O Atlas do o Índice de
Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) 2013, mostra que cerca de 81% dos
municípios tocantinenses (113 dos 139) se encontram nas faixas de Médio e Alto Desenvolvimento Humano. Os
municípios que tiveram os melhores índices foram Palmas (0.788 IDHM), Paraíso
(0.764 IDHM) e Gurupi (0.759 IDHM). Os municípios de Recursolândia, Campos
Lindos, Centenário e Eperantina ficaram nas piores colocação dos 26 municípios
tocantinenses que estão na faixa de Baixo Desenvolvimento Humano. Por outro
lado, nenhum município chegou na faixa de Muito Alto.
As faixas de desenvolvimento
humano são calculadas tendo como base o Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM)
dos 5.565 municípios pesquisados pelo Censo
de 2010, do IBGE.
No Tocantins, Palmas ficou
na posição nº 76º, Paraíso 304º, Gurupi 383º e Araguaína na 508º. Também
atingiram faixa acima de 0,700, considerada de Alto Desenvolvimento Humano, os
municípios de Guaraí (743º posição), Porto Nacional (764º posição), Pedro
Afonso (965º posição), Alvorada, Colinas (1866º posição) e Dianópolis (1866º
posição).
No ranking do IDHM Educação,
Palmas aparece com pontuação 0.749, seguida por Paraíso e Gurupi com 0.706.
No IDHM longevidade, 21
cidades tiveram índices, acima de 0,800, considerado como muito Alto
Desenvolvimento Humano. A melhor desempenho teve a cidade de Natividade (0.847846 IDHM longevidade),
seguido por Pedro Afonso e Dueré (com 0.846 IDHM longevidade, cada) seguido por
Alvorada e Gurupi com 0.843 IDHM
longevidade.
No Ranking dos municípios
tocantinenses IDHM Renda, a Palmas (0.789) aparece em primeiro lugar, seguida
por Paraíso do Tocantins (0.759), Gurupi (0.736), Araguaína (0.727), Guaraí
(0.724), Porto Nacional (0.699) e Pedro Afonso (0.699).
Metodologia
A metodologia do
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) foi feita com mais de 40
especialistas com foco na esperança de vida ao nascer, acesso ao conhecimento e
padrão de vida (renda mensal per capita em agosto de 2010).
Brasil
O Atlas do Desenvolvimento
Humano no Brasil 2013 mostra que cerca de 74% dos municípios brasileiros (ou
4.122 deles) se encontram nas faixas de
Médio e Alto Desenvolvimento Humano, enquanto cerca de 25% deles (ou 1.431 municípios) estão nas
faixas de Baixo e Muito Baixo
Desenvolvimento Humano.
Pelos dados atuais, 0,8% dos
municípios do Brasil (44 deles) fazem parte da faixa de Muito Alto
Desenvolvimento Humano.
As regiões Sul (64,7%, ou
769 municípios) e Sudeste (52,2% ou 871 municípios) têm uma maioria de
municípios concentrada na faixa de Alto Desenvolvimento Humano. No Centro-Oeste
(56,9%, ou 265 municípios) e no Norte (50,3, ou 226 municípios), a maioria está
no grupo de Médio Desenvolvimento Humano. Ainda segundo o mesmo levantamento,
Sul, Sudeste e Centro-Oeste não possuem nenhum município na faixa de Muito
Baixo Desenvolvimento Humano. Por outro lado, as regiões Norte e Nordeste não
contam com nenhum município na faixa de Muito Alto
Desempenho por estados
O Distrito Federal é a
Unidade da Federação (UF) com o IDHM mais elevado (0,824) e se destaca também
como o único do grupo a figurar na faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano.
Além disso, o DF tem o maior IDHM Renda (0,863), o maior IDHM Educação (0,742)
e o maior IDHM Longevidade (0,873) entre as UFs. Na outra ponta, Alagoas
(0,631) e Maranhão (0,639) são os estados com menor IDHM do país.
Na comparação feita entre as
UFs, constata-se que a diferença entre o maior e o menor IDHM do grupo recuou
25,5% entre 1991 (0,259) e 2010 (0,193). A maior redução nas disparidades foi
encontrada no IDHM Longevidade, onde a diferença caiu 41,6% (de 0,202 em 1991
para 0,118 em 2010). A queda na diferença entre o maior e o menor IDHM Educação
foi a segunda maior: 15,9%, de 0,264 (1991) para 0,222 (2010). No IDHM Renda, a
queda foi de 11,6% pela mesma comparação, passando de 0,284 (1991) para 0,251
(2010).
A redução na diferença entre
os maiores e menores IDHMs dos estados e DF mostra que as Unidades da Federação
conseguiram reduzir as desigualdades entre si em termos de desenvolvimento
humano.
Apesar disso, os estados do
Sul e Sudeste continuam com IDHM e subíndices superiores aos do Brasil – com
exceção de Minas Gerais (0,730) que, na dimensão Renda, encontra-se abaixo do
IDHM Renda do país (0,739). Todos os estados do Norte e Nordeste têm IDHM e
subíndices menores que os do Brasil.
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