domingo, 30 de abril de 2017

Sindicatos e movimentos sociais do TO protestam contra reformas

Manifestação em Palmas passou pela avenida JK (Foto: Letícia Queiroz/G1)

Manifestantes colocara cruzes com fotos de polítcos em uma rotatória de Palmas (Foto: Letícia Queiroz/G1)

Por G1 Tocantins

Um grupo de manifestantes se reuniu na manhã desta sexta-feira (28) para um protesto em Palmas. Trabalhadores ligados a sindicatos e movimentos sociais protestam contra as reformas trabalhista e da previdência. Os organizadores estimam que 10 mil pessoas participaram do ato. A PM disse que não vai divulgar números. A manifestação começou às 9h e terminou por volta de 11h.

A concentração foi realizada em frente ao Colégio São Francisco, na quadra 110 Norte, centro da capital. Depois, o grupo seguiu em caminhada pela avenida Juscelino Kubitschek (JK). Durante o ato, os trabalhadores pararam em frente ao prédio da Prefeitura de Palmas e também protestaram contra o prefeito Carlos Amastha, que anunciou em uma rede social que cortará os pontos dos servidores que faltarem ao trabalho. Em seguida, os trabalhadores seguiram para o Palácio Araguaia, sede do governo estadual, onde encerraram a manifestação.

Um outro grupo de pessoas também fez ato em frente ao câmpus da Universidade Federal do Tocantins (UFT). No início da manhã, eles atearam fogo em pneus para impedir a passagem de carros e pedestres. Nesta sexta-feira não haverá aula na instituição.

"Somos contra essas reformas que estão sendo implantadas pelo governo Temer e que a cada dia que passa está tirando o direito do trabalhador. Este é o momento que as centrais sindicais se unem para demonstrar indignação. O trabalhador está sendo sacrificado, não tem nada de benefício até agora. Nós não aceitamos, não concordamos e temos que lutar pelos nossos direitos", argumentou Antonildo Alexandre de Medeiros, presidente da Central de Trabalhadores do Brasil (CTB).

A jornalista Ana Franco levou a filha de dois anos para protestar. Ela argumenta que as reformas podem trazer perdas irreparáveis para os trabalhadores. "É a partir desse ato que vamos mostrar para os nossos filhos e para a juventude do nosso país que é com luta, é demonstrando o nosso desagrado que a gente pode começar uma mudança social e uma mudança política".

A estudante de direito Ana Yasmin Camargo foi ao protesto acompanhada de outros colegas de faculdade. Para ela, as "reformas cortam todos os direitos já conquistados durante anos pela população brasileira. Existem pessoas que não precisam, mas todos tem de estar juntos nessa luta".


Vários trabalhadores adediram à paralisação, inclusive os policiais federais, que também pararam por alguns minutos. Eles ficaram em frente à sede da PF em Palmas também em protesto contra as reformas, segurando uma faixa com a seguinte frase: 'Polícia envelhecida, criminalidade fortalecida'. Depois, voltaram ao trabalho.

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