quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Presidente do PT convoca militância para garantir vitória de Dilma no domingo


Nesta reta final da campanha, o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, divulga carta convocando a militância petista para ir às ruas e garantir a vitória de Dilma Rousseff no próximo domingo (3) e assim eleger o terceiro governo democrático e popular do Brasil.

Leia abaixo a íntegra do documento:

COM DILMA PARA A VITÓRIA EM 3 DE OUTUBRO

Carta do presidente José Eduardo Dutra à militância do PT

Companheiras e companheiros,

Chegamos à reta final de um processo eleitoral histórico, que fará de Dilma Rousseff a primeira mulher presidente do Brasil.

Com Dilma, no próximo domingo teremos a oportunidade de eleger o terceiro governo popular e democrático do Brasil.

É o momento de confirmar a opção pela mudança, que a sociedade brasileira fez ao eleger o presidente Lula pela primeira vez, em 2002.

É o momento de garantir as conquistas acumuladas nos últimos oito anos; e de avançar ainda mais na construção de um país melhor, mais desenvolvido e socialmente mais justo.

A candidatura da companheira Dilma Rousseff é a certeza de que esse projeto vai prosseguir nos próximos anos.

Ela foi construída sobre uma sólida base de apoio social ao governo do presidente Lula.

Em torno dela formou-se um amplo arco de alianças, agregando todas as forças políticas que nos ajudaram a construir o projeto de desenvolvimento com distribuição de renda e ampla inclusão social.

Dilma Rousseff representa o Brasil que se transforma, que é amado por seu povo e respeitado em todo o mundo.

Ao longo dessa campanha, Dilma defendeu este projeto nos comícios, nas ruas, nos debates, nos programas de rádio e tevê.

De nossos adversários, que não têm proposta, não têm discurso, não têm representatividade, tudo o que ouvimos foi uma campanha de mentiras, falsidade e golpes baixos.

Vamos vencê-los no voto, mais uma vez.

Vamos dar a eles mais uma lição de democracia.

Vamos confirmar nas urnas o que já se sente nas ruas, nas fábricas, nas escolas, na internet: é Dilma vitoriosa no primeiro turno das eleições.

É nessa hora, nesses últimos dias de campanha, que a militância do PT vai fazer a diferença mais uma vez.

Eu me dirijo a vocês, como presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, para convocar a militância mais aguerrida do Brasil.

Você, que tem uma estrela vermelha no peito, pegue sua bandeira, reúna os companheiros, vá para as ruas defender nossa candidata, a candidata do PT e do presidente Lula.

Distribua nossas mensagens pela rede, acione o tweeter, siga nossos blogs, combata as mentiras e os boatos que os adversários espalham.

Vamos mostrar a eles que temos o melhor projeto, a melhor candidata, a melhor aliança.

E vamos mostrar, mais uma vez, que temos algo que nenhum outro partido tem: a militância mais apaixonada desse país.

É a nossa militância que vai fazer a diferença na reta final. Vamos pras ruas, vamos para decidir. Vamos fazer História mais uma vez.

Vamos com garra e determinação, com amor pelo Brasil, com a força do PT.

Vamos para a vitória no dia 3 de outubro!


José Eduardo Dutra
Presidente Nacional do PT

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Sob suspeitas de “Caixa 2”, DEM pede ao TRE permissão para gastar mais na campanha

Um dia antes da Justiça Eleitoral no Tocantins bloquear os recursos de uma conta corrente mantida pelo DEM, por fortes indícios de terem sido fruto de “Caixa 2” e determinar a quebra do sigilo bancário do diretório estadual do partido, seu presidente, João Oliveira, requereu e obteve no Tribunal Regional Eleitoral permissão para aumentar o limite de gastos na campanha para deputados federais da coligação Tocantins Levado a Sério.

Segundo informações da decisão do desembargador Liberato Póvoa, o DEM deliberou, em convenção no dia 30 de junho, que o limite de gastos para cada candidato a deputado federal era de R$ 1,7 milhão. Agora, o partido pretende gastar para cada um dos deputados federais o total de R$ 2,5 milhões, um aumento de 32% nos recursos a serem gastos na última semana da campanha. O aumento de gastos pedido pelo DEM beneficia diretamente os candidatos a deputado federal Professora Dorinha e Irajá Abreu, filho da senadora Kátia Abreu.

Caixa 2

Embora concedido, o pedido do DEM para intensificar os gastos na última semana de campanha foi prejudicado por decisão do mesmo desembargador Liberato Póvoa, que retirou do ar o site “Agropecuária Forte”, que cadastrava agropecuaristas interessados em fazer doações para ajudar na campanha de candidatos que defendessem o segmento ruralista. Os interessados recebiam boleto bancário para pagamento mínimo de R$ 100,00.

Os indícios que estão sendo investigados pela Justiça são de que os boletos emitidos e encaminhados aos agropecuaristas tenham sido remetidos aos cadastrados num banco de dados da CNA – Confederação Nacional da Agricultura, utilizado indevidamente pela senadora Kátia Abreu, presidente da entidade. Todo o esforço da senadora é no sentido eleger os dois parlamentares de seu partido.

A maior suspeita que pesa sobre o partido e sobre a senadora é de que, ao emitir os boletos enviados pelo correio aos agropecuaristas, a direção do DEM pudesse - de posse dos dados - emitir segunda via dos mesmos boletos e com eles regularizar recursos de origem desconhecida, formando um “Caixa 2” para a campanha no Tocantins.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Artigo: Por que a grande mídia e a oposição resolveram jogar sujo

Revisitemos as declarações de Serra e de diversos articulistas da grande mídia simpáticos à sua candidatura ao longo de 2009 e início deste ano. Sem esforço, perceberemos que sua estratégia eleitoral baseava-se na tese do contraste de biografias. Inebriado por sua vaidade, Serra alimentou a certeza de que a comparação de sua trajetória política com a de Dilma seria a senha para a vitória. Ocorre que o povo brasileiro rejeitou a fulanização do debate. Optou por contrastar os projetos de Brasil disponíveis e sepultou as pretensões tucanas nestas eleições.

Mas o drama da oposição não termina aí. Afinal, estamos diante de um processo ainda mais complexo, que está na origem da impotência política da oposição hoje. Diante do atual cenário, tiveram de optar entre a resignação diante da derrota e o surto golpista que assistimos nos últimos dias. Compreender os motivos que desencadearam este processo é o que buscaremos nas próximas linhas.

Crise do neoliberalismo e mudança do léxico político brasileiro

As eleições de 2010 encerram a profunda alteração do léxico político brasileiro em curso desde o embate eleitoral de 2002. A crise do paradigma neoliberal possibilitou uma mudança radical dos termos e dos conceitos através dos quais se organiza a luta política no país.

Se nas eleições de 1994 e 1998 o debate eleitoral orbitava em torno do tema da estabilidade, desde 2002 vivemos um profundo deslocamento do debate em direção aos temas do desenvolvimento, da inclusão social e distribuição de renda. Ou seja, a disputa política passou a se desenvolver a partir de temas estranhos ao receituário neoliberal. Esta foi a grande derrota política do bloco conservador proporcionada pela vitória de Lula em 2002.

Portanto, o debate político nacional nos últimos anos passou por uma verdadeira metamorfose que desencadeou: 1. Uma mudança de problemática: da manutenção da estabilidade econômica e do ajuste fiscal para a busca do desenvolvimento e da justiça social; 2. uma alteração da lógica argumentativa: a defesa das privatizações e do enxugamento do Estado cedeu lugar ao combate às desigualdades e ampliação do alcance das políticas públicas e; 3. uma mudança de conceitos: crescimento econômico, papel indutor do Estado, distribuição de renda, cidadania etc. passam a integrar, progressivamente, o discurso de todas as correntes políticas do país.

Este é o grande legado político da Era Lula e diante do qual as respostas da direita brasileira foram absolutamente insuficientes até aqui.

O novo protagonismo dos pobres

Paralelamente ao processo supramencionado, foi sendo desenvolvida uma nova consciência das camadas populares no país, que identificaram em Lula a expressão viva de seu novo protagonismo. O operário do ABC paulista alçado à condição de Presidente mais popular da história da República é a síntese perfeita da nova condição política dos de baixo.

Ao afirmar recentemente que nós somos a opinião pública, o Presidente Lula não está cedendo a nenhuma tentação autoritária, como desejam alguns mal intencionados articulistas da grande mídia. O que está em jogo é o fim da tutela dos formadores de opinião sobre a formação da opinião nacional. Este é o motivo do desespero crescente da mídia monopolista do centro-sul do país.

Há uma revolução democrática em curso no Brasil e ela altera profundamente a forma como os pobres se relacionam com a política. O país vivencia uma inédita e profunda reestruturação de seu sistema de classes. As implicações deste processo para o futuro da nação ainda não são mensuráveis.

A grande mídia e a oposição não compreenderam que o país entrou em um novo período histórico e, desta forma, correm o risco de ficarem falando sozinhas por um bom tempo.

As pessoas não estão votando em personalidades, como supunham os próceres da campanha Serra. Estão votando no futuro - no seu futuro e no futuro do país.

A disputa eleitoral de 2010 não ficará marcada pelo confronto de biografias. Esta é a eleição da aposta no Devir-Brasil no mundo, como sugere Giuseppe Cocco. O país recompôs a esperança em seu futuro e deseja ser grande. Os brasileiros querem continuar mudando e, principalmente, melhorando suas vidas.

E o eleitor brasileiro não está inebriado pelo consumo como afirmou, revoltado, um dos mais preconceituosos articulistas da grande mídia. Os seres humanos fazem planos, sonham, imaginam uma vida melhor para si e para seus filhos. As pessoas estão sim - e é absolutamente legitimo que o façam - votando com a cabeça no seu próximo emprego; no seu próximo carro ou eletrodoméstico; no seu próximo empreendimento; na faculdade dos seus filhos; em seus filhos... É uma opção consciente. Não querem retroagir, preferem a continuidade da mudança conduzida por Lula, por mais que esperneiem os articulistas sempre bem pagos da grande mídia.

A "Conservação" da mudança

Talvez, nem o próprio Presidente Lula tenha se dado conta de uma outra - e também decisiva - derrota imposta ao bloco conservador. Trata-se da apropriação e ressignificação de um dos conceitos mais caros ao neoliberalismo.

Lula tomou para si a primazia da estabilidade. A defesa da estabilidade (quem diria?!) passa ser tarefa da esquerda brasileira. Mas não a estabilidade neoliberal, e sim uma nova estabilidade; a da continuidade da mudança.

O slogan da campanha Dilma não poderia ter sido mais adequado: Para o Brasil seguir mudando. Esta é a perfeita síntese da opinião popular no atual período; continuar mudando para que permaneçam abertas e se ampliem as possibilidades de mobilidade social, de emancipação e prosperidade econômica. A mensagem é simples e foi acolhida pela maioria do povo brasileiro: conservar a mudança e não retroagir.

A "venezuelização" do comportamento da grande mídia

Derrotados em seus próprios conceitos; perplexos diante de uma ampla maioria que lhes vira as costas (só 4% da população rejeitam Lula); impotentes diante de uma nova realidade, que se impõe diante de seus olhos, só lhes resta o golpe, que não tem força pra dar.

E se não podem restaurar a democracia à força, resta-lhes, então, trabalhar para que a disputa política no próximo período se dê em outros termos. Como imaginam que estarão livres da força de Lula a partir de Janeiro de 2011, iniciam uma virulenta campanha de difamação, deslegitimação e questionamento da autoridade daquela que deverá ser a primeira Presidenta do país.

Desejam fazer do Brasil uma nova Venezuela, onde posições irreconciliáveis travam uma luta sem tréguas, instaurando um clima de instabilidade e insegurança generalizado. Querem que oposição e governo não dialoguem. Preferem a radicalização ao entendimento. Concluíram que esta é a única maneira de derrotar as forças populares no futuro. Precisam retirar de nossas mãos o primado da estabilidade. Querem, de fato, venezuelizar o Brasil.

Mal se deram conta de que quase ninguém sairá vencedor em Outubro confrontando-se com Lula. Em todas as regiões do país, candidatos oposicionistas bem sucedidos resolveram absorver Lula e o sucesso de seu governo. Raros serão os candidatos oposicionistas que vencerão com discurso de oposição.

A "venezuelização" que pretendem esbarrará na força política que se assenta na emergência de um novo Brasil, que estamos a construir, e na fé de nosso povo em um futuro diferente daquele que imaginaram as oligarquias deste país.

Fonte: Twitter: @vinicius_wu / Blog: www.leituraglobal.com

terça-feira, 21 de setembro de 2010

“Este País não volta mais ao passado”, diz Lula em visita ao Tocantins



“O povo de 2010 não é mais massa de manobra. Hoje não se pode colocar alguém para sair por aí mentindo e achar que o povo vai acreditar; o povo sabe quando estão querendo inventar, criar coisas novas.” A declaração é do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que esteve no Tocantins nesta terça-feira, 21, para inaugurar o trecho de 256 km da Ferrovia Norte-Sul entre Colinas e Porto Nacional, e reafirmar seu apoio à reeleição do governador Carlos Gaguim (PMDB).

