sexta-feira, 28 de novembro de 2014

BLOCO DO BEM: LANÇAMENTO 06 DE DEZEMBRO!


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Uma Voz do Sudeste do Tocantins



A respeito do feliz e bem oportuno artigo “E o Sudeste do Tocantins”, de autoria da professora Anisiana Jacobina Aires, publicado no Jornal do Tocantins, edição de três de novembro corrente, encaminho a propósito para reflexão o que segue, contido de algumas recomendações elencadas pelo precitado artigo.

O Sudeste do Tocantins é formado por 18 cidades e estas por uma população de 113.875 habitantes vejam: Almas (7.480); Arraias (10.805); Aurora Tocantins (3.654); Chapada da Natividade (3.363); Combinado (4.839); Conceição do Tocantins (4.224); Dianópolis (20.870); Lavandeira (1.782); Natividade (9.279); Novo Alegre (2.350); Novo Jardim (2.625); Ponte Alta Bom Jesus (4.652); Porto Alegre Tocantins(3.007); Rio da Conceição(1.938); Taguatinga(16.086); Taipas(2.075); Paranã (10.579) e São Valério(4.267); (fonte WWW.ibge.gov.br).

Em tempos remotos, esta macro região teve a capacidade de eleger seus representantes nas esferas estadual e federal. Esta sábia e exemplar atitude fez chegar aqui os investimentos necessários ao desenvolvimento à época.

Atualmente, não obstante contar com uma população de 113 mil habitantes, findado o último pleito, verificou-se que o sudeste não elegeu representantes, ficando estas 18 cidades dependentes da ajuda política de representantes de outras regiões. Pensando bem, quantas eleições já aconteceram nesta região e nós continuamos órfãos de representação política? Será se não teríamos orgulho em termos representes daqui? Caberá a nós do sudeste esta imperiosa reflexão!

O momento requer mudança de atitude. Que deixemos para trás a ingênua ou interesseira prática de apoiar e eleger candidatos de outras regiões, pois essas pessoas, depois de eleitas somos conhecedores e testemunhas, priorizam suas verbas ao desenvolvimento coletivo de suas cidades e região.

Por outra ótica, outro fator que dificulta sobremaneira eleger representante no sudeste é o excessivo número de candidatos que aqui aparecem por época da eleição. Nesta última, nada menos que cem pretendentes dividiram os votos da região. São os chamados “candidatos copa do mundo”, só aparecem de quatro em quatro anos. Ou ainda os pára-quedistas que pousam sem nem mesmo sabermos suas origens. Ademais, com raras exceções, chegam de bolsos cheios o que facilita muito granjear adeptos para as suas proposta.

Diante do quadro exposto, objetivando zelo e apoio a este sudeste que acolhe bem a todos que o procuram em busca de trabalho, saúde, estudo etc,não me acanho de concitar você, homens,mulheres,jovens,a de futuro darmos as mãos no sentido de eleger pessoas desta região na busca de um novo tempo o qual há de nos livrar de novos vexames como os vivenciados até aqui, bem como nos tirar deste incômodo e sofrível estigma de “residente-mor do corredor da miséria política”.

Raimundo Rodrigues Bezerra é bancário aposentado, residente em Dianópolis-To . bezerradico@hotmail.com


Uma Ministra e um Senador. Tão reclamando do quê?


Tadeu Zerbini

É economista, especialista em Gestão Pública, professor e consultor

Estimados leitores e leitoras! Vocês estão bem? O espírito do Natal começa a se fazer presente em nossas vidas, nos confortando com suas luzes, decorações e mensagens de paz e solidariedade. É hora de participar das ações filantrópicas, que deveriam acontecer o ano inteiro, mas é nesta época que o amor fraternal fala mais alto, não é verdade? Vamos aproveitar para colocar em dia as conversas com nossos familiares, nossos amigos e, principalmente com aqueles que se dizem nossos inimigos. É hora de confraternizar, é hora de perdoar, é hora de reconciliar, é época de orações e agradecimentos, é época de reflexões sobre a vida e a morte e é hora do amor incondicional. Mesmo que a economia não permita, faça um esforço para fazer alguém sorrir neste final de ano, nem que seja pelas redes sociais, por meio de uma mensagem de natal criativa e fraternal. Faça deste final de ano um verdadeiro mar de felicidades para os outros, mesmo que seu coração esteja amargurado e triste. Faça a diferença. Você pode.

Hoje, vou enveredar por um caminho difícil de ser compreendido pelos políticos e seus seguidores que estão reclamando do convite feito pela Presidenta Dilma à Senadora Kátia Abreu, para que venha a ser Ministra da Agricultura do Brasil, o que levaria o seu suplente, o Sr. Donizeti Nogueira, a ser Senador da República.

