Querido povo de Dianópolis.
Terra das Dianas.
Nesta data em que a nossa
cidade completa 130 anos de emancipação política, temos muito para comemorar.
Muitas lutas que deram forma para a nossa história e nossas conquistas.
Durante muitos anos
esperávamos ansiosos por esta data, para entre tantas comemorações,
prestigiarmos o momento cívico que adornava as ruas com músicas e
representações daquilo que nos fez herdeiros desta terra, a nossa história,
nossos antepassados.
A letra do nosso hino nos
lembra que:
“Dianópolis /Terra do ouro e
tradições /Berço de um povo altaneiro/ Orgulho em nossos corações.”
Terra das tradições, até
quando?
Durante o desfile cívico, os
mais “velhos” olhavam com saudade para a história dos seus/nossos antepassados
desfilando pela nossa Dno. As figuras políticas, religiosas, cópias de
documentos, imagens históricas.
Os mais jovens viam naquele
momento a importância de conhecer e valorizar cada detalhe da luta do povo
altaneiro que deu origem a cidade de Dianópolis.
Os visitantes admiravam
nossa capacidade de manter vivas nossas origens “Orgulho em nossos corações”.
Hoje não foi assim. Há algum
tempo vem se mudando os rumos das nossas tradições.
Manifesto a minha indignação
diante da maneira como as comemorações do aniversário da cidade de Dianópolis
foram conduzidas. São 130 anos. Mais de um século.
O que isso representa para
os nossos gestores?
Nossos valores, cultura e
tradições não devem ser vistos como algo que pode ser mudado. São legados que
merecem respeito e aprimoramentos.
Refiro-me a história de um
povo, uma cidade. Falo do respeito para com os homens e mulheres que derramaram
sangue para que este local se consolidasse e desenvolvesse ao ponto de aqui
estarmos com dignidade.
130 anos se comemora com os
cidadãos de toda Dainópolis e não apenas com alguns grupos e para alguns
grupos. Somos todos de Dianópolis, independente dos nossos credos, e esses 130
anos foram construídos com um pouco de cada uma das nossas famílias. Com as
nossas vidas. Esta data representa nossa Paixão por esta Terra.
Pe. Gleibson Moreira Almeida (via Facebook)
Nenhum comentário:
Postar um comentário