Depois da 12ª Marcha dos Prefeitos realizada em Brasília (DF), na semana passada, os prefeitos do Estado aguardam a convocação da Associação Tocantinense dos Municípios (ATM) para a realização da Marcha ao Palácio Araguaia. A sugestão foi apresentada à instituição há dois meses pelo prefeito de Dianópolis, José Salomão (PT).
Na marcha nacional, o presidente Luis Inácio Lula da Silva e o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski fizeram a mesma sugestão aos prefeitos. O presidente Valtenis Lino é a favor da manifestação e deve convocar os prefeitos para discutir e marcar uma data. A sugestão é que a discussão aconteça após a saída do governador Marcelo Miranda (PMDB). Salomão disse ao EstadoWeb que vários prefeitos concordam em fazer o evento quando o presidente da Assembleia, Carlos Henrique Gaguim (PMDB), assumir interinamente o governo.
“Temos que levar nossas indicações e cobranças para o novo governador e já que Gaguim será candidato a continuar para o mandato tampão é um momento interessante para discutirmos os problemas dos municípios”, disse o prefeito Salomão. Além dos problemas com repasses federais, uma das questões pendentes nos municípios é o ICMS. A ATM ainda não se manifestou com relação a data e critérios para a realização do evento. Na marcha nacional cerca de 100 prefeitos do Estado participaram.
O contato com os prefeitos enquanto organiza o pleito indireto pode ser um ponto favorável para Gaguim. Mas antes disso, a disputa interna no PMDB é prioridade nesse momento já que além do vice-presidente da sigla, Moisés Avelino, outro nome influente, o do Derval de Paiva pode ser também colocado à disposição do partido. Assumir o governo por no máximo 40 dias pode contar na hora da escolha dos membros do partido. Os votos de maior peso são os dos deputados federais e estaduais.
Fonte: Jornal O Estado (www.estadoweb.com.br)
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