Carnaval, além de tradição e festa, também é sinônimo de bons negócios. Este ano, apesar de problemas pontuais como a greve dos policiais na Bahia, a expectativa se mantém alta nos principais pontos de folia no Brasil, em especial Rio de Janeiro, Salvador, Recife/Olinda, entre outros. No Tocantins, a movimentação promete ser grande especialmente em Gurupi e Dianópolis, onde a tradição dos blocos atrai brincantes de outras cidades e estados.
Na Capital da Amizade, Gurupi, não há mais vagas disponíveis em hoteis para o período do Carnaval. Também está difícil encontrar casas que estavam disponíveis para alugar, e a saída para quem não se organizou com antecedência é buscar abrigo com conhecidos ou parentes, ou buscar outras cidades.
Na Capital, onde o Carnaval de trios tem perdido fôlego nos últimos anos, comerciantes acreditam que haverá debandada de palmenses para outras regiões. Gerente de um dos hoteis de médio porte da cidade aposta em uma melhoria natural da ocupação de leitos devido ao feriado prolongado e atrações turísticas da região, e não à programação carnavalesca local.
Nacional
Segundo a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro (Sedeis), o Carnaval vai atrair ao estado, este ano, 850 mil turistas e vai movimentar cerca de US$ 628 milhões. Isso significará um incremento de 12% em relação ao resultado registrado no ano passado. Os dados não levam em consideração a greve dos policiais cariocas.
Entre os segmentos cariocas que faturam com o evento estão as áreas de turismo, transporte, fabricação de instrumentos musicais, audiovisual e rádio, da indústria gráfica e editorial, de teatro, empresas de eventos, além dos setores de hospedagem, gastronomia e da indústria de bebidas.
Pesquisa do Ministério do Trabalho mostra que o Carnaval no Rio responde pela geração, durante o ano, de 250 mil empregos temporários. Na região da Saara (Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega), maior shopping a céu aberto da América Latina, localizado no centro da capital fluminense, grande parte dos comerciantes tem no carnaval o seu maior faturamento anual e amplia o quadro de funcionários extras. Nas escolas de samba, profissionais de diversas áreas, como marceneiros, serralheiros e costureiras, trabalham praticamente o ano inteiro, organizando a infraestrutura da escola para o desfile.
Já na Bahia, a greve dos policiais militares, encerrada semana passada, causou um prejuízo de R$ 400 milhões para o comércio local, segundo a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) durante sua permanência.
FONTE: PORTAL STYLO TOCANTINS
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