sexta-feira, 31 de março de 2017

Dianópolis tem maior chuva do ano e carros ficam presos em alagamentos

Moradores precisaram ser socorridos por Bombeiros (Foto: Divulgação)

Cidade registrou em cinco horas chuva esperada para duas semanas.

Do G1 TO

Os moradores de Dianópolis, no sudeste do Tocantins, tiveram um dia de problemas e prejuízos por causa da tempestade que atingiu a cidade. Foi o maior volume de chuva registrado desde o início de 2017 no município. 
Durante toda a tarde, motoristas ficaram presos em alagamentos e precisaram de socorro, valas se abriram em algumas ruas.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), foram 88 milímetros de chuva, o normal para um período de duas semanas na região dentro da temporada de chuvas. O G1 procurou o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar da cidade, para saber se houve registro de feridos, mas até a publicação desta reportagem as ligações não haviam sido atendidas.

Dianópolis está na área de alerta amarelo, que entrou em vigor na tarde da quarta-feira (29). O Inmet havia alertado para o risco de alagamentos e quedas de árvores na região. A quantidade de chuvas ficou ainda acima do esperado, que era de até 50 milímetros. Moradores relataram que a chuva começou por volta das 13h e parou por volta das 18h.

Gurupi, na região sul, também registrou problemas. Um motociclista chegou e ser arrastado por uma enxurrada em uma das saídas da cidade. A área de abrangência do alerta do Inmet passa para todo o estado durante a madrugada.

O alerta é amarelo e significa perigo potencial. Existe risco de queda de árvores, alagamentos e cortes de energia na região. Quem mora nas cidades da lista deve evitar se abrigar debaixo de árvores, desligar os aparelhos elétricos e estacionar carros longe de placas de propaganda. São esperados ventos de até 60 km/h e chuvas de até 50 milímetros, o normal para uma semana neste período.

Além do Tocantins, há alertas de tempestades para outros seis estados e o Distrito Federal.

quinta-feira, 23 de março de 2017

José Salomão, ex-prefeito de Dianópolis, diz que deixou R$ 7,4 mi em caixa


José Salomão defendeu que no final de sua gestão em 2012 não deixou dívida

O ex-prefeito de Dianópolis José Salomão (PT) rebateu informações divulgadas pela atual gestão do município sobre dívida de R$ 1.038.027,00 do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). Segundo o Paço, o débito foi acumulado entre o período de janeiro de 2012 a dezembro de 2015. Entretanto, Salomão afirma que no último ano de seu segundo mandato, encerrado em 2012, deixou em caixa R$ 7.408.379,50, “dos quais R$ 961.377,00 em dinheiro livre”, ressaltou.

O petista esclareceu ainda que o Pasep não é deduzido de contracheque de servidor. “A prefeitura produziu uma nota capciosa. O Pasep é constituído da contribuição de 1% da receita do município. Essa conta apresentada e imposta pela Receita Federal decorre de cobrança de 1% sobre o valor de convênios, cobrança essa questionável e passível de recurso perante a Justiça”, disse.

Entenda


A Prefeitura de Dianópolis chegou a divulgar no dia 17 que o acúmulo da dívida se deu por falta de repasse à Receita Federal dos valores recolhidos nos contracheques dos servidores, mas no dia 18, solicitou a correção da matéria afirmando que o recolhimento não incide sobre a folha dos servidores, nem lhes ocasiona danos e que a Procuradoria Jurídica do município ainda avalia a legalidade desse débito. Mas sob pena de ter os repasses bloqueados, o Executivo parcelou o valor em 60 vezes de R$ 17.783,62.

FONTE: PORTAL CT

sexta-feira, 17 de março de 2017

TSE confirma inelegibilidade de Paulo Roberto e Taguatinga terá novas eleições


Paulo Roberto, que venceu as eleições de Taguatinga ano passado com 3.001 votos Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mantiveram na sessão dessa terça-feira, 14, o entendimento do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) de que o prefeito de Taguatinga, Paulo Roberto Ribeiro (PSD), está inelegível devido à rejeição, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), de suas contas de quando também esteve no comando da cidade.

“A mera interposição de recursos de revisão ou ainda de querela nulidade perante o Tribunal de Contas da União não afasta a natureza irrecorrível da decisão que rejeitou quatro contas em quatro processos distintos”, considerou a ministra Rosa Weber, relatora do caso, ao destacar que o recorrente não atacou expressamente o mérito das irregularidades graves apontadas pelo órgão de contas.

Ribeiro concorreu à Prefeitura de Taguatinga nas Eleições 2016 com o pedido de registro de candidatura indeferido com recurso. Mesmo assim, obteve 3.001 votos, sendo o candidato mais votado no município. Entretanto, o cargo de chefe do Executivo Municipal acabou sendo ocupado pelo presidente da Câmara de Vereadores, pois a votação recebida por Ribeiro permaneceu anulada até o julgamento do recurso pelo TSE.

“Eu nego provimento, reputo prejudicado pedido de efeito suspensivo e também a ação cautelar. E ainda incluiria, senhor presidente, uma comunicação, a meu juízo necessária e imediata ao tribunal de origem, visando a realização de um novo pleito majoritário no município”, decidiu Rosa Weber.

Com a decisão da relatora, acompanhada de forma unânime pelos demais ministros do TSE, o Tribunal Regional Eleitoral de Tocantins (TRE-TO) deverá providenciar a realização de novas eleições em Taguatinga, e editar as resoluções do novo pleito.


Portal CT

Cejusc de Dianópolis realiza Oficina de Parentalidade


O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da Comarca de Dianópolis realizou, na última quarta-feira (15/03), a primeira Oficina de Divórcio e Parentalidade. O encontro reuniu pais e filhos e teve como objetivo promover a harmonização e pacificação das relações familiares em casos de divórcios e dissoluções de união estável.

As atividades foram conduzidas por profissionais do centro e servidores do Fórum de Dianópolis. Durante o evento, pais e filhos participaram de dinâmicas e receberam cartilhas elaboradas pelo Conselho Nacional de Justiça com orientações de incentivo às boas práticas parentais, estimulando as famílias a entenderem os efeitos do conflito.

Ao todo, mais de 50 pessoas participaram da atividade, além dos profissionais e voluntários. Para o coordenador do Cejusc da Comarca de Dianópolis e diretor do Foro, juiz Jossaner Nery Nogueira Luna, a oficina “é um mecanismo de solução de controvérsias que auxilia, orienta e minimiza os efeitos prejudiciais do divórcio no desenvolvimento emocional dos filhos”.

 A conciliadora Ariane Abrantes ressaltou que as oficinas de parentalidade integram a política pública de prevenção e resolução de conflitos familiares. 

“São instrumentos relevantes para auxiliar os pais a protegerem os filhos dos efeitos decorrentes da ruptura dos vínculos dos pais. Além disso, há ainda o incentivo ao empoderamento das partes”, comentou.