O uso abusivo da máquina pública, sempre foi fator preponderante nas decisões politicas no Estado do Tocantins, que já nasceu sob a égide do autoritarismo, e tem mostrado ao Brasil, que aqui reina a impunidade referente aos crimes eleitorais. Nestas eleições para prefeito, e na polêmica criada em torno de quem o governador Marcelo Miranda vai apoiar nos municípios, especialmente em Palmas, se o Raul Filho ou a Nilmar Ruiz, não está em disputa o poder da inteligência do cidadão Marcelo Miranda, e sim a máquina que manipula e compra.
Quando a familia Siqueira Campos detinha o poder, botava e tirava quem bem queria, não colocou nem um tocantinense no poder, chegando ao ponto de eleger Nilmar Ruiz como Prefeita de Palmas, até então uma ilustre desconhecida no cenário politico.
Em seguida, levado pelo engano e pela proximidade dos Miranda, Siqueira também elegeu Marcelo Miranda, até então um deputado estadual, governador. Qualquer um que fosse indicado por ele na época teria sido eleito, e sobre Marcelo, Siqueira estava certo deste lhe devolver o poder quatro anos depois, o que não aconteceu, e na disputa com o próprio Siqueira em 2006, Marcelo não hesitou em usar a máquina, o que lhe garantiu a vitória. (artigo publicado no site www.abocadopovo.com.br)
Comentário by Kiko: Concordo plenamente com nosso ilustre conterrâneo e amigo Dante, ex vereador em DNO, atualmente filiado ao PR(se não me engano) e grande observador da política tocantinense. É preciso observar os excessos na utilização da máquina pública em campanhas eleitorais e cabe a justiça eleitoral inibir os abusos, punindo os responsáveis. Isso parece meio utópico em se tratando de Brasil, ou seja, a punição efetiva por abuso de poder econômico ou político, mas enquanto não houver punição,o que houve no passado recente continuará acontecendo no futuro. E o que ocorreu foi exatamente isto, a disputa pela máquina do governo e posterior utilização da mesma para permanecer mamando nas tetas do poder público.
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