A popularidade do governo da
presidente Dilma Rousseff registrou recuperação passando de 31,3% em julho para
38,1% , segundo pesquisa do Instituto MDA encomendada pela Confederação
Nacional do Transporte (CNT) , divulgada nesta terça-feira. Comparando com o
levantamento anterior, a avaliação negativa caiu de 29,5% para 21,9%.
A aprovação pessoal da
presidente aumentou para 58%, contra os 49,3% registrados na pesquisa anterior.
A desaprovação que era de 47,3% passou para 40,5%.
A pesquisa mostra que a
Dilma não venceria no primeiro turno as eleições de 2014. Na pesquisa
espontânea, fica com 16%, o ex-presidente Lula com 9,7%, A ex-senadora Marina
Silva (Rede) com 5,8%, Aécio Neves (PSDB-MG) com 4,7%, Eduardo Campos (PSB) com
1,6%, José Serra (PSDB) com 1%, Geraldo Alckmin (PSDB) com 0,5%, mesmo
percentual do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa.
Para a CNT, o alto
percentual de rejeição da presidente Dilma impede ainda que ela vença no
primeiro turno. Dilma tem 41,6% de rejeição, contra 44,7% na pesquisa anterior.
- Quando baixar de 40%, a
presidente Dilma cria a possibilidade de vencer no primeiro turno. A Marina é
um voto bastante variado, mas não muito consistente - disse o presidente da
CNT, senador Clésio Andrade.
Mas a presidente cresce no
desempenho eleitoral: ela fica com 36,4% na estimulada em setembro, contra
33,4% na pesquisa de julho. Marina Silva aparece com 22,4% e Aécio Neves 15,2%.
Dilma venceria em segundo turno todos os adversários: 40,7% contra 31,9% de
Marina Silva; 44% contra 24,5% de Aécio Neves; 46,7% contra 16,8% de Eduardo
Campos.
A pesquisa ainda avaliou o
potencial de crescimento eleitoral para 2014, considerando apenas os candidatos
conhecidos. A ex-senadora Marina Silva tem maior chance de crescimento, com
61,6%, contra 54,3% da presidente Dilma Rousseff, 50,5% de Aécio Neves, e 42,8%
de Eduardo Campos.
Mais médicos
A CNT mostra apoio ao
programa Mais Médicos: 73,9% são a favor da contratação de médicos
estrangeiros.
Manifestações de ruas
Segundo o levantamento, não
houve melhoras na situação do país depois das manifestações de rua para 54% dos
entrevistados, 42,6% acreditam em melhorias e outros 3,4% que responderam.
A pesquisa ouviu 2.002
pessoas entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro. As entrevistas foram
realizadas em 135 municípios de 21 unidades da federação nas cinco regiões. A
margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais
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