Vestindo uma camisa vermelha, Lula simbolizou seu apoio à reeleição de Carlos Gaguim, que não pôde participar da inauguração, devido à legislação eleitoral. Ao seu modo, utilizando metáforas e comparações, o presidente mandou um recado aos eleitores tocantinenses. “Já tomei muita chibatada nesta vida que minhas costas estão mais grossas que casco de tartaruga. Mas este País não volta mais ao passado”, afirmou o presidente, que recebeu o apoio maciço de cerca de 15 mil pessoas, que constantemente gritavam o nome de Gaguim. Na ocasião, o presidente Lula cumprimentou Dona Raimunda, uma das defensoras da reeleição de Gaguim e que prestigiou o evento.

O presidente Lula também fez questão de lembrar aos brasileiros e tocantinenses como ele tinha recebido o governo, após oito anos de gestão do PSDB. “Na época quando assumi o governo, o FMI [Fundo Monetário Internacional] estava aqui dizendo o que a gente deveria fazer, como vender as estatais, pegar dinheiro emprestado com eles, enfim, fazer tudo diferente do que já foi feito. Nós arrumamos a casa, pagamos o que devíamos ao FMI e dissemos: não precisamos mais de dinheiro, queremos é nossa liberdade de volta”, afirmou Lula, complementando que o Brasil se tornou credor do FMI.

Na inauguração do trecho da Ferrovia Norte Sul, Gaguim foi representado pelo vice-governador Eduardo Machado, que destacou a importância para a reeleição de Gaguim contar com o apoio do presidente Lula. “O governador que trabalha ao lado do presidente Lula para viabilizar o desenvolvimento do Tocantins”, afirmou Machado.

Também participaram do evento o presidente do Senado, José Sarney; os ministros dos Transportes, Mauro Barbosa, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; do presidente da Valec – estatal que está construindo a ferrovia, José Francisco das Neves, o Juquinha; além da prefeita de Porto Nacional, Teresa Martins; de Palmas, Raul Filho, e mais 59 prefeitos tocantinenses.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Prefeito José Salomão recebe quatro prêmios por êxito administrativo


O Prefeito de Dianópolis, José Salomão(PT), receberá ainda neste ano quatro prêmios em reconhecimento ao êxito administrativo vivenciado no atual mandato para o qual foi reeleito para a chefia do executivo local: "Prêmio Juscelino Kubitschek 2010"; "Os cem melhores prefeitos do norte e nordeste"; "Diploma e Medalha Destaque Nacional em Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social"; "Prêmio Qualidade Estadual".

1)Prêmio Juscelino Kubitschek 2010 - Sétimo Encontro Nacional dos Prefeitos

"A empresa Obregon Congressos e Feiras tem a honra de comunicar que Vossa Excelência foi vencedor do Prêmio Êxito Administrativo - Troféu Juscelino Kubitschek para os cem melhores prefeitos do Brasil."

Data: 12 a 15 de setembro de 2010 (Hotel Nacional/Brasília)

2)Prêmio UBD (União Brasileira de Divulgação) - Os cem melhores prefeitos do Norte e Nordeste - Nona Edição

Foi realizada pesquisa em 1800 cidades do norte e nordeste, sendo classificados os cem melhores prefeitos.

Local do Evento: Victoria Plaza, Av. JK 103 Sul Cj. 01 Lote 11A

Data:23/09/2010 - 18:00 horas

3) Diploma e Medalha Destaque Nacional em Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social

"O Conselho Diretor do Instituto Ambiental Biosfera outorgou uma premiação - Diploma e Medalha Destaque Nacional em Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social - em reconhecimento à sua empreendedora Administração como Chefe do Poder Executivo Municipal de Dianópolis. A citada premiação foi concedida somente a cinquenta autoridades governamentais brasileiras, incluindo Prefeitos, Senadores, Deputados Federais e Estaduais, Ministros do STF, STJ e TCU, e também a alguns Secretários Estaduais e Municipais."

Sessão Solene de Premiação - 05/11/2010 (Rio de Janeiro)

4) Prêmio Qualidade Estadual - Braslopes Pesquisas

O Prefeito de Dianópolis está também entre os melhores prefeitos do Tocantins e receberá o Troféu Qualidade Estadual 2010.

Prefeito José Salomão pede votos para Donizeti do PT e Luciano do Sindicato



Um mini-comício realizado na noite deste sábado, 18, em Dianópolis, reforçou as campanhas rumo à Assembleia Legislativa por Luciano do Sindicato e ao Congresso Nacional por Donizeti do PT.

Diversas lideranças e moradores de Dianópolis participaram do evento. O presidente do PT de Dianópolis, Amilton Santos, o Tuca, apresentou os candidatos. “Estas são pessoas que mesmo sem mandato tem beneficiado nossa cidade com suas ações. Tenho orgulho de pedir voto para Luciano e Donizeti porque representam a classe trabalhadora e serão os melhores para Dianópolis”, reforçou.

A dianapolina e esposa de Donizeti do PT, Gleidy Braga, também falou da importância de eleger Luciano do Sindicato e reafirmou os recursos, cerca de 2 milhões, trazidos do Governo Federal, por Donizeti, para Dianópolis.

Atentos, os moradores ouviram o prefeito José Salomão que reforçou o apoio e pediu votos para Donizeti e Luciano. “Temos a oportunidade de eleger pessoas que são verdadeiramente compromissadas com nossa cidade e com nossa região. Donizeti e Luciano estão credenciados para nos representar na Assembleia e na Câmara Federal, principalmente pelos serviços prestados a este município e a este Estado”, destacou.

Lideranças

O evento contou com a presença do prefeito de Rio da Conceição, Adimar Ramos, do vice-prefeito de Taipas, Maciel Melo, da vereadora de Dianópolis, Elacy Guimarães, do presidente municipal do PV Julimar Júnior, presidente do PT de Novo Jardim, Valdir do Posto e demais lideranças.

Em Dianópolis, Donizeti recebe apoio de comunidade rural

“Nunca demos certeza do voto a nenhum político que vem aqui, mas hoje não tem jeito, vamos votar no senhor”, disse o lavrador Martinho Cardoso, 76 anos, se referindo a Donizeti do PT, candidato a deputado federal.

O apoio da família de Martinho aconteceu na noite deste sábado, 18, em Contagem, zona rural de Dianópolis.

Acompanhado da esposa Gleidy Braga, do prefeito José Salomão e do presidente municipal do Partido Verde, Julimar Júnior, Donizeti falou de suas propostas para a zona rural e conquistou a confiança dos moradores e familiares de Martinho.

“Gostei muito das propostas do Donizeti, eu já tinha um candidato pra federal, mas depois de ouvir ele ganhou meu voto”, afirmou a lavradora Valdenice Procópio, que também mora em Contagem.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Indecisão marca escolha de nomes para o Legislativo

Segundo a pesquisa realizada pelo Jornal Stylo, o tocantinense ainda está totalmente indeciso quando o assunto é a escolha de nomes para deputado federal e estadual.Nas duas perguntas, o número de entrevistados que não soube ou não quis responder ficou acima dos 50%. Confira os nomes mais citados na pesquisa para o legislativo tocantinense:

Deputado Federal:

Júnior Coimbra(PMDB) - 3,99%
Eduardo Gomes(PSDB) - 3,65%
Nilmar(PR) - 2,88%
Lázaro Botelho(PP) - 2,55%
Moisés Avelino(PMDB) - 2,55%
Agnolin(PDT) - 2,55%
César Halum(PPS) - 2,44%
Osvaldo Reis(PMDB) - 2,33%
Donizete do PT(PT) - 2,21%
Professora Dorinha(DEM) - 2,10%
Laurez(PSB) - 1,88%
Leomar(PMDB) - 1,66%

Deputado Estadual:

Solange Duailibe - 2,55%
Marcelo Lelis - 2,44%
Josi Nunes - 1,99%
Sandoval Cardoso - 1,88%
Eli Borges - 1,22%
Luana Ribeiro - 1,22%
Raimundo Palito - 1,22%
José Bonifácio - 1,11%
Manoel Queiroz - 1,11%
Freire Júnior - 1%
Júnior Leite - 1%
Stalin Bucar - 1%
Osires Damaso - 0,89%
Ricardo Ayres - 0,89%
Vilmar do DETRAN - 0,89%
Amália Santana - 0,78%
Amélio Cayres - 0,78%
Ivan Vaqueiro - 0,78%
Jorge Frederico - 0,78%
Toinho Andrade - 0,78%
Elenil da Penha - 0,66%
Iderval - 0,66%
Jonas Barros - 0,66%
Maria Helena - 0,66%
Palmeri - 0,66%
Valdemar Júnior - 0,66%
Eduardo do Dertins - 0,55%

Comentários do autor:

Analisando os números para Deputado Estadual, no que se refere a coligação do PT, provavelmente se o Prefeito de Dianópolis fosse candidato teria uma boa probabilidade de ser eleito. O PT deve fazer três ou quatro deputados estaduais em sua coligação proporcional. Sendo assim, o Prefeito José Salomão disputaria cadeira no legislativo com Amália Santana, Ivan Vaqueiro e mais algum outro petista, visto que Solange está virtualmente eleita e ainda ajudará a puxar mais alguns deputados do partido.

Já na disputa para Deputado Federal, creio que o governo fará 5 ou 6 cadeiras e Siqueira fará 2 ou 3. A candidatura governista mais forte parece ser mesmo a de Júnior Coimbra e Eduardo Gomes se destaca do lado siqueirista. O candidato petista Donizete está embolado nas primeiras colocações e tem chances reais de ser eleito. Moisés Avelino, deputado peemedebista que destinou várias emendas que beneficiam Dianópolis, parece estar bem colocado e com amplo respaldo popular.


Fonte: Jornal Stylo

Stylo traz Gaguim com 12,05 pontos à frente de Siqueira: 53,01% a 40,96%. Para presidente, Dilma é líder absoluta.

A quarta rodada da pesquisa Jornal Stylo/Promotion publicada nesta sexta-feira, 17, traz o candidato Carlos Gaguim (PMDB), da coligação Força do Povo, com 12,05 pontos à frente do candidato Siqueira Campos (PSDB), da Tocantins Levado a Sério. Segundo a pesquisa, na modalidade estimulada, Gaguim tem 53,01% contra 40,96% para Siqueira. Votos em branco e nulos somaram 0,22% e os que não responderam, 5,81%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 14 de setembro. Na ocasião, 903 eleitores foram entrevistados em 35 municípios tocantinenses. A margem de confiança da pesquisa é de 95% e de erro, de apenas 3% para mais ou para menos. A pesquisa Jornal Stylo/Promotion está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o números 30042/2010 e, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), com o número 15626/2010.

Na modalidade espontânea, o candidato Carlos Gaguim aparece com 48,73% das intenções de voto, enquanto Siqueira, tem 39,42%. Nesta modalidade, brancos/nulos somam 2,44% e não responderam 9,41%.

Evolução dos candidatos

A análise das quatro rodadas do Stylo mostra que o candidato Siqueira Campos perdeu 5,41 pontos percentuais desde a primeira pesquisa, do dia 14 de julho, logo após as convenções partidárias, do dia 30 de junho.

O ex-governador tinha 46,37% no primeira rodada, caiu para 43,62% na segunda, no dia 11 de agosto. Chegou a 40,42% no dia 1 de novembro e agora subiu para 40,96% .

O governador Carlos Gaguim, por sua vez, subiu 8,47 pontos desde a primeira rodada, quando estava com 44,54%. Subiu para 40,11%, depois para 52,42% e agora está com 53,01%.

Dilma lidera com 55,37%; Serra tem 23,81% e Marina, 12,85%

A quarta rodada da pesquisa Jornal Stylo/Promotion publicada nesta sexta-feira, 17, também traz as intenções de voto dos eleitores do Tocantins para a corrida presidencial. Na pesquisa, Dilma Rousseff (PT) lidera com 55,37%, uma diferença de 31,56 pontos para o segundo colocado, José Serra (PSDB), que tem 23,81% das intenções. Na terceira posição, vem Marina Silva (PV), com 12,85%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 14 de setembro. Na ocasião, 903 eleitores foram entrevistados em 35 municípios tocantinenses. A margem de confiança da pesquisa é de 95% e de erro, de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa Jornal Stylo/Promotion está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o números 30042/2010 e, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), com o número 15626/2010.

Ainda na modalidade de pesquisa direcionada, os candidatos Plínio Arruda Sampaio (PSol) apareceu com 0,44% das intenções; José Maria Eymael (PSDB) com 0,22%; Zé Maria (PSTU), com 0,11%. Os demais candidatos, Levy Fidelix (PRTB), Rui Costa Pimenta (PCO) e Ivan Pinheiro (PCB) não pontuaram. Brancos e nulos somam 0,55% e não responderam, 6,64% dos entrevistados.

Donizeti do PT já conseguiu mais de R$ 1,5 milhão para Dianópolis


R$ 1 milhão para a construção da nova rodoviária, R$ 500 mil para qualificação do Pró-jovem, R$ 200 mil para reforma de praças. Todos estes recursos foram conseguidos por Donizeti do PT para Dianópolis, região Sudeste do Tocantins.

