quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Dianópolis completa hoje 125 anos de emancipação


Na região Sudeste do Estado os habitantes de Dianópolis comemoram hoje, dia 26 de agosto, os 125 anos de emancipação do município. A cidade com personagens históricos também é conhecida por fazer um dos melhores carnavais do Tocantins, além de suas cachoeiras e cavernas que atraem turistas curiosos.

Em sua história, o massacre de 9 cidadãos que foram enterrados em praça pública, denominada hoje de "Praça da Capelinha", é contado pelos dianopolinos. Dentre os festejos religiosos destacam-se o padroeiro da cidade, São José no mês de março, romaria das Missões em julho e Sucupira, início de agosto.

No últimos anos a população aumentou, juntamente com o desenvolvimento. Dianópolis recebeu importantes obras como Hidrelétricas e o Projeto Manuel Alves, sistema de irrigação para o plantio e cultivo de frutas.

Nome:

A origem do nome "Dianópolis" está relacionada a Francisco das Chagas Moura, que foi prefeito do município entre os anos de 1934 a 1938. A cidade chamava-se "São José do Duro". A região era rica em ouro, logo "Duro" era uma simplificação de "D´ouro". Francisco Moura, ainda prefeito, indicou que a cidade ia passar a chamar-se "Dianópolis", quer dizer, "Terra das Dianas" em homenagem às senhoras do lugar que chamavam-se "Custodiana", conhecidas pela alcunha de "Diana".

Programação:

Hoje:

5h – Alvorada (Banda Municipal)
8h – Comemoração Cívica na Praça da Capelinha
21h – Abertura oficial FENEDIAN.
Apresentações Culturais.
1º Concurso de Música Gospel

Quinta-feira
21h30 – Concurso Garota Fenedian 2009.
23h – Shows com Artistas locais.

Sexta-feira
21h - Encerramento da FENEDIAN.
Apresentação Cultural
Shows com Artistas Regionais.

Sábado
15h - Inauguração do Centro Esportivo Areão.
Corrida de Kart.

Dianópolis: Princesa do Sudeste

Cidade do ciclo do ouro completa hoje 125 anos permeados por personagens e fatos históricos marcantes


Autora: Nisinha Jacobina Aires Sepúlveda, especial para o Jornal do Tocantins


Explodem no coração de seus habitantes, personagens anônimos, figuras históricas e folclóricas, artistas de toda natureza: do ouro, da madeira, do barro, pintura, música, dança, do capim dourado e das letras. Orgulho gostoso de ser, a terra-mãe, detentora desse título.

É festa!

É certo e não podia ser diferente. Comprova-se esse sentimento festivo, todo 26 de agosto, quando já de madrugadinha a princesinha é despertada com foguetes e aquela alvorada emocionada e emocionante da banda Mestre Bento, anunciando agora, os 125 anos de emancipação da cidade das Dianas.

Os festejos continuam. Olhares infantis, adolescentes, escolares arregalados, janelas palpitantes espiam curiosamente, passos cadenciados e apressados rumam para a Praça da Capelinha dos Nove. A princesinha veste-se de bandeiras verde-amarelas, do verde-verde da grama, das árvores e a praça dos heróis adormecidos na terra marrom, revestida da delicada vegetação, milagrosa e ecologicamente enfeitam tudo.

Praça, igreja, bandeiras, banda, escolas, autoridades, juntam-se à sombra das árvores, a fim de reverenciar o lado oficial do dia de glória da senhora majestade.

À noite vem com aquele friozinho gostoso. A praça mais velhinha enche-se de júbilo. Esquece-se de sobrado, de tiros, de chacina. Dá-se lugar aos fogos de artifício, ao palco, feira de negócios, Fenedian, desfiles das rainhas (ô lugarzinho de mulheres bonitas!), cantoria, barracas,e xposições. Três dias de folia.

Progresso...

Sem esquecer suas origens, Dianópolis quer mais. E tem mais! Nesses últimos anos a população quase que duplicou. Usinas hidrelétricas, projeto de fruticultura, comércio acelerado, vai-e-vem de gente chegou e ficou.

Mesmo com a seca atazanando o sertão, mesmo com o calor atacando a cidade -o ventinho da serra geral ainda bate tímido, mas vem!. Mesmo com todos “os mesmos” o povo continua a buscar o ar da princesa.

Educação e Cultura

Herança das Dianas - professoras de nascença -, Dianópolis, no Sudeste, foi sempre destaque, na educação. Tá no sangue. Pioneiros, dentre tantos imortais: Coquelin, Diana, João Correia. É de raiz. Nos anos 50, o divisor de águas. Colégio João d’Abreu. Agregava baianos, nativitanos, taguatinguenses, arraianos, mais, mais. O Sudeste, revestido de educação, encontra-se a si mesmo em Dianópolis!

A cidade renova suas raízes. Funda-se a tão sonhada Faculdade. É municipal. Outro divisor. A essa, somam-se novas escolas, na zona rural, urbana, e aí vai.

Hoje, soprando velinhas, mais um presente. A princesa sobe mais um degrau do trono. Os artistas literários se alvoroçam. É o que tem de especial: Liberato Póvoa, Voltaire Aires, Osvaldo Póvoa, Monsenhor João Magalhães e outros tantos mais. Academia Dianopolina de Letras é real.

Destino Feliz

Segue Dianópolis. Povo cultural. Educado. Leitor. Corre na veia. Usando o adubo do rico passado surgem filhos dessa histórica raiz, no brilhante presente. Povo que se eterniza escrevendo sua história em fantásticas histórias. Que se orgulha em a todo momento declarar: dianopolino sou!

Vai a princesinha do Sudeste! A subir os degraus de uma existência vitoriosa. É felicidade, progresso e sucesso. Cidade diferente, única e plural.

E declara na altura da importância dos seus 125 anos, apoiada pelos filhos simples, ilustres, de toda natureza: - hoje subi! Não mais só princesa! Por gentileza:- Rainha?! Por que não? Seus filhos são seus lacaios, com certeza!

Nenhum comentário: