Ato dessa quarta-feira (20) deu início à série de 13 seminários que percorrerão o Brasil para discutir os 10 anos de Governo Democrático e Popular construídos pelo PT e sua base aliada.
”Lamento que tenham
companheiros que não conseguiram entrar, mas é assim: a gente cresceu!”.
Começou assim a fala da presidenta Dilma Rousseff na noite de hoje (20),
duranto o ato pelos 10 anos de Governo Democrático e Popular. Ao lado de Lula,
Fernando Haddad, Rui Falcão, Marcio Pochmann e os presidentes das siglas que compõem
a base do governo, a petista destacou os avanços conquistados por milhões de
brasileiros na última década e lembrou a importante atuação da militância na
eleição do presidente que deu início a esse processo.
“Essa década, companheiros e
companheiras, tem milhões de construtores, mas essa década tem e teve o seu
líder. Esse líder chama-se Luiz Inácio Lula da Silva. E completou: “Foi ele,
que com coragem e pioneirismo, começou a fechar a porta do atraso e a
escancarar a porta das oportunidades para milhões de brasileiros e brasileiras,
de todas as raças, de todas as classes sociais e de todos os credos. Não por
acaso, essa porta aberta deu o primeiro operário presidente e deixou entrar
também a primeira mulher presidenta. E esse país não elegeria um operário
presidente e uma mulher presidenta se não tivesse a combativa militância do
Partido dos Trabalhadores”.
Dilma destacou as várias
ações desenvolvidas pelo Governo Federal nesses 10 últimos anos – desde os 19
milhões de brasileiros que hoje trabalham com carteira assinada, passando pela
lei de cotas, até chegar ao ato assinado ontem (20), que delibera a inclusão de
2,5 milhões de pessoas no Programa Bolsa Família. “O fim da pobreza é apenas o
começo”, destacou a presidenta.
A petista abordou ainda a questão
da redução da energia elétrica e aumento de oferta do serviço. “Nós não
herdamos nada. Nós construímos isso”. E frizou: “O povo sabe, acima de tudo,
que o nosso governo jamais abandonou os pobres. E como nosso governo jamais
abandonou os pobres, é justamente por isso que a miséria está nos abandonando”.
Com o bom humor usual, Lula
afirmou que os 10 anos comemorados consagram um novo jeito de fazer política no
Brasil. Após ler trechos de seu discurso de reeleição, o ex-presidente exaltou
a democracia da gestão petista, sua busca pela transparência - nunca antes
vista na história desse país – e a atuação frustrada dos adversários na
tentativa de desqualificar os avanços conquistados pela legenda com apoio de
sua base.
“Nós não temos medo da
comparação. Inclusive, comparação no debate da corrupção”, disse, ao citar uma
entrevista concedida pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que se
mostrava nervoso com a elaboração de uma cartilha – PT 10 Anos de Governo, o
Decênio que Mudou o Brasil – onde dados das duas gestões são comparados
estatísticamente. “A diferença desses 10 anos qualquer mulher sabe, qualquer
homem que reparta as tarefas de casa também sabe que tem duas formas de sujeira
aparecer: uma é você mostrar e a outra é você esconder. E assim de cara limpa,
olhando para vocês, digo que eu duvido que tenha na história do país um governo
que criou mais instrumentos e mais transparência para combater a corrupção do
que o nosso”.
E reforçou sua escolha pelo
nome de Dilma. Afirmou que a primeira vez que votou para presidnete da
República foi para escolher seu próprio nome. “ A segunda votação que eu fiz
foi em mim mesmo. A terceira votação foi em um poste [apontando para Dilma] que
está iluminando o Brasil”, disse pouco antes de assegurar que a melhor resposta
aos ataques sofridos pelo PT é a reeleição de Dilma em 2014.
Haddad agradeceu Dilma e
Lula em nome de diversas lideranças que acompanhavam o ato pelo privilégio de
ter servido e de estar servindo ao governo dos presidentes que transformaram a
realidade da nação. “De um país, chamado Brasil, que quer se encontrar de uma
vez por todas com a justiça social”.
Lembrando frases históricas,
Rui Falcão, presidente nacional do PT, lembrou que o modo petista de governar
deu autonomia aos brasileiros, tirando a população da condição de expectador e
transformando-a em agente. O petista destacou ainda duas reformasnecessárias
para a manutenção da democracia: a reforma política e também a regulamentação
da comunicação, ou lei de meios. Já Pochmann, reforçou a ideia de avanço –
quando uma sociedade primitiva elitista passou a olhar para as camadas mais
baixas seguindo o exemplo de seus representantes na esfera federal.
Participaram ainda, o
presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, deputados (as) estaduais e
federais, o senador Eduardo Suplicy, parlamentares de estados vizinhos,
ministros e representantes e presidentes da base aliada do governo Alfredo
Nascimento (PR); Carlos Lupi (PDT); Ciro Moura (PTC); Gilberto Kassab (PSD);
Eduardo Lopes (PRB); Renato Rabelo (PC do B); Roberto Amaral (PSB); Robson Amaral
(PTN); Valdir Raupp (PMDB).
Fonte: ASCOM – PT Nacional
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