A destinação dos recursos foi apresentada, por Donizeti, candidato a deputado federal, na quarta-feira, 15, durante comício da Força do Povo no município.

“Temos um trabalho prestado em Dianópolis, mas o que fizemos ainda é pouco, porque eram poucas as nossas forças, mas haveremos de ter um mandato e como deputado federal poderei ajudar ainda mais, não só Dianópolis, mas toda a região Sudeste”, reforçou Donizeti, lembrando ainda do recurso na ordem de R$ 700 mil para a construção de praças e portal de entrada no município de Rio da Conceição.

Os candidatos a deputado estadual pelo PT, Luciano do Sindicato e Rosely Andrade também participaram do comício e reforçaram o pedido de votos para Donizeti do PT. “Quero pedir a cada um que nos dê um voto de confiança. Peço também que elejam um homem que já trabalha muito por este Estado mesmo sem mandato, que é o Donizeti. Peço que nos ajudem a construir um Estado diferente pra cada homem e cada mulher”, disse Rosely.

Já Luciano do Sindicato ressaltou a importância de eleger candidatos da própria cidade. “É importante termos consciência de votarmos em pessoas de nossa cidade que possa ajudar nossa região. Sou candidato para trabalhar e colaborar junto com Donizeti pela região Sudeste”.

O prefeito petista José Salomão, reiterou seu apoio e pediu votos para Paulo Mourão, candidato do PT ao Senado, Carlos Gaguim, governador e candidato a reeleição e também para Donizeti do PT.

Outras petistas também participaram do comício, entre eles o prefeito de Rio da Conceição, Adimar Ramos, vice-prefeitos, vereadores do PT e o os presidentes municipais do Partido de Dianópolis e Almas, Tuca e João Filho, respectivamente.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Campanha de Paulo Mourão recebe reforço no Sudeste

O candidato a senador Paulo Mourão (PT) pela coligação Força do Povo está em campanha no sudeste no Estado. Mourão iniciou suas caminhadas nesta quinta-feira, dia, 15, pelo município de São Salvador, onde andou ao lado do prefeito Benival Gonçalves (Dem), vice-prefeito Eduardo Bezerra (PSB), presidente da Câmara Municipal, vereador Jesus Jurito, além de vereadores e lideranças. Eles caminharam pelas principais avenidas, cumprimentaram comerciantes e moradores.

O prefeito Benival declarou apoio à Paulo Mourão, dizendo que apóia Mourão porque é um homem trabalhador e conhece bem os corredores de Brasília. “Paulo sabe onde buscar os recursos em Brasília”, afirmou, acrescentando “que tem candidato a senador querendo se reeeleger, mas que nunca trouxe nenhuma emenda para a cidade”, declarou. Ele também enfatizou que o deputado federal Vicentinho Alves (PR) teve mais de 600 votos em São Salvador, mas nunca quis recebê-lo seu gabinete. “Aqui, nenhum desses senhores vão receber o apoio do nosso povo, porque nunca trouxeram benefícios para nossa cidade”, garantiu Benival.

Paulo Mourão parabenizou o prefeito pelo trabalho realizado e sua capacidade como gestor ao administrar bem os recursos. “A cidade está muito bem arrumada, muito bem administrada, com asfalto, avenidas limpas, posto de saúde, quadra de esporte e o povo sendo respeitado”, elogiou. Em seguida, Mourão falou de seus projetos e compromisso com a sociedade tocantinense em trabalhar por mais investimentos em educação, saúde, agricultura, indústrias, geração de emprego e justiça social. Destacou que o Tocantins precisa eleger políticos que trabalhem pelo Estado e que sejam municipalistas, se preocupando também com as pequenas cidades.

De São Salvador, o candidato a senador Paulo Mourão seguiu para Taipas, onde foi recebido pelo vice-prefeito, Maciel Lemos (PT), o vereador Wilson Rato (PR) e lideranças políticas. Eles seguiram em carreata pela cidade, cumprimentando os moradores. Num palanque improvisado, o vice-prefeito Maciel Lemos convocou a população para unir seus votos para eleger Paulo Mourão. “O candidato do PT, do Lula, da Dilma, que vai fazer um excelente trabalho, assim como fez quando era deputado federal e como prefeito de Porto Nacional. Ele, como senador, vai fazer muito mais”, discursou.

De Taipas, Mourão foi para Natividade, onde percorreu as ruas da centenária cidad, junto com seu companheiro de chapa, candidato a senador Marcelo Miranda (PMDB), o prefeito de Natividade, Joaquim Ferreira (PV), os ex-prefeitos Chico Natividade (PSDB) e Albanir Nunes, conhecido como Chiquinho (Dem), presidente da Câmara Municipal, vereador Itamar Borges (Dem), além de candidatos a deputados estaduais e federais. Em seu pronunciamento, o prefeito Joaquim chamou o povo para eleger os dois senadores Paulo Mourão e Marcelo Miranda. “Temos que fortalecer a coligação Força do Povo votando nos senadores Paulo Mourão e Marcelo Miranda, nos nossos candidatos a deputados federais e estaduais e no governador Gaguim. Paulo foi um dos melhores deputados federais e prefeito atuante, então merece ser eleito pela sua trajetória de homem público”, destacou.

Após carreata em Natividade, a comitiva seguiu para Dianópolis, onde participou de uma grande carreata com a presença do governador e candidato à reeleição, Carlos Gaguim (PMDB). À noite, durante comício em Dianópolis, o prefeito José Salomão (PT) disse que Mourão é homem que tem uma grande experiência como poucos políticos tocantinenses. “Temos que eleger Paulo Mourão por todo o seu trabalho feito em Porto como prefeito, sendo referência para o Estado, e pelo seu trabalho como deputado federal que trouxe muitos recursos para o Tocantins”, afirmou José Salomão.

O candidato a senador Paulo Mourão destacou a união dos aliados em prol de um Tocantins melhor. “Hoje vejo neste palanque a construção de uma grande aliança, uma corrente política que antes se confrontava está aqui junta, ex-prefeitos apoiando. Um grupo de lideranças sábias que juntas querem o melhor para Dianópolis”, avaliou. Paulo Mourão falou de seus projetos para a educação, enfatizando que precisa tratar a educação como tema prioritário, com mais qualidade no ensino. Ele destacou a importância de levar para o município uma Escola Técnica Federal e implantar um pólo da Unitins, para que os jovens não tenham que sair da cidade para fazer cursos superiores.


Paulo Mourão lembrou a importância de eleger candidatos comprometidos com o desenvolvimento do Tocantins. “O sentimento é de união, por isso vamos construir um Estado de trabalho e emprego, elegendo senadores, deputados federais e estaduais da coligação que juntos com Gaguim e Dilma vão desenvolver melhor e mais acelerado o Tocantins”, finalizou.

Fonte: Assessoria de Imprensa/Paulo Mourão

Gaguim reafirma ações para desenvolvimento do sudeste









No fim da tarde desta quarta-feira, 15, o governador e candidato à reeleição, Carlos Gaguim, retomou sua agenda de campanha em Dianópolis com uma carreata com quase mil veículos e milhares de participantes que foram levar seu apoio a Gaguim e aos candidatos a senador, Marcelo Miranda e Paulo Mourão, que também participaram da movimentação.

Em seguida, Gaguim participou de um grande comício realizado no centro da cidade. O prefeito municipal, José Salomão, reiterou seu apoio a Gaguim e reafirmou sua convicção na vitória do peemedebista.

Gaguim destacou suas as ações que já realizou em Dianópolis e na região e informou aos milhares presentes no comício suas propostas para os próximos quatro anos. Segundo ele, seu plano de governo baseia-se no incentivo ao desenvolvimento e passa por questões estruturantes e de inserção social para o crescimento econômico do ser humano. “Nosso maior investimento é nas pessoas, com o governo disponibilizando moradias dignas, ofertas de empregos, qualificação profissional e a saúde e a educação com qualidade”, disse Gaguim.

Produção

Gaguim garantiu que os investimentos do governo na região vão continuar e a política de atração de investidores também. “Vamos cobrar da empresa responsável pelo projeto Manoel Alves. Em 30 dias queremos ter mais 100 empresas atuando naquela área”, afirmou.

Ainda para aumentar a produção e combater a seca, Gaguim disse que já tem a garantia do ministro da Integração Nacional, João Reis Santana Filho, para a construção de 200 poços artesianos e pequenas represas na região sudeste, para enfrentar o problema.

Gaguim reiterou seu compromisso na construção de casas populares, melhorias para os servidores públicos e a busca por mais investidores para a região com vistas a gerar emprego e renda.

Fonte: Assessoria de Imprensa - Coligação Força do Povo

Reivindicações do Prefeito José Salomão:

Ainda durante o comício na Praça Ana Valente, o Prefeito José Salomão apresentou algumas demandas municipais e ratificou o seu apoio à eleição do Governador Carlos Gaguim. Confira as reivindicações/críticas do Prefeito:

- Resolução dos problemas relativos ao Projeto Manuel Alves.
- Ajuda financeira e regularização da FADES; implantação de Escola Técnica no município.
- Combate ao grande déficit habitacional (crítica ao excesso de burocracia do Naturatins para a liberação de licença ambiental).
- Pavimentação de ruas da cidade.
- Crítica sobre o pacto federativo (riqueza dos impostos no país está mal distribuída)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Programa - Coligação Força do Povo (13/09/2010)

Artigo: A criação do Estado do Tocantins (por Nestor Sobrinho)

A principio o Estado do Tocantins, foi criado no Artigo 13º das disposições transitórias, da Constituição de 1988 chamada cidadã, pelo saudoso Dr. Ulisses Guimarães.

Isto por força de emenda aposta pelo Deputado José Wilson Siqueira Campos, que copiou de antiga PEC do também Deputado Dr. José dos Santos Freire, apresentada nas décadas 50/60, pois o mesmo também como nortense por sua vez alimentava o sonho de Joaquim Teotônio Segurado, que nomeado em 1809 desembargador de São João das Duas Barras, comarca da província de Goiás, fundou em 1815 a vila de São João da Palma (atual Paranã, Estado de Tocantins), sendo seu primeiro ouvidor.

Em 1821 proclamou a emancipação do norte, separando-o da província de Goiás mais ou menos como é hoje o Estado, incluindo parte do Maranhão que aquela época era Goiás. Com esta proclamação amealhou inimigos que o denunciaram junto ao rei de Portugal que o destituiu do cargo e de bens. Segurado mudou-se então para sua fazenda em São João da Palma, onde em l831 foi assassinado. Em 1944, o Coronel Aviador Lysias Rodrigues, que implantou na região o Correio Aéreo Nacional, apresentou projeto de criação do Estado, propôs à época Pedro Afonso ou Carolina (hoje Maranhão) como capital.

Sendo este sonho também acalentado por muitos nortenses como o jornalista Osvaldo Ayres, o Professor Fabrício Cezar Freire e especialmente o Juiz Feliciano Machado Braga, que de Porto Nacional, por sinal berço da Conorte, muito trabalhou e acalentou o sonho, lançou novamente o movimento pela criação do To, isto em 13/06/1956.

Até que enfim foi criado o Estado que agora tem uma fila de “Donos, Criadores e Pais”, na verdade foi criado pelo clamor de quase todos os nortenses que almejavam emancipação política para a região como o almejavam os que para se locomoverem usavam os rios que os levavam sempre pra o norte e mesmo isto com dificuldades dos que sequer tinham navios ou barcos a vapor, usavam os barcos impulsionados por braços e varejões e quando se dirigiam a capital da província o faziam a pé ou a cavalo.

Portanto, o Tocantins não tem dono nem um criador que disto se possa orgulhar, tem isto sim uma plêiade de sonhadores e lutadores por uma idéia e um ideal que deve ser reconhecido o de Joaquim Teotônio Segurado, que pagou com a vida pela criação do Grande Estado do Tocantins.

Por que Paulo Roberto teve o registro de candidatura indeferido

O deputado estadual Paulo Roberto Ribeiro (PR), tornou-se uma figura caricata da politica tocantinense, não só por sua discutível atuação parlamentar, mas também pelas inúmeras vezes em que livrou-se das garras da justiça, no rosário de processos que colecionou no transcorrer de sua carreira politica, agora felizmente abreviada pelo Tribunal Regional Eleitoral.

Razões

Paulo Roberto teve o registro de sua candidatura à reeleição, indeferido em razão de “ ato doloso de improbidade administrativa, irregularidade insanável no desvio de verbas federais, má fé mediante fraude ou simulação contra a administração pública... etc... etc... etc...

Precedente histórico e determinante

O então jovem e promissor político do nordeste goiano, começou a se destacar no grupo do poderoso Iris Rezende Machado, quando no governo do saudoso Dr. Henrique Santillo, foi nomeado presidente da SUTEG – Superintendência de Transportes do Estado de Goiás, para em seguida, ser demitido por Santillo “ a bem do serviço público “ ficando estabelecida assim as bases fraudulentas da carreira política evidenciada...

