quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Presidente do PT convoca militância para garantir vitória de Dilma no domingo
Nesta reta final da campanha, o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, divulga carta convocando a militância petista para ir às ruas e garantir a vitória de Dilma Rousseff no próximo domingo (3) e assim eleger o terceiro governo democrático e popular do Brasil.
Leia abaixo a íntegra do documento:
COM DILMA PARA A VITÓRIA EM 3 DE OUTUBRO
Carta do presidente José Eduardo Dutra à militância do PT
Companheiras e companheiros,
Chegamos à reta final de um processo eleitoral histórico, que fará de Dilma Rousseff a primeira mulher presidente do Brasil.
Com Dilma, no próximo domingo teremos a oportunidade de eleger o terceiro governo popular e democrático do Brasil.
É o momento de confirmar a opção pela mudança, que a sociedade brasileira fez ao eleger o presidente Lula pela primeira vez, em 2002.
É o momento de garantir as conquistas acumuladas nos últimos oito anos; e de avançar ainda mais na construção de um país melhor, mais desenvolvido e socialmente mais justo.
A candidatura da companheira Dilma Rousseff é a certeza de que esse projeto vai prosseguir nos próximos anos.
Ela foi construída sobre uma sólida base de apoio social ao governo do presidente Lula.
Em torno dela formou-se um amplo arco de alianças, agregando todas as forças políticas que nos ajudaram a construir o projeto de desenvolvimento com distribuição de renda e ampla inclusão social.
Dilma Rousseff representa o Brasil que se transforma, que é amado por seu povo e respeitado em todo o mundo.
Ao longo dessa campanha, Dilma defendeu este projeto nos comícios, nas ruas, nos debates, nos programas de rádio e tevê.
De nossos adversários, que não têm proposta, não têm discurso, não têm representatividade, tudo o que ouvimos foi uma campanha de mentiras, falsidade e golpes baixos.
Vamos vencê-los no voto, mais uma vez.
Vamos dar a eles mais uma lição de democracia.
Vamos confirmar nas urnas o que já se sente nas ruas, nas fábricas, nas escolas, na internet: é Dilma vitoriosa no primeiro turno das eleições.
É nessa hora, nesses últimos dias de campanha, que a militância do PT vai fazer a diferença mais uma vez.
Eu me dirijo a vocês, como presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, para convocar a militância mais aguerrida do Brasil.
Você, que tem uma estrela vermelha no peito, pegue sua bandeira, reúna os companheiros, vá para as ruas defender nossa candidata, a candidata do PT e do presidente Lula.
Distribua nossas mensagens pela rede, acione o tweeter, siga nossos blogs, combata as mentiras e os boatos que os adversários espalham.
Vamos mostrar a eles que temos o melhor projeto, a melhor candidata, a melhor aliança.
E vamos mostrar, mais uma vez, que temos algo que nenhum outro partido tem: a militância mais apaixonada desse país.
É a nossa militância que vai fazer a diferença na reta final. Vamos pras ruas, vamos para decidir. Vamos fazer História mais uma vez.
Vamos com garra e determinação, com amor pelo Brasil, com a força do PT.
Vamos para a vitória no dia 3 de outubro!
José Eduardo Dutra
Presidente Nacional do PT
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Sob suspeitas de “Caixa 2”, DEM pede ao TRE permissão para gastar mais na campanha
Um dia antes da Justiça Eleitoral no Tocantins bloquear os recursos de uma conta corrente mantida pelo DEM, por fortes indícios de terem sido fruto de “Caixa 2” e determinar a quebra do sigilo bancário do diretório estadual do partido, seu presidente, João Oliveira, requereu e obteve no Tribunal Regional Eleitoral permissão para aumentar o limite de gastos na campanha para deputados federais da coligação Tocantins Levado a Sério.
Segundo informações da decisão do desembargador Liberato Póvoa, o DEM deliberou, em convenção no dia 30 de junho, que o limite de gastos para cada candidato a deputado federal era de R$ 1,7 milhão. Agora, o partido pretende gastar para cada um dos deputados federais o total de R$ 2,5 milhões, um aumento de 32% nos recursos a serem gastos na última semana da campanha. O aumento de gastos pedido pelo DEM beneficia diretamente os candidatos a deputado federal Professora Dorinha e Irajá Abreu, filho da senadora Kátia Abreu.
Caixa 2
Embora concedido, o pedido do DEM para intensificar os gastos na última semana de campanha foi prejudicado por decisão do mesmo desembargador Liberato Póvoa, que retirou do ar o site “Agropecuária Forte”, que cadastrava agropecuaristas interessados em fazer doações para ajudar na campanha de candidatos que defendessem o segmento ruralista. Os interessados recebiam boleto bancário para pagamento mínimo de R$ 100,00.
Os indícios que estão sendo investigados pela Justiça são de que os boletos emitidos e encaminhados aos agropecuaristas tenham sido remetidos aos cadastrados num banco de dados da CNA – Confederação Nacional da Agricultura, utilizado indevidamente pela senadora Kátia Abreu, presidente da entidade. Todo o esforço da senadora é no sentido eleger os dois parlamentares de seu partido.
A maior suspeita que pesa sobre o partido e sobre a senadora é de que, ao emitir os boletos enviados pelo correio aos agropecuaristas, a direção do DEM pudesse - de posse dos dados - emitir segunda via dos mesmos boletos e com eles regularizar recursos de origem desconhecida, formando um “Caixa 2” para a campanha no Tocantins.
Segundo informações da decisão do desembargador Liberato Póvoa, o DEM deliberou, em convenção no dia 30 de junho, que o limite de gastos para cada candidato a deputado federal era de R$ 1,7 milhão. Agora, o partido pretende gastar para cada um dos deputados federais o total de R$ 2,5 milhões, um aumento de 32% nos recursos a serem gastos na última semana da campanha. O aumento de gastos pedido pelo DEM beneficia diretamente os candidatos a deputado federal Professora Dorinha e Irajá Abreu, filho da senadora Kátia Abreu.
Caixa 2
Embora concedido, o pedido do DEM para intensificar os gastos na última semana de campanha foi prejudicado por decisão do mesmo desembargador Liberato Póvoa, que retirou do ar o site “Agropecuária Forte”, que cadastrava agropecuaristas interessados em fazer doações para ajudar na campanha de candidatos que defendessem o segmento ruralista. Os interessados recebiam boleto bancário para pagamento mínimo de R$ 100,00.
Os indícios que estão sendo investigados pela Justiça são de que os boletos emitidos e encaminhados aos agropecuaristas tenham sido remetidos aos cadastrados num banco de dados da CNA – Confederação Nacional da Agricultura, utilizado indevidamente pela senadora Kátia Abreu, presidente da entidade. Todo o esforço da senadora é no sentido eleger os dois parlamentares de seu partido.
A maior suspeita que pesa sobre o partido e sobre a senadora é de que, ao emitir os boletos enviados pelo correio aos agropecuaristas, a direção do DEM pudesse - de posse dos dados - emitir segunda via dos mesmos boletos e com eles regularizar recursos de origem desconhecida, formando um “Caixa 2” para a campanha no Tocantins.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Artigo: Por que a grande mídia e a oposição resolveram jogar sujo
Revisitemos as declarações de Serra e de diversos articulistas da grande mídia simpáticos à sua candidatura ao longo de 2009 e início deste ano. Sem esforço, perceberemos que sua estratégia eleitoral baseava-se na tese do contraste de biografias. Inebriado por sua vaidade, Serra alimentou a certeza de que a comparação de sua trajetória política com a de Dilma seria a senha para a vitória. Ocorre que o povo brasileiro rejeitou a fulanização do debate. Optou por contrastar os projetos de Brasil disponíveis e sepultou as pretensões tucanas nestas eleições.
Mas o drama da oposição não termina aí. Afinal, estamos diante de um processo ainda mais complexo, que está na origem da impotência política da oposição hoje. Diante do atual cenário, tiveram de optar entre a resignação diante da derrota e o surto golpista que assistimos nos últimos dias. Compreender os motivos que desencadearam este processo é o que buscaremos nas próximas linhas.
Crise do neoliberalismo e mudança do léxico político brasileiro
As eleições de 2010 encerram a profunda alteração do léxico político brasileiro em curso desde o embate eleitoral de 2002. A crise do paradigma neoliberal possibilitou uma mudança radical dos termos e dos conceitos através dos quais se organiza a luta política no país.
Se nas eleições de 1994 e 1998 o debate eleitoral orbitava em torno do tema da estabilidade, desde 2002 vivemos um profundo deslocamento do debate em direção aos temas do desenvolvimento, da inclusão social e distribuição de renda. Ou seja, a disputa política passou a se desenvolver a partir de temas estranhos ao receituário neoliberal. Esta foi a grande derrota política do bloco conservador proporcionada pela vitória de Lula em 2002.
Portanto, o debate político nacional nos últimos anos passou por uma verdadeira metamorfose que desencadeou: 1. Uma mudança de problemática: da manutenção da estabilidade econômica e do ajuste fiscal para a busca do desenvolvimento e da justiça social; 2. uma alteração da lógica argumentativa: a defesa das privatizações e do enxugamento do Estado cedeu lugar ao combate às desigualdades e ampliação do alcance das políticas públicas e; 3. uma mudança de conceitos: crescimento econômico, papel indutor do Estado, distribuição de renda, cidadania etc. passam a integrar, progressivamente, o discurso de todas as correntes políticas do país.
Este é o grande legado político da Era Lula e diante do qual as respostas da direita brasileira foram absolutamente insuficientes até aqui.
O novo protagonismo dos pobres
Paralelamente ao processo supramencionado, foi sendo desenvolvida uma nova consciência das camadas populares no país, que identificaram em Lula a expressão viva de seu novo protagonismo. O operário do ABC paulista alçado à condição de Presidente mais popular da história da República é a síntese perfeita da nova condição política dos de baixo.
Ao afirmar recentemente que nós somos a opinião pública, o Presidente Lula não está cedendo a nenhuma tentação autoritária, como desejam alguns mal intencionados articulistas da grande mídia. O que está em jogo é o fim da tutela dos formadores de opinião sobre a formação da opinião nacional. Este é o motivo do desespero crescente da mídia monopolista do centro-sul do país.
Há uma revolução democrática em curso no Brasil e ela altera profundamente a forma como os pobres se relacionam com a política. O país vivencia uma inédita e profunda reestruturação de seu sistema de classes. As implicações deste processo para o futuro da nação ainda não são mensuráveis.
A grande mídia e a oposição não compreenderam que o país entrou em um novo período histórico e, desta forma, correm o risco de ficarem falando sozinhas por um bom tempo.
As pessoas não estão votando em personalidades, como supunham os próceres da campanha Serra. Estão votando no futuro - no seu futuro e no futuro do país.
A disputa eleitoral de 2010 não ficará marcada pelo confronto de biografias. Esta é a eleição da aposta no Devir-Brasil no mundo, como sugere Giuseppe Cocco. O país recompôs a esperança em seu futuro e deseja ser grande. Os brasileiros querem continuar mudando e, principalmente, melhorando suas vidas.
E o eleitor brasileiro não está inebriado pelo consumo como afirmou, revoltado, um dos mais preconceituosos articulistas da grande mídia. Os seres humanos fazem planos, sonham, imaginam uma vida melhor para si e para seus filhos. As pessoas estão sim - e é absolutamente legitimo que o façam - votando com a cabeça no seu próximo emprego; no seu próximo carro ou eletrodoméstico; no seu próximo empreendimento; na faculdade dos seus filhos; em seus filhos... É uma opção consciente. Não querem retroagir, preferem a continuidade da mudança conduzida por Lula, por mais que esperneiem os articulistas sempre bem pagos da grande mídia.
A "Conservação" da mudança
Talvez, nem o próprio Presidente Lula tenha se dado conta de uma outra - e também decisiva - derrota imposta ao bloco conservador. Trata-se da apropriação e ressignificação de um dos conceitos mais caros ao neoliberalismo.
Lula tomou para si a primazia da estabilidade. A defesa da estabilidade (quem diria?!) passa ser tarefa da esquerda brasileira. Mas não a estabilidade neoliberal, e sim uma nova estabilidade; a da continuidade da mudança.
O slogan da campanha Dilma não poderia ter sido mais adequado: Para o Brasil seguir mudando. Esta é a perfeita síntese da opinião popular no atual período; continuar mudando para que permaneçam abertas e se ampliem as possibilidades de mobilidade social, de emancipação e prosperidade econômica. A mensagem é simples e foi acolhida pela maioria do povo brasileiro: conservar a mudança e não retroagir.
A "venezuelização" do comportamento da grande mídia
Derrotados em seus próprios conceitos; perplexos diante de uma ampla maioria que lhes vira as costas (só 4% da população rejeitam Lula); impotentes diante de uma nova realidade, que se impõe diante de seus olhos, só lhes resta o golpe, que não tem força pra dar.
E se não podem restaurar a democracia à força, resta-lhes, então, trabalhar para que a disputa política no próximo período se dê em outros termos. Como imaginam que estarão livres da força de Lula a partir de Janeiro de 2011, iniciam uma virulenta campanha de difamação, deslegitimação e questionamento da autoridade daquela que deverá ser a primeira Presidenta do país.
Desejam fazer do Brasil uma nova Venezuela, onde posições irreconciliáveis travam uma luta sem tréguas, instaurando um clima de instabilidade e insegurança generalizado. Querem que oposição e governo não dialoguem. Preferem a radicalização ao entendimento. Concluíram que esta é a única maneira de derrotar as forças populares no futuro. Precisam retirar de nossas mãos o primado da estabilidade. Querem, de fato, venezuelizar o Brasil.
