Por KIKO JACOBINA
A região sudeste do
Tocantins, outrora conhecida como “corredor da miséria”, vive novamente um
momento de penúria e abandono administrativo. Já se passaram dois anos e o
governo ainda não disse a que veio e não corresponde as expectativas geradas
com o processo eleitoral de 2010. A situação é agravada por outro fator
relevante: a falta de representação política.
Nas eleições são feitas
muitas promessas e a novela é sempre a mesma: os candidatos usurpadores e
forasteiros visitam a “Terra das Dianas” de quatro em quatro anos, prometem mundos
e fundos, recebem os votos para se elegerem e vão embora. Nos anos seguintes as
promessas não são cumpridas e o povo sofre as consequências: nossa querida
Dianópolis e os demais municípios ficam literalmente abandonados!
Os gargalos administrativos
são variados e requerem uma solução urgente. O péssimo estado das rodovias já
foi inclusive noticiado pela imprensa nacional e causa tragédias e indignação
popular. O que se vê são verdadeiros buracos que lembram mais estradas vicinais.
A saúde continua na UTI e o governo estadual parece não conseguir achar uma
saída a curto prazo.
Não bastasse tudo isso, o
sudeste não conta com representação política factual, ou seja, não temos
parlamentares na Assembléia Legislativa ou no Congresso Nacional. O resultado
dessa circunstância é uma soma de falta de representação mais diversos
problemas administrativos e falta de gestão.
Portanto, urge que os
eleitores e cidadãos sejam conscientes e votem certo nas próximas eleições.
Devemos eleger um nome que represente o povo do sudeste efetivamente e não
aventureiros descompromissados. Este será o único caminho para começar a mudar
o rumo e amenizar o quadro de abandono existente.
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