O momento

Com o registro eleitoral cassado por máxima votação, o que torna pouco provável uma reviravolta no TSE, o polêmico Paulo Roberto segue sua vida com a aparência renovada por requintes de mau gosto e a comodidade de um industrial financiado com a generosidade e complacência do recurso público.

Para o Tocantins, o erário e o povo, ficou o prejuizo...

Fonte: www.ecosdotocantins.com.br

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Artigo: A "bomba" contra Dilma teve impacto nulo

Texto publicado no jornal Correio Braziliense, edição de 08/09/2010

Quem, nas duas últimas semanas, leu os colunistas dos “grandes jornais” (os três maiores de São Paulo e Rio) deve ter notado a insistência com que falaram (ou deixaram implícito) que as eleições presidenciais não estavam definidas. Contrariando o que as pesquisas mostravam (a avassaladora dianteira de Dilma), fizeram quase um coro de que “nada era definitivo”, pois fatos novos poderiam alterar o cenário.

Talvez imaginassem (desconfiassem, soubessem) que uma “bomba” iria explodir. Tão poderosa que mudaria tudo. De favorita inconteste, Dilma (quem sabe?) desmoronaria, viraria poeira.

Veio o fato novo: o “escândalo da Receita”. Durante dias, foi a única manchete dos três jornais. É muito? Certamente que sim, mas é pouco, em comparação ao auxílio luxuoso da principal emissora de televisão do país. Fazia tempo que um evento do mundo político não ganhava tanto destaque em seus telejornais. Houve noites em que recebeu mais de 10 minutos de cobertura (com direito a ser tratado com o tom circunspecto que seus apresentadores dedicam aos “assuntos graves”).

Hoje, passados 15 dias de quando “estourou” o “escândalo”, as pesquisas mostram que seu impacto foi nulo. A “bomba” esperada pelos que torciam pelo fato novo virou um traque.

Por mais que os “grandes” jornais tenham se esforçado para fazer do “escândalo da Receita” um divisor de águas, ele acabou sendo nada. Tudo continuou igual: Dilma lá na frente, Serra lá atrás.

Tivemos, nesses dias, uma espécie de dueto: um dia, essa imprensa publicava alguma coisa; no outro, a comunicação da campanha Serra a amplificava, dando-lhe “tom emocional”. No terceiro, mais um “fato” era divulgado, alimentando a campanha com um novo conteúdo. E assim por diante.

Um bom exemplo: o “lado humano” da filha de Serra ser alvo dos malfeitores por trás do “escândalo”. Noticiado ontem, virou discurso de campanha no dia seguinte, com direito a tom lacrimejante: “estão fazendo com a filha do Serra o mesmo que fizeram com a filha do Lula”.

Há várias razões para que a opinião pública tenha tratado com indiferença o “escândalo”. A primeira é que ele, simplesmente, não atingiu a imensa maioria do eleitorado, por lhe faltarem os ingredientes necessários a se tornar interessante. O mais óbvio: o que, exatamente, estava sendo imputado a Dilma na história toda? Se, há mais de ano, alguém violou o sigilo tributário de Verônica Serra e de outras pessoas ligadas ao PSDB, o que a candidata do PT tem a ver com isso? É culpa dela? Foi a seu mando? Em que sua candidatura se beneficiou?

A segunda razão tem a ver, provavelmente, com a dificuldade de convencer as pessoas que o episódio comprove o “aparelhamento do Estado pelo PT” ou, nas palavras do candidato tucano, a “instrumentalização” do governo pelo partido. Será que é isso mesmo que ele revela?

Se a Receita Federal fosse “aparelhada” ou “instrumentalizada”, por que alguém, a mando do PT (ou da campanha), precisaria recorrer a um estratagema tão tosco? Por que se utilizaria dos serviços de um despachante, mancomunado com funcionários desonestos? Não seria muito mais rápido e barato acessar diretamente os dados de quem quer que seja?

Não se discute aqui se alguém quis montar um dossiê anti-Serra ou se ele chegou a existir. Sobre isso, sabemos duas coisas: 1) é prática corrente na política brasileira (e mundial) a busca de informações sobre adversários, que muitas vezes ultrapassa os limites legais; 2) o tal dossiê nunca foi usado. As vicissitudes da candidatura Serra ao longo da eleição não têm nada a ver com qualquer dossiê.

O próprio “escândalo” mostra que a Receita Federal possui sistemas que permitem constatar falhas de segurança, rastrear onde ocorrem e identificar responsáveis. É possível que, às vezes, alguém consiga driblá-los. No caso em apreço, não.

No mundo perfeito, a Receita é inexpugnável, não existem erros médicos na saúde pública, todos os professores são competentes, não há guardas de trânsito que aceitam uma “cervejinha”. Na vida real, nada disso é uma certeza.

Todos esperam que o governo faça o que deve fazer no episódio (e em todas as situações do gênero): investigue as falhas e puna os responsáveis. Ir além, fazendo dele um “escândalo eleitoral”, é outra coisa, que não convence, pelo que parece, a ninguém.

Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi

Festeiros de São José 2011 promovem feijoada dia 12-09


Os Festeiros de São José 2011 promovem feijoada para reunir os dianopolinos e devotos do nosso padroeiro. Será dia 12 de setembro, das 12 às 15h, no Salão Paroquial da Igreja de São Judas Tadeu, na 908 Sul, em Brasília.

O ingresso custa R$ 15,00 para adultos e jovens a partir dos 10 anos.

Fonte: www.dnoto.com.br

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Projeto de conscientização para as eleições de outubro chega a Dianópolis

Em mais uma edição do Projeto de Conscientização para as Eleições 2010, a Escola Judiciária do Tocantins (EJE) realizou, em Dianópolis, região sudeste do Estado, palestra proferida pelo diretor da EJE, desembargador Liberato Póvoa. O evento contou ainda com a peça teatral Voto Vendido Consciência Perdida, criada pelo servidor do TRE-TO, Marcos Leôncio. Mais de 400 pessoas compareceram ao auditório do Colégio João D´Abreu, entre eles, o juiz Eleitoral Jocy Gomes, o prefeito da cidade, José Salomão (PT), vereadores e demais autoridades locais.

A secretária da EJE, Ivanilde Luz, ressaltou a importância da população neste evento de conscientização. “Por onde o projeto tem passado percebemos a participação em massa da população. As pessoas estão interessadas em saber quais são seus direitos e ter esclarecimentos sobre a Justiça Eleitoral”, disse.

Até o momento, a equipe do TRE-TO já percorreu as cidades de Araguaína, Palmas e Dianópolis. Na sexta-feira, 10, o projeto será apresentado em Colinas.

Teatro

O grupo teatral nasceu em 2006 e o elenco é composto de quatro servidores do quadro efetivo do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO), os quais retratam de forma bem-humorada o cotidiano de um prefeito e sua equipe de corruptos, que, de repente, têm de enfrentar uma população consciente de seu papel e determinada a dar um basta na prática de compra de votos no município de “Atrasópolis-BR”. (Da assessoria de imprensa do TRE)

Fonte: Assessoria de imprensa do TRE

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Dianópolis recebe Movimento Rosas Vermelhas e mostra apoio a Gaguim


Neste sábado, 04 de setembro, o Movimento Rosas Vermelhas visitou Dianópolis, município da região sudeste do Tocantins, para apresentar as propostas de reeleição do governador Carlos Gaguim à comunidade.

Pela manhã, mulheres de Palmas, Porto Nacional, Dianópolis e região, que integram o Movimento, fizeram caminhada no setor Santa Luzia. O movimento mobilizou os moradores do bairro, que receberam a primeira-dama Rose Amorim com muita alegria. De acordo com Iraci Moraes, essa foi a primeira vez que a esposa de um governador visitou o local. “Fiquei muito alegre. Ela está indo de casa em casa, demonstrando um carinho muito grande pela população”, disse a dona de casa.

Beatriz Alves dos Santos também participou da caminhada. A jovem, que aos 19 anos vai votar pela primeira vez para governador, está ansiosa para ir às urnas e sabe o que esperar do candidato escolhido. “Eu quero que Gaguim traga mais benefícios para a cidade. Com fé em Deus vamos ter a nossa casa própria”, disse, afirmando seu apoio aos candidatos da coligação Força do Povo.

À tarde, a caminhada foi no setor Bela Vista. Por lá, muitas famílias também receberam a primeira-dama com carinho e demonstraram o desejo de ver Gaguim no Governo do Estado pelos próximos quatro anos. A dona de casa Maria de Lurdes foi uma das que colou o adesivo da Força do Povo na porta de casa. “Ele é um homem bom e por isso tenho a vontade de votar nele”, explicou.

Família
Filha de Dianópolis, Rose reuniu toda a família para a caminhada. Ao lado da mãe, de tias, da cunhada, da sogra e de muitas amigas, ela fez questão de conversar com os moradores e pedir o apoio a Gaguim. “Eu tenho um carinho muito especial por esta cidade, minha terra natal. E eu gosto muito do povo daqui, gente simples e esforçada que merece a nossa atenção”, ressaltou.

Dona Ana Luiza Alves da Cruz é uma das que conhece a família da primeira-dama e sabe do compromisso de Rose com a comunidade. “Eu conheço a avó de Rose. É uma família muito boa”, afirmou, acrescentando que não tira a rosa vermelha do peito. “Esta aqui eu vou guardar para sempre”.

Maria da Paz Martins conhece a primeira-dama desde criança e ficou feliz com o reencontro na porta de casa. “Conheci ela quando era menina. Minha tia trabalhou muito tempo para a mãe de Rose e hoje fiquei feliz em ver que uma pessoa daqui está onde está e vai poder trazer o melhor para a gente”, disse.

Reunião
À noite, a primeira-dama se encontrou com eleitores no setor Nova Cidade. Em uma grande reunião com lideranças e candidatos da região, muitas famílias vestiram a camisa do Movimento e foram prestigiar o evento. “Eu estou vestindo a camisa porque eu quero a melhoria para o Estado”, disse Vilani Figueira.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Donizeti do PT participa de carreata em Dianópolis




Mais de duzentos carros e cerca de sessenta motos acompanharam os candidatos a deputado estadual, Luciano do Sindicato, e a deputado federal, Donizeti do PT. A carreata percorreu as ruas de Dianópolis na última sexta-feira, 27, e contou com a presença de apoiadores, militantes e voluntários da região Sudeste e do prefeito José Salomão.

No fim da movimentação em prol dos candidatos, os militantes se encontraram na sede da Maçonaria para uma reunião. Na ocasião, Luciano e Donizeti apresentaram as propostas do plano de ação e se comprometeram a realizar uma gestão participativa e democrática.

FADES recebeu visita in loco do Conselho Estadual de Educação

A Presidente do Conselho Estadual de Educação do Tocantins designou o Conselheiro José Cleuton Batista e os especialistas Juscelino Carvalho de Brito e Naíma Worm, para comporem a Comissão de Verificação in loco, para fins de Autorização do funcionamento do Curso de Direito da FADES.

A visita dos membros do CEE aconteceu nesta quarta-feira (01/09) na sede da FADES, que contou com participação de todo o quadro gestor da FESTO e FADES, Prefeito Municipal, Juiz da Comarca de Dianópolis, Secretária Municipal de Educação e parte do corpo docente do curso, onde puderam diagnosticar todo o interesse da IES em conquistar esse tão esperado curso para a região sudeste do estado.

Fonte: www.fades.com.br

Programa da Coligação Força do Povo - 01/09/2010

Banda Saia Rodada faz show em DNO no dia 10


Confira um breve histórico da banda:

A banda Saia Rodada foi lançada em meados de 2001, em Caraúbas no Rio Grande do Norte. Rapidamente a banda espalhou seu forró animado e extremamente dançante, do nordeste ao Brasil. Ao longo de sete anos a banda lançou muitos sucessos.

Composta por Raí e Nathália Calasans (todos os vocalistas), a banda já percorreu diversas cidades e estados durante shows com média de duas horas, tocando os maiores sucessos dos seus CD´s e DVD´s, sempre contagiando o seu público.

A média de 35 shows e 400 mil espectadores por mês dão a Saia Rodada o "status" de banda do momento.

O seu primeiro DVD foi gravado em 2005, no Clube Português, em Recife. Com esse DVD , a banda se consagrou no forró .As músicas que se destacaram foram : Coelhinho , O que tem que ser será , Swing louco , Ponto final entre outros .

No fim de 2005, procurando sempre inovar , a banda fundou o projeto Saia Elétrica , onde uma banda de forró se apresenta em cima de um trio , cantando as suas músicas em um ritmo mais acelerado , o primeiro show que colocou o projeto em prática ocorreu em Caruaru , e foi o maior sucesso ,atualmente todas as bandas de forró "copiam" o projeto .

