terça-feira, 16 de abril de 2013

PRE se manifesta por cassação de Siqueira, eleição indireta e inelegibilidade de Eduardo e outros


A Procuradoria Regional Eleitoral do Tocantins (PRE), se manifestou favorável à cassação do governador Siqueira Campos (PSDB) e de seu vice, João Oliveira (PSD) na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) movida pelo então candidato a governador, Carlos Gaguim (PMDB), durante o processo eleitoral de 2010. Além de Siqueira e Oliveira, são alvos da ação de investigação o atual secretário de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos (PSDB), do apresentador Vanderlan Gomes de Araújo e a coligação Tocantins Levado a Sério.

Além da cassação dos diplomas de Siqueira e Oliveira, a manifestação do Ministério Público é no sentido de que seja realizada eleição indireta (pela Assembleia Legislativa) no Estado e que a Justiça Eleitoral declare a inelegibilidade de todos os requeridos.

Na ação, Gaguim alega que desde o período pré-eleitoral, o Sistema de Comunicação do Tocantins S/A (TV Girassol), por meio do programa “Primeira Mão”, apresentado por Vanderlan, teria buscado desequilibrar a igualdade de condições entre os candidatos.

Ao analisar o processo, a Procuradoria entendeu que há, na ação, provas suficientes para demonstrar a prática de condutas ilícitas pelos requeridos. Segundo a PRE, ainda que cada conduta, em particular, não tenha sido suficiente para prejudicar a eleição, “é certo que os atos, em seu conjunto, foram suficientes para acarretar, potencialmente, o desequilíbrio da disputa”.

O parecer é de quarta-feira, 11. A ação tramita no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). 

Rced

Pela mesma razão, tramita, já no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um Recurso Contra Expedição de Diploma de Siqueira e Oliveira. no dia 11 de março, a Procuradoria Geral Eleitoral (PGE) se manifestou a favor da cassação do diploma do governador e seu vice.  O Rced também foi proposto por Carlos Gaguim, mas juntamente com o deputado federal Júnior Coimbra (PMDB) e o deputado estadual Eduardo do Dertins (PPS). Os argumentos usados contra Siqueira Campos neste processo  são de abuso de poder político e econômico,uso indevido de veículo de comunicação e compra de votos.(Fonte: Portal CT)

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