domingo, 23 de fevereiro de 2014

A falta de representação política e o abandono do sudeste

*Artigo publicado em março de 2013 e continua atual

Por KIKO JACOBINA

A região sudeste do Tocantins, outrora conhecida como “corredor da miséria”, vive novamente um momento de penúria e abandono administrativo. Já se passaram dois anos e o governo ainda não disse a que veio e não corresponde as expectativas geradas com o processo eleitoral de
2010. A situação é agravada por outro fator relevante: a falta de representação política.

Nas eleições são feitas muitas promessas e a novela é sempre a mesma: os candidatos usurpadores e forasteiros visitam a “Terra das Dianas” de quatro em quatro anos, prometem mundos e fundos, recebem os votos para se elegerem e vão embora. Nos anos seguintes as promessas não são cumpridas e o povo sofre as consequências: nossa querida Dianópolis e os demais municípios ficam literalmente abandonados!

Os gargalos administrativos são variados e requerem uma solução urgente. O péssimo estado das rodovias já foi inclusive noticiado pela imprensa nacional e causa tragédias e indignação popular. O que se vê são verdadeiros buracos que lembram mais estradas vicinais. A saúde continua na UTI e o governo estadual parece não conseguir achar uma saída a curto prazo.

Não bastasse tudo isso, o sudeste não conta com representação política factual, ou seja, não temos parlamentares na Assembléia Legislativa ou no Congresso Nacional. O resultado dessa circunstância é uma soma de falta de representação mais diversos problemas administrativos e falta de gestão.

Portanto, urge que os eleitores e cidadãos sejam conscientes e votem certo nas próximas eleições. Devemos eleger um nome que represente o povo do sudeste efetivamente e não aventureiros descompromissados. Este será o único caminho para começar a mudar o rumo e amenizar o quadro de abandono existente.

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