Mal se deram conta de que quase ninguém sairá vencedor em Outubro confrontando-se com Lula. Em todas as regiões do país, candidatos oposicionistas bem sucedidos resolveram absorver Lula e o sucesso de seu governo. Raros serão os candidatos oposicionistas que vencerão com discurso de oposição.
A "venezuelização" que pretendem esbarrará na força política que se assenta na emergência de um novo Brasil, que estamos a construir, e na fé de nosso povo em um futuro diferente daquele que imaginaram as oligarquias deste país.
Fonte: Twitter: @vinicius_wu / Blog: www.leituraglobal.com
Mas o drama da oposição não termina aí. Afinal, estamos diante de um processo ainda mais complexo, que está na origem da impotência política da oposição hoje. Diante do atual cenário, tiveram de optar entre a resignação diante da derrota e o surto golpista que assistimos nos últimos dias. Compreender os motivos que desencadearam este processo é o que buscaremos nas próximas linhas.
Crise do neoliberalismo e mudança do léxico político brasileiro
As eleições de 2010 encerram a profunda alteração do léxico político brasileiro em curso desde o embate eleitoral de 2002. A crise do paradigma neoliberal possibilitou uma mudança radical dos termos e dos conceitos através dos quais se organiza a luta política no país.
Se nas eleições de 1994 e 1998 o debate eleitoral orbitava em torno do tema da estabilidade, desde 2002 vivemos um profundo deslocamento do debate em direção aos temas do desenvolvimento, da inclusão social e distribuição de renda. Ou seja, a disputa política passou a se desenvolver a partir de temas estranhos ao receituário neoliberal. Esta foi a grande derrota política do bloco conservador proporcionada pela vitória de Lula em 2002.
Portanto, o debate político nacional nos últimos anos passou por uma verdadeira metamorfose que desencadeou: 1. Uma mudança de problemática: da manutenção da estabilidade econômica e do ajuste fiscal para a busca do desenvolvimento e da justiça social; 2. uma alteração da lógica argumentativa: a defesa das privatizações e do enxugamento do Estado cedeu lugar ao combate às desigualdades e ampliação do alcance das políticas públicas e; 3. uma mudança de conceitos: crescimento econômico, papel indutor do Estado, distribuição de renda, cidadania etc. passam a integrar, progressivamente, o discurso de todas as correntes políticas do país.
Este é o grande legado político da Era Lula e diante do qual as respostas da direita brasileira foram absolutamente insuficientes até aqui.
O novo protagonismo dos pobres
Paralelamente ao processo supramencionado, foi sendo desenvolvida uma nova consciência das camadas populares no país, que identificaram em Lula a expressão viva de seu novo protagonismo. O operário do ABC paulista alçado à condição de Presidente mais popular da história da República é a síntese perfeita da nova condição política dos de baixo.
Ao afirmar recentemente que nós somos a opinião pública, o Presidente Lula não está cedendo a nenhuma tentação autoritária, como desejam alguns mal intencionados articulistas da grande mídia. O que está em jogo é o fim da tutela dos formadores de opinião sobre a formação da opinião nacional. Este é o motivo do desespero crescente da mídia monopolista do centro-sul do país.
Há uma revolução democrática em curso no Brasil e ela altera profundamente a forma como os pobres se relacionam com a política. O país vivencia uma inédita e profunda reestruturação de seu sistema de classes. As implicações deste processo para o futuro da nação ainda não são mensuráveis.
A grande mídia e a oposição não compreenderam que o país entrou em um novo período histórico e, desta forma, correm o risco de ficarem falando sozinhas por um bom tempo.
As pessoas não estão votando em personalidades, como supunham os próceres da campanha Serra. Estão votando no futuro - no seu futuro e no futuro do país.
A disputa eleitoral de 2010 não ficará marcada pelo confronto de biografias. Esta é a eleição da aposta no Devir-Brasil no mundo, como sugere Giuseppe Cocco. O país recompôs a esperança em seu futuro e deseja ser grande. Os brasileiros querem continuar mudando e, principalmente, melhorando suas vidas.
E o eleitor brasileiro não está inebriado pelo consumo como afirmou, revoltado, um dos mais preconceituosos articulistas da grande mídia. Os seres humanos fazem planos, sonham, imaginam uma vida melhor para si e para seus filhos. As pessoas estão sim - e é absolutamente legitimo que o façam - votando com a cabeça no seu próximo emprego; no seu próximo carro ou eletrodoméstico; no seu próximo empreendimento; na faculdade dos seus filhos; em seus filhos... É uma opção consciente. Não querem retroagir, preferem a continuidade da mudança conduzida por Lula, por mais que esperneiem os articulistas sempre bem pagos da grande mídia.
A "Conservação" da mudança
Talvez, nem o próprio Presidente Lula tenha se dado conta de uma outra - e também decisiva - derrota imposta ao bloco conservador. Trata-se da apropriação e ressignificação de um dos conceitos mais caros ao neoliberalismo.
Lula tomou para si a primazia da estabilidade. A defesa da estabilidade (quem diria?!) passa ser tarefa da esquerda brasileira. Mas não a estabilidade neoliberal, e sim uma nova estabilidade; a da continuidade da mudança.
O slogan da campanha Dilma não poderia ter sido mais adequado: Para o Brasil seguir mudando. Esta é a perfeita síntese da opinião popular no atual período; continuar mudando para que permaneçam abertas e se ampliem as possibilidades de mobilidade social, de emancipação e prosperidade econômica. A mensagem é simples e foi acolhida pela maioria do povo brasileiro: conservar a mudança e não retroagir.
A "venezuelização" do comportamento da grande mídia
Derrotados em seus próprios conceitos; perplexos diante de uma ampla maioria que lhes vira as costas (só 4% da população rejeitam Lula); impotentes diante de uma nova realidade, que se impõe diante de seus olhos, só lhes resta o golpe, que não tem força pra dar.
E se não podem restaurar a democracia à força, resta-lhes, então, trabalhar para que a disputa política no próximo período se dê em outros termos. Como imaginam que estarão livres da força de Lula a partir de Janeiro de 2011, iniciam uma virulenta campanha de difamação, deslegitimação e questionamento da autoridade daquela que deverá ser a primeira Presidenta do país.
Desejam fazer do Brasil uma nova Venezuela, onde posições irreconciliáveis travam uma luta sem tréguas, instaurando um clima de instabilidade e insegurança generalizado. Querem que oposição e governo não dialoguem. Preferem a radicalização ao entendimento. Concluíram que esta é a única maneira de derrotar as forças populares no futuro. Precisam retirar de nossas mãos o primado da estabilidade. Querem, de fato, venezuelizar o Brasil.
Mal se deram conta de que quase ninguém sairá vencedor em Outubro confrontando-se com Lula. Em todas as regiões do país, candidatos oposicionistas bem sucedidos resolveram absorver Lula e o sucesso de seu governo. Raros serão os candidatos oposicionistas que vencerão com discurso de oposição.
A "venezuelização" que pretendem esbarrará na força política que se assenta na emergência de um novo Brasil, que estamos a construir, e na fé de nosso povo em um futuro diferente daquele que imaginaram as oligarquias deste país.
Fonte: Twitter: @vinicius_wu / Blog: www.leituraglobal.com
terça-feira, 21 de setembro de 2010
“Este País não volta mais ao passado”, diz Lula em visita ao Tocantins
“O povo de 2010 não é mais massa de manobra. Hoje não se pode colocar alguém para sair por aí mentindo e achar que o povo vai acreditar; o povo sabe quando estão querendo inventar, criar coisas novas.” A declaração é do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que esteve no Tocantins nesta terça-feira, 21, para inaugurar o trecho de 256 km da Ferrovia Norte-Sul entre Colinas e Porto Nacional, e reafirmar seu apoio à reeleição do governador Carlos Gaguim (PMDB).
Vestindo uma camisa vermelha, Lula simbolizou seu apoio à reeleição de Carlos Gaguim, que não pôde participar da inauguração, devido à legislação eleitoral. Ao seu modo, utilizando metáforas e comparações, o presidente mandou um recado aos eleitores tocantinenses. “Já tomei muita chibatada nesta vida que minhas costas estão mais grossas que casco de tartaruga. Mas este País não volta mais ao passado”, afirmou o presidente, que recebeu o apoio maciço de cerca de 15 mil pessoas, que constantemente gritavam o nome de Gaguim. Na ocasião, o presidente Lula cumprimentou Dona Raimunda, uma das defensoras da reeleição de Gaguim e que prestigiou o evento.
O presidente Lula também fez questão de lembrar aos brasileiros e tocantinenses como ele tinha recebido o governo, após oito anos de gestão do PSDB. “Na época quando assumi o governo, o FMI [Fundo Monetário Internacional] estava aqui dizendo o que a gente deveria fazer, como vender as estatais, pegar dinheiro emprestado com eles, enfim, fazer tudo diferente do que já foi feito. Nós arrumamos a casa, pagamos o que devíamos ao FMI e dissemos: não precisamos mais de dinheiro, queremos é nossa liberdade de volta”, afirmou Lula, complementando que o Brasil se tornou credor do FMI.
Na inauguração do trecho da Ferrovia Norte Sul, Gaguim foi representado pelo vice-governador Eduardo Machado, que destacou a importância para a reeleição de Gaguim contar com o apoio do presidente Lula. “O governador que trabalha ao lado do presidente Lula para viabilizar o desenvolvimento do Tocantins”, afirmou Machado.
Também participaram do evento o presidente do Senado, José Sarney; os ministros dos Transportes, Mauro Barbosa, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; do presidente da Valec – estatal que está construindo a ferrovia, José Francisco das Neves, o Juquinha; além da prefeita de Porto Nacional, Teresa Martins; de Palmas, Raul Filho, e mais 59 prefeitos tocantinenses.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Prefeito José Salomão recebe quatro prêmios por êxito administrativo
O Prefeito de Dianópolis, José Salomão(PT), receberá ainda neste ano quatro prêmios em reconhecimento ao êxito administrativo vivenciado no atual mandato para o qual foi reeleito para a chefia do executivo local: "Prêmio Juscelino Kubitschek 2010"; "Os cem melhores prefeitos do norte e nordeste"; "Diploma e Medalha Destaque Nacional em Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social"; "Prêmio Qualidade Estadual".
1)Prêmio Juscelino Kubitschek 2010 - Sétimo Encontro Nacional dos Prefeitos
"A empresa Obregon Congressos e Feiras tem a honra de comunicar que Vossa Excelência foi vencedor do Prêmio Êxito Administrativo - Troféu Juscelino Kubitschek para os cem melhores prefeitos do Brasil."
Data: 12 a 15 de setembro de 2010 (Hotel Nacional/Brasília)
2)Prêmio UBD (União Brasileira de Divulgação) - Os cem melhores prefeitos do Norte e Nordeste - Nona Edição
Foi realizada pesquisa em 1800 cidades do norte e nordeste, sendo classificados os cem melhores prefeitos.
Local do Evento: Victoria Plaza, Av. JK 103 Sul Cj. 01 Lote 11A
Data:23/09/2010 - 18:00 horas
3) Diploma e Medalha Destaque Nacional em Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social
"O Conselho Diretor do Instituto Ambiental Biosfera outorgou uma premiação - Diploma e Medalha Destaque Nacional em Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social - em reconhecimento à sua empreendedora Administração como Chefe do Poder Executivo Municipal de Dianópolis. A citada premiação foi concedida somente a cinquenta autoridades governamentais brasileiras, incluindo Prefeitos, Senadores, Deputados Federais e Estaduais, Ministros do STF, STJ e TCU, e também a alguns Secretários Estaduais e Municipais."
Sessão Solene de Premiação - 05/11/2010 (Rio de Janeiro)
4) Prêmio Qualidade Estadual - Braslopes Pesquisas
O Prefeito de Dianópolis está também entre os melhores prefeitos do Tocantins e receberá o Troféu Qualidade Estadual 2010.
Prefeito José Salomão pede votos para Donizeti do PT e Luciano do Sindicato
Um mini-comício realizado na noite deste sábado, 18, em Dianópolis, reforçou as campanhas rumo à Assembleia Legislativa por Luciano do Sindicato e ao Congresso Nacional por Donizeti do PT.
Diversas lideranças e moradores de Dianópolis participaram do evento. O presidente do PT de Dianópolis, Amilton Santos, o Tuca, apresentou os candidatos. “Estas são pessoas que mesmo sem mandato tem beneficiado nossa cidade com suas ações. Tenho orgulho de pedir voto para Luciano e Donizeti porque representam a classe trabalhadora e serão os melhores para Dianópolis”, reforçou.
A dianapolina e esposa de Donizeti do PT, Gleidy Braga, também falou da importância de eleger Luciano do Sindicato e reafirmou os recursos, cerca de 2 milhões, trazidos do Governo Federal, por Donizeti, para Dianópolis.
Atentos, os moradores ouviram o prefeito José Salomão que reforçou o apoio e pediu votos para Donizeti e Luciano. “Temos a oportunidade de eleger pessoas que são verdadeiramente compromissadas com nossa cidade e com nossa região. Donizeti e Luciano estão credenciados para nos representar na Assembleia e na Câmara Federal, principalmente pelos serviços prestados a este município e a este Estado”, destacou.
Lideranças
O evento contou com a presença do prefeito de Rio da Conceição, Adimar Ramos, do vice-prefeito de Taipas, Maciel Melo, da vereadora de Dianópolis, Elacy Guimarães, do presidente municipal do PV Julimar Júnior, presidente do PT de Novo Jardim, Valdir do Posto e demais lideranças.