Não vou aqui, entrar no mérito das personalidades ou das questões partidárias. Se a Senadora Kátia é do Partido “A” ou “B”, se o seu suplente é do Partido “C” ou “D”, mas não posso deixar de dizer que se a nomeação da Senadora for levada a efeito, com certeza teremos impactos importantes e diretamente nos benefícios econômicos, financeiros e, principalmente sociais, que a população do Estado do Tocantins pode vir a receber e que vão refletir por muitos e muitos anos, não somente no crescimento econômico, mas no nosso desenvolvimento sustentável integrado. Quando foi que nestes 25 anos um político tocantinense esteve à frente de um Ministério em Brasília? Imagine o poder decisório e o poder de articulação com outros ministérios para nos beneficiar? Cá para nós, o que a mídia vem tentando fazer é desestabilizar o nome da Senadora que representa o Tocantins para que possa ser indicado outro nome, provavelmente das regiões sul e sudeste, que abastece os veículos de comunicação com milionários anúncios publicitários. Vocês vão ficar de que lado? Do lado dos representantes de outros Estados, que vão continuar a negar nossa existência e nossas conhecidas dificuldades financeiras e sociais? Acho que não tem cabimento, vamos deixar de lado o viés político, nossas diferenças partidárias e pessoais para pensarmos grande rumo ao nosso futuro.

O nome da Senadora, pelo que me consta, ainda não foi confirmado e já existem muitas conversas tentando impedir sua nomeação. Isto interessa a quem? Devemos sim, apoiar com todas as nossas forças e estratégias, o nome dela para Ministra da Agricultura. Só temos a ganhar.

Pergunto a vocês: será que o convite feito à Senadora deveu-se ao seu desempenho como representante política do Tocantins ou ao seu brilhante trabalho junto à CNA e ao Congresso Nacional? Se ela não tivesse competência, posso afirmar aqui, não seria convidada e seu nome não estaria na mídia nacional como a provável Ministra.

Agora vamos falar sobre seu suplente, o Sr. Donizeti Nogueira. Tem muita gente aqui no nosso Estado que não conhece sua história e sua luta por um Brasil melhor. Não conhecem a história do PT regional com suas dificuldades financeiras e com barreiras políticas praticamente intransponíveis em razão dos Partidos de direita que comandaram nosso Estado por muitos mandatos.

Quando se fala no PT, se fala do Donizeti Nogueira. Falam que ele não foi eleito nem para vereador e agora quer ser Senador da República. Esquecem esses pseudos analistas políticos que foi por intermédio dele que o PT governou nossa Capital por 8 anos. Esquecem esses pseudos analistas, que nas eleições de 2010 ele obteve uma votação bastante expressiva e ficou como suplente de Deputado Federal. Esquecem esses pseudos analistas que “uma andorinha só não faz verão”. São os votos somados de todos os candidatos da coligação que definem os eleitos. Será que sem os votos daqueles que não foram eleitos, os eleitos teriam chegado lá sozinhos? Pela diferença de votos entre a Senadora Kátia Abreu e o Eduardo Gomes, posso afirmar sem medo de errar, que os votos no Donizeti Nogueira foram importantíssimos para a eleição dela e ela sabe disto. Quem não sabe? Caros leitores e leitores! Não é hora de dividir e sim de somar. Vamos usar as redes sociais para mostrar aos pseudos analistas políticos e rancorosos do Brasil afora, que o Estado do Tocantins tem homens e mulheres com competência suficiente para assumirem qualquer cargo na República do Brasil.


Parabéns senadora e ministra Kátia Abreu! Parabéns senador Donizeti Nogueira e parabéns estimados leitores e leitoras pela paciência que vocês têm comigo. Sucesso a todos.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

PSDB, DEM e PSB receberam R$ 160 mi de empreiteiras da Lava Jato


Valor não inclui doações efetuadas para o segundo turno, cujo prazo de prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se encerra na próxima semana

O “clube” formado pelas empreiteiras acusadas de integrar o esquema de corrupção denunciado à Justiça pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, no âmbito da operação Lava Jato da Polícia Federal, repassou R$ 160,7 milhões aos principais partidos de oposição ao governo federal no Congresso Nacional. Do total, R$ 129,34 milhões foram destinados ao PSDB, R$ 15,85 milhões ao DEM e R$ 15,57 milhões, ao PSB.

O “clube”, como os próprios membros se autodenominam nos grampos autorizados pela Justiça  é formado por dez empresas investigadas por  formação de cartel destinado a controlar as obras da estatal em projetos de expansão e construção de polos petroquímicos, refinarias e extração de petróleo.

