ilações e conjecturas preencheram as lacunas probatórias – fato grave sobretudo quando se trata de ação penal, que pode condenar pessoas à privação de liberdade. Como se sabe, indícios apontam simplesmente possibilidades, nunca certezas capazes de fundamentar o livre convencimento motivado do julgador. Indícios nada mais são que sugestões, nunca evidências ou provas cabais.

Cabe à acusação apresentar, para se desincumbir de seu ônus processual, provas do que alega e, assim, obter a condenação de quem quer que seja. No caso em questão, imputou-se aos réus a obrigação de provar sua inocência ou comprovar álibis em sua defesa—papel que competiria ao acusador. A Suprema Corte inverteu, portanto, o ônus da prova.

3. O domínio funcional do fato não dispensa provas

O STF deu estatuto legal a uma teoria nascida na Alemanha nazista, em 1939, atualizada em 1963 em plena Guerra Fria e considerada superada por diversos juristas. Segundo esta doutrina, considera-se autor não apenas quem executa um crime, mas quem tem ou poderia ter, devido a sua função, capacidade de decisão sobre sua realização. Isto é, a improbabilidade de desconhecimento do crime seria suficiente para a condenação.

Ao lançarem mão da teoria do domínio funcional do fato, os ministros inferiram que o ex-ministro José Dirceu, pela posição de influência que ocupava, poderia ser condenado, mesmo sem provarem que participou diretamente dos fatos apontados como crimes. Ou que, tendo conhecimento deles, não agiu (ou omitiu-se) para evitar que se consumassem. 

Expressão-síntese da doutrina foi verbalizada pelo presidente do STF, quando indagou não se o réu tinha conhecimento dos fatos, mas se o réu “tinha como não saber”...

Ao admitir o ato de ofício presumido e adotar a teoria do direito do fato como responsabilidade objetiva, o STF cria um precedente perigoso: o de alguém ser condenado pelo que é, e não pelo que teria feito.

Trata-se de uma interpretação da lei moldada unicamente para atender a conveniência de condenar pessoas específicas e, indiretamente, atingir o partido a que estão vinculadas.

4. O risco da insegurança jurídica

As decisões do STF, em muitos pontos, prenunciam o fim do garantismo, o rebaixamento do direito de defesa, do avanço da noção de presunção de culpa em vez de inocência. E, ao inovar que a lavagem de dinheiro independe de crime antecedente, bem como ao concluir que houve compra de votos de parlamentares, o STF instaurou um clima de insegurança jurídica no País.

Pairam dúvidas se o novo paradigma se repetirá em outros julgamentos, ou, ainda, se os juízes de primeira instância e os tribunais seguirão a mesma trilha da Suprema Corte.

Doravante, juízes inescrupulosos, ou vinculados a interesses de qualquer espécie nas comarcas em que atuam poderão valer-se de provas indiciárias ou da teoria do domínio do fato para condenar desafetos ou inimigos políticos de caciques partidários locais.

Quanto à suposta compra de votos, cuja mácula comprometeria até mesmo emendas constitucionais, como as das reformas tributária e previdenciária, já estão em andamento ações diretas de inconstitucionalidade, movidas por sindicatos e pessoas físicas, com o intuito de fulminar as ditas mudanças na Carta Magna.

Ao instaurar-se a insegurança jurídica, não perdem apenas os que foram injustiçados no curso da Ação Penal 470. Perde a sociedade, que fica exposta a casuísmos e decisões de ocasião. Perde, enfim, o próprio Estado Democrático de Direito.

5. O STF fez um julgamento político

Sob intensa pressão da mídia conservadora—cujos veículos cumprem um papel de oposição ao governo e propagam a repulsa de uma certa elite ao PT - ministros do STF confirmaram condenações anunciadas, anteciparam votos à imprensa, pronunciaram-se fora dos autos e, por fim, imiscuiram-se em áreas reservadas ao Legislativo e ao Executivo, ferindo assim a independência entre os poderes.

Único dos poderes da República cujos integrantes independem do voto popular e detêm mandato vitalício até completarem 70 anos, o Supremo Tribunal Federal - assim como os demais poderes e todos os tribunais daqui e do exterior - faz política. E o fez, claramente, ao julgar a Ação Penal 470.

Fez política ao definir o calendário convenientemente coincidente com as eleições. Fez política ao recusar o desmembramento da ação e ao escolher a teoria do domínio do fato para compensar a escassez de provas.

