sexta-feira, 2 de maio de 2008

OPINIÃO

Numa definição ampla, corrupção política significa o uso ilegal - por parte de governantes, funcionários públicos e agentes privados - do poder político e financeiro de organismos ou agências governamentais com o objetivo de transferir renda pública ou privada de maneira criminosa para determinados indivíduos ou grupos de indivíduos. Este conceito parece se encaixar como uma luva no caso de certos representantes políticos do sudeste tocantinense. Alguns políticos usaram e abusaram do poder público para desviar dinheiro de seus municípios, o que acarretou reprovação de suas contas junto aos órgão de controle, e agora, aqueles que deveriam ser exemplos, vêem-se cercados pela justiça tendo inclusive que ressarcir os cofres públicos. Basta ver os últimos exemplos de políticos da região. O Tribunal de Contas da União (TCU) manteve condenação contra o ex-prefeito de Aurora , Geovane de Souza Tavares, acusado de irregularidades na prestação de contas de recursos da União destinados à saúde. O ex-prefeito de Almas, Osmarzinho (PSDB), também teve problemas. Mas, o maior representante de tudo isto vem a ser o nobre deputado Paulo Roberto(DEM), de Taguatinga. O político tem em suas costas diversos processos judiciais, destacando-se os cabeludos casos do empréstimo junto ao "PRODIVINO" às vésperas da última campanha eleitoral e sua recente condenação pela Justiça Federal à perda inclusive de seu mandato político. Devemos ficar atentos e mudar essa realidade, afinal de contas é ano eleitoral e qualidades como "honestidade no trato com o dinheiro público" devem pesar na hora de escolhermos nossos representantes.

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