Em Dianópolis, Donizeti recebe apoio de comunidade rural
“Nunca demos certeza do voto a nenhum político que vem aqui, mas hoje não tem jeito, vamos votar no senhor”, disse o lavrador Martinho Cardoso, 76 anos, se referindo a Donizeti do PT, candidato a deputado federal.
O apoio da família de Martinho aconteceu na noite deste sábado, 18, em Contagem, zona rural de Dianópolis.
Acompanhado da esposa Gleidy Braga, do prefeito José Salomão e do presidente municipal do Partido Verde, Julimar Júnior, Donizeti falou de suas propostas para a zona rural e conquistou a confiança dos moradores e familiares de Martinho.
“Gostei muito das propostas do Donizeti, eu já tinha um candidato pra federal, mas depois de ouvir ele ganhou meu voto”, afirmou a lavradora Valdenice Procópio, que também mora em Contagem.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Indecisão marca escolha de nomes para o Legislativo
Segundo a pesquisa realizada pelo Jornal Stylo, o tocantinense ainda está totalmente indeciso quando o assunto é a escolha de nomes para deputado federal e estadual.Nas duas perguntas, o número de entrevistados que não soube ou não quis responder ficou acima dos 50%. Confira os nomes mais citados na pesquisa para o legislativo tocantinense:
Deputado Federal:
Júnior Coimbra(PMDB) - 3,99%
Eduardo Gomes(PSDB) - 3,65%
Nilmar(PR) - 2,88%
Lázaro Botelho(PP) - 2,55%
Moisés Avelino(PMDB) - 2,55%
Agnolin(PDT) - 2,55%
César Halum(PPS) - 2,44%
Osvaldo Reis(PMDB) - 2,33%
Donizete do PT(PT) - 2,21%
Professora Dorinha(DEM) - 2,10%
Laurez(PSB) - 1,88%
Leomar(PMDB) - 1,66%
Deputado Estadual:
Solange Duailibe - 2,55%
Marcelo Lelis - 2,44%
Josi Nunes - 1,99%
Sandoval Cardoso - 1,88%
Eli Borges - 1,22%
Luana Ribeiro - 1,22%
Raimundo Palito - 1,22%
José Bonifácio - 1,11%
Manoel Queiroz - 1,11%
Freire Júnior - 1%
Júnior Leite - 1%
Stalin Bucar - 1%
Osires Damaso - 0,89%
Ricardo Ayres - 0,89%
Vilmar do DETRAN - 0,89%
Amália Santana - 0,78%
Amélio Cayres - 0,78%
Ivan Vaqueiro - 0,78%
Jorge Frederico - 0,78%
Toinho Andrade - 0,78%
Elenil da Penha - 0,66%
Iderval - 0,66%
Jonas Barros - 0,66%
Maria Helena - 0,66%
Palmeri - 0,66%
Valdemar Júnior - 0,66%
Eduardo do Dertins - 0,55%
Comentários do autor:
Analisando os números para Deputado Estadual, no que se refere a coligação do PT, provavelmente se o Prefeito de Dianópolis fosse candidato teria uma boa probabilidade de ser eleito. O PT deve fazer três ou quatro deputados estaduais em sua coligação proporcional. Sendo assim, o Prefeito José Salomão disputaria cadeira no legislativo com Amália Santana, Ivan Vaqueiro e mais algum outro petista, visto que Solange está virtualmente eleita e ainda ajudará a puxar mais alguns deputados do partido.
Já na disputa para Deputado Federal, creio que o governo fará 5 ou 6 cadeiras e Siqueira fará 2 ou 3. A candidatura governista mais forte parece ser mesmo a de Júnior Coimbra e Eduardo Gomes se destaca do lado siqueirista. O candidato petista Donizete está embolado nas primeiras colocações e tem chances reais de ser eleito. Moisés Avelino, deputado peemedebista que destinou várias emendas que beneficiam Dianópolis, parece estar bem colocado e com amplo respaldo popular.
Fonte: Jornal Stylo
Deputado Federal:
Júnior Coimbra(PMDB) - 3,99%
Eduardo Gomes(PSDB) - 3,65%
Nilmar(PR) - 2,88%
Lázaro Botelho(PP) - 2,55%
Moisés Avelino(PMDB) - 2,55%
Agnolin(PDT) - 2,55%
César Halum(PPS) - 2,44%
Osvaldo Reis(PMDB) - 2,33%
Donizete do PT(PT) - 2,21%
Professora Dorinha(DEM) - 2,10%
Laurez(PSB) - 1,88%
Leomar(PMDB) - 1,66%
Deputado Estadual:
Solange Duailibe - 2,55%
Marcelo Lelis - 2,44%
Josi Nunes - 1,99%
Sandoval Cardoso - 1,88%
Eli Borges - 1,22%
Luana Ribeiro - 1,22%
Raimundo Palito - 1,22%
José Bonifácio - 1,11%
Manoel Queiroz - 1,11%
Freire Júnior - 1%
Júnior Leite - 1%
Stalin Bucar - 1%
Osires Damaso - 0,89%
Ricardo Ayres - 0,89%
Vilmar do DETRAN - 0,89%
Amália Santana - 0,78%
Amélio Cayres - 0,78%
Ivan Vaqueiro - 0,78%
Jorge Frederico - 0,78%
Toinho Andrade - 0,78%
Elenil da Penha - 0,66%
Iderval - 0,66%
Jonas Barros - 0,66%
Maria Helena - 0,66%
Palmeri - 0,66%
Valdemar Júnior - 0,66%
Eduardo do Dertins - 0,55%
Comentários do autor:
Analisando os números para Deputado Estadual, no que se refere a coligação do PT, provavelmente se o Prefeito de Dianópolis fosse candidato teria uma boa probabilidade de ser eleito. O PT deve fazer três ou quatro deputados estaduais em sua coligação proporcional. Sendo assim, o Prefeito José Salomão disputaria cadeira no legislativo com Amália Santana, Ivan Vaqueiro e mais algum outro petista, visto que Solange está virtualmente eleita e ainda ajudará a puxar mais alguns deputados do partido.
Já na disputa para Deputado Federal, creio que o governo fará 5 ou 6 cadeiras e Siqueira fará 2 ou 3. A candidatura governista mais forte parece ser mesmo a de Júnior Coimbra e Eduardo Gomes se destaca do lado siqueirista. O candidato petista Donizete está embolado nas primeiras colocações e tem chances reais de ser eleito. Moisés Avelino, deputado peemedebista que destinou várias emendas que beneficiam Dianópolis, parece estar bem colocado e com amplo respaldo popular.
Fonte: Jornal Stylo
Stylo traz Gaguim com 12,05 pontos à frente de Siqueira: 53,01% a 40,96%. Para presidente, Dilma é líder absoluta.
A quarta rodada da pesquisa Jornal Stylo/Promotion publicada nesta sexta-feira, 17, traz o candidato Carlos Gaguim (PMDB), da coligação Força do Povo, com 12,05 pontos à frente do candidato Siqueira Campos (PSDB), da Tocantins Levado a Sério. Segundo a pesquisa, na modalidade estimulada, Gaguim tem 53,01% contra 40,96% para Siqueira. Votos em branco e nulos somaram 0,22% e os que não responderam, 5,81%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 14 de setembro. Na ocasião, 903 eleitores foram entrevistados em 35 municípios tocantinenses. A margem de confiança da pesquisa é de 95% e de erro, de apenas 3% para mais ou para menos. A pesquisa Jornal Stylo/Promotion está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o números 30042/2010 e, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), com o número 15626/2010.
Na modalidade espontânea, o candidato Carlos Gaguim aparece com 48,73% das intenções de voto, enquanto Siqueira, tem 39,42%. Nesta modalidade, brancos/nulos somam 2,44% e não responderam 9,41%.
Evolução dos candidatos
A análise das quatro rodadas do Stylo mostra que o candidato Siqueira Campos perdeu 5,41 pontos percentuais desde a primeira pesquisa, do dia 14 de julho, logo após as convenções partidárias, do dia 30 de junho.
O ex-governador tinha 46,37% no primeira rodada, caiu para 43,62% na segunda, no dia 11 de agosto. Chegou a 40,42% no dia 1 de novembro e agora subiu para 40,96% .
O governador Carlos Gaguim, por sua vez, subiu 8,47 pontos desde a primeira rodada, quando estava com 44,54%. Subiu para 40,11%, depois para 52,42% e agora está com 53,01%.
Dilma lidera com 55,37%; Serra tem 23,81% e Marina, 12,85%
A quarta rodada da pesquisa Jornal Stylo/Promotion publicada nesta sexta-feira, 17, também traz as intenções de voto dos eleitores do Tocantins para a corrida presidencial. Na pesquisa, Dilma Rousseff (PT) lidera com 55,37%, uma diferença de 31,56 pontos para o segundo colocado, José Serra (PSDB), que tem 23,81% das intenções. Na terceira posição, vem Marina Silva (PV), com 12,85%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 14 de setembro. Na ocasião, 903 eleitores foram entrevistados em 35 municípios tocantinenses. A margem de confiança da pesquisa é de 95% e de erro, de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa Jornal Stylo/Promotion está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o números 30042/2010 e, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), com o número 15626/2010.
Ainda na modalidade de pesquisa direcionada, os candidatos Plínio Arruda Sampaio (PSol) apareceu com 0,44% das intenções; José Maria Eymael (PSDB) com 0,22%; Zé Maria (PSTU), com 0,11%. Os demais candidatos, Levy Fidelix (PRTB), Rui Costa Pimenta (PCO) e Ivan Pinheiro (PCB) não pontuaram. Brancos e nulos somam 0,55% e não responderam, 6,64% dos entrevistados.
A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 14 de setembro. Na ocasião, 903 eleitores foram entrevistados em 35 municípios tocantinenses. A margem de confiança da pesquisa é de 95% e de erro, de apenas 3% para mais ou para menos. A pesquisa Jornal Stylo/Promotion está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o números 30042/2010 e, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), com o número 15626/2010.
Na modalidade espontânea, o candidato Carlos Gaguim aparece com 48,73% das intenções de voto, enquanto Siqueira, tem 39,42%. Nesta modalidade, brancos/nulos somam 2,44% e não responderam 9,41%.
Evolução dos candidatos
A análise das quatro rodadas do Stylo mostra que o candidato Siqueira Campos perdeu 5,41 pontos percentuais desde a primeira pesquisa, do dia 14 de julho, logo após as convenções partidárias, do dia 30 de junho.
O ex-governador tinha 46,37% no primeira rodada, caiu para 43,62% na segunda, no dia 11 de agosto. Chegou a 40,42% no dia 1 de novembro e agora subiu para 40,96% .
O governador Carlos Gaguim, por sua vez, subiu 8,47 pontos desde a primeira rodada, quando estava com 44,54%. Subiu para 40,11%, depois para 52,42% e agora está com 53,01%.
Dilma lidera com 55,37%; Serra tem 23,81% e Marina, 12,85%
A quarta rodada da pesquisa Jornal Stylo/Promotion publicada nesta sexta-feira, 17, também traz as intenções de voto dos eleitores do Tocantins para a corrida presidencial. Na pesquisa, Dilma Rousseff (PT) lidera com 55,37%, uma diferença de 31,56 pontos para o segundo colocado, José Serra (PSDB), que tem 23,81% das intenções. Na terceira posição, vem Marina Silva (PV), com 12,85%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 14 de setembro. Na ocasião, 903 eleitores foram entrevistados em 35 municípios tocantinenses. A margem de confiança da pesquisa é de 95% e de erro, de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa Jornal Stylo/Promotion está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o números 30042/2010 e, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), com o número 15626/2010.
Ainda na modalidade de pesquisa direcionada, os candidatos Plínio Arruda Sampaio (PSol) apareceu com 0,44% das intenções; José Maria Eymael (PSDB) com 0,22%; Zé Maria (PSTU), com 0,11%. Os demais candidatos, Levy Fidelix (PRTB), Rui Costa Pimenta (PCO) e Ivan Pinheiro (PCB) não pontuaram. Brancos e nulos somam 0,55% e não responderam, 6,64% dos entrevistados.
Donizeti do PT já conseguiu mais de R$ 1,5 milhão para Dianópolis
R$ 1 milhão para a construção da nova rodoviária, R$ 500 mil para qualificação do Pró-jovem, R$ 200 mil para reforma de praças. Todos estes recursos foram conseguidos por Donizeti do PT para Dianópolis, região Sudeste do Tocantins.
A destinação dos recursos foi apresentada, por Donizeti, candidato a deputado federal, na quarta-feira, 15, durante comício da Força do Povo no município.
“Temos um trabalho prestado em Dianópolis, mas o que fizemos ainda é pouco, porque eram poucas as nossas forças, mas haveremos de ter um mandato e como deputado federal poderei ajudar ainda mais, não só Dianópolis, mas toda a região Sudeste”, reforçou Donizeti, lembrando ainda do recurso na ordem de R$ 700 mil para a construção de praças e portal de entrada no município de Rio da Conceição.
Os candidatos a deputado estadual pelo PT, Luciano do Sindicato e Rosely Andrade também participaram do comício e reforçaram o pedido de votos para Donizeti do PT. “Quero pedir a cada um que nos dê um voto de confiança. Peço também que elejam um homem que já trabalha muito por este Estado mesmo sem mandato, que é o Donizeti. Peço que nos ajudem a construir um Estado diferente pra cada homem e cada mulher”, disse Rosely.