Contrariamente a sua natureza, de corte constitucional contra-majoritária, o STF, ao deixar-se contaminar pela pressão de certos meios de comunicação e sem distanciar-se do processo político eleitoral, não assegurou-se a necessária isenção que deveria pautar seus julgamentos.

No STF, venceram as posições políticas ideológicas, muito bem representadas pela mídia conservadora neste episódio: a maioria dos ministros transformou delitos eleitorais em delitos de Estado (desvio de dinheiro público e compra de votos).

Embora realizado nos marcos do Estado Democrático de Direito sob o qual vivemos, o julgamento, nitidamente político, desrespeitou garantias constitucionais para retratar processos de corrupção à revelia de provas, condenar os réus e tentar criminalizar o PT. 

Assim orientado, o julgamento convergiu para produzir dois resultados: condenar os réus, em vários casos sem que houvesse provas nos autos, mas, principalmente, condenar alguns pela “compra de votos” para, desta forma, tentar criminalizar o PT.

Dezenas de testemunhas juramentadas acabaram simplesmente desprezadas. Inúmeras 
contraprovas não foram sequer objeto de análise. E inúmeras jurisprudências terminaram alteradas para servir aos objetivos da condenação.

Alguns ministros procuraram adequar a realidade à denúncia do Procurador Geral, supostamente por ouvir o chamado clamor da opinião pública, muito embora ele só se fizesse presente na mídia de direita, menos preocupada com a moralidade pública do que em tentar manchar a imagem histórica do governo Lula, como se quisesse matá-lo politicamente. O procurador não escondeu seu viés de parcialidade ao afirmar que seria positivo se o julgamento interferisse no resultado das eleições.

A luta pela Justiça continua

O PT envidará todos os esforços para que a partidarização do Judiciário, evidente no julgamento da Ação Penal 470, seja contida. Erros e ilegalidades que tenham sido cometidos por filiados do partido no âmbito de um sistema eleitoral inconsistente - que o PT luta para transformar através do projeto de reforma política em tramitação no Congresso Nacional - não justificam que o poder político da toga suplante a força da lei e dos poderes que emanam do povo.

Na trajetória do PT, que nasceu lutando pela democracia no Brasil, muitos foram os obstáculos que tivemos de transpor até nos convertermos no partido de maior preferência dos brasileiros. No partido que elegeu um operário duas vezes presidente da República e a primeira mulher como suprema mandatária. Ambos, Lula e Dilma, gozam de ampla aprovação em todos os setores da sociedade, pelas profundas transformações que têm promovido, principalmente nas condições de vida dos mais pobres.

A despeito das campanhas de ódio e preconceito, Lula e Dilma elevaram o Brasil a um novo estágio: 28 milhões de pessoas deixaram a miséria extrema e 40 milhões ascenderam socialmente.

Abriram-se novas oportunidades para todos, o Brasil tornou-se a 6a.economia do mundo e é respeitado internacionalmente, nada mais devendo a ninguém.

Tanto quanto fizemos antes do início do julgamento, o PT reafirma sua convicção de que não houve compra de votos no Congresso Nacional, nem tampouco o pagamento de mesada a parlamentares. Reafirmamos, também, que não houve, da parte de petistas denunciados, utilização de recursos públicos, nem apropriação privada e pessoal.

Ao mesmo tempo, reiteramos as resoluções de nosso Congresso Nacional, acerca de erros políticos cometidos coletiva ou individualmente.

É com esta postura equilibrada e serena que o PT não se deixa intimidar pelos que clamam pelo linchamento moral de companheiros injustamente condenados. Nosso partido terá forças para vencer mais este desafio. Continuaremos a lutar por uma profunda reforma do sistema político - o que inclui o financiamento público das campanhas eleitorais - e pela maior democratização do Estado, o que envolve constante disputa popular contra arbitrariedades como as perpetradas no julgamento da Ação Penal 470, em relação às quais não pouparemos esforços para que sejam revistas e corrigidas.

Conclamamos nossa militância a mobilizar-se em defesa do PT e de nossas bandeiras; a tornar o partido cada vez mais democrático e vinculado às lutas sociais. Um partido cada vez mais comprometido com as transformações em favor da igualdade e da liberdade.

São Paulo, 14 de novembro de 2012.

Comissão Executiva Nacional do PT.