sábado, 18 de julho de 2009

Luxemburgo quer ser ministro do Esporte, diz Placar; PT local nega convite de filiação ao treinador


O técnico Vanderlei Luxemburgo, que está novamente neste final de semana no Tocantins para participar da abertura de duas competições de futebol que levam seu nome, poderá trocar o banco de reservas pela política. A informação é da revista Placar. Conforme o texto assinado pelo jornalista Ricardo Perrone, "se não estiver na Seleção em 2010, [o treinador] trocaria a carreira pela política". "E que tem um projeto para virar ministro do Esporte", completa o jornalista.

Conforme o jornal da Placar, uma publicação da tradicional revista esportiva do país, uma das estratégias do treinador seria se tornar senador pelo PT do Tocantins.

Ainda segundo a Placar, isso tudo começou quando Luxemburgo se aproximou do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por intermédio do ministro dos Esportes, Orlando Silva (PC do B). A Placar liga ao fato ainda a presença de um dos filhos de Lula na comissão técnica do Palmeiras, último clube do treinador. "Quem conhece o técnico diz que há muito tempo ele se articula para se aproximar de Lula", finaliza a revista.

No Tocantins:

A intenção de Luxemburgo de ingressar na carreira política já havia sido noticiada pela revista Veja. E a presença constante do treinador no Tocantins fez surgir rumores de uma possível candidatura do técnico representando o Estado. Amigo pessoal do prefeito de Palmas, o petista Raul Filho, Luxemburgo já adquiriu um terreno em condomínio de luxo na capital e em recente entrevista à TVCT disse que deseja morar no Tocantins.

O presidente do PT tocantinense, Donizeti Nogueira, negou que a sigla tenha feito convite para filiação do profissional do futebol. Porém, não deixa dúvidas de que as portas estão abertas.

"Luxemburgo é uma boa pessoa, um grande técnico, mas não conheço sua atuação política. Mas no Tocantins todo mundo é bem-vindo, principalmente nomes sérios como o de Luxemburgo", disse.

Donizeti Nogueira também disse desconhecer um eventual convite feito por Raul Filho. "Qualquer um pode convidar, mas quem define é o conjunto de filiados", complementou, afirmando que todo o nome tem de ser referendado pelos militantes. A assessoria de imprensa da prefeitura não quis se manifestar sobre o assunto e até o momento o CT não conseguiu contato com Raul Filho.

Nogueira reafirmou, no entanto, que o PT não aceita "candidaturas que caiam do céu". "Tem que se percorrer um caminho, a construção de uma base, contribuir para a construção e fortalecimento do partido no Estado", disse.

Fonte:www.clebertoledo.com.br

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