O período de campanha eleitoral ainda não
chegou, a partir de 06 de julho, mas os ânimos estão acirrados. Começam a
aparecer os cidadãos/eleitor. Cada um defende seu pré-candidato preferido e
jogam “pedras” no pré-candidato adversário.
Todos sabemos que em
Dianópolis/TO, essa não será uma campanha fácil. O jogo está aberto. Por
enquanto dois pré-candidatos confirmadíssimos: Hercy Filho (PMDB) e Mauro da
Caixa (PT), caminha “por fora” o vereador Regis Melo (PSC), que a todo momento
tem seu nome balançado por constantes denúncias, oriundas do conhecido “Caso
das Diárias”.
Denunciado pelo MP – Ministério Público, Regis
tenta desqualificar as denúncias que pesam contra ele. A alegação de
perseguição não se justifica diante de tantas provas apresentadas pelo MP. Mas denúncias de lado vamos analisar o quadro político. Regis Melo despontava, no começo do ano, com 57% da preferência do eleitorado dianopolino, segundo comentários, e boca-a-boca eleitoral. Mas conforme as denúncias foram pipocando na imprensa, o desgaste assolapou a possível pré-candidatura, fazendo com que sua preferência fosse gradativa e virtualmente despencando.
Se apega hoje o possível
pré-candidato, em receber o apoio do Governo do Estado para então, definir sua
candidatura. Mas será que só o apoio do então desgastado governo estadual será
suficiente para as pessoas esquecerem as denúncias, e o fato “explícito” da
falta de zelo do vereador Regis com o dinheiro público?
Questionei certa
oportunidade, se o fato de Regis não ter grupo, ser um candidato dele mesmo,
não atrapalharia sua campanha eleitoral? Obtive como resposta que bastaria o
povo. Seguindo essa mesma linha de raciocínio, pergunto: E agora, se realmente
for confirmada a “queda” eleitoral na preferência popular. Se segurar apenas no
governo estadual ajudará?
Que Regis Melo tinha, ou
ainda tem, penetração popular, isso é inegável. Mas, eleger-se vereador é uma
coisa. Mesmo como vereador, o possível pré-candidato não conseguiu organizar e
administrar a Câmara de Vereadores, lugar com apenas 6 ou 7 servidores e 9
parlamentares. Segundo relatório do Tribunal de Contas, a tesouraria nunca
funcionou, nunca foi emitido um controle de cheques, coisa simples de qualquer
micro empresa.
Agora, prefeito? Com todas
as responsabilidades inerentes do cargo,tendo toda uma cidade por administrar?
Querer não é poder, é preciso ter competência. O que é demonstrada por Salomão
(PT), em seus oito anos à frente da prefeitura dianopolina. Alias, o que
deveria ser normal, transformou-se num destaque político. A transparência e a
responsabilidade impetrada por Salomão na administração municipal,
transformaram-no em destaque político. Por que? Simples. Nunca antes na
história de Dianópolis um prefeito tratou a administração pública com respeito,
seriedade e principalmente, com a responsabilidade inerente ao cargo.
E agora? Irão os
dianopolinos esquecer tudo isso e se aventurar eleitoralmente em candidatos sem
capacidade administrativa?
Só saberemos em outubro,
quando as urnas forem abertas. Afinal, podemos ter nossa opinião, fazer
análise, explicar o que está acontecendo, mas quem escolherá serão os
eleitores. E que essa decisão seja acertada, porque dela dependerá o futuro que
teremos.
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