Por G1 Tocantins
Um grupo de manifestantes se
reuniu na manhã desta sexta-feira (28) para um protesto em Palmas.
Trabalhadores ligados a sindicatos e movimentos sociais protestam contra as
reformas trabalhista e da previdência. Os organizadores estimam que 10 mil
pessoas participaram do ato. A PM disse que não vai divulgar números. A
manifestação começou às 9h e terminou por volta de 11h.
A concentração foi realizada
em frente ao Colégio São Francisco, na quadra 110 Norte, centro da capital.
Depois, o grupo seguiu em caminhada pela avenida Juscelino Kubitschek (JK).
Durante o ato, os trabalhadores pararam em frente ao prédio da Prefeitura de
Palmas e também protestaram contra o prefeito Carlos Amastha, que anunciou em
uma rede social que cortará os pontos dos servidores que faltarem ao trabalho.
Em seguida, os trabalhadores seguiram para o Palácio Araguaia, sede do governo
estadual, onde encerraram a manifestação.
Um outro grupo de pessoas
também fez ato em frente ao câmpus da Universidade Federal do Tocantins (UFT).
No início da manhã, eles atearam fogo em pneus para impedir a passagem de
carros e pedestres. Nesta sexta-feira não haverá aula na instituição.
"Somos contra essas
reformas que estão sendo implantadas pelo governo Temer e que a cada dia que
passa está tirando o direito do trabalhador. Este é o momento que as centrais
sindicais se unem para demonstrar indignação. O trabalhador está sendo
sacrificado, não tem nada de benefício até agora. Nós não aceitamos, não
concordamos e temos que lutar pelos nossos direitos", argumentou Antonildo
Alexandre de Medeiros, presidente da Central de Trabalhadores do Brasil (CTB).
A jornalista Ana Franco
levou a filha de dois anos para protestar. Ela argumenta que as reformas podem
trazer perdas irreparáveis para os trabalhadores. "É a partir desse ato
que vamos mostrar para os nossos filhos e para a juventude do nosso país que é
com luta, é demonstrando o nosso desagrado que a gente pode começar uma mudança
social e uma mudança política".
A estudante de direito Ana
Yasmin Camargo foi ao protesto acompanhada de outros colegas de faculdade. Para
ela, as "reformas cortam todos os direitos já conquistados durante anos
pela população brasileira. Existem pessoas que não precisam, mas todos tem de
estar juntos nessa luta".
Vários trabalhadores
adediram à paralisação, inclusive os policiais federais, que também pararam por
alguns minutos. Eles ficaram em frente à sede da PF em Palmas também em
protesto contra as reformas, segurando uma faixa com a seguinte frase: 'Polícia
envelhecida, criminalidade fortalecida'. Depois, voltaram ao trabalho.
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