sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Roberta Tum - Kátia Abreu e o PSD em rede nacional: a fraude como adversária dentro de casa

Desde a primeira notícia sobre problemas na coleta de assinaturas para fundação do PSD em Crixás, a pergunta que fizemos às fontes do novo partido continua sem resposta: quem coletou assinaturas falsas na pequena cidade que foi parar no Jornal Nacional, Jornal da Globo e na imprensa nacional desde ontem? A nota da senadora Kátia Abreu não explica esta parte, mas uma coisa está evidente: a fraude nasceu dentro de casa, de quem não deveria expor assim o segundo maior nome que o partido tem no País.

O Tocantins foi exposto ao ridículo ontem novamente em rede nacional. É sempre assim: pautas negativas têm sido, na maioria das vezes, a forma do estado ser mencionado em rede nacional, especialmente na Globo. Quando não é prisão de prefeito, é fraude na coleta de assinaturas para a criação do partido cuja senadora tocantinense é ao lado de Kassab, uma das maiores expressões nacionais.

O efeito prático, jurídico, das falsificações de Crixás é zero. As assinaturas não foram apresentadas ao TRE no pedido de registro do partido que vai a julgamento esta semana. É o que garantem assessoria jurídica do partido e a própria senadora em nota. Por outro lado, Kátia Abreu afirma que o cartório eleitoral de Gurupi não certificou as assinaturas falsas. Um alento, já que se estivessem certificadas, o ato lançaria dúvida em todo trabalho feito: o sério e o sujo, como se viu em Crixás.

Além de questionar quem é o responsável pela lambança que expôs nacionalmente não só a senadora Kátia Abreu como liderança máxima do partido, mas também o Estado, resta questionar também o que ganha uma pessoa, liderança, voluntário ou que seja, em falsificar, fraudar, sabotar uma lista de assinaturas destinada a registrar um novo partido.

O fato e sua repercussão nacional caem como um presente para os adversários de Kátia. Justamente os que esperneiam para evitar o registro do PSD e a debandada oficial dos antigos democratas e tucanos.

Por mais que as assinaturas falsas de Crixás, que incluem até quem já morreu não sejam usadas, o simples fato de existirem lança uma dúvida sobre o modo como foram coletadas. É isto que o PSD precisa ter a competência de esclarecer definitivamente.

Fogo amigo, mais do que fogo inimigo, causa um dano muitas vezes incontornável. Com a palavra os pessedistas do Estado.

Fonte - Site Roberta Tum (Coluna Minha Opinião)

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