sexta-feira, 3 de abril de 2009

Governo Marcelo Miranda e SECOM na berlinda


1 - Crise financeira do governo atinge diárias de servidores, custeio em geral, fornecedores e imprensa

Olha só: servidor público estadual que tiver que desempenhar uma tarefa no interior do Estado e, compromissado que é com sua profissão, insistir em ir, terá que fazê-lo com os próprios recursos, sabendo que não se sabe quando o governo do Tocantins vai ressarci-lo. O que é pior: se será ressarcido.

Isso porque servidores estaduais disseram ao blog que o governo não paga há meses as diárias dos profissionais. Isso atinge em cheio vários setores, mas principalmente áreas fortes no atendimento ao cidadão em seu ambiente, como é o caso de Naturatins, Ruraltins, entre outros.

As dificuldades, segundo esses servidores, são bem anteriores à chegada da crise mundial ao Tocantins e estão comprometendo a qualidade dos serviços públicos.

Outros setores também estão sendo atingidos. Funcionários da Junta Comercial do Estado (Jucentins) informaram ao blog que o órgão chegou a ficar com os telefones cortados. A Jucentins arrecada, segundo esses servidores, R$ 100 mil por mês, o que seria suficiente para cobrir suas despesas de custeio. O problema é que esse dinheiro acaba ficando "preso" na Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz).

Também sem informação oficial, porque ninguém dá, vem a notícia de que a Agrotins dos últimos anos foi feita "fiada" e a deste ano com a condição de que pelo menos a do ano passado fosse paga. Os fornecedores estariam aceitando os caprichos do governo na esperança de receber os milhões de reais em atraso.

Enquanto isso, à boca pequena estima-se que a Secretaria Estadual de Educação gastará, pelo menos, R$ 7 milhões com o Salão do Livro.

Caixa preta:

Outro sinal da crise ocorre na Secretaria Estadual de Comunicação (Secom), que há meses não paga as empresas de comunicação do Tocantins. Para piorar, os processos do órgão pararam depois da estranha e inesperada queda dos dois superintendentes mais fortes da pasta, o de Marketing e Publicidade, Diogo Muraro, e o de Administração e Finanças, José Moreno da Silva, esta semana.

Sobre a saída deles, silêncio absoluto na Secom. Há dias que os funcionários da pasta vêm dizendo a colegas de imprensa que o clima da secretaria estava pesado. Como não há versão oficial, surgem versões extraoficiais de auditorias, entre outros absurdos.

O problema é que a Secom é a grande caixa preta do governo estadual. São milhões de reais recebidos anualmente e que ninguém sabe para onde vai porque a secretaria nunca consegue saldar suas dívidas com as empresas de comunicação, entra ano e sai ano. Falta transparência nos números, ninguém consegue acesso aos gastos da pasta, de forma individualizada (isto é, para ficar bem claro, quanto a Secom gasta por empresa de comunicação do Estado e fora dele - pedir isso é tido como "pecado mortal").

As empresas de comunicação do Tocantins são ávidas por esse dado para tirar a dúvida de quanto é gasto com os veículos de fora do Estado. A desconfiança geral é que a grande maioria dos recursos são canalizados para Goiás e Brasília. Mas, reforçando, a falta de transparência da Secom impede acesso a esses números.

O secretário Vieira de Melo, segundo jornalistas têm informado uns aos outros, por MSN e telefone, teria dito, dias atrás, a um colega de uma pasta congênere à dele que os dois precisavam destruir alguns veículos de comunicação do Tocantins para poder ter condições de promover o governo.

Pelo cenário de incompetência em concurso, indenização da PM, 25% tomados dos servidores, perda de prazo em processos, RCED, etc., etc., etc., para promover esse governo, só assim mesmo.

2 - Considerações do blog: Nota foi para o pessoal... pessoal da PM, que estuda
na Unitins, do concurso porco, que perdeu os 25%...


A respeito das observações do secretário, o blog gostaria de ponderar o seguinte:

1. A nota realmente foi para o pessoal. Para o pessoal da Polícia Militar, que quer receber a indenização a que tem direito, mas não consegue, o que foi classificado pelo advogado da categoria de estelionato eleitoral (clique aqui para ler a entrevista). Para o pessoal que estuda na Unitins e está sendo recepcionado nos finais de semana pela PM; para o pessoal que prestou o concurso que entra para a história como o mais porco que este Estado já viu; para o pessoal que teve um reajuste de 25% e que foi tirado de forma covarde; para todo o pessoal do Estado que acredita num Tocantins melhor.

