Estado não só recontratou os
demitidos, como também nomeou mais 1.372
Do G1 TO
O governo do Tocantins
contratou 5.322 servidores em cargos de comissão entre os dias 21 de maio e 16
de junho. No último dia 14 de maio 3.889
comissionados haviam sido demitidos. Na época, a Secretaria de Administração
afirmou que o objetivo das demissões era o enxugamento da folha de pagamento e
a readequação da máquina pública, que operava acima do limite regimental. Isso
significa que, em maio, o estado tinha mais servidores não-concursados do que o
permitido pela legislação. Mesmo assim, o governo de Sandoval Cardoso (SD) não
só recontratou o mesmo número de servidores que haviam sido demitidos, como
nomeou mais 1.372 pessoas além do número de exonerados.
A Defensoria Pública afirmou
que vai pedir informações para investigar se o governo está descumprindo
determinações judiciais. Em fevereiro, a justiça havia determinado que o
governo exonerasse os contratos temporários e empossasse os aprovados no
concurso do quadro geral em 90 dias.
As substituições deveriam
ter acontecido de forma escalonada até 30 de abril, mas o Palácio Araguaia não
cumpriu a medida. No dia 6 de maio o executivo foi intimado a cumprir a
determinação judicial, mas a procuradoria só recebeu a intimação 20 dias depois
e ainda pediu que o prazo fosse estendido por mais 10 dias.
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