quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Com Dilma saúde também será prioridade

Com o governo Lula, a saúde brasileira deu um grande salto, em especial nas ações preventivas. Para se ter uma ideia, em 2003, o Programa Saúde da Família tinha 19 mil equipes e atendia 4,4 mil municípios. Hoje, tem mais de 30 mil equipes e está presente em 5.250 municípios. Os agentes comunitários de saúde eram 176 mil. Hoje, são mais de 235 mil.

Antes, o Brasil não tinha nenhuma política de saúde bucal articulada com o SUS. Desde 2004 tem o Programa Brasil Sorridente e, com ele, aumentou o número de dentistas do SUS em 49% e implantou 833 Centros Odontológicos em todo o território nacional. Neles a população tem acesso gratuito a diagnósticos bucais, tratamentos e até cirurgias.

O governo Lula criou também o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que marca presença em 1.347 cidades do país, e as Farmácias Populares, que já têm 530 unidades espalhadas pelo país e mais de 12 mil drogarias conveniadas. Todas elas oferecendo medicamentos para doenças com maior incidência no país, como hipertensão e diabetes, a preço de custo, até 90% mais baratos.

A extinção da CPMF, em janeiro de 2008, retirou da saúde cerca de R$ 24 bilhões em investimentos previstos até 2011. Mesmo assim, o governo colocou em prática outro audacioso projeto: o das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), que funcionam 24 horas por dia e atendem três objetivos estratégicos: acabar com a superlotação de hospitais, reduzir as filas de espera para o atendimento médico e prestar um atendimento de urgência altamente qualificado para a população.

Saúde da família

Um total de 80% dos problemas de saúde das pessoas podem ser resolvidos com ações de prevenção a doenças e medidas básicas de melhoria da qualidade de vida. O investimento do Ministério da Saúde no Saúde da Família quadruplicou entre 2002 e 2009 - de R$ 1,3 bilhão para R$ 5,2 bilhões. Hoje, 94,6% dos municípios recebem atendimento do programa. São 97,3 milhões de brasileiros que têm acesso aos serviços básicos de saúde e de prevenção a doenças, desde consultas até exames e visitas profissionais regulares à residência das pessoas.

Atendimento de emergência para 160 milhões de pessoas

O orçamento para o Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (SAMU) cresceu 53% em sete anos - de R$ 299 milhões, em 2003, para R$ 460 milhões, em 2009. Até agosto deste ano, 3,8 mil ambulâncias do SAMU estarão circulando em todo o país. Um benefício para 160 milhões de brasileiros.

UPAs – Mais de 97% dos casos resolvidos

Criadas no ano passado, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) têm demonstrado alta capacidade em solucionar os problemas dos pacientes atendidos. Em média, mais de 97% dos casos são resolvidos nas UPAs. A meta do governo é instalar 500 unidades até o final deste ano.

Brasil Sorridente

O Programa já está presente em 85,3% dos municípios brasileiro e, em 2009, atendeu mais de 91 milhões de pessoas através de suas 19.349 equipes e seus 833 Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs). Entre 2008 e 2009, foram distribuídos 72,6 milhões de kits com escova de dente e creme dental. O número de próteses dentárias totais feitas pelo SUS (entre 2005 e 2010) quase triplicou, passando de 39,7 mil para 100,7 mil – um crescimento de 153%.

Também houve aumento expressivo na quantidade de Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias: eram 36, em 2005, e passaram a 530, em março de 2010. Em 2010, o Ministério da Saúde investirá R$ 25 milhões no aumento do índice de cobertura de água fluoretada, principalmente no Nordeste. A meta é garantir a fluoretação da água em 100% dos municípios com sistema de abastecimento.

Combate ao crack e saúde mental

O Ministério da Saúde financia 2,5 mil leitos de internação em hospitais gerais, todos voltados ao atendimento de dependentes químicos. Essa quantidade de leitos vai dobrar, até o final deste ano, graças ao incremento de R$ 180 milhões na Política de Saúde Mental, que inclui o Plano Integrado de Enfrentamento do Crack.

Produção de Medicamentos

As ações para impulsionar a capacidade produtiva do país na área da saúde concentram-se no chamado Complexo Industrial da Saúde. De 2003 a março de 2010, o governo federal aplicou mais de R$ 6 bilhões em infraestrutura, pesquisa e tecnologia no setor saúde.

O setor movimentou R$ 160 bilhões ao ano e garantiu emprego a nove milhões de pessoas. O fortalecimento da indústria nacional resulta em uma economia de R$ 170 milhões por ano. A partir de 2010, 22 medicamentos, que antes eram importados, passarão a ser fabricados no Brasil.

Remédios genéricos

Em 2009, os genéricos já eram responsáveis por 19,2% do mercado de medicamentos no Brasil. Em 2002, esse índice erade apenas 5,8%. Os preços dos produtos genéricos são até 65% menores do que os praticados no mercado. Em 2007, pela primeira vez, o Brasil decretou o licenciamento compulsório do medicamento Efavirenz, utilizado para o tratamento de HIV/Aids.

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