A respeito do feliz e bem
oportuno artigo “E o Sudeste do Tocantins”, de autoria da professora Anisiana
Jacobina Aires, publicado no Jornal do Tocantins, edição de três de novembro
corrente, encaminho a propósito para reflexão o que segue, contido de algumas
recomendações elencadas pelo precitado artigo.
O Sudeste do Tocantins é
formado por 18 cidades e estas por uma população de 113.875 habitantes vejam:
Almas (7.480); Arraias (10.805); Aurora Tocantins (3.654); Chapada da
Natividade (3.363); Combinado (4.839); Conceição do Tocantins (4.224);
Dianópolis (20.870); Lavandeira (1.782); Natividade (9.279); Novo Alegre
(2.350); Novo Jardim (2.625); Ponte Alta Bom Jesus (4.652); Porto Alegre
Tocantins(3.007); Rio da Conceição(1.938); Taguatinga(16.086); Taipas(2.075);
Paranã (10.579) e São Valério(4.267); (fonte WWW.ibge.gov.br).
Em tempos remotos, esta
macro região teve a capacidade de eleger seus representantes nas esferas
estadual e federal. Esta sábia e exemplar atitude fez chegar aqui os
investimentos necessários ao desenvolvimento à época.
Atualmente, não obstante
contar com uma população de 113 mil habitantes, findado o último pleito,
verificou-se que o sudeste não elegeu representantes, ficando estas 18 cidades
dependentes da ajuda política de representantes de outras regiões. Pensando
bem, quantas eleições já aconteceram nesta região e nós continuamos órfãos de
representação política? Será se não teríamos orgulho em termos representes
daqui? Caberá a nós do sudeste esta imperiosa reflexão!
O momento requer mudança de
atitude. Que deixemos para trás a ingênua ou interesseira prática de apoiar e
eleger candidatos de outras regiões, pois essas pessoas, depois de eleitas
somos conhecedores e testemunhas, priorizam suas verbas ao desenvolvimento
coletivo de suas cidades e região.
Por outra ótica, outro fator
que dificulta sobremaneira eleger representante no sudeste é o excessivo número
de candidatos que aqui aparecem por época da eleição. Nesta última, nada menos
que cem pretendentes dividiram os votos da região. São os chamados “candidatos
copa do mundo”, só aparecem de quatro em quatro anos. Ou ainda os
pára-quedistas que pousam sem nem mesmo sabermos suas origens. Ademais, com
raras exceções, chegam de bolsos cheios o que facilita muito granjear adeptos
para as suas proposta.
Diante do quadro exposto,
objetivando zelo e apoio a este sudeste que acolhe bem a todos que o procuram
em busca de trabalho, saúde, estudo etc,não me acanho de concitar você,
homens,mulheres,jovens,a de futuro darmos as mãos no sentido de eleger pessoas
desta região na busca de um novo tempo o qual há de nos livrar de novos vexames
como os vivenciados até aqui, bem como nos tirar deste incômodo e sofrível
estigma de “residente-mor do corredor da miséria política”.
Raimundo Rodrigues Bezerra é
bancário aposentado, residente em Dianópolis-To . bezerradico@hotmail.com
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