Na manhã desta quinta-feira,
no Hotel Windsor Barra, no Rio de Janeiro, a Confederação Brasileira de Futebol
(CBF) confirmou o que já se esperava: Luiz Felipe Scolari é o novo técnico da
Seleção Brasileira de Futebol. E Carlos Alberto Parreira será o coordenador do
time, em parceria formada para o título da Copa do Mundo de 2014, que será
realizada no Brasil.
Felipão substituirá Mano
Menezes, que, nunca tendo caído nas graças da diretoria da CBF, imprensa e
torcida brasileiras, foi demitido após os maus resultados contra seleções de
grande porte. Foram derrotas para Argentina, duas vezes, França e Alemanha,
além das perdas dos títulos da Copa América de 2011 e os Jogos Olímpicos de
Londres, neste ano.
Inicialmente, a entidade
máxima do futebol brasileiro anunciaria o novo nome somente neste mês de
janeiro, mas a pressão da Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa)
pesou, já que o país organizador da Copa das Confederações de 2013 não teria um
comandante no evento deste sábado, para quando está marcado o sorteio da fase
de grupos da competição.
Muricy Ramalho, do Santos,
Abel Braga, do Fluminense, Tite, do Corinthians, e até mesmo Pep Guardiola,
ex-Barcelona, foram especulados para este cargo, mas o fato de Felipão agradar
a quase todos e estar sem vínculo com clubes pesou. Já sobre o descarte do
espanhol, a explicação foi a de que a Seleção não precisaria de um nome
estrangeiro.
Carreira: ex-zagueiro,
Felipão, que não se destacou com a bola no pé, iniciou a sua carreira como
técnico em 1982, no CSA. O título de expressão, no entanto, só veio em 1991,
quando foi campeão da Copa do Brasil, com o Criciúma. Já no Grêmio, entre 1993
e 1996, o treinador venceu uma Copa Libertadores da América e um Campeonato
Brasileiro.
E foi no Palmeiras que o
comandante, natural de Passo Fundo (RS), teve a passagem por clubes mais
marcante: foram uma Copa do Brasil, uma Copa Mercosul, um torneio Rio-São Paulo
e outra Libertadores. E o segundo lugar no Mundial de Clubes de 1999 não
acalmou os ânimos de Felipão, que, dois anos depois, conquistou o penta do
Mundial com a Seleção Brasileira.
Mas, após deixar o comando
técnico canarinho, o gaúcho não viveu tantos momentos felizes assim. Mesmo com
as boas campanhas com a seleção de Portugal na Eurocopa de 2004 e no Mundial de
2006, Felipão amargou rápida passagem pelo Chelsea e a participação no
rebaixamento do Palmeiras, campeão da Copa do Brasil deste ano, à Série B do
Brasileirão.
Fonte:
http://esportes.terra.com.br
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