sexta-feira, 9 de março de 2012

O poder do voto


Por KIKO Jacobina

Este ano, mais precisamente no mês de outubro vindouro, o povo terá mais uma vez a responsabilidade de escolher os políticos, prefeitos e vereadores, que guiarão os destinos das cidades brasileiras. Todos eleitores deveriam ter consciência da importância do poder do voto. Ele é essencial ao exercício pleno da cidadania. Somente exercendo o poder do voto teremos a oportunidade de impedir ou afastar políticos corruptos e supostos “abutres” e premiar aqueles que são bem intencionados e bons políticos.

Devemos atentar para uma famosa citação de um antigo escritor, o alemão Bertold Brecht, que encontramos assim traduzida: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio, dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito, dizendo que odeia a política. Não sabe ele que de sua ignorância nasce a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e o explorador das empresas nacionais e multinacionais."

O sábio escritor supracitado viveu até 1956 mas seus ensinamentos perduram até hoje. Não basta odiar a política e se abster ou pregar a anulação do voto, justificando para tanto que todo político é corrupto. Embora existam alguns por aí, inclusive em Dianópolis, que não sabem administrar a máquina pública ou pecam em outros quesitos como a honestidade, não podemos generalizar. Nem todos homens públicos são farinha do mesmo saco e existem muitas exceções à regra.

Portanto, faz-se necessário que o eleitor tenha a consciência do poder do voto, visto que ele é um instrumento de mudança ou de continuidade para melhor. É um verdadeiro instrumento de seleção pública, embora não seja um concurso público. Votar, enfim, é uma obrigação do cidadão comprometido com os destinos da sua cidade. Por outro lado, não votar é não participar dos acontecimentos políticos e com isso permitir também que o político “abutre” ganhe espaço na seara política.

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