Em meados de 2006 a banda decidiu gravar seu segundo DVD , que contou com uma mega-estrutura , foi o show que lotou a maior casa de show da América Latina , o chevrolet Hall . Nesse dvd a banda emplacou sucessos como : Eterno amor , Você não vale nada , Amar você , To nem aí , Lapada na Rachada , Dança da minhoca , entre outros . A banda também lançou nesse dvd uma parte "saia elétrica" , onde foi a primeira banda de forró a participar do Recife Indoor , um evento que conta com mais de 50.000 pessoas. A banda se apresentou em cima de um trio elétrico . Esse dvd foi indicado como uns dos 20 mais vendidos do mercado videofonográfico brasileiro (FONTE : Revista Época Ed.448).

Em 2007 a SOM LIVRE , fez um DVD para homenagear a banda , esse DVD (100% Saia Rodada ) , mistura os maiores sucessos da banda no seu primeiro e segundo DVD . O DVD 100% Saia Rodada , chegou a ser o sétimo DVD mais vendido da Som Livre ,

O seu terceiro DVD (Saia Rodada - Nossa Festa ) , foi gravado no dia 04 de novembro de 2007 , em Maceió-Al , esse DVD , contou com participações especiais como Xandy (Harmonia do Samba ) , Marcelo Marrone e Geraldinho Lins . Nesse DVD a banda gravou sucessos como Beber , Cair e Levantar (Uma das músicas mais tocadas no Carnaval do Brasil ), Sem céu e sem chão ,Me diga, Ligação complicada , Não te quero meu amor , entre outras .

No seu último show de 2008, Saia Rodada abriu o réveillon na Avenida Paulista-SP, foi um momento que consagrou ainda mais a carreira da banda, que foi transmitida ao vivo no Jornal Nacional (Globo) do dia 31/12/2008 e novamente no dia 01/01/2009, como uma das atrações mais aguardadas da noite.

A Banda Saia Rodada, se apresentou para um público recorde: 2,4 milhões de pessoas.

Com certeza encerrou 2008 com chave de ouro.

No ano de 2009 a banda foi convidada a participar novamente do carnaval de Salvador,esse ano no bloco furacão, na segunda-feira de carnaval, no circuito Barra-Ondina.E convidada também para o maior bloco do mundo,Galo da madrugada,que espera um público de aproximadamente 1,5 milhão de pessoas.

Atualmente os trabalhos do Saia Rodada estão em cima de dois DVD´s promocionais que foram gravados na PB.Um de forró, gravado no dia 06/01 em Queimadas, e um elétrico,gravado no dia 18/01, no Festival de Verão.

O motivo para tanto sucesso é simples, o diferencial de seus shows frente á concorrência, fica no fato de um repertório 100% dançante , completado por cenário , coreografia e recursos multimídia . Em sete anos de carreira são 7 cd´s e 3 dvd´s lançados e mais de um milhão de cópias vendidas.

Fonte: www.saiarodada.com.br

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

EN­TRE­VIS­TA / PAULO MOURÃO


Ele che­gou a co­gi­tar a pos­si­bi­li­da­de de abrir mão da can­di­da­tu­ra ao Se­na­do pa­ra fa­ci­li­tar a ne­go­ci­a­ção com o se­na­dor Jo­ão Ri­bei­ro (PR), que ace­na­va apoio ao go­ver­na­dor Ga­guim. O can­di­da­to ao Se­na­do Pau­lo Mou­rão, do PT, re­ve­la que na ver­da­de nun­ca acre­di­tou na pro­pos­ta do se­na­dor. E que to­mou a de­ci­são pa­ra aler­tar o go­ver­na­dor quan­to ao ris­co de ser usa­do co­mo tram­po­lim pa­ra o ad­ver­sá­rio con­quis­tar apoi­os na ba­se do go­ver­no.

“Eu quis pro­var ao go­ver­na­dor Ga­guim que es­sa his­tó­ria do Jo­ão Ri­bei­ro vir apoiá-lo, que es­sa his­tó­ria do pre­fei­to Ra­ul Fi­lho (PT) es­tar apoi­an­do, co­mo es­ses ou­tros pre­fei­tos que di­zem que apoi­am ele e o Jo­ão Ri­bei­ro, é uma fa­ca de du­as pon­tas e is­so po­de fe­rir”, ob­ser­va o can­di­da­to, lem­bran­do que o des­fe­cho do epi­só­dio mos­tra que ti­nha ra­zão. Mou­rão con­ta que uma se­ma­na de­pois Ri­bei­ro man­dou di­zer que con­ti­nu­a­ria com Si­quei­ra, por ser um ho­mem ho­nes­to.

O can­di­da­to não es­con­de a in­dig­na­ção com a pos­tu­ra do pre­fei­to de Pal­mas, Ra­ul Fi­lho, e ou­tros pre­fei­tos que li­de­ram mo­vi­men­to a fa­vor da can­di­da­tu­ra do se­na­dor Jo­ão Ri­bei­ro, que ele acre­di­ta que vai além. “Eu en­ten­do que es­ses pre­fei­tos que ho­je es­tão tra­ba­lhan­do o apoio ao Jo­ão Ri­bei­ro es­tão na, ver­da­de, apoi­an­do é Si­quei­ra e es­tão men­tin­do ao di­zerem que apoi­am Ga­guim”, de­nun­cia Mou­rão, apon­tan­do que es­te é um pon­to con­tra­di­tó­rio na cam­pa­nha da co­li­ga­ção For­ça do Po­vo que pre­ci­sa ser cor­ri­gi­do. Mou­rão diz que, ape­sar de cam­pa­nha con­tra seu no­me, es­tá em se­gun­do lu­gar nas pes­qui­sas em Pal­mas e acre­di­ta que po­de ser o pri­mei­ro se­na­dor elei­to pe­lo PT no To­can­tins.

En­tu­si­as­ma­do com os avan­ços do go­ver­no Lu­la, Pau­lo Mou­rão ci­ta com pro­pri­e­da­de, nú­me­ros, da­dos e ações que em sua opi­ni­ão per­mi­ti­ram sur­gir um no­vo Bra­sil, mais mo­der­no, mais jus­to e mais de­sen­vol­vi­do. O can­di­da­to co­me­mo­ra a vi­si­ta do pre­si­den­te ao To­can­tins pa­ra inau­gu­rar a Pla­ta­for­ma Mul­ti­mo­dal da Fer­ro­via Nor­te-Sul em Por­to Na­ci­o­nal, obra que te­ve a sua par­ti­ci­pa­ção co­mo pre­fei­to. E ava­lia que a vi­si­ta de ca­rá­ter ad­mi­nis­tra­ti­vo não dei­xa de ter uma co­no­ta­ção po­lí­ti­ca. “To­dos os mo­men­tos que o Lu­la pu­der par­ti­ci­par da cam­pa­nha é de ex­tre­ma re­le­vân­cia pa­ra po­ten­ci­a­li­zar es­sa vi­tó­ria.”

Nes­ta en­tre­vis­ta ex­clu­si­va ao Jor­nal Op­ção, que faz par­te da sé­rie com os can­di­da­tos ao go­ver­no e ao Se­na­do, Pau­lo Mou­rão fa­la ain­da do cres­ci­men­to da can­di­da­tu­ra da pe­tis­ta Dil­ma Rous­seff, que ele acre­di­ta que vai ser a pri­mei­ra mu­lher pre­si­den­te, e re­ve­la como pre­ten­de atu­ar no Se­na­do Fe­de­ral se for elei­to.


O cres­ci­men­to da sua can­di­da­tu­ra cha­ma aten­ção, o que ex­pli­ca es­se cres­ci­men­to?

Is­so foi uma con­ju­ga­ção de ações, de fa­to­res que são de­ter­mi­nan­tes nu­ma elei­ção. A pró­pria com­po­si­ção po­lí­ti­ca que en­vol­ve a ali­an­ça (For­ça do Po­vo) co­man­da­da pe­lo go­ver­na­dor Ga­guim, pe­lo se­na­dor Mar­ce­lo Mi­ran­da e nós do Par­ti­do dos Tra­ba­lha­do­res, en­ten­de­mos que o pró­prio mo­men­to que o pre­si­den­te Lu­la con­se­guiu cons­tru­ir pa­ra o Bra­sil e aqui no To­can­tins as ações em par­ce­ria do go­ver­no fe­de­ral e com o go­ver­no es­ta­du­al. Tu­do is­so são so­ma­tó­rios. A mi­nha ex­pe­ri­ên­cia de tra­ba­lho e de­di­ca­ção tam­bém são bem vis­tas, a fo­lha de ser­vi­ços pres­ta­da ao Es­ta­do que eu te­nho de ações, co­mo a cri­a­ção da Uni­ver­si­da­de Fe­de­ral, au­tor da emen­da que pos­si­bi­li­tou a cons­tru­ção do Hos­pi­tal Ge­ral de Pal­mas, a pró­pria ad­mi­nis­tra­ção de Por­to Na­ci­o­nal, ho­je uma re­fe­rên­cia no Bra­sil. En­ten­do que a so­ma­tó­ria de to­das es­sas ações é que fa­zem com que es­se cres­ci­men­to nas pes­qui­sas es­te­ja de for­ma cé­le­re. Não te­nho som­bra de dú­vi­da que con­se­gui­re­mos con­quis­tar uma das va­gas do Se­na­do Fe­de­ral pe­lo Par­ti­do dos Tra­ba­lha­do­res.

Ga­guim fa­la em ele­ger os dois se­na­do­res, mas pre­fei­tos da ba­se apoi­am um se­na­dor de ou­tra co­li­ga­ção. Is­so não com­pro­me­te a me­ta do go­ver­na­dor?

Eu en­ten­do que o dis­cur­so da uni­da­de ain­da é ne­ces­sá­rio pa­ra o mo­men­to. Te­mos al­guns pro­ble­mas de re­sis­tên­cia de al­guns pre­fei­tos con­quan­to a nos­sa can­di­da­tu­ra pe­lo Par­ti­do dos Tra­ba­lha­do­res e es­tá cau­san­do es­sa in­ter­rup­ção nes­se pro­ces­so. Mas sem som­bra de dú­vi­da, quan­do a gen­te ob­ser­va que 50% do elei­to­ra­do ain­da não de­ci­diu em quem vo­tar, en­quan­to que ou­tros can­di­da­tos já têm mais tem­po de ar­ti­cu­la­ção das su­as can­di­da­tu­ras ao Se­na­do, en­ten­do que quan­do for­ta­le­cer es­sa men­sa­gem via te­le­vi­são, quan­do con­se­guir­mos ver­da­dei­ra­men­te de­mons­trar que so­mos do Par­ti­do dos Tra­ba­lha­do­res, que so­mos da com­po­si­ção do go­ver­no Ga­guim com o go­ver­no Dil­ma, e que vai ser mui­to im­por­tan­te um se­na­dor do PT es­tar lá (em Bra­sí­lia) pa­ra fa­zer es­sa pon­te de tra­ba­lho. Eu creio que es­sas ações vão for­ta­le­cer es­sa nos­sa in­di­ca­ti­va nas pes­qui­sas. Es­tou sa­tis­fei­to com o re­sul­ta­do ho­je, mas sa­ben­do nós que pre­ci­sa­mos cres­cer mais ain­da pa­ra atin­gir­mos a com­po­si­ção pa­ra es­sa se­gun­da va­ga. Eu en­ten­do que es­tá fal­tan­do a uni­da­de ain­da na cam­pa­nha. A par­ti­ci­pa­ção mai­or dos pre­fei­tos, dos de­pu­ta­dos es­ta­du­ais, fe­de­ra­is, ve­re­a­do­res e o po­vo em ge­ral e aci­ma de tu­do co­nhe­cer as nos­sas pro­pos­tas, no mo­men­to aon­de con­se­gui­re­mos pas­sar com fir­me­za to­do o que te­mos de tra­ba­lho pres­ta­do, de ser­vi­ço de re­le­vân­cia ao Es­ta­do e o que nós es­ta­mos pro­pon­do fa­zer co­mo se­na­dor eu acho que tam­bém is­so for­ta­le­ce­rá não só es­se vín­cu­lo com a cam­pa­nha do Ga­guim, mas aci­ma de tu­do com o que po­de­re­mos fa­zer pe­lo Es­ta­do em fun­ção da re­la­ção com a pre­si­den­te Dil­ma.

Co­mo o sr. ava­lia a pos­tu­ra do pre­fei­to Ra­ul Fi­lho, que de ar­ti­cu­la­dor da sua can­di­da­tu­ra ao go­ver­no pas­sou a ad­ver­sá­rio da sua pos­tu­la­ção ao Se­na­do?

