segunda-feira, 22 de maio de 2017

José Salomão diz que dinheiro recebido “foram doações legais”


José Salomão (PT) ex-prefeito de Dianópolis, sudeste do Tocantins, enviou nota falando sobre o recebimento de dinheiro da JBS em sua campanha para deputado estadual  em 2014.

Por Carlos Henrique Furtado

A citação do nome de Salomão apareceu em uma lista divulgada pela imprensa sobre a delação da JBS. Entre os 33 nomes de políticos citados está o do ex-prefeito dianopolino.

Em sua nota Salomão diz que “foram doações legais recebidas e a mim repassadas pelo meu partido, o PT (Partido dos Trabalhadores)”. E fala que essas doações foram “declaradas oficialmente” e que “suas contas foram aprovadas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral)”.

E finaliza afirmando que “minhas campanhas foram bancadas, quase que integralmente, com recursos próprios”.

Tive o prazer de trabalhar com o então prefeito José Salomão, e me surpreendeu, à princípio, o aparecimento de seu nome nessa delação, mas ao verificar a sua prestação de contas no TSE vi que o dinheiro tinha sido repassado pelo partido. Como eu disse na matéria, na época a doação de empresas era legal. Mas, como disse o delator, foi usado dinheiro para a compra de partidos, vários por sinal. Se existe alguma coisa a ser explicada deverá ser feita pelo Partido dos Trabalhadores.

Aí deixo uma pergunta: qual candidato em meio a uma campanha acirrada reusaria dinheiro doado de forma legal?

Leia a nota na íntegra:


A propósito da citação do meu nome dentre os beneficiados por doações empresariais, dentre as quais a JBS, esclareço que os valores, totalizando aproximadamente 30 mil reais, foram doações legais recebidas e a mim repassadas pelo meu partido, o PT, declaradas oficialmente, tendo as minhas contas sido aprovadas pelo TRE. 

Já disputei 7 eleições e jamais procurei ou solicitei doação de nenhum empresário. Recebi, é certo, ajuda espontânea de alguns deles. Minhas campanhas foram bancadas, quase que integralmente, com recursos próprios.


Fonte: Site Tocantins 24 Horas

http://www.tocantins24h.com/politica/jose-salomao-diz-que-dinheiro-recebido-foram-doacoes-legais

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Motocross dos Amigos reuniu mais de 60 pilotos em Dianópolis


No último final de semana o Motocross dos Amigos – Ano 1,  reuniu em Dianópolis 66 pilotos da Bahia, Goiás, Piauí e Tocantins. Muita adrenalina e emoção na disputa pelas melhores colocações de oito categorias. A premiação em dinheiro foi de mais de R$ 7.500,00. Sob a locução de Neel Rocha o evento realizado pela Equipe BixuBruttu foi prestigiado por cerca de cinco mil expectadores de Dianópolis e cidades circunvizinhas.

Para o idealizador do evento, o também esportista Ceará, o objetivo de reunir e reencontrar amigos do motocross foi alcançado. “As expectativas foram superadas, tanto no quantitativo de pilotos quanto na participação da população. O resultado foi satisfatório”, avaliou.

O pequeno Cauê de 08 anos deu um show e liderou a categoria infantil. “A gente pode apostar porque esse garoto é uma promessa para o Motocross e em alguns anos vamos vê-lo no brasileiro” disse Ceará.


Atletas de 16 cidades aceleraram forte e deram um show na terra e no ar. O Parque de Esportes Areião tremia cada vez que as máquinas aterrissavam o público ia ao delírio. Grandes conhecidos desta modalidade esportiva como o atual campeão tocantinense João Antônio e as lendas William Foguete 14 vezes campeão tocantinense, César Bala, Wolney Fiquei também marcaram presença e subiram no podium nas categorias que disputaram.

Fonte: Portal do Sudeste

Três toneladas de peixes são destruídas em aterro sanitário

Peixes foram destruídos em aterro sanitário (Foto: Adapec/Divulgação)

Uma carga de três toneladas de peixes foi destruída em um aterro sanitário após ser apreendida no posto de fiscalização de Filadélfia, no norte do estado. De acordo com a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec). O produto estava fora das normas sanitárias e armazenado sem a quantidade necessária de gelo para garantir a conservação.

Os fiscais abordaram o caminhão que transportava os produtos e constataram também que o condutor não tinha registro da inspeção sanitária para os produtos. 

A informação da Adapec é que os peixes foram produzidos no Ceará e seriam vendidos em Dianópolis, no sudeste tocantinense. O caso aconteceu neste domingo (7).

"Este trabalho de abordagem no trânsito é fundamental para a melhoria da qualidade dos produtos e subprodutos que consumimos, e esta carga não possuía nenhuma condição para o consumo", disse o inspetor da Adapec Mansueto Azevedo Costa.


O proprietário da carga foi multado em R$ 2 mil e os produtos foram destruídos ainda no domingo, no aterro sanitário de Filadélfia.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Mourão acompanha PT e vai deixar base; deputado diz que decisão é "ajuste para 2018


A decisão do Partido dos Trabalhadores no congresso estadual de sair da base do governador Marcelo Miranda (PMDB) foi vista como algo “natural” pelo deputado estadual Paulo Mourão (PT). O petista - que já foi líder do Palácio Araguaia na Assembleia - avalia que a nova postura da legenda no Estado foi adotada tendo em vista a eleição presidencial do ano que vem. Sobre o novo posicionamento da sigla, o parlamentar disse que vai defendê-lo.