Já Luciano do Sindicato ressaltou a importância de eleger candidatos da própria cidade. “É importante termos consciência de votarmos em pessoas de nossa cidade que possa ajudar nossa região. Sou candidato para trabalhar e colaborar junto com Donizeti pela região Sudeste”.
O prefeito petista José Salomão, reiterou seu apoio e pediu votos para Paulo Mourão, candidato do PT ao Senado, Carlos Gaguim, governador e candidato a reeleição e também para Donizeti do PT.
Outras petistas também participaram do comício, entre eles o prefeito de Rio da Conceição, Adimar Ramos, vice-prefeitos, vereadores do PT e o os presidentes municipais do Partido de Dianópolis e Almas, Tuca e João Filho, respectivamente.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Campanha de Paulo Mourão recebe reforço no Sudeste
O candidato a senador Paulo Mourão (PT) pela coligação Força do Povo está em campanha no sudeste no Estado. Mourão iniciou suas caminhadas nesta quinta-feira, dia, 15, pelo município de São Salvador, onde andou ao lado do prefeito Benival Gonçalves (Dem), vice-prefeito Eduardo Bezerra (PSB), presidente da Câmara Municipal, vereador Jesus Jurito, além de vereadores e lideranças. Eles caminharam pelas principais avenidas, cumprimentaram comerciantes e moradores.
O prefeito Benival declarou apoio à Paulo Mourão, dizendo que apóia Mourão porque é um homem trabalhador e conhece bem os corredores de Brasília. “Paulo sabe onde buscar os recursos em Brasília”, afirmou, acrescentando “que tem candidato a senador querendo se reeeleger, mas que nunca trouxe nenhuma emenda para a cidade”, declarou. Ele também enfatizou que o deputado federal Vicentinho Alves (PR) teve mais de 600 votos em São Salvador, mas nunca quis recebê-lo seu gabinete. “Aqui, nenhum desses senhores vão receber o apoio do nosso povo, porque nunca trouxeram benefícios para nossa cidade”, garantiu Benival.
Paulo Mourão parabenizou o prefeito pelo trabalho realizado e sua capacidade como gestor ao administrar bem os recursos. “A cidade está muito bem arrumada, muito bem administrada, com asfalto, avenidas limpas, posto de saúde, quadra de esporte e o povo sendo respeitado”, elogiou. Em seguida, Mourão falou de seus projetos e compromisso com a sociedade tocantinense em trabalhar por mais investimentos em educação, saúde, agricultura, indústrias, geração de emprego e justiça social. Destacou que o Tocantins precisa eleger políticos que trabalhem pelo Estado e que sejam municipalistas, se preocupando também com as pequenas cidades.
De São Salvador, o candidato a senador Paulo Mourão seguiu para Taipas, onde foi recebido pelo vice-prefeito, Maciel Lemos (PT), o vereador Wilson Rato (PR) e lideranças políticas. Eles seguiram em carreata pela cidade, cumprimentando os moradores. Num palanque improvisado, o vice-prefeito Maciel Lemos convocou a população para unir seus votos para eleger Paulo Mourão. “O candidato do PT, do Lula, da Dilma, que vai fazer um excelente trabalho, assim como fez quando era deputado federal e como prefeito de Porto Nacional. Ele, como senador, vai fazer muito mais”, discursou.
De Taipas, Mourão foi para Natividade, onde percorreu as ruas da centenária cidad, junto com seu companheiro de chapa, candidato a senador Marcelo Miranda (PMDB), o prefeito de Natividade, Joaquim Ferreira (PV), os ex-prefeitos Chico Natividade (PSDB) e Albanir Nunes, conhecido como Chiquinho (Dem), presidente da Câmara Municipal, vereador Itamar Borges (Dem), além de candidatos a deputados estaduais e federais. Em seu pronunciamento, o prefeito Joaquim chamou o povo para eleger os dois senadores Paulo Mourão e Marcelo Miranda. “Temos que fortalecer a coligação Força do Povo votando nos senadores Paulo Mourão e Marcelo Miranda, nos nossos candidatos a deputados federais e estaduais e no governador Gaguim. Paulo foi um dos melhores deputados federais e prefeito atuante, então merece ser eleito pela sua trajetória de homem público”, destacou.
Após carreata em Natividade, a comitiva seguiu para Dianópolis, onde participou de uma grande carreata com a presença do governador e candidato à reeleição, Carlos Gaguim (PMDB). À noite, durante comício em Dianópolis, o prefeito José Salomão (PT) disse que Mourão é homem que tem uma grande experiência como poucos políticos tocantinenses. “Temos que eleger Paulo Mourão por todo o seu trabalho feito em Porto como prefeito, sendo referência para o Estado, e pelo seu trabalho como deputado federal que trouxe muitos recursos para o Tocantins”, afirmou José Salomão.
O candidato a senador Paulo Mourão destacou a união dos aliados em prol de um Tocantins melhor. “Hoje vejo neste palanque a construção de uma grande aliança, uma corrente política que antes se confrontava está aqui junta, ex-prefeitos apoiando. Um grupo de lideranças sábias que juntas querem o melhor para Dianópolis”, avaliou. Paulo Mourão falou de seus projetos para a educação, enfatizando que precisa tratar a educação como tema prioritário, com mais qualidade no ensino. Ele destacou a importância de levar para o município uma Escola Técnica Federal e implantar um pólo da Unitins, para que os jovens não tenham que sair da cidade para fazer cursos superiores.
Paulo Mourão lembrou a importância de eleger candidatos comprometidos com o desenvolvimento do Tocantins. “O sentimento é de união, por isso vamos construir um Estado de trabalho e emprego, elegendo senadores, deputados federais e estaduais da coligação que juntos com Gaguim e Dilma vão desenvolver melhor e mais acelerado o Tocantins”, finalizou.
Fonte: Assessoria de Imprensa/Paulo Mourão
O prefeito Benival declarou apoio à Paulo Mourão, dizendo que apóia Mourão porque é um homem trabalhador e conhece bem os corredores de Brasília. “Paulo sabe onde buscar os recursos em Brasília”, afirmou, acrescentando “que tem candidato a senador querendo se reeeleger, mas que nunca trouxe nenhuma emenda para a cidade”, declarou. Ele também enfatizou que o deputado federal Vicentinho Alves (PR) teve mais de 600 votos em São Salvador, mas nunca quis recebê-lo seu gabinete. “Aqui, nenhum desses senhores vão receber o apoio do nosso povo, porque nunca trouxeram benefícios para nossa cidade”, garantiu Benival.
Paulo Mourão parabenizou o prefeito pelo trabalho realizado e sua capacidade como gestor ao administrar bem os recursos. “A cidade está muito bem arrumada, muito bem administrada, com asfalto, avenidas limpas, posto de saúde, quadra de esporte e o povo sendo respeitado”, elogiou. Em seguida, Mourão falou de seus projetos e compromisso com a sociedade tocantinense em trabalhar por mais investimentos em educação, saúde, agricultura, indústrias, geração de emprego e justiça social. Destacou que o Tocantins precisa eleger políticos que trabalhem pelo Estado e que sejam municipalistas, se preocupando também com as pequenas cidades.
De São Salvador, o candidato a senador Paulo Mourão seguiu para Taipas, onde foi recebido pelo vice-prefeito, Maciel Lemos (PT), o vereador Wilson Rato (PR) e lideranças políticas. Eles seguiram em carreata pela cidade, cumprimentando os moradores. Num palanque improvisado, o vice-prefeito Maciel Lemos convocou a população para unir seus votos para eleger Paulo Mourão. “O candidato do PT, do Lula, da Dilma, que vai fazer um excelente trabalho, assim como fez quando era deputado federal e como prefeito de Porto Nacional. Ele, como senador, vai fazer muito mais”, discursou.
De Taipas, Mourão foi para Natividade, onde percorreu as ruas da centenária cidad, junto com seu companheiro de chapa, candidato a senador Marcelo Miranda (PMDB), o prefeito de Natividade, Joaquim Ferreira (PV), os ex-prefeitos Chico Natividade (PSDB) e Albanir Nunes, conhecido como Chiquinho (Dem), presidente da Câmara Municipal, vereador Itamar Borges (Dem), além de candidatos a deputados estaduais e federais. Em seu pronunciamento, o prefeito Joaquim chamou o povo para eleger os dois senadores Paulo Mourão e Marcelo Miranda. “Temos que fortalecer a coligação Força do Povo votando nos senadores Paulo Mourão e Marcelo Miranda, nos nossos candidatos a deputados federais e estaduais e no governador Gaguim. Paulo foi um dos melhores deputados federais e prefeito atuante, então merece ser eleito pela sua trajetória de homem público”, destacou.
Após carreata em Natividade, a comitiva seguiu para Dianópolis, onde participou de uma grande carreata com a presença do governador e candidato à reeleição, Carlos Gaguim (PMDB). À noite, durante comício em Dianópolis, o prefeito José Salomão (PT) disse que Mourão é homem que tem uma grande experiência como poucos políticos tocantinenses. “Temos que eleger Paulo Mourão por todo o seu trabalho feito em Porto como prefeito, sendo referência para o Estado, e pelo seu trabalho como deputado federal que trouxe muitos recursos para o Tocantins”, afirmou José Salomão.
O candidato a senador Paulo Mourão destacou a união dos aliados em prol de um Tocantins melhor. “Hoje vejo neste palanque a construção de uma grande aliança, uma corrente política que antes se confrontava está aqui junta, ex-prefeitos apoiando. Um grupo de lideranças sábias que juntas querem o melhor para Dianópolis”, avaliou. Paulo Mourão falou de seus projetos para a educação, enfatizando que precisa tratar a educação como tema prioritário, com mais qualidade no ensino. Ele destacou a importância de levar para o município uma Escola Técnica Federal e implantar um pólo da Unitins, para que os jovens não tenham que sair da cidade para fazer cursos superiores.
Paulo Mourão lembrou a importância de eleger candidatos comprometidos com o desenvolvimento do Tocantins. “O sentimento é de união, por isso vamos construir um Estado de trabalho e emprego, elegendo senadores, deputados federais e estaduais da coligação que juntos com Gaguim e Dilma vão desenvolver melhor e mais acelerado o Tocantins”, finalizou.
Fonte: Assessoria de Imprensa/Paulo Mourão
Gaguim reafirma ações para desenvolvimento do sudeste
No fim da tarde desta quarta-feira, 15, o governador e candidato à reeleição, Carlos Gaguim, retomou sua agenda de campanha em Dianópolis com uma carreata com quase mil veículos e milhares de participantes que foram levar seu apoio a Gaguim e aos candidatos a senador, Marcelo Miranda e Paulo Mourão, que também participaram da movimentação.
Em seguida, Gaguim participou de um grande comício realizado no centro da cidade. O prefeito municipal, José Salomão, reiterou seu apoio a Gaguim e reafirmou sua convicção na vitória do peemedebista.
Gaguim destacou suas as ações que já realizou em Dianópolis e na região e informou aos milhares presentes no comício suas propostas para os próximos quatro anos. Segundo ele, seu plano de governo baseia-se no incentivo ao desenvolvimento e passa por questões estruturantes e de inserção social para o crescimento econômico do ser humano. “Nosso maior investimento é nas pessoas, com o governo disponibilizando moradias dignas, ofertas de empregos, qualificação profissional e a saúde e a educação com qualidade”, disse Gaguim.
Produção
Gaguim garantiu que os investimentos do governo na região vão continuar e a política de atração de investidores também. “Vamos cobrar da empresa responsável pelo projeto Manoel Alves. Em 30 dias queremos ter mais 100 empresas atuando naquela área”, afirmou.
Ainda para aumentar a produção e combater a seca, Gaguim disse que já tem a garantia do ministro da Integração Nacional, João Reis Santana Filho, para a construção de 200 poços artesianos e pequenas represas na região sudeste, para enfrentar o problema.
Gaguim reiterou seu compromisso na construção de casas populares, melhorias para os servidores públicos e a busca por mais investidores para a região com vistas a gerar emprego e renda.
Fonte: Assessoria de Imprensa - Coligação Força do Povo
Reivindicações do Prefeito José Salomão:
Ainda durante o comício na Praça Ana Valente, o Prefeito José Salomão apresentou algumas demandas municipais e ratificou o seu apoio à eleição do Governador Carlos Gaguim. Confira as reivindicações/críticas do Prefeito:
- Resolução dos problemas relativos ao Projeto Manuel Alves.
- Ajuda financeira e regularização da FADES; implantação de Escola Técnica no município.
- Combate ao grande déficit habitacional (crítica ao excesso de burocracia do Naturatins para a liberação de licença ambiental).
- Pavimentação de ruas da cidade.
- Crítica sobre o pacto federativo (riqueza dos impostos no país está mal distribuída)
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Artigo: A criação do Estado do Tocantins (por Nestor Sobrinho)
A principio o Estado do Tocantins, foi criado no Artigo 13º das disposições transitórias, da Constituição de 1988 chamada cidadã, pelo saudoso Dr. Ulisses Guimarães.
Isto por força de emenda aposta pelo Deputado José Wilson Siqueira Campos, que copiou de antiga PEC do também Deputado Dr. José dos Santos Freire, apresentada nas décadas 50/60, pois o mesmo também como nortense por sua vez alimentava o sonho de Joaquim Teotônio Segurado, que nomeado em 1809 desembargador de São João das Duas Barras, comarca da província de Goiás, fundou em 1815 a vila de São João da Palma (atual Paranã, Estado de Tocantins), sendo seu primeiro ouvidor.
