sexta-feira, 6 de julho de 2012

Presidente que vendeu o PMDB ao governo cobra “espírito de renúncia” de membros autênticos do partido


Por Trajano Coelho Neto II – Ecos do Tocantins (Coluna Tiro ao Alvo)

Beira as raias do ridículo e da insensatez, as atitudes do presidente regional do PMDB, deputado federal Júnior Coimbra, que após vender o partido ao governo Siqueira Campos, agora pede “espírito de renúncia” aos mais tradicionais membros da agremiação, diante da crise de identidade causada por sua atitude irresponsável e indigna à todos aqueles que dedicaram suas vidas ao grande partido de oposição, ora em adiantado estado de apodrecimento.

A reunião da Comissão Executiva ocorrida na tarde desta quinta-feira 5 de julho, tornou evidentes as feridas abertas pelo “acordo” que fez do partido, uma força auxiliar governista na disputa eleitoral do ano da graça de 2012, a custo impar, levando-se em conta a desmoralização e o desgaste político, mas também supondo-se as compensações de toda ordem para os vendilhões, naturalmente interessados em poder e dinheiro para perpetuarem-se no mando.

Os ex-governadores Marcelo Miranda e Gaguim tiveram a dignidade de declararem-se contra a “venda do partido”, mantendo assim posições políticas independentes às ordens do Palácio Araguaia e talvez, possam ser os únicos com lastro moral para preservar a sigla e sua história.

A conspiração do senhor Coimbra e outros oportunistas de plantão, chegou ao ponto de promoverem a queima do nome do deputado estadual Elí Borges, candidato quase natural à prefeitura de Palmas, para entregar o partido às forças de Marcelo Lelis, orquestradas pelo siqueirismo e suas conveniências. O PMDB autêntico, estará no palanque da republicana Luana Ribeiro. Em Dianópolis, Coimbra e seus entreguistas, negaram espaço de candidatura ao mais atuante membro do partido, como mesquinha vingança por desavenças internas. O ex-presidente da Câmara Municipal Osvaldo Baratins, em que pesem pendências ainda não resolvidas com a justiça, foi impedido de recandidatar-se por discordar do candidato imposto em aspectos políticos pontuais, em ato indigno e covarde.

Com o Partido do Movimento Democrático Brasileiro, manipulável por espaço e cifras, o governo que ainda não disse a que veio, poderá então marchar com sua legião rumo ao pleito eleitoral...

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