quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Salomão admite ter intenção de disputar a AL e diz que Raul é o "mais viável" e "leve" da base de Lula no Tocantins


O prefeito de Dianópolis, José Salomão (PT), avaliou nesta manhã o nome do prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), como “o mais viável” entre os da base de sustentação do governo Luiz Inácio Lula as Silva (PT) para disputa pelo Executivo estadual em outubro. Seria, para ele, o que tem mais condição de ter sucesso no pleito. Ao CT, Salomão disse também ter intenção de disputar a Assembleia Legislativa.

Para o prefeito, um fator que pesa contra a candidatura do colega de partido é fato de Raul não ser tão conhecido em todo o Estado. Porém, para Salomão, isso não é um empecilho. “É um nome muito leve. Eu acredito que a própria base, o próprio partido, vai fazer um trabalho, adotar uma estratégia de tornar ele mais conhecido, visitando mais o interior para ele viabilizar o seu nome. Raul já iniciou visitas ao Estado.

Salomão defende a composição com as siglas da base do governo federal – principalmente PMDB e PR – mesmo que o PT não efetive a candidatura ao governo. A tendência, segundo ele, é de um palanque único no Tocantins para a ministra Dilma Rousseff (PT), pré-candidata à Presidência da República. “Aí, nesse caso, tem o nome do atual governador [Carlos Henrique Gaguim, PMDB] e do próprio senador João Ribeiro”, comentou. Neste caso, avalia que o candidato deve ser aquele que estiver melhor nas pesquisas de intenções de voto.

Par ele, a prioridade do PT deve ser a “cabeça de chapa”, ou seja, a disputa pelo governo. Mas o Senado também é uma alternativa. “O Senado hoje também é importante para facilitar a governabilidade do governo de Dilma Rousseff”, disse, antevendo a eleição da petista. Ele também enfatizou que a composição com PMDB e PR no Tocantins “envolveria pelo menos uma vaga para o Senado”, destacou.

Deputado Estadual:

O prefeito não descartou a possibilidade de vir a disputar vaga na Assembleia Legislativa. Ele está em seu segundo mandato no município. “Essa decisão está dependendo dos entendimentos da chapa majoritária primeiro, porque eu vou ter que renunciar e o meu vice é do PMDB, não é do PT. Aí complica um pouco. Mas é uma possibilidade. Vai depender da convocação do partido e da circunstância”, destacou.

Fonte: www.clebertoledo.com.br

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