Em 1821 proclamou a emancipação do norte, separando-o da província de Goiás mais ou menos como é hoje o Estado, incluindo parte do Maranhão que aquela época era Goiás. Com esta proclamação amealhou inimigos que o denunciaram junto ao rei de Portugal que o destituiu do cargo e de bens. Segurado mudou-se então para sua fazenda em São João da Palma, onde em l831 foi assassinado. Em 1944, o Coronel Aviador Lysias Rodrigues, que implantou na região o Correio Aéreo Nacional, apresentou projeto de criação do Estado, propôs à época Pedro Afonso ou Carolina (hoje Maranhão) como capital.
Sendo este sonho também acalentado por muitos nortenses como o jornalista Osvaldo Ayres, o Professor Fabrício Cezar Freire e especialmente o Juiz Feliciano Machado Braga, que de Porto Nacional, por sinal berço da Conorte, muito trabalhou e acalentou o sonho, lançou novamente o movimento pela criação do To, isto em 13/06/1956.
Até que enfim foi criado o Estado que agora tem uma fila de “Donos, Criadores e Pais”, na verdade foi criado pelo clamor de quase todos os nortenses que almejavam emancipação política para a região como o almejavam os que para se locomoverem usavam os rios que os levavam sempre pra o norte e mesmo isto com dificuldades dos que sequer tinham navios ou barcos a vapor, usavam os barcos impulsionados por braços e varejões e quando se dirigiam a capital da província o faziam a pé ou a cavalo.
Portanto, o Tocantins não tem dono nem um criador que disto se possa orgulhar, tem isto sim uma plêiade de sonhadores e lutadores por uma idéia e um ideal que deve ser reconhecido o de Joaquim Teotônio Segurado, que pagou com a vida pela criação do Grande Estado do Tocantins.
Isto por força de emenda aposta pelo Deputado José Wilson Siqueira Campos, que copiou de antiga PEC do também Deputado Dr. José dos Santos Freire, apresentada nas décadas 50/60, pois o mesmo também como nortense por sua vez alimentava o sonho de Joaquim Teotônio Segurado, que nomeado em 1809 desembargador de São João das Duas Barras, comarca da província de Goiás, fundou em 1815 a vila de São João da Palma (atual Paranã, Estado de Tocantins), sendo seu primeiro ouvidor.
Em 1821 proclamou a emancipação do norte, separando-o da província de Goiás mais ou menos como é hoje o Estado, incluindo parte do Maranhão que aquela época era Goiás. Com esta proclamação amealhou inimigos que o denunciaram junto ao rei de Portugal que o destituiu do cargo e de bens. Segurado mudou-se então para sua fazenda em São João da Palma, onde em l831 foi assassinado. Em 1944, o Coronel Aviador Lysias Rodrigues, que implantou na região o Correio Aéreo Nacional, apresentou projeto de criação do Estado, propôs à época Pedro Afonso ou Carolina (hoje Maranhão) como capital.
Sendo este sonho também acalentado por muitos nortenses como o jornalista Osvaldo Ayres, o Professor Fabrício Cezar Freire e especialmente o Juiz Feliciano Machado Braga, que de Porto Nacional, por sinal berço da Conorte, muito trabalhou e acalentou o sonho, lançou novamente o movimento pela criação do To, isto em 13/06/1956.
Até que enfim foi criado o Estado que agora tem uma fila de “Donos, Criadores e Pais”, na verdade foi criado pelo clamor de quase todos os nortenses que almejavam emancipação política para a região como o almejavam os que para se locomoverem usavam os rios que os levavam sempre pra o norte e mesmo isto com dificuldades dos que sequer tinham navios ou barcos a vapor, usavam os barcos impulsionados por braços e varejões e quando se dirigiam a capital da província o faziam a pé ou a cavalo.
Portanto, o Tocantins não tem dono nem um criador que disto se possa orgulhar, tem isto sim uma plêiade de sonhadores e lutadores por uma idéia e um ideal que deve ser reconhecido o de Joaquim Teotônio Segurado, que pagou com a vida pela criação do Grande Estado do Tocantins.
Por que Paulo Roberto teve o registro de candidatura indeferido
O deputado estadual Paulo Roberto Ribeiro (PR), tornou-se uma figura caricata da politica tocantinense, não só por sua discutível atuação parlamentar, mas também pelas inúmeras vezes em que livrou-se das garras da justiça, no rosário de processos que colecionou no transcorrer de sua carreira politica, agora felizmente abreviada pelo Tribunal Regional Eleitoral.
Razões
Paulo Roberto teve o registro de sua candidatura à reeleição, indeferido em razão de “ ato doloso de improbidade administrativa, irregularidade insanável no desvio de verbas federais, má fé mediante fraude ou simulação contra a administração pública... etc... etc... etc...
Precedente histórico e determinante
O então jovem e promissor político do nordeste goiano, começou a se destacar no grupo do poderoso Iris Rezende Machado, quando no governo do saudoso Dr. Henrique Santillo, foi nomeado presidente da SUTEG – Superintendência de Transportes do Estado de Goiás, para em seguida, ser demitido por Santillo “ a bem do serviço público “ ficando estabelecida assim as bases fraudulentas da carreira política evidenciada...
O momento
Com o registro eleitoral cassado por máxima votação, o que torna pouco provável uma reviravolta no TSE, o polêmico Paulo Roberto segue sua vida com a aparência renovada por requintes de mau gosto e a comodidade de um industrial financiado com a generosidade e complacência do recurso público.
Para o Tocantins, o erário e o povo, ficou o prejuizo...
Fonte: www.ecosdotocantins.com.br
Razões
Paulo Roberto teve o registro de sua candidatura à reeleição, indeferido em razão de “ ato doloso de improbidade administrativa, irregularidade insanável no desvio de verbas federais, má fé mediante fraude ou simulação contra a administração pública... etc... etc... etc...
Precedente histórico e determinante
O então jovem e promissor político do nordeste goiano, começou a se destacar no grupo do poderoso Iris Rezende Machado, quando no governo do saudoso Dr. Henrique Santillo, foi nomeado presidente da SUTEG – Superintendência de Transportes do Estado de Goiás, para em seguida, ser demitido por Santillo “ a bem do serviço público “ ficando estabelecida assim as bases fraudulentas da carreira política evidenciada...
O momento
Com o registro eleitoral cassado por máxima votação, o que torna pouco provável uma reviravolta no TSE, o polêmico Paulo Roberto segue sua vida com a aparência renovada por requintes de mau gosto e a comodidade de um industrial financiado com a generosidade e complacência do recurso público.
Para o Tocantins, o erário e o povo, ficou o prejuizo...
Fonte: www.ecosdotocantins.com.br
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Artigo: A "bomba" contra Dilma teve impacto nulo
Texto publicado no jornal Correio Braziliense, edição de 08/09/2010
Quem, nas duas últimas semanas, leu os colunistas dos “grandes jornais” (os três maiores de São Paulo e Rio) deve ter notado a insistência com que falaram (ou deixaram implícito) que as eleições presidenciais não estavam definidas. Contrariando o que as pesquisas mostravam (a avassaladora dianteira de Dilma), fizeram quase um coro de que “nada era definitivo”, pois fatos novos poderiam alterar o cenário.
Talvez imaginassem (desconfiassem, soubessem) que uma “bomba” iria explodir. Tão poderosa que mudaria tudo. De favorita inconteste, Dilma (quem sabe?) desmoronaria, viraria poeira.
Veio o fato novo: o “escândalo da Receita”. Durante dias, foi a única manchete dos três jornais. É muito? Certamente que sim, mas é pouco, em comparação ao auxílio luxuoso da principal emissora de televisão do país. Fazia tempo que um evento do mundo político não ganhava tanto destaque em seus telejornais. Houve noites em que recebeu mais de 10 minutos de cobertura (com direito a ser tratado com o tom circunspecto que seus apresentadores dedicam aos “assuntos graves”).
Hoje, passados 15 dias de quando “estourou” o “escândalo”, as pesquisas mostram que seu impacto foi nulo. A “bomba” esperada pelos que torciam pelo fato novo virou um traque.
Por mais que os “grandes” jornais tenham se esforçado para fazer do “escândalo da Receita” um divisor de águas, ele acabou sendo nada. Tudo continuou igual: Dilma lá na frente, Serra lá atrás.
Tivemos, nesses dias, uma espécie de dueto: um dia, essa imprensa publicava alguma coisa; no outro, a comunicação da campanha Serra a amplificava, dando-lhe “tom emocional”. No terceiro, mais um “fato” era divulgado, alimentando a campanha com um novo conteúdo. E assim por diante.
Um bom exemplo: o “lado humano” da filha de Serra ser alvo dos malfeitores por trás do “escândalo”. Noticiado ontem, virou discurso de campanha no dia seguinte, com direito a tom lacrimejante: “estão fazendo com a filha do Serra o mesmo que fizeram com a filha do Lula”.
Há várias razões para que a opinião pública tenha tratado com indiferença o “escândalo”. A primeira é que ele, simplesmente, não atingiu a imensa maioria do eleitorado, por lhe faltarem os ingredientes necessários a se tornar interessante. O mais óbvio: o que, exatamente, estava sendo imputado a Dilma na história toda? Se, há mais de ano, alguém violou o sigilo tributário de Verônica Serra e de outras pessoas ligadas ao PSDB, o que a candidata do PT tem a ver com isso? É culpa dela? Foi a seu mando? Em que sua candidatura se beneficiou?
A segunda razão tem a ver, provavelmente, com a dificuldade de convencer as pessoas que o episódio comprove o “aparelhamento do Estado pelo PT” ou, nas palavras do candidato tucano, a “instrumentalização” do governo pelo partido. Será que é isso mesmo que ele revela?
Se a Receita Federal fosse “aparelhada” ou “instrumentalizada”, por que alguém, a mando do PT (ou da campanha), precisaria recorrer a um estratagema tão tosco? Por que se utilizaria dos serviços de um despachante, mancomunado com funcionários desonestos? Não seria muito mais rápido e barato acessar diretamente os dados de quem quer que seja?
Não se discute aqui se alguém quis montar um dossiê anti-Serra ou se ele chegou a existir. Sobre isso, sabemos duas coisas: 1) é prática corrente na política brasileira (e mundial) a busca de informações sobre adversários, que muitas vezes ultrapassa os limites legais; 2) o tal dossiê nunca foi usado. As vicissitudes da candidatura Serra ao longo da eleição não têm nada a ver com qualquer dossiê.
O próprio “escândalo” mostra que a Receita Federal possui sistemas que permitem constatar falhas de segurança, rastrear onde ocorrem e identificar responsáveis. É possível que, às vezes, alguém consiga driblá-los. No caso em apreço, não.
No mundo perfeito, a Receita é inexpugnável, não existem erros médicos na saúde pública, todos os professores são competentes, não há guardas de trânsito que aceitam uma “cervejinha”. Na vida real, nada disso é uma certeza.
Todos esperam que o governo faça o que deve fazer no episódio (e em todas as situações do gênero): investigue as falhas e puna os responsáveis. Ir além, fazendo dele um “escândalo eleitoral”, é outra coisa, que não convence, pelo que parece, a ninguém.
Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
Quem, nas duas últimas semanas, leu os colunistas dos “grandes jornais” (os três maiores de São Paulo e Rio) deve ter notado a insistência com que falaram (ou deixaram implícito) que as eleições presidenciais não estavam definidas. Contrariando o que as pesquisas mostravam (a avassaladora dianteira de Dilma), fizeram quase um coro de que “nada era definitivo”, pois fatos novos poderiam alterar o cenário.
Talvez imaginassem (desconfiassem, soubessem) que uma “bomba” iria explodir. Tão poderosa que mudaria tudo. De favorita inconteste, Dilma (quem sabe?) desmoronaria, viraria poeira.
Veio o fato novo: o “escândalo da Receita”. Durante dias, foi a única manchete dos três jornais. É muito? Certamente que sim, mas é pouco, em comparação ao auxílio luxuoso da principal emissora de televisão do país. Fazia tempo que um evento do mundo político não ganhava tanto destaque em seus telejornais. Houve noites em que recebeu mais de 10 minutos de cobertura (com direito a ser tratado com o tom circunspecto que seus apresentadores dedicam aos “assuntos graves”).
Hoje, passados 15 dias de quando “estourou” o “escândalo”, as pesquisas mostram que seu impacto foi nulo. A “bomba” esperada pelos que torciam pelo fato novo virou um traque.
Por mais que os “grandes” jornais tenham se esforçado para fazer do “escândalo da Receita” um divisor de águas, ele acabou sendo nada. Tudo continuou igual: Dilma lá na frente, Serra lá atrás.
Tivemos, nesses dias, uma espécie de dueto: um dia, essa imprensa publicava alguma coisa; no outro, a comunicação da campanha Serra a amplificava, dando-lhe “tom emocional”. No terceiro, mais um “fato” era divulgado, alimentando a campanha com um novo conteúdo. E assim por diante.
Um bom exemplo: o “lado humano” da filha de Serra ser alvo dos malfeitores por trás do “escândalo”. Noticiado ontem, virou discurso de campanha no dia seguinte, com direito a tom lacrimejante: “estão fazendo com a filha do Serra o mesmo que fizeram com a filha do Lula”.
Há várias razões para que a opinião pública tenha tratado com indiferença o “escândalo”. A primeira é que ele, simplesmente, não atingiu a imensa maioria do eleitorado, por lhe faltarem os ingredientes necessários a se tornar interessante. O mais óbvio: o que, exatamente, estava sendo imputado a Dilma na história toda? Se, há mais de ano, alguém violou o sigilo tributário de Verônica Serra e de outras pessoas ligadas ao PSDB, o que a candidata do PT tem a ver com isso? É culpa dela? Foi a seu mando? Em que sua candidatura se beneficiou?
