segunda-feira, 4 de junho de 2012

Ao lado de Clara Charf, Jornalista tocantinense toma posse no Conselho Nacional dos Direitos da Mulher

Ao lado de Clara Charf, Jornalista tocantinense toma posse no Conselho Nacional dos Direitos da Mulher Nesta terça-feira, 29 de maio, a jornalista tocantinense Gleidy Braga tomou posse, em Brasília, como Conselheira Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), representando a Secretaria Geral da Presidência da República. Gleidy tem 29 anos, já foi chefe de gabinete da Coordenadoria da Mulher, Direitos Humanos e Equidade da Prefeitura de Palmas e Secretaria Estadual de Mulheres do PT. Atualmente compõem a equipe de assessores da Secretaria Nacional de Juventude.

Na ocasião, a ativista feminista Clara Charf de 86 anos, também tomou posse como conselheira emérita. Clara já integrava o Conselho ocupando uma cadeira como conselheira de notório saber. Com a mudança, a partir de agora, ela assume a cadeira vitalícia de conselheira emérita, um reconhecimento do CNDM a Clara pela trajetória de vida em defesa dos direitos das mulheres no Brasil e no mundo.

Clara Charf foi alvo da repressão desde 1946. Viveu na clandestinidade por longo período. Foi companheiro de Carlos Marighella, fundador da Aliança Nacional Libertadora (ALN). Após a morte de Marighella, em 1969, exilou-se em Cuba. Hoje, além de atuar como representante do CNDM, Clara Charf articula a rede Mulheres pela Paz ao Redor do Mundo.

"Sinto-me honrada em estar ao lado de tantas mulheres que lutam pela construção de um país cada vez mais justo e igualitário para mulheres e homens", afima a Conselheira Gleidy, durante a 9ª Reunião Ordinária do CNDM. Esta é a primeira vez que uma tocantinense compõe o Conselho, importante espaço de construção de políticas para as mulheres.

Conselho Nacional dos Direitos da Mulher

O Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM) foi criado em 1985, vinculado ao Ministério da Justiça, para promover políticas que visassem eliminar a discriminação contra a mulher e assegurar sua participação nas atividades políticas, econômicas e culturais do país. Em 2003, passou a integrar a estrutura da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres da Presidência da República, contando em sua composição com representantes da sociedade civil e do governo, o que amplia o processo de controle social sobre as políticas públicas para as mulheres.

É também atribuição do CNDM apoiar a Secretaria na articulação com instituições da administração pública federal e com a sociedade civil.

Fonte: Site da Secretaria de Política para Mulheres www.spmulheres.gov.br

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