TSE garante que não é possível violar urna

Com uma das eleições mais modernas do mundo, o Brasil vai às urnas no próximo dia 05 de outubro para escolher seus novos prefeitos e seus representantes das Câmaras Municipais. Na última semana, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou que as urnas eletrônicas utilizadas no processo eleitoral sejam inseguras. Símbolo da modernização das eleições as urnas brasileiras foram alvo de suspeita de violabilidade e insegurança dos dados.

O questionamento foi levantado pelo diretor da empresa Microbase, Frederico Gregório, que forneceu softwares para as urnas em eleições anteriores, de acordo com ele os aparelhos atuais são “absolutamente inseguros”. No Tocantins, serão quase quatro mil urnas eletrônicas utilizadas este ano.

Porém, em comunicado enviado à imprensa a Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE rebateu as alegações sobre o funcionamento das urnas, garantindo que as eleições deste ano não correm o menor risco de serem fraudadas.

Fraude:

Em relação aos riscos de uma urna eletrônica ser violada, a Justiça Eleitoral assegurou que uma fraude é a produção de um resultado falso na urna eletrônica, aceito pelo sistema de totalização, sem deixar rastros.

“Esse risco é inviável, pois ultrapassa os limites da tecnologia e recai sobre múltiplos procedimentos, tornando impossível conceber qualquer alteração que venha modificar o resultado da eleição”, explica o TSE.

Conforme o órgão para uma invasão dos dados do aparelho é preciso vencer os controles físicos existentes nos procedimentos para tentar inserir qualquer informação na urna eletrônica.

Porém, mesmo que isso aconteça existem ainda vários outros dispositivos sistêmicos de segurança, tais como assinatura digital, criptografia, estrutura válida de arquivos que precisam ser “quebrados”.

”As tentativas podem inutilizar a urna ao invés de produzir resultado válido”, esclarece o TSE, ou seja, qualquer alteração realizada quebra essa cadeia e o objetivo final daquele que está tentando fraudar a urna, não será atingindo.

(Com informações do Jornal O Estado)