quinta-feira, 24 de maio de 2012

Promotor deve oferecer denúncia contra vereadores e servidores da Câmara de Dianópolis nesta sexta: análise está no final

O promotor de Justiça, Luiz Francisco de Oliveira, deve oferecer a denúncia contra os vereadores e servidores da Câmara de Dianópolis nesta sexta, 25. Segundo o promotor, a análise do inquérito está em fase final. A Polícia já indiciou nove vereadores e dois servidores da Câmara.

Após o indiciamento, feito pela polícia, de nove vereadores e dois servidores da Câmara de Dianópilos por concessão e uso indevido de diárias, o promotor de Justiça, Luiz Francisco de Oliveira, está em fase final de análise do inquérito e adiantou que deve oferecer a denúncia nesta sexta-feira, 25.
O inquérito que foi concluído no dia 10 de maio deste mês constatou a inexistência de prestação de contas, excesso de viagens em período de recesso parlamentar com recebimento de diárias, além de pagamento de diárias por viagens que não foram realizadas.
As investigações apontaram a existência de crimes como Ordenação de despesa não autorizada por Lei (Art. 359-D), Peculato (Art. 312), Corrupção Passiva (Art. 317) e Formação de Quadrilha (Art. 288).
Entenda o caso

Em atendimento a uma solicitação do Ministério Público, a Polícia Civil começou investigar há mais de um ano condutas dos vereadores e funcionários da Câmara Municipal de Dianópolis, como Peculato, Corrupção Passiva, Ordenação de despesa não autorizadas por Lei e Formação de quadrilha.

No dia 29 de fevereiro a Polícia Civil deflagrou na Câmara Legislativa a Operação Diárias, com objetivo de colher provas que evidenciassem os crimes. A ação foi acompanhada pelo Promotor de Justiça, Luiz Francisco e foi deflagrada para o cumprimento do Mandando de Busca e Apreensão.
As investigações apontavam que dos nove vereadores municipais, pelo menos a metade deles estão envolvido com os crimes.

Buscas
Durante as buscas no interior da Câmara a Polícia Civil apreendeu portarias de concessão de diárias, livros de registros de Portarias da Câmara, balancetes, cópias de Atas, fichas contendo o cadastro funcional, e demais documentos inerentes ao interesse das investigações.

Conforme o promotor de Justiça, Luiz Francisco, certas ações da polícia são necessárias para elucidar inquéritos investigatórios e que as provas serviriam tanto para a defesa como para a acusação. Segundo ele, os vereadores envolvidos no caso poderão sofrer além da Pena criminal, inelegibilidade por 8 anos.
Fonte: Portal RT

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