terça-feira, 12 de junho de 2012

Acordo de cúpula cria aliança política até então improvável em Dianópolis


Por Trajano Coelho Neto II – Ecos do Tocantins

O que era esperado aconteceu. Sem um nome que podesse representar força e possibilidade de vitória para a prefeitura de Dianópolis, o governista PSDB, com articulações políticas realizadas pelo deputado estadual Freire Júnior, uniu-se ao PMDB do não menos articulador pré-candidato Hercy Aires Rodrigues Filho, aceitando o lugar de vice-prefeito em uma chapa no mínimo, inesperada, face às diferenças históricas existentes entre o agraciado Hercy Filho e o governador Siqueira Campos, provando mais uma vez que em eleição tudo vale e que aspectos morais nada representam quando o poder está em jogo.

Não. Não se trata de uma crítica, mas apenas de uma constatação. Acordos fechados entre paredes de importantes gabinetes em Palmas, nem sempre representam a vontade popular. Não tenho notícia de que aconteceu alguma consulta para que os partidários manifestassem opinião sobre uma união até então improvável, mas de clarividente finalidade.

A popularidade do governador é circunstancialmente prejudicada na região em voga, pela ausência de providências em áreas fundamentais como infra-estrutura e saúde. Diariamente ocorrem acidentes nas estradas esburacadas que demandam à Dianópolis, e o Hospital Regional sediado na cidade padece a maior crise de sua existência, prejudicando pacientes de muitas localidades, e se fossemos citar a lista de omissão e incompetência, precisaríamos que o sinal de internet que nos assiste fosse ao menos razoável...

A presença do Governador em atos políticos, pode não ter o resultado eleitoral esperado. O apoio de quem tem o mando e o cofre, poder ser preponderante, se para tanto houver configurado interesse, o que ainda não ficou bem claro e resolvido, já que velho caudilho também é conhecido por seus atos de vingança...

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