Além das construtoras Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Iesa, Engevix e Toyo Setal, o grupo reconhecia dentro do próprio esquema uma hierarquização que classificava como “VIP” as suas comparsas Camargo Correa, UTC, OAS, Odebrecht e Andrade Gutierrez, consideradas as maiores do país.

As doações contribuíram para eleger candidatos tucanos como os governadores Geraldo Alckmin (SP) e Beto Richa (PR) e os senadores  José Serra (SP), Álvaro Dias (PR), Antônio Anastasia (MG).

Também financiou candidaturas tucanas derrotadas à Presidência e governos estaduais, como as do senador mineiro Aécio Neves e Pimenta da Veiga, que concorreu e perdeu o governo de Minas para o petista Fernando Pimentel.

Os recursos financiaram, ainda, a candidatura da ex-senadora Marina Silva (PSB), sucessora dos recursos destinados ao falecido ex-governador pernambucano Eduardo Campos, candidato socialista morto em 13 de agosto na queda do avião Cessna Citation em Santos (SP), em que viajava para compromissos eleitorais no Guarujá.

Valor parcial – Para obter os dados relativos ao repasse de financiamento eleitoral, a Agência PT de Notícias fez  minucioso levantamento no sistema compulsório de prestação de contas de partidos e candidatos, disponível na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na internet. Os dados ainda não são definitivos e podem ser ainda maiores. As doações aos candidatos que foram ao segundo turno, como Aécio Neves, são apenas parciais. Referem-se aos valores efetivamente repassados antes de 5 de outubro, data do primeiro turno de votação.

O valor de R$ 160,7 milhões diz respeito apenas às doações aos partidos, que são apresentadas destacadamente dos valores repassados individualmente a cada candidato. Desse subtotal ainda não constam as doações do segundo turno das eleições realizadas em 26 de outubro, cujo prazo para prestação de contas à Justiça Eleitoral encerra-se na próxima terça-feira, dia 25, exatos 30 dias após o término do pleito.

Apesar disso, os dados mostram que as construtoras Odebrecht e OAS doaram R$ 2 milhões cada uma ao candidato tucano apenas na primeira etapa da eleição. Individualmente, Aécio Neves recebeu doações totais de quase R$ 40,7 milhões até o dia 2 de setembro, última prestação relatada pelo TSE na web.

O maior arrecadador do grupo oposicionista é o PSDB. Ao diretório nacional foram destinados pouco mais de R$ 165 milhões e, ao comitê presidencial, R$ 140,6 milhões. O partido foi a quem o ”clube” destinou maior volume de dinheiro para campanha: pouco mais de R$ 78 milhões, ou cerca de 55% dos recursos de financiamento ao candidato à Presidência.

O DEM aparece em segundo lugar, com pouco mais de R$ 53 milhões de arrecadação total, sendo que R$ 15,8 milhões saíram do “clube”. Como não tinha candidato próprio ao Planalto, não há registro de doações ao comitê presidencial do partido.

Já PSB recebeu quase R$ 36 milhões em doações até o primeiro turno, segundo o TSE. Cerca de 40% do total, ou seja, R$ 15,57 milhões, tiveram origem no “clube”, sendo R$ 10,6 milhões registrados em nome do diretório nacional e os demais R$ 4,95 milhões no comitê presidencial.


Por Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

ARTIGO: E O SUDESTE DO TOCANTINS?


É fato. Ponto. Será destino? Continuamos sendo “o corredor da miséria” em representação política.

Antes era a miséria mesmo. O abandono político, geográfico, econômico, social.

É certo que, quando Goiás e éramos Norte, tivemos figuras ilustres que nos representaram bem, apesar da distância, do isolamento, das dificuldades.

E agora na era Tocantins? Sim, tivemos representantes..., poucos! Passado. Passou.

Pensando hoje, em nossa região, quantas eleições já aconteceram e nós continuamos e/ou estamos órfãos de representação estadual?

É notório que os ditos representantes do Tocantins na Assembleia Legislativa representam, na verdade, (com raríssimas exceções!), disso somos conhecedores e testemunhas, a sua região, a sua cidade de origem no que se refere a dar atenção, em repassar verbas, em ações favoráveis ao desenvolvimento coletivo, ainda mais se o chefe do Executivo Municipal não for da mesma “linha” ou “não comungar” da mesma ideologia ou cor política partidária! (Com quem o povo, a cidade ou a região têm culpa disso, não é mesmo?)