Eu te­nho evi­ta­do fa­zer qual­quer co­men­tá­rio so­bre o Ra­ul Fi­lho, mes­mo por­que a ami­za­de que nos cer­ca­va, o res­pei­to mú­tuo que tí­nha­mos um pe­lo ou­tro faz com que eu te­nha cau­te­la em fa­zer uma aná­li­se so­bre es­se com­por­ta­men­to dele. Acho no mí­ni­mo mui­to es­tra­nho, uma pes­soa fa­zer elo­gio, par­ti­ci­pou da nos­sa con­ven­ção de­ci­si­va no dia 26 e de­pois de qua­tro di­as já es­ta­va me ati­ran­do pe­dras de for­ma in­jus­ta, sem ne­nhum mo­ti­vo re­al pa­ra uma ati­tu­de tão vi­o­len­ta, tão de­se­du­ca­da, tão sem éti­ca co­mo ele fez con­tra a mi­nha pes­soa. Mas o meu si­lên­cio foi a for­ma me­lhor que eu pro­cu­rei pa­ra res­pon­der e acho que a his­tó­ria vai jul­gar e es­pe­ro que ele não con­si­ga me der­ro­tar. Es­pe­ro que eu con­si­ga ter a vi­tó­ria e creio que eu es­tou con­quis­tan­do por­que aqui den­tro de Pal­mas ho­je eu já es­tou em se­gun­do lu­gar e is­so com­pro­va que mes­mo es­sa ação tão per­ver­sa e in­jus­ta da par­te de­le pa­ra co­mi­go não es­tá sur­tin­do efei­to elei­to­ral gra­ças a Deus. A his­tó­ria fa­rá o jul­ga­men­to da pos­tu­ra do pre­fei­to Ra­ul Fi­lho. Eu que­ro me re­ser­var o di­rei­to de fi­car em si­lên­cio por­que eu não gos­ta­ria de res­pon­der no mes­mo ní­vel que ele me ata­cou. Eu que­ro fa­zer uma po­lí­ti­ca de al­to ní­vel, de pro­pos­tas, de com­pro­mis­so com tra­ba­lho ao Es­ta­do do To­can­tins e for­ta­le­ci­men­to do meu par­ti­do, o Par­ti­do dos Tra­ba­lha­do­res. Eu en­ten­do que tu­do is­so que o pre­fei­to Ra­ul Fi­lho es­tá fa­zen­do são coi­sas ex­tre­ma­men­te la­men­tá­veis de uma me­nor re­fe­rên­cia no pro­ces­so po­lí­ti­co elei­to­ral bra­si­lei­ro e to­can­ti­nen­se por­que eu en­ten­do po­lí­ti­ca de al­to ní­vel e de res­pei­to até aos ad­ver­sá­rios, ago­ra en­ten­do que ele es­tá equi­vo­ca­do, ele es­tá de­sau­to­ri­za­do pe­lo par­ti­do a fa­zer o que es­tá fa­zen­do. Ele mes­mo par­ti­ci­pou da con­ven­ção au­to­ri­zan­do a mi­nha in­di­ca­ção ao go­ver­no, de­pois ao Se­na­do. Ele mes­mo par­ti­ci­pou de uma re­so­lu­ção in­ter­na do par­ti­do cri­an­do nor­ma­ti­vas, cri­an­do pu­ni­ções pa­ra quem de­so­be­de­ces­se a in­di­ca­ção dos can­di­da­tos do par­ti­do, quer di­zer, ele es­tá pi­san­do em tu­do que dis­cu­tiu in­ter­na­men­te no par­ti­do, en­tão es­tá se apre­sen­tan­do um Ra­ul Fi­lho que eu não co­nhe­cia, la­men­ta­vel­men­te. Uma fi­gu­ra des­co­nhe­ci­da por to­dos nós.

O go­ver­na­dor Ga­guim re­ve­lou que o sr. che­gou a abrir mão da can­di­da­tu­ra pa­ra fa­ci­li­tar ne­go­ci­a­ções com o se­na­dor Jo­ão Ri­bei­ro, que que­ria ade­rir à For­ça do Po­vo. Por­ que es­sa de­ci­são?

Pri­mei­ro con­si­de­re que is­so já é coi­sa do pas­sa­do. Eu ten­tei de­mons­trar ao go­ver­na­dor Ga­guim que há um pro­ces­so de de­sen­ver­go­nha­men­to do pro­ce­di­men­to po­lí­ti­co e éti­co de al­guns po­lí­ti­cos no Bra­sil e no To­can­tins não fo­ge a re­gra. Eu quis pro­var ao go­ver­na­dor Ga­guim que es­sa his­tó­ria do Jo­ão Ri­bei­ro vir apoiá-lo, que es­sa his­tó­ria do pre­fei­to Ra­ul Fi­lho es­tar apoi­an­do co­mo es­ses ou­tros pre­fei­tos que di­zem que apoi­am ele e o Jo­ão Ri­bei­ro é uma fa­ca de du­as pon­tas e is­so po­de fe­rir. E a úni­ca pes­soa que po­de­ria ser fe­ri­da com es­se ti­po de pro­ce­di­men­to era o go­ver­na­dor Ga­guim. Vo­cê que me co­nhe­ce há mui­to tem­po, o po­vo des­se Es­ta­do que me co­nhe­ce há mui­to tem­po, eu sou uma pes­soa que sem­pre só me en­vol­vi com o bem co­le­ti­vo, com a de­fe­sa des­se Es­ta­do, eu não fa­ço po­lí­ti­ca por pro­fis­si­o­na­lis­mo, eu fa­ço po­lí­ti­ca por ide­al, eu não fa­ço po­lí­ti­ca pa­ra fins pró­prios, eu fa­ço po­lí­ti­ca pe­lo de­sen­vol­vi­men­to do nos­so po­vo e is­so foi com­pro­va­do com to­das as mi­nhas ações e eu de­mons­trei ao go­ver­na­dor Ga­guim o meu des­pren­di­men­to em di­zer go­ver­na­dor se es­ses pre­fei­tos que es­tão di­zen­do que não me apoi­am que que­rem apo­i­ar é o Jo­ão Ri­bei­ro e se o Jo­ão Ri­bei­ro qui­ser lhe apo­i­ar eu não vou ser ne­nhum im­pe­di­men­to, em­pe­ci­lho, pro­ble­ma de qual­quer dis­per­são na sua cam­pa­nha. Pe­lo con­trá­rio, o meu ad­ver­sá­rio é o Si­quei­ra Cam­pos, ele é que é o mau mai­or des­te Es­ta­do, nós pre­ci­sa­mos de der­ro­tá-los. En­tão o se­nhor fi­que mui­to bem a von­ta­de de fa­zer es­se en­ten­di­men­to com o Jo­ão Ri­bei­ro, por­que eu pro­cu­ra­rei dis­cu­tir is­so in­ter­na­men­te den­tro do Par­ti­do dos Tra­ba­lha­do­res e o par­ti­do en­ten­de­rá que nós es­ta­mos fa­zen­do mais um ges­to de gran­de­za em prol do de­sen­vol­vi­men­to do Es­ta­do, em prol do apa­zi­gua­men­to po­lí­ti­co, por­que is­so que eu sem­pre de­se­jei. Bem is­so foi fei­to, o go­ver­na­dor cha­mou o Jo­ão Ri­bei­ro e a res­pos­ta que o Jo­ão Ri­bei­ro deu de­pois de uma se­ma­na foi di­zer que o Si­quei­ra era o can­di­da­to de­le por­que era o ho­nes­to, era o úni­co ho­nes­to no Es­ta­do pa­ra go­ver­nar o To­can­tins. Ago­ra vo­cê vê o con­trassen­so, o Si­quei­ra no pas­sa­do cha­mou Jo­ão Ri­bei­ro de cor­rup­to, o cas­sou da pre­fei­tu­ra, e ho­je Jo­ão Ri­bei­ro diz que ele é um ho­mem ho­nes­to. En­tão é uma re­la­ção di­fí­cil de com­pre­en­são. Eu en­ten­do que es­ses pre­fei­tos que ho­je es­tão tra­ba­lhan­do o apoio ao Jo­ão Ri­bei­ro es­tão na ver­da­de apoi­an­do é o Si­quei­ra e es­tão men­tin­do di­zen­do que es­tão apoi­an­do o Ga­guim, por­que quan­do vo­cê faz a pes­qui­sa ci­en­tí­fi­ca vo­cê ob­ser­va o seg­men­to do vo­to e a dis­tor­ção do vo­to. Quem vo­ta no Jo­ão Ri­bei­ro a ten­dên­cia de mais de 30% é de vo­tar no Si­quei­ra, ou se­ja, se um pre­fei­to es­tá apoi­an­do o Jo­ão Ri­bei­ro ele es­tá tam­bém 80% pe­din­do vo­to é pa­ra o Si­quei­ra e es­tá men­ti­do di­zen­do que es­tá apoi­an­do o Ga­guim, ai vo­cê pas­sa na por­ta da ca­sa des­se pre­fei­to não tem uma pro­pa­gan­da do Ga­guim. Vo­cê vê os car­ros que ele an­da não tem uma pro­pa­gan­da do Ga­guim, nem dos se­na­do­res do Ga­guim, mas di­zem que es­tão apoi­an­do o Ga­guim pa­ra ter con­vê­ni­os, pa­ra ter be­ne­fí­ci­os do go­ver­no. E po­de olhar que es­ses pre­fei­tos es­tão em uma si­tu­a­ção ex­tre­ma­men­te des­gas­tan­te ad­mi­nis­tran­do seus mu­ni­cí­pios, é ru­im pra pés­si­mo, são pre­fei­tos in­com­pe­ten­tes, de má ges­tão e que es­tão fa­zen­do es­se jo­go du­plo, a sa­ber, es­tão com os pés em du­as ca­no­as. Eu la­men­to na cam­pa­nha es­tar ten­do es­se ti­po de pro­ce­di­men­to e en­ten­do que é is­so que es­tá cau­san­do ain­da al­gum pre­ju­í­zo, por­que o Ga­guim ho­je tem o apoio po­pu­lar, o de­se­jo de se vo­tar no Ga­guim é o de­se­jo de der­ro­tar a di­ta­du­ra si­quei­ri­a­na tão per­ver­sa que foi, cer­ce­an­do as nos­sas li­ber­da­des, que­bran­do os nos­sos di­rei­tos cons­ti­tu­ci­o­nais, in­ti­mi­dan­do o pro­ces­so de­mo­crá­ti­co, des­res­pei­tan­do o ci­da­dão co­mum, im­pe­din­do o di­á­lo­go. Tu­do is­so re­pre­sen­ta o Si­quei­ra Cam­pos no To­can­tins. E es­ses pre­fei­tos es­tão jus­ta­men­te dan­do um exem­plo mui­to ru­im a ní­vel éti­co e po­lí­ti­co e aci­ma de tu­do de pre­ju­í­zo a nos­sa cam­pa­nha.

O go­ver­na­dor ou­viu o seu ape­lo?

Eu es­pe­ro que o go­ver­na­dor Ga­guim, ago­ra no an­dar do pro­ces­so elei­to­ral, pos­sa es­cla­re­cer is­so aos pre­fei­tos, que são de boa ín­do­le, e eles en­ten­de­rem que é pre­ci­so es­tar de uma for­ma com­pac­ta de apoio a pre­si­den­te Dil­ma, de apoio ao go­ver­na­dor Ga­guim, de apoio ao se­na­dor Pau­lo Mou­rão e se­na­dor Mar­ce­lo Mi­ran­da. En­ten­do que is­so é fa­zer a po­lí­ti­ca de uni­da­de, que acho que ain­da es­tá fal­tan­do na For­ça do Po­vo, não por par­te do go­ver­na­dor Ga­guim, não por par­te do Mar­ce­lo, não por par­te do Pau­lo Mou­rão, mas por par­te de se­to­res que es­tão com al­gu­mas es­per­ti­ces po­lí­ti­cas, mas que no fu­tu­ro bem pró­xi­mo nós va­mos ver. Vo­cê po­de ob­ser­var que o gru­po do Si­quei­ra Cam­pos não tem cri­ti­ca­do o Ra­ul Fi­lho, não tem crí­ti­cas ao Ra­ul Fi­lho, fa­zem elo­gi­os, di­zem que vão aju­dar o Ra­ul, e não tem uma crí­ti­ca, ora é um ad­ver­sá­rio de até on­tem, por­que que de­pois da con­ven­ção es­tão nes­sa afi­ni­da­de, nes­se pro­ces­so de ama­bi­li­da­de en­tre eles to­dos, é al­go es­tra­nho. Tem al­gu­ma coi­sa es­tra­nha, não se vê crí­ti­cas do Ra­ul com o gru­po Si­quei­ra e só se ou­ve elo­gi­os do Si­quei­ra ao Ra­ul, tem al­gu­ma coi­sa que es­tá sen­do guar­da­do, co­mo Ra­ul guar­dou es­se sen­ti­men­to con­tra mim. Até o dia 26 me apoi­a­va e de­pois do dia 26 me jo­gou pe­dra. Nós que não so­mos bo­bos e que já te­mos um pou­co de tem­po em po­lí­ti­ca, te­mos só que es­pe­rar pa­ra ver o que vai acon­te­cer pa­ra fren­te.

Co­mo o sr. ava­lia o vo­lu­me de apoio do go­ver­na­dor Ga­guim, que reú­ne 94 pre­fei­tos?

