quinta-feira, 10 de maio de 2012

Presidente da Câmara diz estar tranquilo; inocência será provada


Em entrevista ao Portal Stylo nesta quinta, 10, o presidente da Câmara Municipal de Dianópolis, Osvaldo Baratins(PMDB) afirmou que ele e o demais vereadores estão tranquilos com relação ao inquérito policial apresentado ao Ministério Público sobre a investigação da inexistência de prestação de contas e excesso de viagens em período de recesso parlamentar com recebimento de diárias.

Segundo o Presidente, a investigação não foi concluída e os parlamentares vão provar que são inocentes diante de todas as acusações. “Nós achamos muito estranho a posição do promotor Luiz Francisco em divulgar os fatos antes deles serem apurados. Nós estamos sendo condenados antes mesmo de sermos julgados, mas estamos com a consciência tranquila”, afirmou.

O vereador declarou, ainda, a insatisfação de não terem sido convidados para a coletiva. “A Câmara sequer foi avisada. Não nos deram espaço para nos defendermos das acusações”, declarou.

Entenda

A Polícia Civil indiciou 11 servidores da Câmara Legislativa de Dianópolis do Tocantins. Todos os nove vereadores e duas servidoras do quadro administrativo. A investigação constatou entre outros crimes, a inexistência de prestação de contas, excesso de viagens em período de recesso parlamentar com recebimento de diárias, além de pagamento de diárias por viagens que não foram realizadas.

O durante coletiva à imprensa, realizada na sede do Ministério Público de Dianópolis, nesta quarta,10, a Polícia Civil indiciou nove vereadores e dois servidores da Câmara Legislativa de Dianópolis do Tocantins.

De acordo com o delegado que coordenou as investigações, Guilherme Martins, cada um dos envolvidos deverá ser condenado de acordo com a sua culpabilidade.

As investigações apontaram a existência de crimes como Ordenação de despesa não autorizada por Lei (Art. 359-D), Peculato (Art. 312), Corrupção Passiva (Art. 317) e Formação de Quadrilha (Art. 288).

Para o promotor de Justiça Criminal de Dianópolis, que requereu a investigação, bem como fez questão de acompanhar todos os trabalhos da Polícia Civil, Luiz Francisco de Oliveira, o inquérito da Polícia Civil foi muito bem presidido afirmando ainda que vai analisar a denúncia por culpabilidade de cada um e no prazo de 10 a 15 dias deverá concluir e apresentar denúncia.
 
Fonte: Portal Stylo

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