Acrescente-se a esse argumento, outro ainda mais nefasto, mais funesto: a “ligação fraterna” ou laços políticos atados e/ou financiados na época de campanhas eleitorais em que os ditos cabos eleitorais ou mesmo “ditas lideranças” são desfaçadamente “pagas” por candidatos “paraquedistas”, para em troca de votos, serem beneficiadas com favores a “familiares e/ou pessoais, principalmente na capital através de “empregos”, ( muitos “fantasmas”), pagamento de mensalidades ou concessão fácil de bolsas em faculdades para parentes em detrimento de benefícios para as cidades, para as comunidades e principalmente para o povo mais necessitado!

Seria o correto e era o que poderíamos esperar de cada um dos senhores deputados e senhoras deputadas o quê? Atenção, ajuda, colaboração, pois afinal, por volta de cem ou mais candidatos obtiveram votos na região Sudeste. Desses, quantos foram eleitos ou reeleitos? Presume-se que são Deputados do Tocantins. E o Sudeste não é Tocantins!?

A nós, eleitores, caberá a tarefa da reflexão: será se não teríamos orgulho em termos representantes daqui?

É, pois bem, vou contar um “causo” real para exemplificar e ilustrar bem como é triste e humilhante essa “orfandade”.

Estávamos na Câmara Municipal e Dianópolis vivia sendo “perseguida” com boatos de que levariam para outra cidade as sedes da Delegacia de Ensino e da Receita Federal. Nós, vereadores de então resolvemos agendar uma audiência com o Governador da época a fim de tentarmos resolver essa pendência. Fomos a Palmas. Ao chegarmos à recepção do Palácio Araguaia a pergunta inesperada, inevitável e cruel: - Qual é o Deputado dos Senhores? Para entrar e conversar com o Governador é necessário ter um representante! - Hãn? O quê? E nós não somos representantes do povo? Minha filha, nós não temos representante... É triste, é real. Meu Deus, passamos por esse vexame. Não entramos, não falamos com o chefe do Executivo Estadual.

Penso que no presente, fato como esse não aconteça mais, mas corremos o risco, pois vem à mente a fatídica pergunta: - Hoje, qual o Deputado de vocês, meu, nosso? Eu, não tenho resposta e não tenho nome, infelizmente.

E agora? Êta Tocantins! Êta Sudeste! É... saímos da condição de corredor de uma miséria e agora permanecemos no da política, ah! Desse corredor, “parece” que vamos continuar nele, ô “sina”...

Anisiana Jacobina Aires Sepúlveda da Silva (Profª Nisinha).
É Professora de Português e Membro da Academia Dianopolina de Letras.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

RESULTADO DAS ELEIÇÕES 2014 EM DIANÓPOLIS


- OS CANDIDATOS MAIS VOTADOS EM DIANÓPOLIS NAS ELEIÇÕES 2014 FORAM:

- JOSÉ SALOMÃO DEPUTADO ESTADUAL - 5568 VOTOS (61,58%)

- JOSI NUNES DEPUTADA FEDERAL - 1301 VOTOS (14,95%)

- MARCELO MIRANDA GOVERNADOR - 4057 VOTOS (49,32%)

- KÁTIA ABREU SENADORA - 4089 VOTOS (51,79%)

- DILMA PRESIDENTE - 5161 VOTOS (61,70%)


Deputados Estaduais











1) José Salomão PT - 61,58% - 5.568 VOTOS
2) Ricardo Ayres PSB - 5,25% - 475 VOTOS
3) Paulo Carneiro PSD - 3,16% - 286 VOTOS
4) Valdemar Junior PSD  2,88% 260
5) Vilmar SD  2,73% 247
6) Carlão da Saneatins PSDB 2,73% 247
7) Paulo Mourão PT  1,84% 166
8) Osires Damaso DEM  1,49% 135
9) Eli Borges PROS 0,85% 77
10) Cléo PTB 0,84% 76

Deputados Federais














1) Josi Nunes PMDB - 14,95% - 1.301 VOTOS
2) Freire Jr PV - 13,27% - 1.155 VOTOS
3) Irajá Abreu PSD - 8,33% - 725 VOTOS
4) Vicentinho Junior PSB  6,95% 605
5) Tiago Andrino PP 6,92% 602
6) Professora Dorinha DEM  6,46% 562
7) Junior Coimbra PMDB 6,26% 545
8) João Oliveira DEM 5,40% 470
9) Carlos Gaguim PMDB 5,02% 437
10) Cesar Halum PRB  4,98% 433

Governador














Marcelo Miranda PMDB - 49,32% - 4.057 VOTOS
Sandoval Cardoso SD - 48,36% - 3.978 VOTOS
Ataídes Oliveira PROS - 2,16% - 178 VOTOS

