sexta-feira, 16 de maio de 2014

Se as eleições fossem hoje, Marcelo Miranda teria 36% dos votos no Estado do Tocantins


Se as eleições fossem hoje e se ex-governador Marcelo Miranda (PMDB) pudesse se candidatar ao Governo do Estado – ainda há uma indefinição sobre a questão -, teria 36,81% dos votos, mais de três vezes a porcentagem do eleitorado que votaria no ex-senador Eduardo Siqueira Campos (PTB), segundo colocado, com 11,23%, e pouco menos que a soma de todos os outros candidatos, que, juntos, foram lembrados por 44.7% dos eleitores ouvidos.

É o que mostra pesquisa realizada pelo Instituto Stylo, em 18 cidades de todas as regiões do Estado, entre os dias 9 e 13 de maio e registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO) sob o número TO-0004/2014.

O levantamento mostra ainda que, neste cenário, o deputado federal Junior Coimbra (PMDB) teria 10% da preferência do eleitorado, seguido do governador Sandoval Cardoso (SD), com 8,12%. O deputado estadual Marcelo Lelis (PV) aparece com 7,17%; o ex-prefeito de Porto Nacional, Paulo Mourão (PT), teria 4,78% das intenções de voto; o senador Ataíde Oliveira (PROS) 1,81% e o empresário e presidente da Federação das Indústrias do Tocantins (Fieto), Roberto Pires (PP), 1,59%. Não souberam ou não responderam 18,48%.

Já sem o nome de Marcelo Miranda, Junior Coimbra lidera com 18,19% das intenções de voto, seguido de Marcelo Lelis – 14,49%. Eduardo Siqueira Campos, neste cenário, teria 13,12%; Sandoval Cardoso 11,88%, Paulo Mourão 7,03%, Ataíde Oliveira 3,99% e Roberto Pires 1,74%. Os indecisos somam 29,57% dos entrevistados.

Rejeição

Na luta pelo Palácio Araguaia, Eduardo Siqueira Campos tem a maior rejeição do eleitorado. Dados da pesquisa revelam que, se as eleições fossem hoje, 21,52% dos eleitores não votariam nele, de jeito nenhum.

Em seguida vem Marcelo Miranda, com 10,22% de rejeição; Marcelo Lelis, 6,09%; Paulo Mourão, 5,87%; Sandoval Cardoso, 4,28%; Roberto Pires, 4,13% e Ataíde Oliveira, 2,97%.

Cenários incertos

A pesquisa revela alguns dados importantes. O primeiro deles é que o ex-governador Marcelo Miranda (PMDB) – se tiver elegível – seria imbatível na disputa pelo governo do Estado. “Se” porque os peemedebistas garantem que ele pode se candidatar, enquanto a oposição diz que Marcelo está inelegível até 2016, por ter sido cassado em 2009 por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2006.

Outro dado importante é a rejeição, tanto do ex-governador Siqueira Campos (PSDB), que pode concorrer à vaga de senador, quanto de seu filho, Eduardo Siqueira Campos (PTB), provável candidato ao governo do Estado.

Nos bastidores, há quem diga que, se Eduardo não crescer nas pesquisas de intenção de votos até as convenções, no final de junho, o candidato do governo será mesmo o governador – eleito indiretamente pelos deputados, Sandoval Cardoso.
Esses cenários, portanto, são todos incertos, uma vez que não se sabe se estes serão de fato os candidatos aos cargos majoritários. É possível que alguns desses nomes saiam da disputa, ou concorram a outro cargo. Existe também a possibilidade de que outros entrem na luta, como o procurador da República Mário Lúcio Avelar (PPS).

Fonte: Portal Stylo

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