O Ga­guim é uma pes­soa mui­to de­ter­mi­na­da, ele tem um pro­je­to de­fi­ni­do de go­ver­nan­ça pa­ra o Es­ta­do e en­ten­do que é um pro­je­to sa­u­dá­vel, um pro­je­to que foi tra­ba­lha­do de for­ma pla­ne­ja­da e es­tra­te­gi­ca­men­te pe­la Fun­da­ção Dom Ca­bral e com o pró­prio pro­fes­sor Da­vi (se­cre­tá­rio de Pla­ne­ja­men­to), que é uma pes­soa mui­to com­pe­ten­te no pla­ne­ja­men­to es­tra­té­gi­co, apoi­a­do tam­bém pe­lo vi­ce-go­ver­na­dor Eduar­do Ma­cha­do, que tem uma vi­são mui­to boa so­bre pla­ne­ja­men­to es­tra­té­gi­co. En­tão eu en­ten­do que ho­je o Es­ta­do tem um ins­tru­men­to mui­to for­te, que é es­se pla­ne­ja­men­to, que es­tá pron­to. Ago­ra nós va­mos pre­ci­sar ter uma ban­ca­da tan­to no Con­gres­so co­mo na As­sem­bleia Le­gis­la­ti­va. Eu en­ten­do que da for­ma que as coi­sas es­tão se en­ca­mi­nhan­do em re­la­ção aos apoi­os po­lí­ti­cos, o go­ver­na­dor já tem ho­je 102 pre­fei­tos lhe apoi­an­do. En­tão são 102 pre­fei­tos dos 139, o go­ver­na­dor tem a chan­ce ho­je com os ín­di­ces elei­to­ra­is que es­tão dan­do in­di­ca­ti­vos nas pes­qui­sas que fa­rá os dois se­na­do­res e fa­rá tam­bém de seis a se­te de­pu­ta­dos fe­de­ra­is. A opo­si­ção de­ve fa­zer no má­xi­mo dois é o que es­ta­mos vi­su­a­li­zan­do com os in­di­ca­ti­vos das pes­qui­sas. E é pre­ci­so que nós te­nha­mos es­sa ban­ca­da for­te tan­to em ní­vel de Con­gres­so co­mo na As­sem­bleia por­que mui­tas in­ter­ven­ções aqui na As­sem­bleia ocor­re­rão pa­ra mo­der­ni­zar, pa­ra dar ce­le­ri­da­de a es­se pro­ces­so do ser­vi­ço pú­bli­co es­ta­du­al e o Ga­guim pre­ci­sa­rá de mui­to su­por­te na As­sem­bleia, de de­pu­ta­dos con­sci­en­tes do seu pa­pel, es­ti­mu­la­do­res e apoi­a­do­res que de­ve­rão ser pa­ra que as coi­sas acon­te­çam no Es­ta­do. E no Con­gres­so Na­ci­o­nal uma ban­ca­da que te­nha re­la­ção com a pre­si­den­te Dil­ma e que te­nha um com­pro­mis­so com o Es­ta­do, com o go­ver­no Ga­guim. En­tão eu en­ten­do que es­se es­for­ço que o go­ver­na­dor Ga­guim es­tá fa­zen­do é no sen­ti­do de dar su­por­te ao que nós pre­ten­de­mos im­plan­tar de for­ma cé­le­re es­se de­sen­vol­vi­men­to sus­ten­tá­vel do Es­ta­do.

Co­mo o sr. ava­lia a vi­si­ta do pre­si­den­te Lu­la ao Es­ta­do, se­rá um bom mo­men­to pa­ra a For­ça do Po­vo?

Com cer­te­za, eu te­nho mui­ta con­vic­ção de que to­dos os mo­men­tos que o Lu­la pu­der par­ti­ci­par da cam­pa­nha são de ex­tre­ma re­le­vân­cia ao pro­ces­so de po­ten­ci­a­li­zar es­sa vi­tó­ria. No dia 6 (se­tem­bro) o pre­si­den­te de­ve­rá es­tar aqui pa­ra fa­zer a inau­gu­ra­ção des­sa pla­ta­for­ma mul­ti­mo­dal que foi tra­ba­lha­da por mim jun­to a Va­lec, es­se in­ter­mo­dal da fer­ro­via que fi­cou o pá­tio no li­mi­te de Por­to Na­ci­o­nal, no dis­tri­to de Lu­zi­man­gues, é tan­to que lá foi fei­to um tra­ba­lho mui­to im­por­tan­te que foi o de ter a ga­ran­tia de abas­te­ci­men­to de água pa­ra 35 mil ha­bi­tan­tes e tam­bém es­go­to sa­ni­tá­rio e tu­do is­so es­tá pron­to, co­mo pre­fei­to dei­xei pron­to pa­ra re­ce­ber es­se pro­ces­so que vai ser de ocu­pa­ção ur­ba­na e que se­ja de for­ma or­de­na­da, e de for­ma tam­bém de­sen­vol­vi­da a ga­ran­tir a qua­li­da­de de vi­da ás pes­so­as que lá mo­ra­rem. En­tão o pre­si­den­te Lu­la vem pa­ra inau­gu­rar não só o in­ter­mo­dal, mas vem pa­ra dar se­quên­cia a um pro­je­to que foi pen­sa­do e ide­a­li­za­do por mim co­mo pre­fei­to de Por­to Na­ci­o­nal, en­tão nós va­mos nes­se mo­men­to co­mo é uma vi­si­ta ad­mi­nis­tra­ti­va o go­ver­na­dor vai es­tar pre­sen­te co­mo go­ver­no. Es­pe­ro que a jus­ti­ça pos­sa as­sim com­pre­en­der, mas o pre­si­den­te Lu­la te­rá to­da a opor­tu­ni­da­de de ali di­zer pa­ra a so­ci­e­da­de to­can­ti­nen­se em cla­ro e bom tom que o can­di­da­to de­le é o go­ver­na­dor Ga­guim, é o se­na­dor Pau­lo Mou­rão, é o se­na­dor Mar­ce­lo Mi­ran­da e os de­pu­ta­dos fe­de­ra­is e es­ta­du­ais que com­põe a nos­sa ba­se. En­tão pro­cu­ra­re­mos mar­car uma agen­da pa­ra o pre­si­den­te vir aqui ai sim par­ti­ci­pan­do de um co­mí­cio, de for­ma po­lí­ti­ca pa­ra con­so­li­dar es­se pro­ces­so, mas a vin­da de­le é mui­to im­por­tan­te e is­so nós en­ten­de­mos co­mo ne­ces­sá­rio pa­ra dar iní­cio a es­sa con­so­li­da­ção do pro­ces­so elei­to­ral do Es­ta­do.

Co­mo o sr. se sen­te com o pre­si­den­te inau­gu­ran­do uma obra que foi con­ce­bi­da, pla­ne­ja­da com a sua par­ti­ci­pa­ção?

A obra em si foi pro­je­ta­da pe­la pró­pria Va­lec, a lo­ca­li­za­ção de­la em Por­to é que foi de­ba­ti­da, di­a­lo­ga­da e apoi­a­da pa­ra que pu­des­se ter Por­to Na­ci­o­nal como se­de des­ses in­ves­ti­men­tos. En­tão is­so é mui­to im­por­tan­te, is­so mos­tra que nós fo­mos pre­fei­to vi­san­do um pro­ces­so sus­ten­tá­vel de de­sen­vol­vi­men­to e tam­bém com vi­são fu­tu­rís­ti­ca, é tan­to que eu dei­xei Por­to Na­ci­o­nal pra­ti­ca­men­te to­da pa­vi­men­ta­da, uma ci­da­de que ti­nha em tor­no de 11% de es­go­to eu dei­xei com 80% de es­go­to sa­ni­tá­rio, com água tra­ta­da pa­ra 100% da po­pu­la­ção, com sis­te­ma pro­du­ti­vo de­fi­ni­do e de­ter­mi­na­do e es­ti­mu­lan­do tam­bém o cres­ci­men­to tan­to da agro­e­ner­gia atra­vés do bi­o­di­es­el co­mo a pro­du­ção de grãos co­mo a Gra­nol, co­mo a Mul­ti­grain, co­mo a Pi­o­ne­er do Bra­sil, en­tão nós pen­sa­mos Por­to Na­ci­o­nal gran­de, va­lo­ri­zan­do o pro­ces­so da his­tó­ria e da cul­tu­ra. Con­se­gui­mos atra­vés do go­ver­no do pre­si­den­te Lu­la e do Iphan fa­zer o tom­ba­men­to his­tó­ri­co da ci­da­de, o mu­seu pa­ra jus­ta­men­te não só pa­ra de­mons­trar­mos o po­ten­ci­al e a his­tó­ria po­lí­ti­ca e eco­nô­mi­ca e a im­por­tân­cia de Por­to Na­ci­o­nal nes­te con­tex­to, mas aci­ma de tu­do pa­ra fa­zer­mos a ex­po­si­ção de for­ma gran­de e sus­ten­ta­da do Es­ta­do do To­can­tins e mos­trar os nos­sos va­lo­res. En­tão Por­to Na­ci­o­nal ho­je é um es­pe­lho, é um exem­plo de ad­mi­nis­tra­ção é tan­to que con­se­gui­mos ga­nhar por dois anos con­se­cu­ti­vos o prê­mio Sebrae Pre­fei­to Em­pre­en­de­dor e con­se­gui­mos es­tar in­se­ri­dos no li­vro do pro­fes­sor e ci­en­tis­ta Ru­bens Fi­guei­re­do co­mo uma das dez me­lho­res ci­da­des ge­ri­das no Bra­sil no pe­rí­o­do que eu es­ta­va co­mo pre­fei­to. En­tão é mui­to im­por­tan­te e mui­to hon­ro­so ver o pre­si­den­te Lu­la inau­gu­rar uma ação que de cer­ta for­ma nós con­tri­bu­í­mos e fi­ze­mos pen­san­do na gran­de­za tam­bém de Pal­mas e do To­can­tins, não foi e não se­rá só pa­ra Por­to Na­ci­o­nal que ser­vi­rá o in­ter­mo­dal, ser­vi­rá pa­ra o To­can­tins e tam­bém de for­ma ge­ne­ra­li­za­da o Bra­sil.

Co­mo o sr. ava­lia o cres­ci­men­to da can­di­da­tu­ra da Dil­ma Rous­seff que tem con­di­ções de ga­nhar no pri­mei­ro tur­no e a pro­pos­ta do go­ver­na­dor Ga­guim de que o To­can­tins te­rá um mi­nis­té­rio no go­ver­no?