2. Falar que o não pagamento de diárias a quem tem direito o servidor é por causa da crise mundial é interessante. Porque a informação dos servidores é de que os atrasos ocorrem desde antes de se falar em crise mundial;

3. Sobre o suposto privilégio a veículos de fora do Estado, isso não foi afirmado pelo blog. O que foi dito é que essa é uma curiosidade a ser tirada e que os empresários de comunicação querem saber quanto é gasto, como é distribuído e para onde vão tantos milhões de reais gastos em comunicação e a imprensa do Estado nunca consegue liquidar o que tem para receber. Ou seja, o que se pediu foi transparência, o que não existe.

O que o blog afirmou e reafirma agora é que a Secom é uma caixa preta do governo, que as contas da pasta não são transparentes, porque não temos acesso a elas.

Bom, se a Secom tem a aprovação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), melhor ainda. Então, vamos tornar público cada centavo gasto pela secretaria e o Portal CT publica, gratuitamente, tudo o que foi gasto. Olha, mas tudo mesmo. Porque não sabemos para onde vai tanto dinheiro. Uma coisa é fato: as empresas de comunicação do Estado - da maior à menor - não conseguem receber pelos serviços prestados.

Sugiro mais: que toda a execução orçamentária do governo possa ser acompanhada, cada centavo, pelo contribuinte, pela imprensa e pelos deputados estaduais. Sim, porque os deputados também não têm autonomia para acompanhar a aplicação detalhada do Orçamento.

Ou seja, as contas do Estado, todas elas, são uma enorme caixa preta. Sugiro ainda a mesma coragem que teve o governo federal, com o Portal da Transparência, pelo qual podemos, como cidadãos, acompanhar cada centavo de dinheiro público que funcionários do baixo ao alto escalões gastem, sabendo, inclusive, nomes deles, órgão, onde e quanto gastaram. Que tal implantarmos esse modelo no governo do Tocantins? Sem esse portal, o governo não pode falar de transparência em contas sobre as quais nem os deputados estaduais conseguem acompanhar os detalhes de sua execução.

4. Chamo o internauta a uma reflexão sobre o que é leviandade:

a) Será que prometer em campanha 50% de desconto nas mensalidades da Unitins e não cumprir depois de eleito é leviano?

b) Prometer que vai pagar a indenização dos PMs na campanha e depois não cumprir é leviano?

c) Anunciar nos veículos de comunicação do Estado e passar, como em alguns casos que temos visto, anos sem pagar, isso é leviano?

d) Fazer um dedicado servidor público ir ao interior a trabalho e não pagar suas diárias, ou seja, gastos pessoais para executar tarefas de interesse do Estado, isso seria, por acaso, leviano?

Não sei se essas coisas todas são levianas, mas merecem uma reflexão.

5. Quem trata de maneira profissional os veículos de comunicação e os respeita, no mínimo, paga os serviços que contrata. E esse governo não paga. Como dissemos: alguns veículos estão com contas penduradas na Secom há anos.

O que a secretaria pode querer dizer agora é que esse débito não existe. E terá razão porque a manobra é inteligente: envia a mídia sem qualquer documento que comprove a autorização para veiculação. Com isso, a Secom reconhece a dívida se quiser e paga a dívida se quiser.

Alguém no ano passado deu o nome correto para um governo que não paga as contas: ca-lo-te-i-ro. Todos se lembram disso porque teve gente que deu até "piti" durante uma solenidade. Dá "piti", mas continua sem pagar as contas. Quem conceitou o governo de caloteiro, o fez com sabedoria.

Ao invés de dar "piti" deveria era criar vergonha na cara e pagar o que deve e poder até dar entrevista sem ser cobrado de público.

P.S.: Quem respeita a imprensa não bloqueia veículos de internet, como ocorre neste momento com o Portal CT, bloqueado nos órgãos do Estado, conforme os próprios servidores têm denúnciado por e-mail.

Fonte: www.clebertoledo.com.br

Para o bem do Tocantins Marcelo precisa deixar o governo

As desgraças que assolam o estado do Tocantins nos últimos anos, principalmente após as eleições de 2006 são tantas que nem mesmo o governo se dá conta de onde elas estão. A desinteria palaciana ocorre sem que ninguém, até mesmo a justiça, se oponha.

