Pesquisa do Ibope divulgada
hoje (20) mostra estabilidade na disputa entre os prováveis candidatos à
Presidência da República, com Dilma Rousseff mantendo a possibilidade de ser
reeleita no primeiro turno. Ela permaneceu com 43% das intenções de voto,
enquanto o senador Aécio Neves (PSDB-MG) oscilou de 14% para 15%. O governador
de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), continuou com 7%.
Em um eventual eventual
segundo turno entre Dilma e Aécio, a petista venceria por 47% a 20%. Contra
Campos, ela também teria 47%, ante 16% do governador.
Também foram considerados cenário com Marina
Silva no lugar de Eduardo Campos, sem mudanças significativas. Dilma tem 41%
das intenções de voto, Aécio aparece com 14% e Marina, com 12%. Num segundo
turno, Dilma venceria Marina por 45% a 21%.
Com a inclusão de candidatos
“nanicos”, Dilma fica com 40%, seguida de Aécio (13%), Campos (6%), Pastor
Everaldo (PSC, com 3%) e o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP, com 1%).
Na pesquisa espontânea (em
que o Ibope não apresenta nomes), Dilma tem 23% das intenções e o segundo
colocado é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com 7%. Depois vêm Aécio
(6%), Campos (3%), o ex-governador José Serra (PSDB, 2%) e Marina (1%). Brancos
e nulos somam 18%, e 37% não souberam ou não responderam.
O Ibope perguntou ainda
sobre as expectativas de mudanças por parte do eleitor. Quase dois terços (64%)
disseram esperar que o próximo presidente “mude totalmente” ou “muita coisa”,
enquanto 32% esperam continuidade “total” ou de “muita coisa”.
O instituto fez, então,
pergunta a todos os entrevistados e apenas a aqueles querem mudanças. Neste
último caso, 27% escolheram Dilma e 63% responderam que preferiam outro
governante. Quando se considera todo o universo de entrevistados, 41% disseram
considerar Dilma como a que tem mais condições de promover as mudanças de que o
país precisa. Aécio tem 14% das preferências e Campos, 6%.
O Ibope ouviu 2.002 pessoas
em 140 municípios. As entrevistas foram realizadas entre os dias 13 e 17. A
margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos.
A sondagem anterior era de
novembro. Naquele momento, o instituto mostrava crescimento de cinco pontos na
vantagem para os oponentes em relação ao mês anterior.
Na mesma sondagem, com
Marina Silva no lugar de Campos, Dilma ficava com 42%, contra 16% da
ex-ministra e 13% do candidato do PSDB. (Rede Brasil Atual)
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