Senador












Kátia Abreu PMDB - 51,79% - 4.089 VOTOS
Eduardo Gomes SD - 39,63% - 3.129 VOTOS
Sargento Aragão PROS - 7,93% - 626 VOTOS

Presidente










Dilma PT - 61,70% -  5.161 VOTOS
Aécio Neves PSDB - 38,30% - 3.204 VOTOS

ELEIÇÕES 2014: EX-PREFEITO DE DIANÓPOLIS, JOSÉ SALOMÃO(PT), OBTEVE 10.219 VOTOS EM 73 CIDADES NO TOCANTINS E FICOU COMO PRIMEIRO SUPLENTE DA COLIGAÇÃO PT/PV. CONFIRA A VOTAÇÃO:


VOTAÇÃO – ELEIÇÕES 2014

►JOSÉ SALOMÃO DEPUTADO ESTADUAL


ABREULÂNDIA – 3 VOTOS
AGUIARNÓPOLIS – 1 VOTO
ALIANÇA – 1 VOTO
ALMAS – 298 VOTOS
ALVORADA – 1 VOTO
APARECIDA DO RIO NEGRO – 2 VOTOS
ARAGUACEMA – 1 VOTO
ARAGUAÍNA – 5 VOTOS
ARRAIAS – 319 VOTOS
AURORA – 76 VOTOS
BABAÇULÂNDIA – 1 VOTO
BARRA DO OURO – 14 VOTOS
BARROLÂNDIA – 3 VOTOS
BREJINHO DE NAZARÉ – 27 VOTOS
CAMPOS LINDOS – 1 VOTO
CARIRI – 1 VOTO
CARRASCO BONITO – 1 VOTO
CHAPADA DA NATIVIDADE – 53 VOTOS
CHAPADA DA AREIA – 11 VOTOS
COLINAS – 4 VOTOS
COLMÉIA – 1 VOTO
COMBINADO – 234 VOTOS
CONCEIÇÃO – 298 VOTOS
COUTO DE MAGALHÃES – 1 VOTO
CRISTALÂNDIA – 1 VOTO
DIANÓPOLIS – 5568 VOTOS
DOIS IRMÃOS – 1 VOTO
FILADÉLFIA – 2 VOTOS
FORMOSO – 8 VOTOS
GOIANORTE – 2 VOTOS
GOIATINS – 40 VOTOS
GUARAÍ – 8 VOTOS
GURUPI – 81 VOTOS
IPUEIRAS – 4 VOTOS
ITAPIRATINS – 1 VOTO
JUARINA – 1 VOTO
LAGOA DA CONFUSÃO – 2 VOTOS
LAVANDEIRA – 217 VOTOS
LIZARDA – 1 VOTO
MATEIROS – 41 VOTOS
MIRACEMA – 2 VOTOS
MIRANORTE – 4 VOTOS
MONTE DO CARMO – 6 VOTOS
MONTE SANTO – 10 VOTOS
NATIVIDADE – 51 VOTOS
NOVO ALEGRE – 39 VOTOS
NOVO JARDIM – 584 VOTOS
PALMAS – 412 VOTOS
PALMEIRANTE – 1 VOTO
PARAÍSO – 29 VOTOS
PARANÃ – 53 VOTOS
PEDRO AFONSO – 3 VOTOS
PEIXE – 3 VOTOS
PINDORAMA – 5 VOTOS
PIUM – 2 VOTOS
PONTE ALTA DO BOM JESUS – 138 VOTOS
PONTE ALTA – 6 VOTOS
PORTO ALEGRE – 137 VOTOS
PORTO NACIONAL – 156 VOTOS
RIACHINHO – 2 VOTOS
RIO DA CONCEIÇÃO – 368 VOTOS
RIO SONO – 2 VOTOS
SANTA RITA – 1 VOTO
SANTA ROSA – 57 VOTOS
SÃO FÉLIX – 52 VOTOS
SÃO SALVADOR - 2 VOTOS
SÃO VALÉRIO – 3 VOTOS
SILVANÓPOLIS – 80 VOTOS
TAGUATINGA – 602 VOTOS
TAIPAS – 71 VOTOS
TOCANTÍNIA – 1 VOTO
TOCANTINÓPOLIS – 1 VOTO
WANDERLÂNDIA – 1 VOTO

TOTAL = 73 CIDADES


TOTAL DE VOTOS = 10.219 VOTOS

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

“O PT saiu fortalecido das urnas e com condições de disputar as eleições municipais”


