Secom TO
Nesta terça-feira, 7, todos
os serviços à população bem como o andamento das investigações realizadas pela
Polícia Civil do Estado já estão normalizados. A Secretaria de Estado da
Segurança Pública começou a elaborar um estudo da demanda reprimida nos
serviços prestados pela pasta por causa da greve da Polícia Civil que terminou
nesta segunda-feira, 6. Um balanço estatístico realizado pela pasta vai nortear
o que ficou pendente nos 41 dias de paralisação da categoria.
Segundo explicou o
delegado-geral da Polícia Civil, Roger
Knewitz, tanto nas 24 delegacias da Capital como nas 186 do interior, o
atendimento já ocorre normalmente. “Já
sentimos que o retorno está realmente acontecendo tanto na Capital como no
interior”, confirmou.
Com relação à devolução das
armas, o delegado reforçou que está em vigor
a Portaria Conjunta n° 002, de 24 de março de 2015, que determina que a
realocação será feita nas unidades policiais civis da Secretaria da Segurança
Pública e nas unidades prisionais da Secretaria da Defesa e Proteção Social,
com a possibilidade de sublocação aos policiais civis atendendo a conveniência
e oportunidade. “A Portaria passa a atribuição à Delegacia Geral para fazer um
estudo de realocação dessas armas. . A entrega nas unidades,
administrativamente, facilita nosso trabalho de controle, mas nada impede que o
delegado responsável pela unidade faça de acordo com a conveniência a sua
subcautela ao policial”, disse.
O delegado orientou a
população a procurar as delegacias para registrarem ocorrências e crimes que
não puderam ser notificados durante o período da greve. “É importante frisar
que toda ocorrência que ficou suprimida ou subnotificação de crime que ocorreu
durante todo o período pode ser, a partir de hoje, comunicada. Isso é importante para trabalharmos na
elucidação, tendo em vista que a Polícia Civil trabalha após a ocorrência do
crime”, orientou ao anunciar o retorno de todas as investigações.
Na Central de Flagrantes em
Palmas, o movimento foi intenso nesta terça
e a maior demanda era o registro de ocorrências. O técnico em refrigeração, Jhulyo de Tharso,
22 anos, foi um dos atendidos para registrar boletim de ocorrência da perda dos
documentos pessoais e ficou satisfeito em conseguir resolver sua demanda. “Foi bom retomar o atendimento porque assim
ficamos mais tranquilos e resolvemos tudo o que precisamos e temos condições de
acabar com nossos problemas”, disse.
Com relação à normalização
do trabalho dos agentes prisionais que atuam nos presídios do Estado, uma
comissão será formada pelo Conselho de Administração Prisional e Penitenciária
para fazer a transição do trabalho da Polícia Militar, que auxiliou a rotina
nas unidades durante a greve, para os policiais civis.
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