A segunda razão tem a ver, provavelmente, com a dificuldade de convencer as pessoas que o episódio comprove o “aparelhamento do Estado pelo PT” ou, nas palavras do candidato tucano, a “instrumentalização” do governo pelo partido. Será que é isso mesmo que ele revela?
Se a Receita Federal fosse “aparelhada” ou “instrumentalizada”, por que alguém, a mando do PT (ou da campanha), precisaria recorrer a um estratagema tão tosco? Por que se utilizaria dos serviços de um despachante, mancomunado com funcionários desonestos? Não seria muito mais rápido e barato acessar diretamente os dados de quem quer que seja?
Não se discute aqui se alguém quis montar um dossiê anti-Serra ou se ele chegou a existir. Sobre isso, sabemos duas coisas: 1) é prática corrente na política brasileira (e mundial) a busca de informações sobre adversários, que muitas vezes ultrapassa os limites legais; 2) o tal dossiê nunca foi usado. As vicissitudes da candidatura Serra ao longo da eleição não têm nada a ver com qualquer dossiê.
O próprio “escândalo” mostra que a Receita Federal possui sistemas que permitem constatar falhas de segurança, rastrear onde ocorrem e identificar responsáveis. É possível que, às vezes, alguém consiga driblá-los. No caso em apreço, não.
No mundo perfeito, a Receita é inexpugnável, não existem erros médicos na saúde pública, todos os professores são competentes, não há guardas de trânsito que aceitam uma “cervejinha”. Na vida real, nada disso é uma certeza.
Todos esperam que o governo faça o que deve fazer no episódio (e em todas as situações do gênero): investigue as falhas e puna os responsáveis. Ir além, fazendo dele um “escândalo eleitoral”, é outra coisa, que não convence, pelo que parece, a ninguém.
Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
Festeiros de São José 2011 promovem feijoada dia 12-09
Os Festeiros de São José 2011 promovem feijoada para reunir os dianopolinos e devotos do nosso padroeiro. Será dia 12 de setembro, das 12 às 15h, no Salão Paroquial da Igreja de São Judas Tadeu, na 908 Sul, em Brasília.
O ingresso custa R$ 15,00 para adultos e jovens a partir dos 10 anos.
Fonte: www.dnoto.com.br
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Projeto de conscientização para as eleições de outubro chega a Dianópolis
Em mais uma edição do Projeto de Conscientização para as Eleições 2010, a Escola Judiciária do Tocantins (EJE) realizou, em Dianópolis, região sudeste do Estado, palestra proferida pelo diretor da EJE, desembargador Liberato Póvoa. O evento contou ainda com a peça teatral Voto Vendido Consciência Perdida, criada pelo servidor do TRE-TO, Marcos Leôncio. Mais de 400 pessoas compareceram ao auditório do Colégio João D´Abreu, entre eles, o juiz Eleitoral Jocy Gomes, o prefeito da cidade, José Salomão (PT), vereadores e demais autoridades locais.
A secretária da EJE, Ivanilde Luz, ressaltou a importância da população neste evento de conscientização. “Por onde o projeto tem passado percebemos a participação em massa da população. As pessoas estão interessadas em saber quais são seus direitos e ter esclarecimentos sobre a Justiça Eleitoral”, disse.
Até o momento, a equipe do TRE-TO já percorreu as cidades de Araguaína, Palmas e Dianópolis. Na sexta-feira, 10, o projeto será apresentado em Colinas.
Teatro
O grupo teatral nasceu em 2006 e o elenco é composto de quatro servidores do quadro efetivo do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO), os quais retratam de forma bem-humorada o cotidiano de um prefeito e sua equipe de corruptos, que, de repente, têm de enfrentar uma população consciente de seu papel e determinada a dar um basta na prática de compra de votos no município de “Atrasópolis-BR”. (Da assessoria de imprensa do TRE)
Fonte: Assessoria de imprensa do TRE
A secretária da EJE, Ivanilde Luz, ressaltou a importância da população neste evento de conscientização. “Por onde o projeto tem passado percebemos a participação em massa da população. As pessoas estão interessadas em saber quais são seus direitos e ter esclarecimentos sobre a Justiça Eleitoral”, disse.
Até o momento, a equipe do TRE-TO já percorreu as cidades de Araguaína, Palmas e Dianópolis. Na sexta-feira, 10, o projeto será apresentado em Colinas.
Teatro
O grupo teatral nasceu em 2006 e o elenco é composto de quatro servidores do quadro efetivo do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO), os quais retratam de forma bem-humorada o cotidiano de um prefeito e sua equipe de corruptos, que, de repente, têm de enfrentar uma população consciente de seu papel e determinada a dar um basta na prática de compra de votos no município de “Atrasópolis-BR”. (Da assessoria de imprensa do TRE)
Fonte: Assessoria de imprensa do TRE
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Dianópolis recebe Movimento Rosas Vermelhas e mostra apoio a Gaguim
Neste sábado, 04 de setembro, o Movimento Rosas Vermelhas visitou Dianópolis, município da região sudeste do Tocantins, para apresentar as propostas de reeleição do governador Carlos Gaguim à comunidade.
Pela manhã, mulheres de Palmas, Porto Nacional, Dianópolis e região, que integram o Movimento, fizeram caminhada no setor Santa Luzia. O movimento mobilizou os moradores do bairro, que receberam a primeira-dama Rose Amorim com muita alegria. De acordo com Iraci Moraes, essa foi a primeira vez que a esposa de um governador visitou o local. “Fiquei muito alegre. Ela está indo de casa em casa, demonstrando um carinho muito grande pela população”, disse a dona de casa.
Beatriz Alves dos Santos também participou da caminhada. A jovem, que aos 19 anos vai votar pela primeira vez para governador, está ansiosa para ir às urnas e sabe o que esperar do candidato escolhido. “Eu quero que Gaguim traga mais benefícios para a cidade. Com fé em Deus vamos ter a nossa casa própria”, disse, afirmando seu apoio aos candidatos da coligação Força do Povo.
À tarde, a caminhada foi no setor Bela Vista. Por lá, muitas famílias também receberam a primeira-dama com carinho e demonstraram o desejo de ver Gaguim no Governo do Estado pelos próximos quatro anos. A dona de casa Maria de Lurdes foi uma das que colou o adesivo da Força do Povo na porta de casa. “Ele é um homem bom e por isso tenho a vontade de votar nele”, explicou.
Família
Filha de Dianópolis, Rose reuniu toda a família para a caminhada. Ao lado da mãe, de tias, da cunhada, da sogra e de muitas amigas, ela fez questão de conversar com os moradores e pedir o apoio a Gaguim. “Eu tenho um carinho muito especial por esta cidade, minha terra natal. E eu gosto muito do povo daqui, gente simples e esforçada que merece a nossa atenção”, ressaltou.
Dona Ana Luiza Alves da Cruz é uma das que conhece a família da primeira-dama e sabe do compromisso de Rose com a comunidade. “Eu conheço a avó de Rose. É uma família muito boa”, afirmou, acrescentando que não tira a rosa vermelha do peito. “Esta aqui eu vou guardar para sempre”.
Maria da Paz Martins conhece a primeira-dama desde criança e ficou feliz com o reencontro na porta de casa. “Conheci ela quando era menina. Minha tia trabalhou muito tempo para a mãe de Rose e hoje fiquei feliz em ver que uma pessoa daqui está onde está e vai poder trazer o melhor para a gente”, disse.
Reunião
À noite, a primeira-dama se encontrou com eleitores no setor Nova Cidade. Em uma grande reunião com lideranças e candidatos da região, muitas famílias vestiram a camisa do Movimento e foram prestigiar o evento. “Eu estou vestindo a camisa porque eu quero a melhoria para o Estado”, disse Vilani Figueira.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Donizeti do PT participa de carreata em Dianópolis
Mais de duzentos carros e cerca de sessenta motos acompanharam os candidatos a deputado estadual, Luciano do Sindicato, e a deputado federal, Donizeti do PT. A carreata percorreu as ruas de Dianópolis na última sexta-feira, 27, e contou com a presença de apoiadores, militantes e voluntários da região Sudeste e do prefeito José Salomão.
No fim da movimentação em prol dos candidatos, os militantes se encontraram na sede da Maçonaria para uma reunião. Na ocasião, Luciano e Donizeti apresentaram as propostas do plano de ação e se comprometeram a realizar uma gestão participativa e democrática.
FADES recebeu visita in loco do Conselho Estadual de Educação
A Presidente do Conselho Estadual de Educação do Tocantins designou o Conselheiro José Cleuton Batista e os especialistas Juscelino Carvalho de Brito e Naíma Worm, para comporem a Comissão de Verificação in loco, para fins de Autorização do funcionamento do Curso de Direito da FADES.
A visita dos membros do CEE aconteceu nesta quarta-feira (01/09) na sede da FADES, que contou com participação de todo o quadro gestor da FESTO e FADES, Prefeito Municipal, Juiz da Comarca de Dianópolis, Secretária Municipal de Educação e parte do corpo docente do curso, onde puderam diagnosticar todo o interesse da IES em conquistar esse tão esperado curso para a região sudeste do estado.
Fonte: www.fades.com.br
A visita dos membros do CEE aconteceu nesta quarta-feira (01/09) na sede da FADES, que contou com participação de todo o quadro gestor da FESTO e FADES, Prefeito Municipal, Juiz da Comarca de Dianópolis, Secretária Municipal de Educação e parte do corpo docente do curso, onde puderam diagnosticar todo o interesse da IES em conquistar esse tão esperado curso para a região sudeste do estado.
Fonte: www.fades.com.br
Banda Saia Rodada faz show em DNO no dia 10
Confira um breve histórico da banda:
A banda Saia Rodada foi lançada em meados de 2001, em Caraúbas no Rio Grande do Norte. Rapidamente a banda espalhou seu forró animado e extremamente dançante, do nordeste ao Brasil. Ao longo de sete anos a banda lançou muitos sucessos.
Composta por Raí e Nathália Calasans (todos os vocalistas), a banda já percorreu diversas cidades e estados durante shows com média de duas horas, tocando os maiores sucessos dos seus CD´s e DVD´s, sempre contagiando o seu público.
A média de 35 shows e 400 mil espectadores por mês dão a Saia Rodada o "status" de banda do momento.
O seu primeiro DVD foi gravado em 2005, no Clube Português, em Recife. Com esse DVD , a banda se consagrou no forró .As músicas que se destacaram foram : Coelhinho , O que tem que ser será , Swing louco , Ponto final entre outros .
No fim de 2005, procurando sempre inovar , a banda fundou o projeto Saia Elétrica , onde uma banda de forró se apresenta em cima de um trio , cantando as suas músicas em um ritmo mais acelerado , o primeiro show que colocou o projeto em prática ocorreu em Caruaru , e foi o maior sucesso ,atualmente todas as bandas de forró "copiam" o projeto .
Em meados de 2006 a banda decidiu gravar seu segundo DVD , que contou com uma mega-estrutura , foi o show que lotou a maior casa de show da América Latina , o chevrolet Hall . Nesse dvd a banda emplacou sucessos como : Eterno amor , Você não vale nada , Amar você , To nem aí , Lapada na Rachada , Dança da minhoca , entre outros . A banda também lançou nesse dvd uma parte "saia elétrica" , onde foi a primeira banda de forró a participar do Recife Indoor , um evento que conta com mais de 50.000 pessoas. A banda se apresentou em cima de um trio elétrico . Esse dvd foi indicado como uns dos 20 mais vendidos do mercado videofonográfico brasileiro (FONTE : Revista Época Ed.448).
Em 2007 a SOM LIVRE , fez um DVD para homenagear a banda , esse DVD (100% Saia Rodada ) , mistura os maiores sucessos da banda no seu primeiro e segundo DVD . O DVD 100% Saia Rodada , chegou a ser o sétimo DVD mais vendido da Som Livre ,
O seu terceiro DVD (Saia Rodada - Nossa Festa ) , foi gravado no dia 04 de novembro de 2007 , em Maceió-Al , esse DVD , contou com participações especiais como Xandy (Harmonia do Samba ) , Marcelo Marrone e Geraldinho Lins . Nesse DVD a banda gravou sucessos como Beber , Cair e Levantar (Uma das músicas mais tocadas no Carnaval do Brasil ), Sem céu e sem chão ,Me diga, Ligação complicada , Não te quero meu amor , entre outras .
No seu último show de 2008, Saia Rodada abriu o réveillon na Avenida Paulista-SP, foi um momento que consagrou ainda mais a carreira da banda, que foi transmitida ao vivo no Jornal Nacional (Globo) do dia 31/12/2008 e novamente no dia 01/01/2009, como uma das atrações mais aguardadas da noite.
A Banda Saia Rodada, se apresentou para um público recorde: 2,4 milhões de pessoas.
Com certeza encerrou 2008 com chave de ouro.
No ano de 2009 a banda foi convidada a participar novamente do carnaval de Salvador,esse ano no bloco furacão, na segunda-feira de carnaval, no circuito Barra-Ondina.E convidada também para o maior bloco do mundo,Galo da madrugada,que espera um público de aproximadamente 1,5 milhão de pessoas.
Atualmente os trabalhos do Saia Rodada estão em cima de dois DVD´s promocionais que foram gravados na PB.Um de forró, gravado no dia 06/01 em Queimadas, e um elétrico,gravado no dia 18/01, no Festival de Verão.