O suplente da senadora reeleita Kátia Abreu (PMDB), Donizete Nogueira, que é ex-presidente regional do PT, acredita que seu partido saiu mais fortalecido das eleições deste ano e, por isso, terá cacife político-eleitoral para disputar as eleições municipais em 2016. No entanto, entende que a disputa pela prefeitura de Palmas é um assunto ainda prematuro e que qualquer avaliação acerca desse processo seria precipitada. No seu entendimento, a questão deve ser resolvida no futuro, sem pressa, visto que depende de uma série de entendimentos e articulação, em que pese ser um eterno defensor da candidatura própria. Na entrevista exclusiva ao Jornal Opção, o petista considera que é perfeitamente possível conciliar as atividades do agronegócio com os interesses da classe trabalhadora. Ele acha que esse é o caminho para o desenvolvimento da agroindustrialização do Tocantins.

O PT saiu fortalecido dessas eleições, em comparação com a anterior?

Penso que sim. Conseguimos participar de uma coligação vitoriosa, que elegeu o governador e a senadora, manteve a bancada que havia sido eleita anteriormente e elegendo três deputados estaduais. O PT foi o segundo partido mais votado para deputado estadual no Estado e, além disso, elegemos a presidente da República. O fato de sairmos vitoriosos regional e nacionalmente aponta um potencial muito grande de crescimento do partido por um bom período. Do meu ponto de vista, acredito que saímos fortalecidos e temos possibilidade de ampliarmos essa força nos próximos dois anos, para a disputa das prefeituras.

A prefeitura de Palmas, por exemplo, está nos planos do PT? O partido dispõe de nomes para a disputa?

Pessoalmente, sou sempre a favor da candidatura própria. Agora, o PT vive um momento diferenciado em Palmas. O partido está na base do prefeito (Carlos Amastha – PP), o nosso vereador (Valdson da Agesp) apoia o prefeito e, embora tenha participado de uma coligação vitoriosa para o governo do Estado, tem participação na administração municipal. Assim, acredito que qualquer posicionamento com relação a Palmas é precipitado para o PT. Penso que o partido precisa debater nesses próximos dois meses para pensar e discutir o projeto das eleições municipais em nível estadual e, principalmente, Palmas, que tem uma relevância muito grande. A questão é fazer um planejamento para saber o que o PT quer para os próximos quatro anos e onde a gente pode situar Palmas dentro desse projeto estratégico. Portanto, nesse momento, eu não tenho um posicionamento definitivo sobre Palmas especificamente.

O PT governou a capital por dois mandatos consecutivos, mas o ex-prefeito Raul Filho teve uma relação conturbada com a direção do partido. Raul Filho foi ameaçado de expulsão, o que não ocorreu como pretendia a direção regional. Ele poderá ser expulso agora?

A aliança do PT que governou Palmas por dois mandatos, teve no primeiro mandato uma relação muito bem sucedida com a cúpula do partido, tanto que o então prefeito foi reeleito. Já em meados do segundo mandato, houve um rompimento do prefeito com o partido, pois não quis mais seguir a orientação partidária, passou por aquele processo que a direção regional o expulsou, mas a direção nacional transformou a expulsão em suspensão e, de lá para cá, a relação entre o ex-prefeito Raul Filho e a direção não existe mais. Ele tem seu caminho próprio e essa eleição foi um exemplo desse divisor, visto que ele (Raul Filho) foi totalmente contrário a qualquer decisão do partido.

Mas ele chegou a ser expulso?

Não. Esse é um processo que ainda não chegou a ser discutido. Agora, se vai ter expulsão, se ele vai sair ou não, eu não sei. Eu sei que o partido, terminada a eleição, vai fazer uma reflexão, um levantamento, para definir que tipo de tratamento vai dar aos infiéis, ou seja, àqueles que não apoiaram as decisões do partido.

O sr. acredita que, agora, Raul Filho entrou definitivamente no ostracismo político e, com isso, terá dificuldades para reconquistar o seu espaço? Ele tem cacife eleitoral para enfrentar, por exemplo, uma nova eleição nos próximos dois anos?

Eu não gosto muito de tratar desse assunto, mas eu diria que o ex-prefeito Raul Filho passa por um momento difícil na vida política. Os resultados das eleições comprovam isso. Resultado de um erro cometido lá atrás, quando não quis ser candidato a governador e todos os acontecimentos posteriormente desaguam nesse momento político que ele está vivendo. Ele tem um nome, mas é um momento difícil na vida política dele, porque as opções que ele fez se mostraram todas erradas. Acho que Raul Filho tem que fazer uma reflexão, uma vez que no PT ele não tem mais lugar.

