Polícia Federal no Tocantins
cumpre nesta quinta-feira, 10, mandados de busca e apreensão na Prefeitura de
Palmas, no gabinete e em residências do prefeito Carlos Amastha (PSB), além de
funcionários públicos e empresários; Operação Nosotros investiga suposta fraude
no processo de licitação do BRT de Palmas, no valor aproximado R$ 260 milhões;
condução coercitiva contra Amastha não foi cumprido, já que o prefeito se
encontra na Espanha; cerca de 80 policiais federais participam da operação que
tem desdobramentos em Palmas, Curitiba e em Florianópolis; pelo Twitter,
Amastha nega envolvimento em irregularidades
Tocantins 247 - A Polícia
Federal deflagou nesta quinta-feira, 10, a operação Nosotros, pela qual cumpre
mandados de busca e apreensão e de conduções coercitivas contra empresários e
agentes públicos por supostas irregularidades no processo de licitação do BRT
de Palmas.
Entre as pessoas que tiveram
os mandados de condução coercitiva determinados estão o Prefeito de Palmas, o
Secretário de Finanças, o Procurador Geral do Município, donos de Imobiliárias
e donos de terras. Servidores públicos serão intimados a comparecer para
prestarem esclarecimentos.
O mandado de condução
coercitiva contra Amastha não foi cumprido, já que o prefeito se encontra na
Espanha em missão pela Prefeitura de Palmas.
Segundo a Polícia Federal, a
Operação Nosotros investiga uma suposta fraude envolvendo o processo de
licitação do BRT -Palmas no valor aproximado R$ 260 milhões, com possível
repasse de informações privilegiadas para empresas que participaram da
concorrência.
Foram expedidos 10 mandados
de condução coercitiva e 12 de busca e apreensão. Os mandados foram expedidos
pelo juiz federal Klaus Kuschel, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região
(TRF1), em Brasília.
Cerca de 80 policiais
federais participam da operação que tem desdobramentos em Palmas, Curitiba (PR)
e em Florianópolis (SC).
As investigações da PF
identificaram pessoas vinculadas à Prefeitura Municipal de Palmas, que em
conluio com grandes imobiliárias da região, estavam fazendo pressão para que
proprietários de áreas privadas no município cedessem, a título gratuito, parte
de suas áreas para pessoas ligadas as imobiliárias e agentes públicos da
Prefeitura.
Segundo a PF, também havia
indícios de irregularidades na cobrança de altos valores de IPTU dos
proprietários, como forma de coação para que os donos das áreas se sujeitassem
ao esquema.
A Polícia Federal suspeita
que as imobiliárias e os agentes públicos tinham interesse direto na
implementação do Sistema BRT, pois, uma vez implantado, esse sistema
valorizaria os imóveis que o grupo tivesse a posse. Os crimes investigados são
fraude a licitação, concussão e excesso de exação (quando o funcionário exige
tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido) entre
outros.
Amastha responde pelo
Twitter
Através de seu perfill no
Twitter, o prefeito Carlos Amastha confirmou que a PF faz buscas e apreensão
nos endereços dele e disse que "resta colaborar". Em outro post ele
acrescentou: "Uma coisa garanto. Não vão encontrar UM erro proposital nas
licitações da Prefeitura. Ninguém interfere. Muito menos o Prefeito.
Respeitamos". (Com informações do T1 Notícias)
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