Segundo Paulo Mourão, o partido já vive uma “antecipação” do processo do ano que vem. “Nós estamos vivendo um momento em que já se desenha o quadro de 2018. O Partido dos Trabalhadores, com uma candidatura própria do ex-presidente Lula tem que se organizar no cenário estadual. Acho natural posicionamento do partido. O PT defende um Estado melhor do que está aqui hoje”, comentou o deputado, reforçando que o PMDB no Estado já está alinhado com o PR, PV e outros partidos avessos aos petistas.

Paulo Mourão contou ao CT que deve seguir a orientação indicada pelos delegados petistas e criticou embates dentro da sigla sobre o posicionamento. “Não vejo necessidade de digladiações, principalmente interna. Isso [ida à oposição] foi definido no congresso, e caso seja essa a posição final, tenho a maior tranquilidade de defendê-la. Aliás é o que estou fazendo, propondo alterações. Nós temos que parar fazer política pensando em grupos políticos, por isso que afundaram o Tocantins”. afirmou.

“Estou fundamentando transformações, mudanças. O que entendo que é positivo, estou acompanhando [o Executivo]; o que não acho, estou propondo alterações. Vou aprimorar mais ainda na defesa da cidadania e do Estado. Não tenho compromisso com o governo”, conclui Paulo Mourão.

Auditoria

Já na sessão vespertina da Assembleia Legislativa desta terça-feira, 9, Paulo Mourão (PT) apresentou requerimento em que pede a realização de uma auditoria na gestão da saúde do Estado. Pela manhã, o parlamentar esteve reunido no Plenarinho da Casa com os membros do Conselho Estadual de Saúde e representantes de sindicatos dos servidores, onde apresentou o teor do documento.

Pela proposta, o deputado pede a convocação de reunião conjunta das comissões de Finanças, Tributação, Fiscalização; Saúde e Meio Ambiente, com apoio do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Tribunal de Contas da União (TCU) para realização de auditoria envolvendo a parte contábil, orçamentária, financeira e operacional, inclusive as questões relacionadas ao quadro de pessoal no setor da saúde do estado do Tocantins.

Mourão justifica que é notória a insatisfação popular com a ineficiência da saúde pública estadual. “As pessoas se sentem desamparadas”, lamentou. Inclusive sendo constantemente divulgado nos noticiários casos de mortes de pacientes adultos e crianças por falta de assistência. “As notícias vão desde falta de medicamentos, não realização de procedimentos médicos, interrupção de tratamentos oncológicos, falta de leitos, falta de alimentação e de limpeza nas unidades hospitalares”, relata.

Rompimento

Os petistas com cargos no governo Marcelo Miranda (PMDB) devem pedir demissão até o dia 6 de junho. A orientação do Partido dos Trabalhadores é resultado da resolução aprovada no congresso estadual deste último fim de semana - sábado, 6, domingo, 7 - que elegeu o deputado José Roberto como presidente da legenda no Tocantins. A ida da sigla à oposição já tinha sido adiantada pelo parlamentar ao CT em abril, após o resultado do processo do Processo de Eleição Direta (PED), responsável por garantir o maior número de delegados.

Em recente conversa com o CT, o novo presidente da agremiação disse que a decisão de sair da base do Palácio Araguaia foi apoiada por 80% dos congressistas. “Que é a instância máxima”, reforçou. Para o deputado, O impacto nos quadros do governo do Estado não será significativo. “Nós temos poucos cargos”, admitiu Zé Roberto. No primeiro escalão, o partido possui apenas a secretária de Cidadania e Justiça, Gleidy Braga. Por outro lado, a bancada petista na Assembleia Legislativa conta com três cadeiras: o próprio dirigente, Paulo Mourão (PT) e Amália Santana (PT).

Ainda na base

Integrante da tendência Construindo um Novo Brasil (CNB) do Partido dos Trabalhadores - derrotada no congresso estadual -, a deputada estadual Amália Santana (PT) já expôs nesta terça-feira, 9, a insatisfação do grupo com a resolução partidária que determina a saída dos petistas da base do governador Marcelo Miranda (PMDB). A parlamentar afirmou que na votação da orientação os membros da CNB não estavam presentes e por isso disse não considerar legítima a decisão.

Amália diz que o partido estava “bastante dividido” no congresso e que na hora da votação da resolução sobre a saída da base do governo os membros da tendência Construindo um Novo Brasil não estavam presentes. “Então, não considero [a decisão] como legítima e vou seguir os 42% da minha chapa, que é a CNB”, disse a deputada, que acrescentou: “Não vou seguir orientação de uma determinação que foi votada sem a presença do nosso grupo. Não vou fazer nada sem ouvir a minha base.”


Amália ainda criticou o que chamou de “incoerência” de Zé Roberto ao defender o afastamento das siglas que apoiaram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), sem lembrar do cenários das prefeituras. “Temos muito de nossos militantes ocupando secretarias municipais de governos do PMDB, do PR e de outros. Não vou prejudicá-los por conta de uma posição mal pensada. Tenho a responsabilidade de zelar por essas alianças. Não sou movida pelo ódio, sou movida pela razão”, comentou.

Fonte: portal CT