O partido não pode reconsiderar essa postura?

Não tem como, porque foram opções diferenciadas das decisões do partido. Ele mesmo sabe e vai procurar um caminho onde ele possa se abrigar politicamente, uma vez que desconstruiu o seu projeto dentro do partido. O melhor para ele (Raul Filho) é procurar outro espaço político onde possa reconstruir ou recuperar o seu potencial eleitoral.

Sobre a transição de governo, qual a participação que o PT terá nesse processo?

Quem comanda o governo é o governador. Somos um partido que veio para a coligação e acredito que todo mundo entende que o PT ajudou a viabilizar a coligação que elegeu o governador, essa soma da militância do partido, do tempo na televisão, as lideranças que o partido tem, mais o PV, o PSD e o PMDB foi uma soma vitoriosa. E o PT, com o patrimônio político-eleitoral que tem, contribuiu sobremaneira para a eleição do governador e da senadora. E a expectativa do partido é de participar do governo. Temos bons quadros, estamos preparados para contribuir com o novo governador, para que ele possa fazer um grande governo. O Estado precisa de um grupo muito coeso para recolocá-lo no caminho do desenvolvimento, porque passa por muitas dificuldades, e o PT está pronto para contribuir com os seus nomes e suas expertises, para ajudar Marcelo Miranda a fazer o melhor governo do Tocantins.

O sr. poderia citar alguns desses nomes que o PT dispõe para compor a equipe de governo?

Eu não posso citar nome, pois essa é uma discussão que o partido tem que fazer, mas o PT tem muitos nomes, seja de quadros políticos com preparação técnica, seja com visão política.

O sr. acredita, então, que o critério a ser adotado pelo novo governador para montar sua equipe tem que ser uma combinação entre capacidade técnica e política?

Não vejo a possibilidade de se ter uma boa gestão se o gestor não tiver visão e habilidade política. Agora, tem que ter o apoio de pessoas que tenham também compreensão técnica para ser um bom gestor. Dizer que uma administração é meramente técnica é uma ingenuidade, porque estamos tratando de um ambiente muito político. E aí, o que dá certo é uma combinação entre o político e o técnico, uma mão dupla, um político que saiba de gestão e que tenha ao lado dele bons técnicos e técnicos que tenham visão política capazes de ocupar áreas de comando na gestão. Na linha desse raciocínio, penso que todos os partidos que fizeram parte da coligação vitoriosa têm quadros com esse perfil, para ajudarmos o governador Marcelo Miranda a fazer uma excelente gestão.

O governador eleito Marcelo Miranda deve enfrentar uma prova de fogo na Assembleia Legislativa, logo início, principalmente porque a coligação que o elegeu não fez maioria na Casa. O sr. acredita que ele terá habilidade política para conseguir emplacar as suas primeiras ações para fazer o tão falado choque de gestão?

O que o Estado precisa mesmo é de planejamento e gestão. O modelo de choque de gestão que tem na cabeça das pessoas é diminuir o tamanho da máquina e privatizá-la. Esse modelo de choque de gestão não tem viabilidade em lugar nenhum. A gestão que vai dar certo, e que eu acredito que o governador Marcelo Miranda vai fazer, é uma gestão com planejamento integrado, transversalizado e com muita eficiência. Precisamos juntar, no exercício da gestão, toda eficiência necessária para que tudo se efetive de acordo com as metas planejadas, com aquilo que foi projetado para ser realizado. Para realizar tudo isso, acredito que o governador (Marcelo Miranda) não terá dificuldades na Assembleia Legislativa porque é preciso ter oposição no Parlamento. Mas também acredito que, entre os deputados eleitos, é possível encontrar um grupo que esteja preocupado com o Estado e que não esteja envolvido em processos anteriores que foram traumáticos na relação com Marcelo Miranda. Então, acho que a renovação da Assembleia Legislativa vai permitir que o governador tenha uma bancada suficiente para fazer a Mesa Diretora e, dessa forma, fazer um bom governo.

O PT dispõe de nomes com possibilidade de aglutinar no sentido de disputar a presidência da Assembleia Legislativa?