O motivo para tanto sucesso é simples, o diferencial de seus shows frente á concorrência, fica no fato de um repertório 100% dançante , completado por cenário , coreografia e recursos multimídia . Em sete anos de carreira são 7 cd´s e 3 dvd´s lançados e mais de um milhão de cópias vendidas.
Fonte: www.saiarodada.com.br
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
ENTREVISTA / PAULO MOURÃO
Ele chegou a cogitar a possibilidade de abrir mão da candidatura ao Senado para facilitar a negociação com o senador João Ribeiro (PR), que acenava apoio ao governador Gaguim. O candidato ao Senado Paulo Mourão, do PT, revela que na verdade nunca acreditou na proposta do senador. E que tomou a decisão para alertar o governador quanto ao risco de ser usado como trampolim para o adversário conquistar apoios na base do governo.
“Eu quis provar ao governador Gaguim que essa história do João Ribeiro vir apoiá-lo, que essa história do prefeito Raul Filho (PT) estar apoiando, como esses outros prefeitos que dizem que apoiam ele e o João Ribeiro, é uma faca de duas pontas e isso pode ferir”, observa o candidato, lembrando que o desfecho do episódio mostra que tinha razão. Mourão conta que uma semana depois Ribeiro mandou dizer que continuaria com Siqueira, por ser um homem honesto.
O candidato não esconde a indignação com a postura do prefeito de Palmas, Raul Filho, e outros prefeitos que lideram movimento a favor da candidatura do senador João Ribeiro, que ele acredita que vai além. “Eu entendo que esses prefeitos que hoje estão trabalhando o apoio ao João Ribeiro estão na, verdade, apoiando é Siqueira e estão mentindo ao dizerem que apoiam Gaguim”, denuncia Mourão, apontando que este é um ponto contraditório na campanha da coligação Força do Povo que precisa ser corrigido. Mourão diz que, apesar de campanha contra seu nome, está em segundo lugar nas pesquisas em Palmas e acredita que pode ser o primeiro senador eleito pelo PT no Tocantins.
Entusiasmado com os avanços do governo Lula, Paulo Mourão cita com propriedade, números, dados e ações que em sua opinião permitiram surgir um novo Brasil, mais moderno, mais justo e mais desenvolvido. O candidato comemora a visita do presidente ao Tocantins para inaugurar a Plataforma Multimodal da Ferrovia Norte-Sul em Porto Nacional, obra que teve a sua participação como prefeito. E avalia que a visita de caráter administrativo não deixa de ter uma conotação política. “Todos os momentos que o Lula puder participar da campanha é de extrema relevância para potencializar essa vitória.”
Nesta entrevista exclusiva ao Jornal Opção, que faz parte da série com os candidatos ao governo e ao Senado, Paulo Mourão fala ainda do crescimento da candidatura da petista Dilma Rousseff, que ele acredita que vai ser a primeira mulher presidente, e revela como pretende atuar no Senado Federal se for eleito.
O crescimento da sua candidatura chama atenção, o que explica esse crescimento?
Isso foi uma conjugação de ações, de fatores que são determinantes numa eleição. A própria composição política que envolve a aliança (Força do Povo) comandada pelo governador Gaguim, pelo senador Marcelo Miranda e nós do Partido dos Trabalhadores, entendemos que o próprio momento que o presidente Lula conseguiu construir para o Brasil e aqui no Tocantins as ações em parceria do governo federal e com o governo estadual. Tudo isso são somatórios. A minha experiência de trabalho e dedicação também são bem vistas, a folha de serviços prestada ao Estado que eu tenho de ações, como a criação da Universidade Federal, autor da emenda que possibilitou a construção do Hospital Geral de Palmas, a própria administração de Porto Nacional, hoje uma referência no Brasil. Entendo que a somatória de todas essas ações é que fazem com que esse crescimento nas pesquisas esteja de forma célere. Não tenho sombra de dúvida que conseguiremos conquistar uma das vagas do Senado Federal pelo Partido dos Trabalhadores.
Gaguim fala em eleger os dois senadores, mas prefeitos da base apoiam um senador de outra coligação. Isso não compromete a meta do governador?
Eu entendo que o discurso da unidade ainda é necessário para o momento. Temos alguns problemas de resistência de alguns prefeitos conquanto a nossa candidatura pelo Partido dos Trabalhadores e está causando essa interrupção nesse processo. Mas sem sombra de dúvida, quando a gente observa que 50% do eleitorado ainda não decidiu em quem votar, enquanto que outros candidatos já têm mais tempo de articulação das suas candidaturas ao Senado, entendo que quando fortalecer essa mensagem via televisão, quando conseguirmos verdadeiramente demonstrar que somos do Partido dos Trabalhadores, que somos da composição do governo Gaguim com o governo Dilma, e que vai ser muito importante um senador do PT estar lá (em Brasília) para fazer essa ponte de trabalho. Eu creio que essas ações vão fortalecer essa nossa indicativa nas pesquisas. Estou satisfeito com o resultado hoje, mas sabendo nós que precisamos crescer mais ainda para atingirmos a composição para essa segunda vaga. Eu entendo que está faltando a unidade ainda na campanha. A participação maior dos prefeitos, dos deputados estaduais, federais, vereadores e o povo em geral e acima de tudo conhecer as nossas propostas, no momento aonde conseguiremos passar com firmeza todo o que temos de trabalho prestado, de serviço de relevância ao Estado e o que nós estamos propondo fazer como senador eu acho que também isso fortalecerá não só esse vínculo com a campanha do Gaguim, mas acima de tudo com o que poderemos fazer pelo Estado em função da relação com a presidente Dilma.
Como o sr. avalia a postura do prefeito Raul Filho, que de articulador da sua candidatura ao governo passou a adversário da sua postulação ao Senado?
Eu tenho evitado fazer qualquer comentário sobre o Raul Filho, mesmo porque a amizade que nos cercava, o respeito mútuo que tínhamos um pelo outro faz com que eu tenha cautela em fazer uma análise sobre esse comportamento dele. Acho no mínimo muito estranho, uma pessoa fazer elogio, participou da nossa convenção decisiva no dia 26 e depois de quatro dias já estava me atirando pedras de forma injusta, sem nenhum motivo real para uma atitude tão violenta, tão deseducada, tão sem ética como ele fez contra a minha pessoa. Mas o meu silêncio foi a forma melhor que eu procurei para responder e acho que a história vai julgar e espero que ele não consiga me derrotar. Espero que eu consiga ter a vitória e creio que eu estou conquistando porque aqui dentro de Palmas hoje eu já estou em segundo lugar e isso comprova que mesmo essa ação tão perversa e injusta da parte dele para comigo não está surtindo efeito eleitoral graças a Deus. A história fará o julgamento da postura do prefeito Raul Filho. Eu quero me reservar o direito de ficar em silêncio porque eu não gostaria de responder no mesmo nível que ele me atacou. Eu quero fazer uma política de alto nível, de propostas, de compromisso com trabalho ao Estado do Tocantins e fortalecimento do meu partido, o Partido dos Trabalhadores. Eu entendo que tudo isso que o prefeito Raul Filho está fazendo são coisas extremamente lamentáveis de uma menor referência no processo político eleitoral brasileiro e tocantinense porque eu entendo política de alto nível e de respeito até aos adversários, agora entendo que ele está equivocado, ele está desautorizado pelo partido a fazer o que está fazendo. Ele mesmo participou da convenção autorizando a minha indicação ao governo, depois ao Senado. Ele mesmo participou de uma resolução interna do partido criando normativas, criando punições para quem desobedecesse a indicação dos candidatos do partido, quer dizer, ele está pisando em tudo que discutiu internamente no partido, então está se apresentando um Raul Filho que eu não conhecia, lamentavelmente. Uma figura desconhecida por todos nós.
O governador Gaguim revelou que o sr. chegou a abrir mão da candidatura para facilitar negociações com o senador João Ribeiro, que queria aderir à Força do Povo. Por que essa decisão?
Primeiro considere que isso já é coisa do passado. Eu tentei demonstrar ao governador Gaguim que há um processo de desenvergonhamento do procedimento político e ético de alguns políticos no Brasil e no Tocantins não foge a regra. Eu quis provar ao governador Gaguim que essa história do João Ribeiro vir apoiá-lo, que essa história do prefeito Raul Filho estar apoiando como esses outros prefeitos que dizem que apoiam ele e o João Ribeiro é uma faca de duas pontas e isso pode ferir. E a única pessoa que poderia ser ferida com esse tipo de procedimento era o governador Gaguim. Você que me conhece há muito tempo, o povo desse Estado que me conhece há muito tempo, eu sou uma pessoa que sempre só me envolvi com o bem coletivo, com a defesa desse Estado, eu não faço política por profissionalismo, eu faço política por ideal, eu não faço política para fins próprios, eu faço política pelo desenvolvimento do nosso povo e isso foi comprovado com todas as minhas ações e eu demonstrei ao governador Gaguim o meu desprendimento em dizer governador se esses prefeitos que estão dizendo que não me apoiam que querem apoiar é o João Ribeiro e se o João Ribeiro quiser lhe apoiar eu não vou ser nenhum impedimento, empecilho, problema de qualquer dispersão na sua campanha. Pelo contrário, o meu adversário é o Siqueira Campos, ele é que é o mau maior deste Estado, nós precisamos de derrotá-los. Então o senhor fique muito bem a vontade de fazer esse entendimento com o João Ribeiro, porque eu procurarei discutir isso internamente dentro do Partido dos Trabalhadores e o partido entenderá que nós estamos fazendo mais um gesto de grandeza em prol do desenvolvimento do Estado, em prol do apaziguamento político, porque isso que eu sempre desejei. Bem isso foi feito, o governador chamou o João Ribeiro e a resposta que o João Ribeiro deu depois de uma semana foi dizer que o Siqueira era o candidato dele porque era o honesto, era o único honesto no Estado para governar o Tocantins. Agora você vê o contrassenso, o Siqueira no passado chamou João Ribeiro de corrupto, o cassou da prefeitura, e hoje João Ribeiro diz que ele é um homem honesto. Então é uma relação difícil de compreensão. Eu entendo que esses prefeitos que hoje estão trabalhando o apoio ao João Ribeiro estão na verdade apoiando é o Siqueira e estão mentindo dizendo que estão apoiando o Gaguim, porque quando você faz a pesquisa científica você observa o segmento do voto e a distorção do voto. Quem vota no João Ribeiro a tendência de mais de 30% é de votar no Siqueira, ou seja, se um prefeito está apoiando o João Ribeiro ele está também 80% pedindo voto é para o Siqueira e está mentido dizendo que está apoiando o Gaguim, ai você passa na porta da casa desse prefeito não tem uma propaganda do Gaguim. Você vê os carros que ele anda não tem uma propaganda do Gaguim, nem dos senadores do Gaguim, mas dizem que estão apoiando o Gaguim para ter convênios, para ter benefícios do governo. E pode olhar que esses prefeitos estão em uma situação extremamente desgastante administrando seus municípios, é ruim pra péssimo, são prefeitos incompetentes, de má gestão e que estão fazendo esse jogo duplo, a saber, estão com os pés em duas canoas. Eu lamento na campanha estar tendo esse tipo de procedimento e entendo que é isso que está causando ainda algum prejuízo, porque o Gaguim hoje tem o apoio popular, o desejo de se votar no Gaguim é o desejo de derrotar a ditadura siqueiriana tão perversa que foi, cerceando as nossas liberdades, quebrando os nossos direitos constitucionais, intimidando o processo democrático, desrespeitando o cidadão comum, impedindo o diálogo. Tudo isso representa o Siqueira Campos no Tocantins. E esses prefeitos estão justamente dando um exemplo muito ruim a nível ético e político e acima de tudo de prejuízo a nossa campanha.
O governador ouviu o seu apelo?
Eu espero que o governador Gaguim, agora no andar do processo eleitoral, possa esclarecer isso aos prefeitos, que são de boa índole, e eles entenderem que é preciso estar de uma forma compacta de apoio a presidente Dilma, de apoio ao governador Gaguim, de apoio ao senador Paulo Mourão e senador Marcelo Miranda. Entendo que isso é fazer a política de unidade, que acho que ainda está faltando na Força do Povo, não por parte do governador Gaguim, não por parte do Marcelo, não por parte do Paulo Mourão, mas por parte de setores que estão com algumas espertices políticas, mas que no futuro bem próximo nós vamos ver. Você pode observar que o grupo do Siqueira Campos não tem criticado o Raul Filho, não tem críticas ao Raul Filho, fazem elogios, dizem que vão ajudar o Raul, e não tem uma crítica, ora é um adversário de até ontem, porque que depois da convenção estão nessa afinidade, nesse processo de amabilidade entre eles todos, é algo estranho. Tem alguma coisa estranha, não se vê críticas do Raul com o grupo Siqueira e só se ouve elogios do Siqueira ao Raul, tem alguma coisa que está sendo guardado, como Raul guardou esse sentimento contra mim. Até o dia 26 me apoiava e depois do dia 26 me jogou pedra. Nós que não somos bobos e que já temos um pouco de tempo em política, temos só que esperar para ver o que vai acontecer para frente.
Como o sr. avalia o volume de apoio do governador Gaguim, que reúne 94 prefeitos?
