quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Presidente da Câmara de Pindorama acusa Siqueira Campos de causar alvoroço na cidade e transferir policiais que teriam tentado impedir confusão


Em mais um episódio da passagem do governador Siqueira Campos (PSDB) pelo interior do Estado, em agenda eleitoral, desta vez, a confusão tomou conta da cidade de Pindorama. Conforme o presidente da Câmara de Vereadores da cidade, José Eudes (PMDB) contou ao blog, o governador esteve na manhã desta quarta-feira, 3, na cidade para participar de uma carreata do candidato da coligação “Renova Pindorama”, Silvio Gas (PSD).

Conforme o presidente, para impedir um possível confronto de militâncias, foi expedido à Prefeitura de Pindorama um
ofício que pedia a autorização para que a Rua Sete de Setembro fosse utilizada pela outra coligação, a “Aliança da Vitória”, do candidato Celso Eraldo Ayres (PMDB). Segundo o presidente, a prefeita Marionisce Gaspar (PMDB), deu o aval para que a rua fosse interditada.

José Eudes contou que, ao chegar na cidade, Siqueira “não gostou do que viu": dois veículos Combi, que fechavam a avenida. A reação do governador e da militância, conforme o presidente, foi empurrar os veículos. “Ele [Siqueira Campos] colocou o povo para brigar, não falou uma proposta que pretendia para Pindorama”, disse.

Segundo o presidente, alguns policiais, que tentaram intervir na confusão entre militâncias, sofreram represálias por parte de Siqueira Campos: “Ele simplesmente falou: se precisar, pode atacar, porque eu sou responsável e esses policiais aqui vão perder a farda e sair da cidade”. Conforme o presidente, os policias já teriam sido recolhidos e transferidos para Porto Nacional: “Chegou um avião com outros policiais”, afirmou o presidente.

Para retirar os veículos, o presidente disse que o meio-fio da avenida foi quebrado: “Ele [Siqueira] faz a guerra na cidade, entra no avião e vai embora. Fico envergonhado em ver uma cena, lamentável, dessa natureza. Ver um homem que criou o Estado fazer uma barbaridade dessa: colocar a sociedade em confronto", lamentou o presidente da Câmara.

Segundo ele, o confronto durou horas. Para José Eudes, Siqueira “queria que os policiais não intervissem na briga de militância”: “Nunca mais quero ver uma cena dessa, nem que filho meu veja o que vi”, desabafou.
 
Fonte: Portal CT

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