Na verdade, o partido tem pretensões. Eu vi pela imprensa, embora o companheiro Paulo Mourão (deputado estadual eleito) não tenha dito que pode ser candidato, o deputado Zé Roberto, numa reunião da Executiva do partido, apresentar seu nome para ser avaliado para a disputa pela presidência da Casa. O PT dispõe de nomes para chegar lá, com capacidade técnica, política e de articulação para serem apresentados como candidatos à presidência da Assembleia. Agora, ser candidato por ser candidato também não adianta. Vai depender de um comando do governador, que vai ser o maestro na construção da eleição da Mesa Diretora, o que não pode ser confundido com interferência no Legislativo. Isso não é interferência. Marcelo Miranda foi eleito governador e precisa construir uma bancada de apoio na Assembleia e, se puder ter o presidente, vai trabalhar para isso. Não para ser um serviçal seu, mas para ser uma pessoa com a qual possa discutir sem conflitos. Os nomes do PT estão aí à disposição, se o governador precisar e a gente reunir as condições, tanto Zé Roberto quanto o Paulo Mourão, cujos nomes já foram ventilados. Para nós será uma grande honra ter o presidente da Assembleia, numa articulação que envolvesse o partido e a bancada de apoio ao governo.

O sr. acredita que, com a eleição de Marcelo Miranda, um novo tempo na relação do Poder com os movimentos sociais, com os partidos políticos e os gestores municipais será inaugurado?

Eu acredito que hoje, com muito mais experiência, depois de ter passado seis anos e meio no governo do Estado, o governador Marcelo Miranda está mais bem preparado para isso e tem condições para arremessar a sua administração como um governo do diálogo com a sociedade, da participação popular, da democracia e da transparência. Um governo de fato moderno no sentido de ser novo na relação, na tratativa com a população, no envolvimento da sociedade no processo político. E não ser novo apenas em implantar programas diferentes, mas na forma de exercer o poder. Nas suas gestões anteriores, o governo de Marcelo Miranda já foi inovador para aquela época e agora ele terá a oportunidade, depois de toda a bagunça que passamos, de trazer inovações, envolvendo a população nas decisões dos rumos da política tocantinense. A partir das discussões com os setores organizados, tanto do setor produtivo quanto dos trabalhadores, poder construir uma matriz de desenvolvimento para o nosso Estado que faça dele, nesses próximos quatro anos, um dos estados mais ricos e desenvolvidos da região amazônica e um dos centros logísticos mais versáteis e mais ágeis do Brasil. Isso porque já dispomos de um modal de transportes (ferrovia, hidrovia, rodovias) e, com o apoio da presidente Dilma e a disposição do novo governador, esses próximos quatro anos marcarão um novo ciclo de desenvolvimento e de relação política no nosso Estado.

A senadora Kátia Abreu sempre foi uma adversária visceral do PT, por ter uma postura de defesa ferrenha do agronegócio, e agora é uma grande aliada do partido. O PT, inclusive, fez parte da chapa majoritária lançando o primeiro suplente de senador, que é o sr. Quem mudou, de fato, nessa relação? Não seria um contrassenso?

Um eleitor, certa feita, me perguntou: “mas o PT e a Kátia Abreu não eram inimigos”? Eu respondi que não, nós não éramos inimigos, nós éramos adversários políticos. Adversários que, naquele momento, tinham uma visão conjuntural diferente. Ela percebia a conjuntura de uma forma e nós, de outra. Nesse momento, nós temos uma visão sobre a conjuntura local e nacional parecida, se não igual, ela quis a reeleição da presidente Dilma e a eleição do Marcelo Miranda que, por tabela, nós queríamos. Então, não vejo contrassenso nessa composição, porque estávamos com a mesma visão. Ou seja, o que era importante para o Estado e para o Brasil. Uma aliança que foi necessária, muito positiva para o Tocantins e para o Brasil. Nesse processo, reconhecemos a importância do PMDB para a reeleição de Dilma, com a participação da senadora Kátia Abreu pela sua importância e influência no agronegócio e também a importância do PT para a eleição de Marcelo Miranda.

Agora, em termos práticos, regionalmente falando, há como conciliar as atividades do agronegócio com os interesses dos trabalhadores?


Há que se discutir o seguinte: o agronegócio é só para o grande ou o negócio da agricultura familiar ou da agricultura de áreas extensivas ou dos grandes agricultores? Aqui no nosso Estado há um potencial muito grande para a agricultura de grande porte, mas por outro lado, temos um exército de agricultores familiares de cerca de 250 mil pessoas economicamente ativas, cerca de 55 mil famílias de agricultores familiares e assentados. Então, essa articulação do agronegócio com a agricultura familiar é o caminho para que possamos agroindustrializar o Estado, articulando esses dos setores do campo. Eu acredito que essa aliança do PT com o PMDB, PV e PSD, de lideranças como a senadora Kátia Abreu, o governador Marcelo Miranda, Paulo Mourão, Santana, Donizete, Júlio César, Zé Roberto e outros companheiros pode dar muito certo porque nós queremos o desenvolvimento do Estado.

Fonte: Jornal Opção Tocantins