Eu en­ten­do que a con­so­li­da­ção do pro­ces­so po­lí­ti­co elei­to­ral no Bra­sil con­so­li­dan­do o no­me da pre­si­den­te Dil­ma Rous­seff é jus­ta­men­te o fru­to co­lhi­do e mui­to bem cul­ti­va­do pe­lo pre­si­den­te Lu­la, são ações que fo­ram de­sen­vol­vi­das pro­mo­ven­do o de­sen­vol­vi­men­to do Es­ta­do, mas prin­ci­pal­men­te or­de­nan­do es­te Es­ta­do de uma for­ma no­va, um no­vo pen­sar, um no­vo olhar foi co­lo­ca­do ao Bra­sil, pri­mei­ro se re­gu­la­ri­zou a si­tu­a­ção eco­nô­mi­ca e fi­nan­cei­ra cri­an­do pos­si­bi­li­da­des de qui­tar os seus dé­bi­tos prin­ci­pal­men­te com os or­ga­nis­mos in­ter­na­cio­nais, foi uma das ta­ca­das mais im­por­tan­te do pre­si­den­te Lu­la quan­do ele cha­mou o Clu­be de Pa­ris, cha­mou o FMI e pa­gou to­das as dí­vi­das do Bra­sil, to­dos os fi­nan­cia­men­tos e no se­gun­do mo­men­to quan­do ele con­te­ve a in­fla­ção e de­pois quan­do ele re­sol­veu o pro­ble­ma do câm­bio. En­tão ele co­me­çou a cri­ar um pro­ces­so de res­pei­ta­bi­li­da­de fis­cal e eco­nô­mi­ca do Pa­ís e ao mes­mo tem­po es­ti­mu­lan­do a pro­du­ção tan­to in­dus­tri­al, agro­in­dus­tri­al co­mo tam­bém a ge­ra­ção de em­pre­go. É o go­ver­no que mais ge­rou em­pre­go na his­tó­ria do Bra­sil, é um go­ver­no com­pa­ra­ti­va­men­te, se vo­cê pe­gar o go­ver­no do PSDB (Fer­nan­do Hen­ri­que Car­do­so), que ge­rou em oi­to anos de go­ver­no 797 mil em­pre­gos. O Lu­la vai fe­char es­ses oi­to anos pró­xi­mo de 15 mi­lhões de em­pre­gos ge­ra­dos com car­tei­ra as­si­na­da. Se vo­cê ob­ser­var o ga­nho re­al do sa­lá­rio mí­ni­mo é aci­ma de 60% da in­fla­ção, se vo­cê ob­ser­var a re­de de pro­te­ção so­ci­al que ele im­plan­tou com o Bol­sa Fa­mí­lia, o Prou­ni pa­ra uni­ver­si­tá­rios, o Ter­ri­tó­rio da Ci­da­da­nia pa­ra fo­men­tar a agri­cul­tu­ra fa­mi­liar es­ti­mu­lan­do a pro­du­ção ru­ral, pe­ga­mos os 24 bi­lhões que o go­ver­no ti­nha de cré­di­to no ano de 2002 e es­se ano de 2010 a 2011 ele bo­tou só pa­ra a pro­du­ção ru­ral co­mer­cial R$?100 bi­lhões de cré­di­to pa­ra o fo­men­to da pro­du­ção. Pe­gou a agri­cul­tu­ra fa­mi­liar que ti­nha em 2002 R$?2 bi­lhões de cré­di­to, pas­sou pa­ra R$?16,5 bi­lhões. Ele­vou a pro­du­ção bra­si­lei­ra de 70 mi­lhões de to­ne­la­das de grãos em 2002 pa­ra 146 mi­lhões de to­ne­la­das de grãos ago­ra em 2010. En­tão tu­do is­so é a con­sci­ên­cia po­pu­lar de que vi­ve­mos um no­vo Bra­sil, um Bra­sil que pro­mo­ve de­sen­vol­vi­men­to eco­nô­mi­co com in­clu­são so­ci­al, en­tão is­so é o go­ver­no do pre­si­den­te Lu­la que con­so­li­da a con­sci­ên­cia po­pu­lar e a sa­tis­fa­ção das pes­so­as em es­tar vi­ven­do num Pa­ís on­de se vi­ve de for­ma me­lhor, quer di­zer o bem vi­ver, es­ta­mos con­quis­tan­do a con­di­ção de vi­ver com qua­li­da­de e aci­ma de tu­do res­pei­tan­do as ques­tões da pre­ser­va­ção am­bien­tal e is­so o pre­si­den­te não tem aber­to mão de que o de­sen­vol­vi­men­to tem que es­tar in­clu­so a ques­tão das leis que res­pei­tam e que ace­nam o pro­ces­so de de­sen­vol­vi­men­to vi­san­do tam­bém a pre­ser­va­ção am­bien­tal. Tu­do is­so faz com que o ci­da­dão bra­si­lei­ro se sin­ta fe­liz e cor­res­pon­da ago­ra em vo­tar na pre­si­den­te Dil­ma, mas não por ela ser só a can­di­da­ta do Lu­la, mas aci­ma de tu­do tam­bém por ela já ter de­mons­tra­do que foi ela uma das ca­be­ças que não só pen­sou mas que aju­dou o Lu­la a im­plan­tar to­das es­sas con­quis­tas do po­vo bra­si­lei­ro. Eu en­ten­do que é is­so que con­so­li­da es­se pro­je­to da pre­si­den­te Dil­ma e que es­tá tam­bém nos res­pal­dan­do pa­ra que o To­can­tins não fi­que no pro­ces­so des­gu­ar­ne­ci­do, ou fo­ra da con­jun­tu­ra des­se de­sen­vol­vi­men­to que o Bra­sil es­tá vi­ven­do, que nós se­ja­mos par­te do pro­ces­so. Tam­bém en­ten­do que o po­vo to­can­ti­nen­se é mui­to pre­o­cu­pa­do com is­so e por is­so es­tá vo­tan­do con­tra a di­ta­du­ra si­quei­ri­a­na, nin­guém quer mais a prá­ti­ca do pas­sa­do, é ina­cei­tá­vel se ad­mi­tir al­guém pren­den­do pro­fes­so­res por­que es­tá fa­zen­do gre­ve, al­guém pren­den­do po­li­ci­al mi­li­tar por­que fez crí­ti­ca, al­guém fa­zer a que­bra dos com­pro­mis­sos fun­cio­nais, que­brar o pla­no de car­gos e sa­lá­ri­os dos pro­fes­so­res, cri­ar si­tu­a­ções que eram de acha­ta­men­to sa­la­ri­al. Nós não que­re­mos mais es­sas prá­ti­cas di­ta­to­ri­ais an­ti­de­mo­crá­ti­cas que fo­ram pra­ti­ca­das pe­lo go­ver­no da di­ta­du­ra si­quei­ri­a­na. En­tão so­man­do a sa­tis­fa­ção do po­vo to­can­ti­nen­se e bra­si­lei­ro com o go­ver­no Lu­la e so­man­do mais ain­da a pre­o­cu­pa­ção e o de­se­jo de com­ba­ter a di­ta­du­ra si­quei­ri­a­na é que faz com que o Ga­guim ho­je, e nós que abri­mos mãos de uma can­di­da­tu­ra ao go­ver­no pa­ra apo­i­á-lo, pa­ra der­ro­tar­mos de for­ma fra­go­ro­sa e de­ter­mi­na­da a di­ta­du­ra si­quei­ri­a­na, pa­ra var­rer­mos de vez es­se fan­tas­ma com uma der­ro­ta no pro­ces­so de­mo­crá­ti­co e li­vre de­ter­mi­na­ção do po­vo to­can­ti­nen­se de der­ro­tar a di­ta­du­ra to­can­ti­nen­se.

O que o po­vo to­can­ti­nen­se po­de es­pe­rar da sua atu­a­ção no Se­na­do Fe­de­ral?

A nos­sa atu­a­ção pre­ci­sa fo­car os gran­des te­mas que o Bra­sil tem co­mo ob­je­ti­vo pa­ra o pró­xi­mo go­ver­no e sem ob­via­men­te dei­xar de ter o nos­so com­pro­mis­so fir­ma­do com a so­ci­e­da­de to­can­ti­nen­se e nos com­pro­me­ter com o pro­je­to de de­sen­vol­vi­men­to do Es­ta­do. Em ter­mos de Bra­sil acho que te­mos que ter o com­pro­mis­so de con­ti­nu­ar o pro­ces­so de com­ba­te a po­bre­za, a mi­sé­ria, de fa­zer es­sa fi­gu­ra do es­ta­do in­du­tor de for­ta­le­cer ca­da vez mais co­mo pro­ces­so nor­ma­ti­vo, co­mo pro­ces­so re­gu­la­tó­rio, mas aci­ma de tu­do co­mo um pro­ces­so es­ti­mu­la­dor do de­sen­vol­vi­men­to as­so­cia­do ao se­tor pri­va­do. É pre­ci­so que o Es­ta­do bra­si­lei­ro sai­ba cri­ar as par­ce­rias en­tre Es­ta­do, se­tor pri­va­do, as uni­ver­si­da­des. Acho que é tam­bém pa­pel co­mo se­na­dor fa­zer o Es­ta­do bra­si­lei­ro ca­da vez mais in­se­rir a ci­ên­cia, a tec­no­lo­gia e as ino­va­ções pa­ra ge­rar­mos mais opor­tu­ni­da­de de em­pre­go e ge­ra­ção de ren­da ao nos­so po­vo, co­mo tam­bém a qua­li­fi­ca­ção de nos­so en­si­no. Nós pre­ci­sa­mos dar a ga­ran­tia de que o com­ba­te as in­jus­ti­ças so­ci­ais se­jam fei­tos no mo­men­to da par­ti­da, no mo­men­to aon­de o ci­da­dão nas­ce, é pre­ci­so dar ga­ran­tia ao en­si­no in­fan­til, a cre­che pa­ra o pai e mãe tra­ba­lha­do­ra te­rem a ga­ran­tia de que seu fi­lho não es­tá ali so­men­te pas­san­do um tem­po no pe­rí­o­do de tra­ba­lho, mas aci­ma de tu­do que es­tão sen­do ins­tru­í­das edu­ca­ti­va­men­te já num pro­ces­so no sen­ti­do de po­lí­ti­cas edu­ca­cio­nais in­fan­tis. O en­si­no fun­da­men­tal de tem­po in­te­gral, o en­si­no mé­dio, me­lho­rar o nos­so ní­vel. É ver­go­nho­so ain­da en­ten­der que 50% dos jo­vens que ini­ciam o en­si­no mé­dio não o con­clu­em. É uma das bar­rei­ras sé­rias que pre­ci­sa­mos que­brar, é pre­ci­so qua­li­fi­car me­lhor o en­si­no mé­dio e é pre­ci­so cri­ar a fi­gu­ra do en­si­no pro­fis­si­o­na­li­zan­te pa­ra dar­mos con­di­ções aos jo­vens de ter o seu pri­mei­ro em­pre­go no mo­men­to em que já se ca­pa­ci­ta com o en­si­no tec­nó­lo­go, tan­to no ní­vel téc­ni­co co­mo no ní­vel su­pe­ri­or. E for­ta­le­cen­do ain­da mais o Prou­ni pa­ra que mais fi­lhos de pes­so­as ca­ren­tes tenham a con­di­ção de es­tu­dar nu­ma uni­ver­si­da­de. Eu en­ten­do tam­bém que é re­cur­so nos­so. Me­lhor ge­ri­dos a ques­tão dos re­cur­sos da sa­ú­de, é pre­ci­so ter um de­ba­te se­re­no so­bre es­se as­pec­to que há fal­ta de in­ves­ti­men­tos pa­ra me­lho­rar os re­sul­ta­dos da sa­ú­de pú­bli­ca bra­si­lei­ra, o Sis­te­ma Úni­co da Sa­ú­de, que é um dos pro­gra­mas mais per­fei­tos do mun­do e o que fal­ta é uma vi­são mo­der­na em res­pei­to à apli­ca­ção des­ses re­cur­sos e mais re­cur­sos apor­ta­dos no or­ça­men­to da Uni­ão. En­tão is­so é pa­pel nos­so, é pa­pel nos­so tam­bém cri­ar­mos con­di­ções me­lho­res de se­gu­ran­ça e nes­ta se­gu­ran­ça cri­ar um pro­ces­so pa­ci­fi­car nas nos­sas co­mu­ni­da­des, a po­li­cia ter um pro­ces­so não só edu­ca­ti­vo mas me­tas pa­ci­fi­ca­do­ras pa­ra que nós pos­sa­mos fa­zer não só a se­gu­ran­ça mas cri­ar­mos um pro­ces­so edu­ca­ti­vo da re­la­ção se­gu­ran­ça pú­bli­ca e so­ci­e­da­de, na re­la­ção de par­ce­ria pa­ra o com­ba­te as dro­gas, pa­ra com­ba­ter jus­ta­men­te o trá­fi­co de dro­gas tam­bém nas nos­sas fron­tei­ras. E tam­bém é pa­pel nos­so co­mo se­na­dor cri­ar­mos um pro­ces­so de pen­sar um no­vo Bra­sil, um no­vo Bra­sil que es­ti­mu­le a pro­du­ção. É?aí que tem de en­trar a ci­ên­cia e a tec­no­lo­gia e a ino­va­ção, mas um no­vo Bra­sil que tam­bém pen­se nes­sa pro­du­ção com bai­xo car­bo­no pa­ra que nós pos­sa­mos fa­zer a ques­tão das po­lí­ti­cas com­pen­sa­tó­ri­as ou de pre­ser­va­ção se­rem mais aten­di­das no seu con­cei­to ino­va­dor que é de pre­ser­var o mun­do pa­ra as pró­xi­mas ge­ra­ções. Tu­do is­so são te­mas de al­ta re­le­vân­cia a ní­vel na­ci­o­nal. A ní­vel es­ta­du­al nós pre­ci­sa­mos es­ti­mu­lar es­se Es­ta­do a com­ple­tar os seus mo­dais hi­dro­vi­á­rios, fer­ro­vi­á­rios e me­lho­rar os ro­do­vi­á­rios, es­ti­mu­lar a pro­du­ção de grão na agri­cul­tu­ra fa­mi­liar e agri­cul­tu­ra co­mer­cial, tam­bém na pro­du­ção de car­nes, ex­por­ta­ção, ge­rar mais em­pre­go ao nos­so po­vo, mas aci­ma de tu­do de­fen­do a cri­a­ção de um cen­tro de re­fe­rên­cia da ju­ven­tu­de aqui no nos­so Es­ta­do. Fa­zer is­so co­mo mo­de­lo pa­ra o Bra­sil e es­se cen­tro ser jus­ta­men­te o ins­tru­men­to que vai to­car as po­lí­ti­cas da ju­ven­tu­de to­can­ti­nen­se pa­ra que nós pos­sa­mos dar es­sa ga­ran­tia aos jo­vens, de que ao com­ple­tar o en­si­no fun­da­men­tal co­mo cri­an­ça, quan­do ele che­gar na fa­se jo­vem as po­lí­ti­cas já es­ta­rão pron­tas pa­ra re­ce­bê-los. Temos de dar ga­ran­tia de que es­se jo­vem vai ser um ci­da­dão ati­va­men­te eco­nô­mi­co no pro­ces­so ge­ra­dor do de­sen­vol­vi­men­to, e que es­se de­sen­vol­vi­men­to não se­ja só eco­nô­mi­co, mas as­so­cia­do ao eco­nô­mi­co em pri­mei­ro lu­gar, à ga­ran­tia de um de­sen­vol­vi­men­to so­ci­al, me­lho­rar os nos­sos ín­di­ces de de­sen­vol­vi­men­to hu­ma­no. São vá­ri­as ações que fa­re­mos. Eu en­trei co­mo se­na­dor e te­nho mui­to ho­je a con­tri­bu­ir com o Es­ta­do do To­can­tins e o Bra­sil.

Fonte: Jornal Opção Tocantins