O Gaguim é uma pessoa muito determinada, ele tem um projeto definido de governança para o Estado e entendo que é um projeto saudável, um projeto que foi trabalhado de forma planejada e estrategicamente pela Fundação Dom Cabral e com o próprio professor Davi (secretário de Planejamento), que é uma pessoa muito competente no planejamento estratégico, apoiado também pelo vice-governador Eduardo Machado, que tem uma visão muito boa sobre planejamento estratégico. Então eu entendo que hoje o Estado tem um instrumento muito forte, que é esse planejamento, que está pronto. Agora nós vamos precisar ter uma bancada tanto no Congresso como na Assembleia Legislativa. Eu entendo que da forma que as coisas estão se encaminhando em relação aos apoios políticos, o governador já tem hoje 102 prefeitos lhe apoiando. Então são 102 prefeitos dos 139, o governador tem a chance hoje com os índices eleitorais que estão dando indicativos nas pesquisas que fará os dois senadores e fará também de seis a sete deputados federais. A oposição deve fazer no máximo dois é o que estamos visualizando com os indicativos das pesquisas. E é preciso que nós tenhamos essa bancada forte tanto em nível de Congresso como na Assembleia porque muitas intervenções aqui na Assembleia ocorrerão para modernizar, para dar celeridade a esse processo do serviço público estadual e o Gaguim precisará de muito suporte na Assembleia, de deputados conscientes do seu papel, estimuladores e apoiadores que deverão ser para que as coisas aconteçam no Estado. E no Congresso Nacional uma bancada que tenha relação com a presidente Dilma e que tenha um compromisso com o Estado, com o governo Gaguim. Então eu entendo que esse esforço que o governador Gaguim está fazendo é no sentido de dar suporte ao que nós pretendemos implantar de forma célere esse desenvolvimento sustentável do Estado.
Como o sr. avalia a visita do presidente Lula ao Estado, será um bom momento para a Força do Povo?
Com certeza, eu tenho muita convicção de que todos os momentos que o Lula puder participar da campanha são de extrema relevância ao processo de potencializar essa vitória. No dia 6 (setembro) o presidente deverá estar aqui para fazer a inauguração dessa plataforma multimodal que foi trabalhada por mim junto a Valec, esse intermodal da ferrovia que ficou o pátio no limite de Porto Nacional, no distrito de Luzimangues, é tanto que lá foi feito um trabalho muito importante que foi o de ter a garantia de abastecimento de água para 35 mil habitantes e também esgoto sanitário e tudo isso está pronto, como prefeito deixei pronto para receber esse processo que vai ser de ocupação urbana e que seja de forma ordenada, e de forma também desenvolvida a garantir a qualidade de vida ás pessoas que lá morarem. Então o presidente Lula vem para inaugurar não só o intermodal, mas vem para dar sequência a um projeto que foi pensado e idealizado por mim como prefeito de Porto Nacional, então nós vamos nesse momento como é uma visita administrativa o governador vai estar presente como governo. Espero que a justiça possa assim compreender, mas o presidente Lula terá toda a oportunidade de ali dizer para a sociedade tocantinense em claro e bom tom que o candidato dele é o governador Gaguim, é o senador Paulo Mourão, é o senador Marcelo Miranda e os deputados federais e estaduais que compõe a nossa base. Então procuraremos marcar uma agenda para o presidente vir aqui ai sim participando de um comício, de forma política para consolidar esse processo, mas a vinda dele é muito importante e isso nós entendemos como necessário para dar início a essa consolidação do processo eleitoral do Estado.
Como o sr. se sente com o presidente inaugurando uma obra que foi concebida, planejada com a sua participação?
A obra em si foi projetada pela própria Valec, a localização dela em Porto é que foi debatida, dialogada e apoiada para que pudesse ter Porto Nacional como sede desses investimentos. Então isso é muito importante, isso mostra que nós fomos prefeito visando um processo sustentável de desenvolvimento e também com visão futurística, é tanto que eu deixei Porto Nacional praticamente toda pavimentada, uma cidade que tinha em torno de 11% de esgoto eu deixei com 80% de esgoto sanitário, com água tratada para 100% da população, com sistema produtivo definido e determinado e estimulando também o crescimento tanto da agroenergia através do biodiesel como a produção de grãos como a Granol, como a Multigrain, como a Pioneer do Brasil, então nós pensamos Porto Nacional grande, valorizando o processo da história e da cultura. Conseguimos através do governo do presidente Lula e do Iphan fazer o tombamento histórico da cidade, o museu para justamente não só para demonstrarmos o potencial e a história política e econômica e a importância de Porto Nacional neste contexto, mas acima de tudo para fazermos a exposição de forma grande e sustentada do Estado do Tocantins e mostrar os nossos valores. Então Porto Nacional hoje é um espelho, é um exemplo de administração é tanto que conseguimos ganhar por dois anos consecutivos o prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor e conseguimos estar inseridos no livro do professor e cientista Rubens Figueiredo como uma das dez melhores cidades geridas no Brasil no período que eu estava como prefeito. Então é muito importante e muito honroso ver o presidente Lula inaugurar uma ação que de certa forma nós contribuímos e fizemos pensando na grandeza também de Palmas e do Tocantins, não foi e não será só para Porto Nacional que servirá o intermodal, servirá para o Tocantins e também de forma generalizada o Brasil.
Como o sr. avalia o crescimento da candidatura da Dilma Rousseff que tem condições de ganhar no primeiro turno e a proposta do governador Gaguim de que o Tocantins terá um ministério no governo?
Eu entendo que a consolidação do processo político eleitoral no Brasil consolidando o nome da presidente Dilma Rousseff é justamente o fruto colhido e muito bem cultivado pelo presidente Lula, são ações que foram desenvolvidas promovendo o desenvolvimento do Estado, mas principalmente ordenando este Estado de uma forma nova, um novo pensar, um novo olhar foi colocado ao Brasil, primeiro se regularizou a situação econômica e financeira criando possibilidades de quitar os seus débitos principalmente com os organismos internacionais, foi uma das tacadas mais importante do presidente Lula quando ele chamou o Clube de Paris, chamou o FMI e pagou todas as dívidas do Brasil, todos os financiamentos e no segundo momento quando ele conteve a inflação e depois quando ele resolveu o problema do câmbio. Então ele começou a criar um processo de respeitabilidade fiscal e econômica do País e ao mesmo tempo estimulando a produção tanto industrial, agroindustrial como também a geração de emprego. É o governo que mais gerou emprego na história do Brasil, é um governo comparativamente, se você pegar o governo do PSDB (Fernando Henrique Cardoso), que gerou em oito anos de governo 797 mil empregos. O Lula vai fechar esses oito anos próximo de 15 milhões de empregos gerados com carteira assinada. Se você observar o ganho real do salário mínimo é acima de 60% da inflação, se você observar a rede de proteção social que ele implantou com o Bolsa Família, o Prouni para universitários, o Território da Cidadania para fomentar a agricultura familiar estimulando a produção rural, pegamos os 24 bilhões que o governo tinha de crédito no ano de 2002 e esse ano de 2010 a 2011 ele botou só para a produção rural comercial R$?100 bilhões de crédito para o fomento da produção. Pegou a agricultura familiar que tinha em 2002 R$?2 bilhões de crédito, passou para R$?16,5 bilhões. Elevou a produção brasileira de 70 milhões de toneladas de grãos em 2002 para 146 milhões de toneladas de grãos agora em 2010. Então tudo isso é a consciência popular de que vivemos um novo Brasil, um Brasil que promove desenvolvimento econômico com inclusão social, então isso é o governo do presidente Lula que consolida a consciência popular e a satisfação das pessoas em estar vivendo num País onde se vive de forma melhor, quer dizer o bem viver, estamos conquistando a condição de viver com qualidade e acima de tudo respeitando as questões da preservação ambiental e isso o presidente não tem aberto mão de que o desenvolvimento tem que estar incluso a questão das leis que respeitam e que acenam o processo de desenvolvimento visando também a preservação ambiental. Tudo isso faz com que o cidadão brasileiro se sinta feliz e corresponda agora em votar na presidente Dilma, mas não por ela ser só a candidata do Lula, mas acima de tudo também por ela já ter demonstrado que foi ela uma das cabeças que não só pensou mas que ajudou o Lula a implantar todas essas conquistas do povo brasileiro. Eu entendo que é isso que consolida esse projeto da presidente Dilma e que está também nos respaldando para que o Tocantins não fique no processo desguarnecido, ou fora da conjuntura desse desenvolvimento que o Brasil está vivendo, que nós sejamos parte do processo. Também entendo que o povo tocantinense é muito preocupado com isso e por isso está votando contra a ditadura siqueiriana, ninguém quer mais a prática do passado, é inaceitável se admitir alguém prendendo professores porque está fazendo greve, alguém prendendo policial militar porque fez crítica, alguém fazer a quebra dos compromissos funcionais, quebrar o plano de cargos e salários dos professores, criar situações que eram de achatamento salarial. Nós não queremos mais essas práticas ditatoriais antidemocráticas que foram praticadas pelo governo da ditadura siqueiriana. Então somando a satisfação do povo tocantinense e brasileiro com o governo Lula e somando mais ainda a preocupação e o desejo de combater a ditadura siqueiriana é que faz com que o Gaguim hoje, e nós que abrimos mãos de uma candidatura ao governo para apoiá-lo, para derrotarmos de forma fragorosa e determinada a ditadura siqueiriana, para varrermos de vez esse fantasma com uma derrota no processo democrático e livre determinação do povo tocantinense de derrotar a ditadura tocantinense.
O que o povo tocantinense pode esperar da sua atuação no Senado Federal?
A nossa atuação precisa focar os grandes temas que o Brasil tem como objetivo para o próximo governo e sem obviamente deixar de ter o nosso compromisso firmado com a sociedade tocantinense e nos comprometer com o projeto de desenvolvimento do Estado. Em termos de Brasil acho que temos que ter o compromisso de continuar o processo de combate a pobreza, a miséria, de fazer essa figura do estado indutor de fortalecer cada vez mais como processo normativo, como processo regulatório, mas acima de tudo como um processo estimulador do desenvolvimento associado ao setor privado. É preciso que o Estado brasileiro saiba criar as parcerias entre Estado, setor privado, as universidades. Acho que é também papel como senador fazer o Estado brasileiro cada vez mais inserir a ciência, a tecnologia e as inovações para gerarmos mais oportunidade de emprego e geração de renda ao nosso povo, como também a qualificação de nosso ensino. Nós precisamos dar a garantia de que o combate as injustiças sociais sejam feitos no momento da partida, no momento aonde o cidadão nasce, é preciso dar garantia ao ensino infantil, a creche para o pai e mãe trabalhadora terem a garantia de que seu filho não está ali somente passando um tempo no período de trabalho, mas acima de tudo que estão sendo instruídas educativamente já num processo no sentido de políticas educacionais infantis. O ensino fundamental de tempo integral, o ensino médio, melhorar o nosso nível. É vergonhoso ainda entender que 50% dos jovens que iniciam o ensino médio não o concluem. É uma das barreiras sérias que precisamos quebrar, é preciso qualificar melhor o ensino médio e é preciso criar a figura do ensino profissionalizante para darmos condições aos jovens de ter o seu primeiro emprego no momento em que já se capacita com o ensino tecnólogo, tanto no nível técnico como no nível superior. E fortalecendo ainda mais o Prouni para que mais filhos de pessoas carentes tenham a condição de estudar numa universidade. Eu entendo também que é recurso nosso. Melhor geridos a questão dos recursos da saúde, é preciso ter um debate sereno sobre esse aspecto que há falta de investimentos para melhorar os resultados da saúde pública brasileira, o Sistema Único da Saúde, que é um dos programas mais perfeitos do mundo e o que falta é uma visão moderna em respeito à aplicação desses recursos e mais recursos aportados no orçamento da União. Então isso é papel nosso, é papel nosso também criarmos condições melhores de segurança e nesta segurança criar um processo pacificar nas nossas comunidades, a policia ter um processo não só educativo mas metas pacificadoras para que nós possamos fazer não só a segurança mas criarmos um processo educativo da relação segurança pública e sociedade, na relação de parceria para o combate as drogas, para combater justamente o tráfico de drogas também nas nossas fronteiras. E também é papel nosso como senador criarmos um processo de pensar um novo Brasil, um novo Brasil que estimule a produção. É?aí que tem de entrar a ciência e a tecnologia e a inovação, mas um novo Brasil que também pense nessa produção com baixo carbono para que nós possamos fazer a questão das políticas compensatórias ou de preservação serem mais atendidas no seu conceito inovador que é de preservar o mundo para as próximas gerações. Tudo isso são temas de alta relevância a nível nacional. A nível estadual nós precisamos estimular esse Estado a completar os seus modais hidroviários, ferroviários e melhorar os rodoviários, estimular a produção de grão na agricultura familiar e agricultura comercial, também na produção de carnes, exportação, gerar mais emprego ao nosso povo, mas acima de tudo defendo a criação de um centro de referência da juventude aqui no nosso Estado. Fazer isso como modelo para o Brasil e esse centro ser justamente o instrumento que vai tocar as políticas da juventude tocantinense para que nós possamos dar essa garantia aos jovens, de que ao completar o ensino fundamental como criança, quando ele chegar na fase jovem as políticas já estarão prontas para recebê-los. Temos de dar garantia de que esse jovem vai ser um cidadão ativamente econômico no processo gerador do desenvolvimento, e que esse desenvolvimento não seja só econômico, mas associado ao econômico em primeiro lugar, à garantia de um desenvolvimento social, melhorar os nossos índices de desenvolvimento humano. São várias ações que faremos. Eu entrei como senador e tenho muito hoje a contribuir com o Estado do Tocantins e o Brasil.
Fonte: Jornal Opção Tocantins
Assinar:
Postagens (Atom)