O governo Marcelo Miranda, ou poderíamos dizer, o governo Brito Miranda, que é realmente quem manda e controla as rédeas publicas deste Estado, é simplesmente vergonhoso e caprichosamente embromador. O tocantinense já perdeu sua identidade e já não tem mais o orgulho de dizer que mora nesta terra que nasceu para salvar um povo que vivia sob o domínio goiano.

Podemos citar vários erros e gafes que estão empurrando o Tocantins a um buraco negro de profundidade sem fim. Começamos pelo concurso público, que se transformou em uma armação para mais de 103 mil pessoas. Foram arrecadados, só com as inscrições, mais de 6 milhões de reais e contratada uma empresa que, por fim, reconhece seus erros e ainda tenta, protegida pelo governo, enfiar goela a baixo essa fraude que foi e continua sendo o Concurso Público para o quadro geral do Estado. A empresa recebeu R$ 1,3 mi dos já famintos e esperançosos concorrentes para fazer uma “cagada”, que significou apenas o retrato de um governo que se destrói por si só.

Fosse esse Estado um lugar aonde seus poderes teriam mesmo que cumprir suas obrigações, tanto o governo, quanto a empresa responsável pelo concurso já haviam recebido as penas cabíveis que merecem.

Essa é uma daquelas ações que nos deixa intrigados e nos obriga pensar o porquê, de fato, estamos aceitando tudo isso pacificamente. Todos estão escondidos e alguns ainda se dispõem a defendê-lo. É caso de cadeia.

Vemos o caso da Polícia Militar, que se arrasta e causa humilhação a uma instituição que deveria ser respeitada para que pudesse impor respeito. Quando a classe pediu a prisão do governador deixou claro que o Estado perdeu seu comando. É o único lugar, neste País, onde o subalterno exige a prisão de seu comandante maior. Perguntamos, então, onde estão aqueles oficiais e políticos, que num passado bem próximo vangloriavam este governo e que agora se escondem como baratas a espreita de mais uma reação nas próximas campanhas.

Precisamos lembrar os humilhados prefeitos, que, como se não bastasse o que o governo federal vem lhes retirando, o governo estadual sequer tem uma solução para ajudá-los. Eles correm à Brasília atrás de outras esferas de poder para tentar salvar suas comunidades.

Antecipamos aqui, que brevemente colocaremos no Portal e no Jornal Correio do Povo uma importante notícia que por ser corriqueira, não abalará um dos órgãos do governo, mas confirmará sua incapacidade de gerir este Estado.

A educação no Tocantins é a pior do País. Professores em sala são obrigados a aprovarem seus alunos para que o governo atinja uma meta de mentira, só comprovada nos provões do MEC, quanto o Tocantins sempre aparece em ultimo lugar no ENEM. Diante disso, os estudantes, em sua fase mais necessitada de apoio e orientação verdadeira, fazem de conta que estudam já que o esforço será desnecessário, pois irão passar de ano mesmo assim.

Tudo que é feito por aqui tem um cheiro de tramóia. Enquanto isso, nos próximos anos, centenas de adolescentes estarão morrendo porque a falta de educação e ensinamentos os direcionam ao mundo dos entorpecentes. Drogas significam geração de emprego e renda. Tocantinense que nunca antes haviam se envolvido com esse mal que assola o mundo, hoje ás tem como um ganha-pão. Verdadeiramente, o Tocantins é mantido pelos empresários, que também estão saturados. Aqueles que vendem para o governo se humilham para receber o que lhes é de direito.

Poucos falam, e os que falam são ameaçados ou têm suas empresas preteridas, mas chegou à hora de todos de unirem para alertar e exigir das autoridades uma tomada de posição. O Tocantins não suporta mais tanta desordem, tantas crianças envolvidas com drogas, a juventude sem previsão de um futuro melhor e a terceira idade sendo obrigada a olhar para trás e reconhecer que seus filhos não terão saída se a coisa continuar como está.

Em um Estado quebrado, e com um governo sem identidade e sem respeito pelo seu povo fica difícil acreditar que o Tocantins suporte mais alguns messes tendo em seu comando a família Miranda e seus súditos.

Diante disso, somos obrigados a pedir que o governador Marcelo Miranda deixe o comando do Governo para o bem de todos nós. E exigimos que o Tribunal Superior Eleitoral e a justiça, que também não são respeitados, tomem uma decisão o mais rápido possível antes que o nosso Tocantins se acabe de vez.

Só uma lembrancinha: “Ganho a eleição nem que para isso tenho que quebrar este Estado”. Avante Tocantins!!!, liberdade e fé no porvir

Fonte: Portal Correio do Povo(www.correiodopovoto.com.br)

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